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Custeio por absorção – um case com dados hipotéticos da NATURA

Nota: Os valores e dados  não refletem a realidade da empresa, apenas utilizamos o nome NATURA  para aproximarmos nossos alunos de uma realidade empresarial. A Natura é a maior empresa brasileira do setor de higiene pessoal, perfumaria e cosméticos desde a produção até a venda direta desses produtos. Além da liderança no setor, a companhia se destaca pela inovação e pelos padrões de governança, que associam crescimento econômico à produção do bem estar social e ambiental. A empresa tem sede em Cajamar, no estado de São Paulo, e atualmente atua em 7 países, com forte presença na América Latina. Uma marca 100% brasileira que nasceu da paixão pela cosmética e pelas relações. Estamos presentes em sete países da América Latina e na França, e somos a indústria líder no mercado brasileiro de cosméticos, fragrâncias, higiene pessoal e venda direta. O modelo abaixo apresenta a aplicabilidade do custeio por absorção; uma metodologia de custos, aceita pela legislação de acordo as normas da CONTABILIDADE SOCIETÁRIA e base para apuração do Impostos de renda das empresas. Onde todos as despesas inerentes a produção são consideradas como CUSTO DO PROCESSO PRODUTIVO, incluindo: Materiais do processo produtivo (matéria prima); materiais complementares e embalagens e os CUSTOS FIXOS (gastos gerais de fabricação). Todos os gastos inerente ao processo produtivo são ATIVADOS no grupo do ATIVO CIRCULANTE (estoque de produto acabado) e tornam-se custos (despesas) somente no momento da transferência de posse de propriedade da mercadoria mediante a VENDA. Vamos lá ao nosso case: A Natura na sua linha de produção destaca-se 03 produtos em atendimento ao mercado: Poupa Desodorante, Nectar Hidratante, Shampoo Buriti De acordo com os engenheiros de produção os produtos necessitam das seguintes matérias primas Necessidade de consumo do mercado: O departamento de marketing sinalizou um consumo aparente mês de 696,72 toneladas para o mês corrente e o tempo médio quilo por produto e a fábrica possui um fator limitativo de produção em horas máquinas de 2.450 horas mês e a programação de utilização por linha de produto foi definido conforme solicitação do mercado abaixo: Estrutura de consumo dos produtos (materiais diretos) para atender o volume de produção: O consumo das matérias primas e material de embalagem foram indicadas pelo departamento da engenharia de produção conforme abaixo: O custo fixo salarial por funcionário da produção é de R$ 3.000,00 mês ao total de 176 horas disponíveis a produção; sabendo que o poupa desodorante necessita de 0,97 horas; o néctar 1,23 horas e o Shampoo Buriti 10,33 horas por unidade quilos de produtos. O departamento de marketing sinalizou um consumo aparente mês de 696,72 toneladas para o mês corrente e o tempo médio quilo por produto e a fábrica possui um fator limitativo de produção em horas máquinas de 2.450 horas mês e a programação de utilização por linha de produto foi definido conforme solicitação do mercado abaixo Tempo de utilização das horas máquinas: para atender o volume de produção foi apontado pelos engenheiros de produção os seguintes tempo de horas máquinas: A empresa utiliza o sistema de custeio por ABSORÇÃO e os GASTOS INDIRETOS DE FABRICAÇÃO destas linhas de produção totalizam R$ 41.060,48 conforme: Gerente de processo R$ 19.901,01 – SUPERVISOR DE PRODUÇÃO R$ 9.901,01 – Outros gastos de fabricação R$ 11.258,46 e foram rateadas as linhas de produtos conforme as horas máquinas de produção. Com base nestas informações, apurar: O custo total variável dos produtos A taxa CIF realizada por linha de produtos A taxa hora fixa da empresa e a taxa da mão de obra direta A taxa de ociosidade produtiva da empresa, considerando o volume de produção realizada. Resolução do case: Em primeiro lugar devemos apurar os custos variáveis que são compostos pelos seguintes itens: a) Consumo das matérias primas b) Consumo dos materiais de embalagens c) Necessidade da mão de obra direta Mão de obra direta: O custo fixo da folha de pagamento do processo produtivo é de R$ 3.000,00 mês ao total de 176 horas disponíveis a produção; sabendo que o poupa desodorante necessita de 0,97 horas; o néctar 1,23 horas e o Shampoo Buriti 10,33 horas por unidade quilos de produtos. Apuração do custo unitário da taxa hora: Multiplicando-se o custo hora pela necessidade de horas chegamos a taxa hora unitária de produção: Apuração do custo variável dos produtos: Nos quadros abaixo apresentamos o custo unitário dos produtos, multiplicando-se o custo unitário dos produtos pelo seu respectivo consumo unitário: 2) Apurando a taxa dos CUSTOS INDIRETOS DE FABRICAÇÃO (TAXA CIF) e apropriação dos gastos indiretos de fabricação aos produtos, tendo como base de rateio as horas de produção: Tomando-se por base o total das horas máquinas das linhas de produção em relação as horas total teremos o percentual de suas respectivas linhas que será a base de rateio dos GASTOS GERAIS DE FABRICAÇÃO Apropriação dos GASTOS GERAIS DE FABRICAÇÃO: Multiplicando-se o percentual de participação das horas máquinas pelo total dos GGF apropriamos os gastos aos produtos e ficando assim a apropriação dos CIF de acordo com a taxa hora máquina e a apuração da TAXA CIF (unitário): Apuração do custo total dos produtos de acordo a metodologia do custeio por absorção: Somando-se o total dos custos variáveis a taxa CIF teremos assim o custo total dos produtos conforme apresentamos abaixo: 4) Finalmente vamos apurar a taxa de ociosidade da fábrica, apurando-se a necessidade de horas necessárias para atender a demanda do mercado e comparando com as horas disponíveis apontadas pela fábrica, conforme quadro abaixo: Apuração do tempo de utilização dos equipamentos e taxa de ociosidade: Multiplicando-se o tempo hora médio unitário dos produtos pelas horas necessárias para atender a produção chegamos ao total de horas necessárias de demanda. Nota: Os valores e dados  não refletem a realidade da empresa, apenas utilizamos o nome NATURA  para aproximarmos nossos alunos de uma realidade empresarial. Um bom estudo e estamos a disposição Prof. Alexandre Wander

