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Você seria capaz de se aposentar? O VALOR DO DINHEIRO NO TEMPO

Você seria capaz de se aposentar? Sua reação a essa pergunta seria, provavelmente, “As primeiras coisas em primeiro lugar! Estou preocupado em obter um trabalho, não em me aposentar!”. Mas a consciência da situação da aposentadoria poderia ajudá-lo a conseguir um emprego, pois (1) é um assunto muito importante hoje em dia, (2) os empregadores preferem contratar as pessoas que conhecem o assunto (3) os professores geralmente testam os estudantes a respeito do valor do dinheiro no tempo com problemas relacionados a poupar para algum propósito no futuro, incluindo a aposentadoria e apresentam aquelas fórmulas de PV, FV, i, n e assim por diante. Um artigo nos EUA da revista Fortune começou com alguns fatores interessantes: (1) a taxa de poupança dos EUA é a mais baixa das nações industrializadas; (2) o índice dos trabalhadores norte-americanos em relação aos aposentados, que era de 17 para 1 em 1950, caiu para 3,2 para 1 em 1980 e parar menos de 2 para 1 após o ano 2000; (3) com tão poucas pessoas pagando o Sistema Previdenciário Social; o sistema caminha em direção a sérios problemas. O artigo concluiu que mesmo as pessoas que ganharam $ 85.000 por ano terão dificuldades em manter um padrão razoável de vida após sua aposentadoria, e muitos dos estudantes universitários atuais terão que ajudar a sustentar seus pais. Algo muito semelhante que estamos vivenciando do Brasil, principalmente com as reformas previdenciárias proposta pelo atual governo. Imagina o seguinte uma pessoa que tem um salário de R$ 85.000,00 que aposentar-se na data de hoje, esperando viver outros 20 anos após a aposentadoria, e precisar de 80% de suas receita atual, ela precisará de ganhar ao ano após sua aposentadoria um valor de R$ 68.000,00 ano, ou um valor mensal de R$ 5.666,67 Entretanto, caso a inflação anual seja de 5% (observe o relatório focus, divulgado semanalmente pelo BACEN), sua necessidade de renda aumentaria para R$ 110,765 em 10 ano e para R$ 180.424 em 20 anos. Caso a inflação fosse de 7%, sua necessidade, no ano 20 subiria para R$ 263.139! Quanto de riqueza esta pessoa necessitaria ao tempo da aposentadoria para manter seu padrão de vida, e quanto ela deve poupar durante cada ano de trabalho para acumular essa riqueza? A resposta depende de um número de fatores, incluindo a taxa que ela poderia ganhar sobre a poupança, a taxa de inflação e quando seu programa de poupança deveria iniciar. Além disso, a resposta dependeria de quanto ela obterá da Previdência Social e de seu plano de aposentadoria, caso ela tenha um plano particular de aposentadoria (pois ela não deve contar muito com a Previdência Social). Verifique também que seus planos poderiam mudar caso a inflação aumentasse, caso os retornos em sua poupança mudassem, ou caso ela viesse viver além dos 20 anos estimados após sua aposentadoria. Diversas organizações tem feitos estudos relacionados ao assunto de aposentadoria utilizando ferramentas que já se encontram praticamente formatado, basta apenas entendermos sua aplicabilidade através do domínio dos conceitos; e acredito que tenha de convencido sobre a importância do estudo da Matemática Financeira. UTILIDADE DA MATEMÁTICA FINANCEIRA NAS EMPRESAS Entre outras utilidades além dos cálculos em aposentadoria na aplicabilidade dos conceitos da Matemática Financeira, temos visto que a função de Finanças é a de maximizar o valor da ação de uma empresa. Também temos em mente que o valor das ações na BOVESPA, dependem, em parte, do tempo de ocorrência da geração dos  FLUXOS DE CAIXA que os investidores esperam em receber de um investimento – dai o modelo de GORDON – DDM resgata de um modo simples o valor da ação de uma empresa, condicionando o valor do DIVIDENDO DISTRIBUÍDO; seu risco (taxa) e seu fator de crescimento, atrelado ao tempo. Pois um dólar ou real que se espera receber mais cedo vale mais do que um dólar ou real que se espera a receber num futuro distante. Portanto, é essencial para os gestores financeiros tem um entendimento claro sobre o “valor do dinheiro no tempo” e seu impacto sobre o valor da empresa. Um pensamento lógico é que o tempo de geração dos FLUXOS DE CAIXA afeta o valor dos ativos (ações) e as taxa de retornos (taxa de oportunidade dos acionistas). Este parágrafo é de vital importância o seu pleno entendimento; pois as disciplinas de ANÁLISE DE VIABILIDADE ECONÔMICA E FINANCEIRA DE PROJETOS E INVESTIMENTOS e AVALIAÇÃO DE EMPRESAS utilizam o conceitos de taxas e valor do dinheiro no tempo com bastante propriedade. Os princípios da análise de valor do dinheiro no tempo têm muitas aplicações, que vão desde a montagem de cronogramas de pagamento dos empréstimos até a decisão de adquirir ou não um novo equipamento em decorrência dos FLUXOS DE CAIXA esperados na linha do tempo que o projeto irá gerar. De fato o modelo do FCO (fluxo de caixa operacional) em sua linha do tempo, descontado a taxa de oportunidade dos provedores de capital (banco e acionistas) é de vital importância o seu pleno entendimento, mesmo que conceitual, antes de evoluirmos na aplicabilidade das fórmulas matemáticas que tanto nos ajuda. Assim os período em análise poderão ser em anos, outros intervalos em meses, bimestres, dias e assim por diante.  O importante é que as bases sejam idênticas em períodos de tempo. Taxas mensais com período mensal e taxas bimestrais com período bimestrais. Algumas terminologias são importantes neste aprendizado: tais como: o sistema de capitalização (simples ou linear); Valor Presente (PV) e Valor Futuro (FV); tempo e conceitos de formação das taxas. Texto adaptado do livro de ADMINISTRAÇÃO FINANCEIRA autor: EUGENE F BRIGHAM Editora Atlas Bem vindo a Matemática financeira (Finanças) Um bom estudo: Prof. Alexandre Wander Como sugestão continue seu estudo lendo o material no link abaixo: MATEMÁTICA FINANCEIRA – CONCEITOS E APLICABILIDADE – EXERCÍCIOS RESOLVIDOS S/ JUROS SIMPLES acesse: http://www.gecompany.com.br/portal/matematica-financeira-conceitos-e-aplicabilidade/

