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Exercícios (cases) sobre rentabilidade – avalie seu conhecimento

Obs: Os valores abaixo são ilustrativos não traduz a realidade das empresas 1) A AMBEV apresentou EBIT (lucro operacional antes do IR) de $ 50,0 milhões no último demonstrativo de resultados publicado. Sabe-se que o imposto de renda é igual a 34%.Passivo Oneroso (Financiamentos) corresponde a $ 148,0 milhões e o Patrimônio Líquido a $ 182,0 milhões. Com base nesses valores, pede-se calcular o retorno sobre os investimentos (ROI) da AMBEV.   2) Os acionistas da EMBRAER querem saber o custo da dívida após imposto de renda. O lucro operacional após o IR atinge $ 9.500,0 mil, gerando dessa forma 15,83% de retorno sobre o ativo total da empresa. O retorno sobre o patrimônio líquido (ROE), após o imposto de renda, é de 11%, sendo que 40% do ativo total correspondem ao capital próprio. Pede-se calcular o custo da dívida após o IR.   3) A NATURA pretende calcular o seu grau de alavancagem. O passivo exigível, composto somente de financiamento bancário, é de $ 120.000 e o Patrimônio Líquido de $ 210.000. A receita operacional é de $ 300.000 e a despesa operacional corresponde a 75% das receitas operacionais. Admitindo custo de captação nominal de 20% e inexistência de IR, calcule o grau de alavancagem financeira (GAF).   4) Um grupo de investimento deseja determinar a rentabilidade do investimento da PETROBRAS. O lucro líquido, após o imposto de renda, do último período é de $ 4.800, o custo de captação de recursos antes do IR é de 18% gerando encargos financeiros brutos de $ 10.750. O Patrimônio Líquido é de $85.000 e a alíquota de IR de 34%. Determine o ROI (retorno sobre o investimento) da PETRO.   5) A HERING que atua no setor de confecção. No último ano registrou aumento real nas vendas de 5%, devido principalmente ao preço competitivo e qualidade dos produtos obtidos através de novos investimentos em equipamentos. Qual o retorno sobre o patrimônio líquido, sabendo que o spread da HERING (ROI – Ki) é de 4%, o P/PL igual a 0,5 e o ROI igual a 14%?   6) Calcule os indicadores ROA (retorno sobre os ativos), ROE (retorno sobre o patrimônio líquido), ROI (retorno sobre o investimento), Ki (custo da dívida) e GAF (grau de alavancagem financeira), todos líquidos do imposto de renda, utilizando o Balanço Patrimonial e Demonstrativo de Resultado relativos ao exercício social findo em 31.12.XX da HERING.     7) Conceitue: ROA – ROI – ROE – EBIT – EBITDA – NOPAT 8) Calcule o ciclo operacional e financeiro da empresa 9) Elabore um relatório gerencial comentando o desempenho empresarial (*) os valores são ilustrativos, não traduz a realidade das empresas Um bom estudo Prof. Alexandre Wander awander@gecompany.com.br

Como um Líder deve tratar as dificuldades da absorção de Conhecimentos?

