Transformar Dados em Oportunidade de Negócios – PwC
GESTÃO DE PESSOAS E SEU CONTEXTO NA SOCIEDADE CONTEMPORÂNEA
Este artigo irá apresentar contexto contemporâneo da gestão de pessoas e sua importância para o alcance de resultados das empresas. As modificações na forma de liderar e valorizar o indivíduo tendo-o como responsável pelo desenvolvimento econômico da empresa bem como sua posição no mercado. A comunicação organizacional integrada ao relacionamento interpessoal como resultado próspero e promissor em um ambiente laboral. A importância do ser humano para a sociedade, comprovada através de pesquisa, mostrará que a capacitação voltada para as relações humanas faz a diferença no mundo dos negócios, considerando o fato de que todos os recursos são dependentes essencialmente do recurso humano na empresa. Imperativa e urgente a instituição de uma modalidade de gestão com as pessoas dentro da organização, com vistas a um processo de interação e de desenvolvimento dos valores humanos a partir do relacionamento interpessoal, indispensável no ambiente organizacional. INTRODUÇÃO No final do século XIX e nas duas primeiras décadas do XX houve um enorme desenvolvimento econômico nas nações industrializadas do Hemisfério Norte, juntamente com o da tecnologia produtiva, onde iniciou o surgimento da máquina a vapor atrelada em diversos tipos de manufatura e siderurgia à tecelagem, o que aumentou a sofisticação do trabalho e exigiu habilidades variáveis dos trabalhadores. Havia filas em frente da fábrica até que o capataz escolhesse, visual e subjetivamente, quem iria contratar para aquele dia. A seleção desse pessoal acontecia de forma improvisada e personalista. (TONELLI, et al 2002). O trabalho era mecanizado, a seleção oportunista e subjetiva. A sofisticação industrial passou então a elevar o custo da rotatividade pessoal e o recrutamento passou a ser mais seletivo. Começou a preocupação em reter os trabalhadores que cuidadosamente se selecionava e treinava. Tratar bem o colaborador passou a ser um fator de necessidade e eficiência. (TONELLI, et al 2002). Na década de 1920, o foco da gestão de recursos humanos nas empresas era tipicamente realizar a prática burocrática da contratação. Nesse ponto a gestão era centrada no DP – “Departamento de Pessoal” sem nenhuma estruturação. Frederick Taylor, conhecido como “pai” da administração prescrevia a pessoa certa no lugar certo, com esforços repetitivos para obtenção de produtividade. Porém, com os experimentos de Hawthorne liderados pelo psicólogo Elton Mayo na cidade de Chicago no inicio dos anos 30, o modelo de recursos humanos se ampliou e passou a tratar de questões mais complexas que envolviam as chamadas “relações humanas” como: desenvolvimento de grupos, liderança, motivação, atitude, comunicação, entre outros aspectos que passaram a ser consideradas na análise da produtividade e da satisfação das pessoas no trabalho. (SCHUTZ E SCHUTZ, 1994 in TONELLI, et al 2002). O que era controlado, conservado e restrito passou a ser proposto, garantido e dignificado, definindo uma nova linha de pensamento da função dos Recursos Humanos. (RIBEIRO, 2005). Atualmente a então Gestão de Pessoas tem por objetivo governar os comportamentos internos e potencializar o capital humano, no intuito de inserir ou manter uma mão de obra qualificada no mercado. Devido aos avanços tecnológicos e as mudanças rápidas na sociedade, a utilização dessa ferramenta passou a ser indispensável na busca de talentos para as organizações. (MIRANDA; MIRANDA 2009). As pessoas passaram de simples empregados à colaboradores de voz ativa e se tornaram os grandes responsáveis pelo sucesso da empresa. Junto a essa transformação vieram à valorização, os incentivos e treinamentos para reterem talentos que progredissem em conjunto ao objetivo da empresa. (CHIAVENATO, 2011). A comunicação organizacional foi priorizada para conquistar ou manter o sucesso da empresa, bem como sustentar um ambiente prospero que contribua a implementar novas ações e desafios. Não é fácil manter uma comunicação eficiente e eficaz devido às divergências de cada sujeito que possui como seu modo de ser, pensar e agir. Neste sentido, o gestor deve estar atento às mudanças da sociedade. (LIMA, 2003). Em paralelo a essa ferramenta existe as relações humanas, através do relacionamento interpessoal, que conquistam as metas e objetivos desejados, que