Os modelos do Fluxo de caixa: Resumo na aula ministrada pelo prof. Alexandre Wander em 21/01/2017

Muito se fala sobre os modelos de fluxo de caixa e como utilizá-los na gestão empresarial, primeiramente devemos deixar claro a existência de dois modelos: 1) O modelo de fluxo de caixa direto; onde analisamos as movimentações dos pagamentos e recebimentos numa conta exclusiva a do caixa e todas as entradas e saídas que nela ocorreram. 2) O modelo de fluxo de caixa indireto; onde correlacionamos as movimentações que ocorreram nos principais demonstrativos financeiros: a) A demonstração do resultado do exercício; b) O Balanço Patrimonial e como estes demonstrativos financeiros constroem um terceiro demonstrativo e talvez um dos mais importante que chamamos de Fluxo de caixa.  Este por sua vez, é dividido em 03 seções: O Fluxo e caixa operacional (FCO); o Fluxo de caixa da empresa (FCFF) e o fluxo de caixa do patrimônio líquido (FCFE) e entender sua composição é fundamental para o gestor financeiro; pois através deste demonstrativo o FLUXO DE CAIXA que os investidores promovem análise das movimentações que ocorrem nas empresas e assim eles “os investidores” utilizando-se da ANALISE FUNDAMENTALISTA procuram entender como os gestores estão aplicando os recursos empresariais e o que ocorrerá com o valor das ações no mercado de capitais. Este instrumento é fundamental quando estamos implementando um novo projeto das empresas na análise da viabilidade econômica e financeira e na decisão se APROVA ou REPROVA o projeto na utilização de indicadores tais como: o tempo de recuperação deste projeto; o valor presente líquido e sua taxa interna de retorno. Quando entendemos a geração do fluxo de caixa condicionada a TAXA MÍNIMA DE ATRATIVIDADE (TMA), dos seus provedores de capital, poderemos ter um pouco de segurança na clara definição nas análises dos PROJETOS EMPRESARIAIS. O material abaixo apresenta um resumo dos principais temas que abordamos na aula ministrada no curso de MBA neste final de semana. Um bom estudo Professor Alexandre Wander MODELOS DE FLUXO DE CAIXA.ppt