O objetivo deste Artigo é tentar apresentar algumas das dificuldades que o Ser Humano tem em aprender e reter conhecimentos, bem como transformar informações em emoções para reter mais o conhecimento apreendido. Como só retemos aquilo que nos emociona, inicio dizendo que hoje em dia é raro encontrarmos professores que não ‘vomitem’ matéria na classe, embasados na absorção média dos alunos. O Mestre, diferentemente do professor, “trás os alunos à matéria”. O personagem de Robin Williams, no filme “Sociedade dos poetas mortos”, nos dá uma ideia do que é “trazer alunos”. Creio que isso seja coerente com a Assertiva em voga: “Ensinar é estimular a aprender”. William Glasser (1925-2013) nos ensinou: “A boa educação é aquela em que o professor pede para que seus alunos pensem e se dediquem a promover um diálogo para promover a compreensão e o crescimento dos estudantes”. Encontrar caminhos para estimular o interesse dos liderados em aprender e várias formas de emocioná-los, quando quisermos que eles retenham algum conhecimento, passou a ser algo vital. Mas, certamente, depende do grau de interesse de cada liderado para que possamos alcançar o objetivo de “Emocionar para passar Conhecimento”. Eu, particularmente, os separo em ‘Interessados’ e ‘interesseiros’. Aos primeiros dê TUDO, aos outros não dê NADA! Enorme percentual de empregados, formais ou não, só falam dos seus direitos e nada falam sobre seus deveres. Falar recorrentemente sobre esse ou sobre aquele assunto é mais uma forma de você poder reconhecer quem de fato é Interessado. O interesseiro nunca tem tempo para nada, o Interessado sempre tem tempo para fazer e aprender. Cinco itens básicos que deveriam constar em uma hipotética “Cartilha do Liderado”: 01- Ter um conhecimento mínimo integrado para ter a segurança de saber o que e como fazer, antes de fazer. 02- Desenvolver sua Audição para poder de fato ouvir o que é dito e de fato apreender o que lhe for passado. 03- Obter um “Estado de Concentração”, no início de cada jornada de trabalho, para poder cumprir bem suas tarefas. 04- Manter sua motivação ou procurar a ajuda do seu Líder direto sempre que não conseguir se auto motivar. 05- Ser um Profissional comprometido, manter uma conduta exemplar e ser amigável com todos da equipe. Considerando que o liderado se enquadre nesses itens básicos, pelo menos, classifique-o como “Terra fértil”, aquela que vale-a-pena semear o Conhecimento. A partir desse pressuposto, a evolução deles é sua responsabilidade. Um bom Líder estuda tudo sobre o comportamento humano para melhor poder entender o sistema de aprendizado do qual o homem foi dotado, visando aumentar a percepção da realidade e promover mudanças de atitude nas pessoas. Devo pontuar que, filosoficamente, é “pior ter conhecimento parcial do que não ter nenhum conhecimento”. A saída do líder que queira ensinar é ter coragem para recorrer a alguém que saiba o que ele que saber e disposição para trabalhar na busca de conhecimento. Para tal é necessário possuir idealismo e algo que o motive a labutar noite e dia para chegar lá. Creio que um Líder deva capacitar-SE para emocionar pessoas, antes de tentar passar conhecimentos que certamente não serão absorvidos. Virtuosos capacitam pessoas, ao invés de criticar e/ou cobrar resultados. A verdade é que toda e qualquer equipe é imagem e semelhança de quem a lidera, por isso você é tão bom ou tão ruim quanto a equipe que lidera. Para bem liderar é necessário ter um desejo insaciável em melhorar-se sempre. Aprender com os próprios erros é uma alternativa de aprendizado, apesar de levar a sofrimentos desnecessários. Claro que o erro sempre pode nos ensinar algo, até por que não queremos sofrer. Há, porém, esse Provérbio Chinês: “Os sábios aprendem com os erros dos outros, os tolos com os próprios erros e os idiotas não aprendem nunca”… Sei que dá trabalho aprender com os erros dos outros (observar, buscar, estudar, tentar, testar, etc.) e sei que é bom analisar isso sob um ponto de vista mais amplo, posto que só consigamos reter aquilo que nos emociona. Ou seja, a experiência do outro, tenha ela chegado a mim pela história ou pela observação, me tocou / me emocionou? Em Filosofia, Sábio é quem aplica o que aprendeu e sabido é quem não aplica o que aprendeu. Para um ser erudito que pretende ser reconhecido como Sábio, o autoconhecimento o torna responsável em relação às ações e atitudes necessárias para estimular seu próximo a aprender, porque ele sabe que um Ser Humano faz tudo pela humanidade. Creio que o Autoconhecimento (conhecer as próprias características, sentimentos, etc.) seja o melhor caminho para nos levar ao Conhecimento e ao entendimento do que e como deveremos mudar em nossa Persona. Autoconhecendo-se, reconhecem-se as próprias limitações e potencialidades intrínsecas que ainda estavam inconscientes. Somente um Ser mais consciente poderá acelerar o alcance de suas metas e objetivos,; a alternativa seria ‘ralar’ para chegar lá… Moracy das Dores é um Mercadólogo reconhecido pelo MEC, especialista em Marketing, Comunicação e Vendas. Atual Consultor de Marketing e Endomarketing da Trade Call Service. Escreveu e publicou dois livros: “Para sua vida melhorar, basta saber negociar” e “O Objetivista e a nova forma de ser e de estar no planeta Terra”.

