7 Razões por que as mulheres são melhores líderes, por Marco Aurélio Morsch
Por que as mulheres são melhores líderes do que os homens? Diversos estudos comprovam que elas superam os homens em várias competências gerenciais. Veja 7 razões que justificam por que colocar a mulher na liderança. E veja algumas pesquisas sobre o assunto Na semana da mulher, achamos oportuno fazer parte do debate sobre o baixo índice de mulheres nos cargos de gerentes e diretorias das empresas, bem como nas suas competências para o exercício da liderança. Começamos sugerindo 7 razões de por que as mulheres são mais competentes para liderar as organizações do que os homens, e apresentamos a seguir alguns argumentos sobre isso, com base em estudos e pesquisas. #1. As mulheres desempenham melhor nas competências de liderança Como diversos estudos comprovam as mulheres tem obtido melhores índices de desempenho na maioria das competências gerenciais de acordo com diversos estudos científicos. Mulheres também costumam utilizar listas de tarefas e saber negociar melhor que os homens. #2. As mulheres tem forte foco no autodesenvolvimento e maior self awareness A primeira competência de um líder é gerenciar a si mesmo. As mulheres são leitoras e aprendizes. Estão sempre abertas interessadas em encontrar formas de melhorar continuamente suas habilidades pessoais e profissionais. Eles também são mais autoconscientes e tem mais controle emocional. #3. As mulheres são hábeis em motivar os outros Inspirar e motivar os outros são habilidades que nem todos possuem. Mulheres são naturalmente motivadoras: são boas ouvintes, lidam melhor com as emoções e sabem energizar e acolher as pessoas. Um estudo revelou que pessoas lideradas por mulheres são mais engajadas. #4. Elas são boas para colaborar com pessoas É um instinto natural das mulheres unir pessoas. Elas também costumam exercer vários papéis simultaneamente no dia a dia ao mesmo tempo e sabem como é difícil ser multitarefa. São também mais acessíveis. #5. As mulheres são resilientes e tem maior aptidão para lidar com adversidades Por que enfrentou muitas discriminações, as mulheres sabem contornar melhores as diversidades e são mais resilientes que o homem, tem mais paciência e perseverança. Para chegar a liderança elas geralmente precisam superar mais obstáculos que os homens. #6. Elas são mais éticas Comparadas com os homens as mulheres, de maneira geral, apresentaram, resultados superiores em pesquisas de comportamento ético, integridade e honestidade. São mais transparentes e abertas a prestação de contas. #7. Elas desenvolvem os outros mais naturalmente Por sua natureza maternal, intuição e elevada percepção as mulheres são excelentes coaches e treinadoras, facilitando o desenvolvimento de pessoas e colaboradores de sua equipe. Além disso são ótimas ouvintes Os diversos estudos sobre a liderança feminina Diversos estudos e pesquisas vem sendo realizados para demonstrar que os estilos de liderança variam entre homens e mulheres. Um estudo divulgado na Europa no ano passado, feito com 3000 gestores, provou que o desempenho das mulheres líderes das maiores empresas FTSE100 foram superiores em diversas competências gerenciais. Um estudo com mais de 21 mil empresas de capital aberto em 91 países divulgado em setembro pela Ernest Young descobriu que levar mais mulheres a diretoria aumenta a lucratividade da empresa. A pesquisa constatou que uma empresa com 30% de liderança feminina poderia adicionar até 6% a sua margem líquida em comparação com um negócio similar, sem líderes femininas. No final de 2017, a McKinsey publicou pesquisa semelhante em detalhes ainda maiores. Um grande estudo foi feito por Jack Zender e Joseph Kolkman foi publicado pelo Revista Harvard Business Review Online em 15 Março de 2012. A partir de dados de 360 avaliações, foram avaliados o grau de eficácia geral das lideranças em 16 competências consagradas em 30 anos de estudos pela Harvard University. A pesquisa ouviu 7.289 líderes sobre algumas verdades sobre a liderança entre homens e mulheres. A pesquisa foi realizada em empresas e organizações públicas globais progressistas e bemsucedidas. Os homens são a maioria dos líderes (64%), principalmente no topo da pirâmide (78%). As líderes femininas se destacam nas competências de “educação”, como o desenvolvimento de outros e a construção de relacionamentos, e muitos podem colocar a integridade e se engajar no autodesenvolvimento nessa categoria também. Mas as vantagens das mulheres não se limitavam a forças tradicionalmente femininas. De fato, em todos os níveis, mais mulheres foram classificadas por seus pares, seus chefes, seus relatórios diretos e seus outros associados como melhores líderes globais do que seus homólogos masculinos – e quanto maior o nível, maior o fosso cresce. Especificamente, em todos os níveis, as mulheres são classificadas como melhores em 12 das 16 competências que se encaixam em liderança excepcional. E dois dos traços em que as mulheres superaram os homens ao mais alto grau – tomando iniciativa e dirigindo para obter resultados – foram há muito pensados como forças particularmente masculinas. Como aconteceu, os homens superaram as mulheres significativamente em apenas uma competência de gestão nesta pesquisa – a capacidade de desenvolver uma perspectiva estratégica. Entre as competências pesquisadas estão: integridade e honestidade, resolução de problemas, foco em resultados, tomada de iniciativa, capacidade de inovação, perspectiva estratégica, comunicação poderosa, inspiração e motivação, construção de relacionamentos, desenvolvimento de pessoas, colaboração e trabalho em equipe, e gestão de mudanças. O que logo nos inquieta é: por que não estamos envolvendo e empregando plenamente essas mulheres líderes exemplares? Sim, a discriminação histórica é uma explicação possível. Talvez mais do real, essa discriminação é perceptiva. Quando as mulheres conversas sobre esses resultados, elas argumentam: “Precisamos trabalhar mais do que os homens para provar nossa competência”. É comum respostas do tipo: “Sentimos a pressão constante para nunca cometer erros, e para provar continuamente nosso valor para a organização”. Mesmo as mulheres que estão em posições de diretoria executiva se sentem eventualmente ameaçadas por discriminação e não escondem certa paranoia com o medo de descansar em seus louros e serem dispensadas. Os pesquisadores questionaram por que as mulheres são vistas como menos estratégicas. Segundo eles, esta é uma questão mais fácil de responder. Uma vez que mais líderes são homens, os homens ainda obtêm maior pontuação neste agregado. Mas quando sã medidos apenas homens e mulheres em alta administração
Petrobras: a lenta recuperação
A companhia apresentou melhora no lucro operacional no ano, provocada pelo aumento do Brent, bem como do volume e margem das exportações de petróleo e crescimento das vendas de gás natural, redução nas despesas com pessoal, com baixa de poços secos e/ou subcomerciais e com ociosidade de equipamentos, além de ganhos com alienação da NTS e queda expressiva do impairment e da depreciação. Por outro lado, houve queda dos volumes de derivados no mercado interno e maiores gastos com participações governamentais. Estes fatores resultaram no lucro operacional de R$ 35.624 milhões, 108% maior que 2016. Durante o ano de 2017, com o objetivo de eliminar riscos e incertezas no contencioso, a Companhia assinou acordo para encerrar a Class Action, no valor de R$ 11.198 milhões (considerando impostos), e aderiu a quatro programas de regularização de débitos federais, que afetaram o resultado da companhia, gerando prejuízo de R$ 446 milhões, além de redução no EBITDA Ajustado, de R$ 88.693 milhões para R$ 76.557 milhões. Os programas de regularização de débitos federais também provocaram efeitos na despesa financeira líquida, porém foram compensados pela redução nas despesas de juros, possibilitada pela gestão ativa da dívida, que proporcionou redução do montante e de seu custo. No entanto, a maior depreciação do dólar sobre a exposição passiva líquida em libra e euro durante o período levou a uma piora do resultado financeiro. O Fluxo de Caixa Livre aumentou 6%, tendo vista a redução nos investimentos. Acesse o relatório completo publicado pela empresa RMF-4T17-R$-Portugues http://www.petrobras.com.br/pt/ Petrobras: Análise fundamentalista 2008 até 2022