Lucro líquido das empresas de capital aberto tem crescimento de 17,06% em 2017. Setor financeiro tem crescimento menor que o produtivo.

Economatica empresa de informações financeiras consolida o lucro de 295 empresas de capital aberto brasileiras no ano de 2017. O levantamento foi elaborado com base nos demonstrativos financeiros padronizados entregues à CVM, não foram considerados outros informes que as empresas tenham apresentado ao mercado. O lucro consolidado no ano de 2017 é de R$ 144,0 bilhões contra R$ 123,0 bilhões no ano de 2016, crescimento de R$ 21,0 bilhões ou 17,06% nos últimos 12 meses. 262 empresas não financeiras registram crescimento de 24,73% de lucratividade no ano de 2017 com relação ao ano de 2016. O lucro do conjunto no ano de 2016 é de R$ 58,7 bilhões contra R$ 73,2 bilhões em 2017, crescimento de R$ 14,5 bilhões. O levantamento exclui as empresas Petrobras e Eletrobrás. O setor financeiro com 33 empresas registra lucro de R$ 70,8 bilhões no ano de 2017 contra R$ 64,3 bilhões de 2016, crescimento de 10,06% ou R$ 6,47 bilhões. O lucro no ano de 2016 do setor financeiro é superior ao do setor não financeiro em 9,61%, já em 2017 o setor financeiro tem lucro inferior de -3,28%. Dos 26 setores analisados somente três têm prejuízo no ano de 2017. O setor de construção com 20 empresas registra o maior prejuízo com -R$ 3,4 bilhões; o setor no ano de 2016 registrou prejuízo de –R$ 8,04 bilhões. O setor de agro pesca com cinco empresas registra o segundo maior prejuízo com –R$ 432,8 milhões e 18 empresas do setor de siderurgia e metalurgia registram –R$169,5 milhões em 2017, já em 2016 o setor registrou prejuízo de –R$ 4,89 bilhões. O setor bancário com 23 instituições tem o maior lucro consolidado em 2017 com R$ 63,1 bilhões. Crescimento de 12,27% com relação ao ano de 2016. O setor de mineração com três empresas registra o segundo melhor resultado com R$ 17,4 bilhões, crescimento de 22,8% com relação ao ano de 2016. O resultado do setor é concentrado na Vale S.A. que em 2017 lucrou R$ 17,6 bilhões, crescimento de 32,4% com relação ao ano de 2016. As outras duas empresas do setor tiveram prejuízo em 2017. O setor de energia elétrica (sem Eletrobrás) tem queda de 25,3% de lucro no ano de 2017 com relação ao ano de 2016. O resultado negativo do setor é devido ao prejuízo registrado pela empresa Transmissão Paulista, que em 2017 registra queda de lucratividade de -R$ 3,56 bilhões. O setor sem a Transmissão Paulista registra crescimento de 2,48% no ano de 2017 com relação ao ano de 2016. Confira na página a seguir o lucro líquido das empresas brasileiras de capital aberto. 20 empresas com maiores lucros (considerando Eletrobrás e Petrobras) Na tabela abaixo encontramos as 20 empresas com maiores lucros no ano de 2017 entre as empresas de capital aberto brasileiras. O Itauunibanco com R$ 23,9 bilhões é a empresa mais lucrativa, seguida pela Vale com R$ 17,6 bilhões. Entre os cinco maiores lucros estão quatro bancos. 20 empresas com maiores prejuízos em 2017 (considerando Eletrobrás e Petrobras) A Dommo do setor de petróleo e gás é a empresa com maior prejuízo entre as empresas de capital aberto com -R$ 1,95 bilhões, seguida pela Eletrobrás com –R$ 1,76 bilhões. Fonte das informações: Economatica: A maior empresa de informações financeiras sobre a América Latina. visite o site da economática http://economatica.com/acertemais/