Dinamismo e eficiência – Elementos infalíveis para o sucesso: Por Wagner Hertzog

Para o sucesso de qualquer empreendimento, existem elementos fundamentais dos quais nenhum gestor pode abrir mão. O dinamismo e a eficiência são duas qualidades essenciais para o êxito em qualquer negócio. Se forem constantemente aprimorados, o caminho para a excelência se tornará evidente, e os clientes eventualmente chegarão até você. Desta forma, sua obrigação é manter um elevado nível de qualidade, de todas as maneiras possíveis. Mas é viável consolidar uma reputação impecável? E o que é necessário para conquista-la? Dentre as muitas qualidades necessárias, existem duas que são indispensáveis para o bom funcionamento de qualquer organização: o dinamismo e a eficiência. Para que uma empresa funcione, a sinergia entre os empregados e os empregadores é de fundamental importância, da mesma maneira como esta também deve ser impecável entre o cliente e o prestador de serviços.Para isto, é necessário dinamismo, ou seja, a empresa deve estar plenamente atenta às necessidades do cliente, até mesmo antecipando aspectos fundamentais de suas eventuais demandas. No entanto, em qualquer reunião, o mais importante é saber escutar e ouvir o cliente, com atenção e interesse, para compreender com exatidão tudo aquilo que ele espera da empresa contratada. Depois deste primeiro estágio muito importante, o dinamismo da empresa deve se mostrar plenamente efetivo e funcional em todas as etapas de trabalho. Mas o que significa, exatamente, ser dinâmico? Ser dinâmico é o oposto de ser estático, mas não é apenas movimentar-se. É muito mais complexo do que isso. O dicionário define dinâmico como algo “que diz respeito à força, ao movimento. Que é cheio de energia, de iniciativa, de atividade”. Estas três palavras – energia, iniciativa e atividade –, são os componentes fundamentais do dinamismo. De fato, é a perfeita simbiose entre estas três características que fazem um indivíduo ou uma empresa serem impecavelmente dinâmicos. No entanto, muito mais do que realizar diversas tarefas ao mesmo tempo, ser dinâmico é compreender exatamente o que elas representam, como deve ser o resultado final, e de que maneira este resultado será empregado quando for concluído. Acima de tudo, ser dinâmico é antecipar-se às necessidades mais fundamentais e prementes do cliente, atentar para possibilidades eficazes, antever a coesão dos princípios em questão e verificar sua compatibilidade com a coerência da proposta, e ser rápido e rasteiro nas tarefas em execução, com cautela e discrição, sem, no entanto, dispersar a atenção em tarefas secundárias. Em resumo, ser dinâmico requer diversas qualidades, que começam a ser colocadas em prática quando você se coloca no lugar do cliente, para compreender com profundidade o que ele realmente espera e o que ele realmente precisa de você. Logo em seguida, atrás do dinamismo, temos a eficiência. Por mais óbvio que possa parecer, esta qualidade em muito precisa ser enfatizada, pois ela é fundamental para o êxito de qualquer empreendimento. Sem eficiência, ninguém vai a lugar algum. Ela é a força motriz para a execução de tudo o que fazemos diariamente, até mesmo em pequenas atividades que, a princípio, nos parecem insignificantes. Mas o que é eficiência? O dicionário define eficiência como aquilo que apresenta “competência, ou reúne as condições e características para a consecução de algo”. Muito mais do que ir atrás de resultados, eficiência é conquistar estes resultados pelos métodos mais lógicos e pertinentes possíveis, antecipando o valor agregado que deverá estar presente no resultado final. A excelência deste resultado é mesurada pela sua capacidade de atender as expectativas do cliente. Quando estas duas qualidades – dinamismo e eficiência – começam a andar juntas, e se mantém unidas na trajetória de uma empresa, a excelência tende a acompanhar os resultados. Evidentemente, muitas outras qualidades devem ser combinadas para que tenhamos um componente eficaz de atendimento ao cliente e excelência em resultados. Mas o caminho para o sucesso também é meticuloso, e requer aprimoramento constante. Jamais seremos capazes de atingir os resultados desejados se pularmos etapas, e não cumprirmos corretamente cada um dos estágios fundamentais de um trabalho de qualidade. Atentar para as necessidades do cliente, e entregar a ele o que ele realmente solicitou, para suprir suas demandas corretamente – oferecendo sugestões que possam facilitar seus processos, e economizar seu tempo e recursos – é um princípio que deveria orientar todas as empresas, não importa o seu ramo de atuação. Inadvertidamente, são pouquíssimas as que de fato se preocupam com a excelência e a qualidade do seu trabalho, o que explica perfeitamente porque muitas delas são incapazes de se manter no mercado. Evidentemente, jamais alcançaremos a perfeição em qualquer um destes quesitos. Afinal, tanto o dinamismo quanto a eficiência requerem aperfeiçoamentos constantes. No entanto, genuíno esforço e dedicação podem efetivamente nos conduzir ao mais excelso dos princípios, nos colocando em um patamar de qualidade que não apenas agrega valor ao resultado final, mas acima de tudo, o faz de forma salutar ao cliente, mantendo nossa empresa entre as melhores e mais eficientes do mercado, e fazendo dela a temida concorrência que as demais companhias do segmento terão de competir, podendo se converter também em uma referência para estas. Toda a empresa deve – ou tecnicamente, deveria – definir quais são os princípios e as virtudes elementares que regem a sua política de trabalho. Infelizmente, poucas empresas fazem isso, o que é lamentável, pois facilitaria a absorção de talentos emergentes e compatíveis no mercado de trabalho, reforçaria os valores salutares para os funcionários com tempo de casa, e consolidaria a credibilidade da empresa diante da sua clientela. Ainda que muitos outros valores devam ser levados em consideração por uma empresa, o dinamismo e a eficiência são as portas de entrada para a consolidação de um padrão de qualidade mais abrangente que envolvem um diagrama de elementos versáteis e duradouros, que são fundamentais para a longevidade de qualquer empreendimento. No entanto, dinamismo e eficiência são excelentes pontos de partida, tanto quanto devem ser eficazes e cíclicos pontos de chegada. Autor: PorWagner Hertzog