permite as organizações criar ações audaciosas em busca do sucesso. Os relacionamentos entre as pessoas galgam desejos e anseios pessoais e profissionais com o intuito de crescimento e desenvolvimento capaz de demonstrar o potencial humano como uma maquina pensante de geração de renda, isso desde que estejam comprometidas as qualificações necessárias. Para tanto, pretende-se neste artigo, expor a importância da Gestão de Pessoas na sociedade, apresentando suas contribuições para as praticas laborais. Ao final apresentará uma pesquisa que comprovam a importância dessa ferramenta. GESTÃO DE PESSOAS O mundo esta mudando com uma rapidez incrível, transformando, até mesmo, a área de Recursos Humanos, sendo nomeados como: Gestão de Pessoas, Gestão com Pessoas, Administração do Capital Intelectual, Gestão de Talento Humano, Gestão de Competência, entre outros para manterem configurados na área e representados em um novo espaço. (CHIAVENATO, 2011). De acordo com Ribeiro (2005, p. 16), o velho papel de Recursos humanos era: • Controlar rigidamente a carreira dos funcionários; • Manter as escalas salariais em segredo, de tal forma que nem os gerentes saibam como tal escala funciona; • Manter a avaliação de potencial como uma tarefa exclusiva da função de Recursos Humanos; • Entender que a manutenção de um clima organizacional adequado é tarefa exclusiva de Recursos Humanos; • Manter tudo o que diga respeito a Recursos Humanos em um clima cheio de mistérios e segredos; • Conservar a imagem de Recursos Humanos com um departamento fechado e à parte da organização; • Valorizar excessivamente a área, em detrimento dos objetivos estratégicos da emprea; • Pressupor que as atividades operacionais e de linha de frente não tem a menor chance de funcionar sem a presença de Recursos Humanos; • Oferecer treinamento para todos, de maneira indiscriminada; • Fazer com que os custos de pessoal não digam respeito à área de Recursos Humanos, e sim a cada setor, respectivamente. Com estas mudanças, a demanda do mercado também cresceu de forma rápida e com ela as exigências para contratação de talentos. A Gestão de Pessoas passou a ser um agente transformador na sociedade, tendo a qualificação indispensável para atender os diversos nichos de
Ser companhia aberta é poder contar com o mercado de capitais para crescer
Muitas das mais conhecidas empresas brasileiras têm ações negociadas na Bolsa de Valores, Mercadorias e Futuros (BM&FBOVESPA). Essas empresas utilizam a Bolsa para captar recursos e financiar seus projetos de expansão. Você, como empreendedor, também pode se juntar a este grupo, tendo em vista a importância de investimentos contínuos em modernização, atualização e pesquisa/desenvolvimento de novos produtos e processos. O QUE É ABERTURA DE CAPITAL? Para ser listada na Bolsa, a empresa precisa abrir o capital. Somente desta forma pode ter suas ações negociadas publicamente. A partir daí, qualquer pessoa pode se tornar acionista da sua empresa, bastando comprar ações por meio de uma corretora da Bolsa. No entanto, a abertura de capital pode ocorrer com ou sem oferta de ações no mercado. Na chamada distribuição primária, a empresa emite e vende novas ações ao mercado. Nesse caso, o vendedor é a própria companhia. Portanto, os recursos obtidos são destinados ao caixa da empresa. Já na distribuição secundária, quem vende as ações é o empreendedor e/ou algum de seus atuais sócios. Trata-se de ações já emitidas no passado, e os valores originados da venda vão para o proprietário delas. VALE A PENA ABRIR O CAPITAL? Independentemente de a distribuição ser primária ou secundária, ao fazê-la a companhia amplia seu quadro de sócios. Os investidores passam a ser parceiros e proprietários de uma parte da empresa. O financiamento por meio da emissão de ações, ou seja, por meio de aumento do capital próprio e admissão de novos sócios, é uma fonte de recursos que não possui limitação. Enquanto a empresa tiver projetos viáveis e rentáveis, haverá investidores interessados em financiá-los. A abertura de capital representa redução de risco de crédito para a empresa. Os recursos dos sócios investidores, da mesma forma que o dinheiro que o empresário colocou no empreendimento, não têm prazo de amortização ou resgate. Também, diferentemente de empréstimos, não exigem rendimento definido: o retorno dos investidores depende do desempenho da empresa. Risco mais