Administrador de valor: Dicas de gestão e entendendo um pouco
Tornar-se um administrador de VALOR não é um processo misterioso aberto apenas a uns poucos profissionais. Mas exige, contudo, uma perspectiva diferente da adotada por muitos administradores. Exige concentração nos retornos de longo prazo em termos de fluxo de caixa, e não em mudanças trimestrais de ganhos por ação. Exige, ainda, disposição para se adotar uma visão das atividades corporativas desapaixonadas e voltadas para o VALOR das empresas, que enxergue os negócios como eles realmente são; e novos investimentos, como por exemplo: Investimentos em uma nova linha de produção podem ou não proporcionar retornos além da taxa mínima de atratividade definida pelo mercado. A perspectiva do administrador de VALOR é caracterizada pela capacidade de ver o negócio pelo lado de fora e pela disposição para tomar atitudes em relação a oportunidade de criar valor incremental. Finalmente e mais importante inclui a necessidade de desenvolver e institucionalizar em toda a organização uma filosofia de administração de VALOR. A concentração no VALOR para o acionista não é uma tarefa única a ser realizada somente quando houver pressão externa dos acionistas ou quando surgirem adquirentes em potencial, mas, sim, uma iniciativa constante. O processo de se tornar voltado para o VALOR tem dois aspectos distintos: Envolve uma reestruturação que libera o valor aprisionado na empresa. Os resultados imediatos de tais medidas podem ir do moderado ao espetacular; por exemplo: o preço por ação das empresas negociadas no mercado que dobram ou triplicam em questão de meses. Ao mesmo tempo, o preço a ser pago pelos resultados futuros podem ser elevados. Podem envolver desinvestimentos ou demissões nas empresas. A administração pode evitar a necessidade de mudanças cataclísmicas no futuro por meio de adoção do segundo aspecto do processo de administração com ênfase ao valor. O desenvolvimento de uma abordagem voltada para o VALOR através do planejamento escalonado e mensuração do desempenho com as métricas de VALOR e remuneração por inventivo que tendam a criar VALOR para os acionistas; e comunicação com os investidores no que se refere à criação de valor utilizando indicadores da gestão econômica em relação aos indicadores da gestão financeira. O meio para assegurar que a administração do valor se torne uma rotina na tomada de decisões e das operações, a administração pode manter estreita a lacuna entre o desempenho real e o potencial em criação de VALOR. Conseqüentemente, a necessidade de grandes reestruturações terá menor probabilidade de surgimento. Os bons administradores do VALOR podem conduzir suas empresas em uma série de passos menores para atingir os mais elevados níveis de desempenho, a quem nem mesmo as mais abrangentes reestruturações podem se equiparar. O objetivo central da questão é porque valorizar o VALOR; e a questão subjacente a isto esta na crença básica no fato de que os administradores que se concentram na construção de VALOR para os acionistas criarão empresas mais saudáveis do que os que não o fizerem. Também pensamos que as empresas mais saudáveis levem, por sua vez, as economias serem mais sólidas, padrões de vida mais elevados e maiores oportunidade de carreiras e de negócios para os indivíduos. Destacamos quatro principais fatores que desempenharam funções na ascensão do valor para o acionista: O surgimento de um mercado ativo pelo controle acionário nos anos 80, após a aparente incapacidade de muitas equipes de administração reagir de forma eficaz a grandes alterações em seus setores. A crescente importância de características baseadas em ações nos pacotes de remuneração da maioria dos altos executivos nos Estados Unidos e na Europa. A crescente penetração de participações acionaria como parte dos ativos domiciliares, após o forte desempenho dos mercados acionários dos Estados Unidos desde 1982. O crescente reconhecimento de que muitos sistemas de seguridade social, especialmente na Europa Continental e no Japão, estão na rota da insolvência. O fortalecimento do mercado de capitais e interesse na participação acionária das empresas. No Brasil o aumento do poder aquisitivo e procura a novas fontes de investimentos. A mudança do mundo globalizado e a intersecção da empresa ao mercado vêm refletindo significativamente no modo de gerenciamento das organizações; o administrador passou além exercer as atribuições internas nas empresas tais como: gerenciamento do custo do produto e a formação do preço de vendas; a preocupar-se também com as fontes de financiamento nas organizações e a remunerar os acionistas acima da sua taxa mínima de atratividade no objetivo de manter o valor da ação a um preço aceitável aos seus provedores de capital. Uma tarefa bem mais ampla e sofisticada, e a gestão financeira passou a ser vista como um pouco de ciência e de arte; e este conhecimento se conquista mediante estudo dos novos modelos de gerenciamento da gestão econômica. Dificuldades para implementar uma gestão baseada em valor: Cultura tradicional da empresa Resistência às mudanças Conflito entre lucro e valor Texto adaptado: Avaliação de Empresas – Valuation Calculando e Gerenciando o Valor das Empresas Tom Copeland