baixo tem outro efeito benéfico: a redução do custo de capital, que pode induzir a companhia a um ciclo virtuoso. Nas empresas que têm certo grau de endividamento, a abertura de capital confere equilíbrio à estrutura de capital, balanceando o uso do crédito e do capital próprio. A abertura de capital também representa liquidez patrimonial, isso pela possibilidade de empreendedores e/ou seus sócios transformarem, a qualquer tempo, parte das ações que possuírem na empresa em dinheiro. Outro benefício se dá no processo sucessório e de partilha da herança. Os fundadores têm o sonho de viver o dia a dia da empresa, mas nem sempre o mesmo ocorre com os herdeiros. Adicione-se a esse fato a impossibilidade de todos os herdeiros permanecerem no comando. A empresa ganha visibilidade ao ser regularmente mencionada na mídia e acompanhada pela comunidade financeira. A cotação de suas ações no mercado acionário é um indicativo de valor, pois reflete a percepção de muitos investidores sobre as perspectivas futuras da companhia. Passa a ter mais projeção e reconhecimento dos públicos com os quais se relaciona, melhorando as condições de negociação com fornecedores e instituições financeiras, contando com maior exposição de suas marcas, ganhando competitividade e elevando o comprometimento de seus funcionários. PRINCIPAIS DESPESAS PARA A ABERTURA DE CAPITAL. Normalmente, são despesas com contratação de auditoria externa, preparação de documentação, publicações legais, confecção de prospecto, comissão da instituição financeira e processo de marketing da distribuição, além do tempo do pessoal interno envolvido na operação. É possível contratar uma empresa de consultoria, que auxiliará na definição do plano de abertura de capital, na organização interna e na avaliação preliminar da companhia. Adicionalmente, pode ser necessária consultoria jurídica para orientar a respeito dos procedimentos legais. O montante de despesas vai depender da complexidade da empresa e do seu grau atual de organização. Por exemplo, pode ter um gasto menor que outras, caso a documentação e as informações a ser prestadas já estejam organizadas e adaptadas; ou caso disponha de um departamento jurídico próprio. O QUE O INVESTIDOR CONSIDERA NA ESCOLHA DAS AÇÕES? O investidor poderá ganhar com as ações de uma empresa por meio da valorização dessas ações e/ou do recebimento de dividendos, que são uma parcela dos lucros. Por correr os riscos do negócio, os investidores de ações preocupam-se em acompanhar, fiscalizar e participar das decisões da empresa, para garantir que ela seja rentável no curto e longo prazo. Assim, a decisão de adquirir ou não ações da empresa que está abrindo o capital será baseada na análise de fatores que influenciem na sua evolução. GOVERNANÇA CORPORATIVA, FATOR DE DECISÃO. Alguém que esteja pensando em se tornar sócio investidor analisará também as práticas de governança adotadas pela empresa, isto é, se está estruturada de forma que a administração conduza os negócios com o máximo de transparência, sem distinção entre acionista controlador e acionista investidor. Novo Mercado O Novo Mercado é o segmento especial de listagem da BM&FBOVESPA para companhias que voluntariamente se comprometem com práticas de governança corporativa, adicionais em relação ao exigido pela regulamentação brasileira. O capital social das companhias listadas no Novo Mercado é composto apenas por ações ordinárias. Bovespa Mais O Bovespa Mais é o segmento de listagem da BM&FBOVESPA inspirado no Novo Mercado, porém adaptado às empresas com estratégia de acesso gradual ao mercado, que pretendam realizar distribuições em volumes menores, quando comparados aos do Novo Mercado, aumentando gradativamente suas ações em circulação. O Bovespa Mais possibilita ainda a listagem sem oferta. COMO PREPARAR A ABERTURA DE CAPITAL DA EMPRESA? Antes de tudo, é preciso analisar se a empresa possui perfil e cultura adequados para se tornar companhia aberta. Em seguida, comparar benefícios X custos e escolher uma instituição financeira, para orientar sobre todo o processo de distribuição pública de ações. Será necessário também levantar a documentação exigida e iniciar uma reforma estatutária. SER COMPANHIA ABERTA É PODER CONTAR COM O MERCADO DE CAPITAIS PARA CRESCER Como-e-porque-tornar-se-uma-companhia-aberta Guia-abertura-de-capital-–-BMFBOVESPA-e -PricewaterhouseCoopersGuia-como-crescer