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Sistemas Orçamentários

Os sistemas orçamentários variam entre as empresas em virtude de fatores como estrutura organizacional, complexidade operacional e filosofia administrativa. As diferenças entre os sistemas orçamentários são muito mais significativas entre os tipos de negócios, como empresas de serviços e empresas industriais. Os detalhes de um sistema orçamentário usado por um fabricante de automóveis, como a Ford obviamente diferenciam daqueles usados por uma empresa prestadora de serviços, com o a Gol transportes aéreos. Entretanto, os conceitos básicos do orçamento, tais como potencialidade de vendas, comportamento do mercado, estrutura de custos (serviços ou de produção), geração de caixa, fontes de financiamentos, etc. aplicam-se a todos os tipos de negócio e empresa. O período orçamentário para as atividades operacionais normalmente incluem o ano fiscal, pois neste período temos as diversas mudanças de hábitos dos consumidores decorrente do clima e período financeiro. Um ano é curto o bastante para que as operações futuras possam ser estimadas e o suficiente para medirmos um desempenho empresarial. Entretanto, para conseguir um controle efetivo, os orçamentos anuais são subdivididos, normalmente em períodos menores, como trimestre, meses, ou semanas. Uma variação do orçamento para o ano fiscal, chamado orçamento contínuo, mantém uma projeção de 12 meses. O orçamento de 12 meses, é continuamente revisado o que chamados de Forecast, removendo os dados recém concluídos e acrescentando-se os dados orçados para o mês do ano seguinte. O desenvolvimento do orçamento para o ano fiscal seguinte normalmente inicia-se em setembro do ano corrente. Essa responsabilidade em gera, é atribuída ao comitê orçamentário, o qual, frequentemente, é formado por um diretor de orçamentos e executivos de alto nível, como o controller, o tesoureiro, o gerente de produção e o gerente de vendas. Fonte: Warrren – Reeve – Fess Autores do livro de: Contabilidade Gerencial da Thonson Learning Um bom estudo Prof. Alexandre Wander

Matemática Financeira – Case sobre fluxo de caixa (série de pagamentos)

Um imóvel está sendo vendido nas seguintes condições de pagamento: a) entrada de R$ 15.000,00 b) Mais 04 prestações trimestrais de R$ 7.000,00 cada, vencendo a primeira daqui a 120 dias c) Mais 60 prestações mensais de R$ 750,00 cada, ocorrendo o primeiro pagamento daqui a dois meses. Sendo a taxa de juros de mercado de 1,8% ao mês, até que ponto vale a pena pagar o imóvel a vista? Resolução: Neste case devemos avaliar os período dos fluxos de caixa, aqueles que são a vista e os demais com os seus respectivos períodos de carência, onde teremos a seguinte situação: um pagamento a vista, um outro fluxo de caixa com uma carência de 4 meses (120 dias) e um terceiro fluxo de caixa com uma carência de 02 meses. Nota: O fluxo de caixa do vencimento a vista não ocorre desvalorização do dinheiro no decorrer do tempo; já os demais fluxos temos valores futuros onde foi considerado os juros, e portanto temos a figura do Montante (capital mais juros) e o nosso desafio será trazê-los a valor presente e para isto a fórmula abaixo irá nos auxiliar na resolução deste problema: a) Entrada no valor de R$ 15.000,00 (portanto o valor é a vista e não sofre variação durante o tempo Agora vamos calcular o Valor presente das séries de pagamentos da opção b b) Mais 04 prestações trimestrais de R$ 7.000,00 cada, vencendo a primeira daqui a 120 dias Conceito: Nós temos 04 pagamentos futuros no valor de R$ 7.000,00 com a primeira parcela vencendo a partir de 120 dias. Em primeiro lugar devemos trazer a valor presente as parcelas de R$7.000,00 tirando deste valor os juros, então a fórmula será a de VP; quanto chegarmos ao valor presente nós teremos o VP de seu uma série de pagamentos com um prazo futuro a 120 dias. Assim após o cálculo do VP das séries de pagamentos devemos efetuar um novo cálculo trazendo este valor das séries de pagamentos a um novo valor presente no momento zero. Então: Comprovando os cálculos com a descapitalização mensal: Nota: Como o valor presente da série de pagamentos encontra-se com uma carência de 120 dias ainda temos uma distância entre o momento zero que é a data de hoje e devemos utilizar a “regressão do capital” através da seguinte fórmula: Finalmente vamos conhecer o valor presente das séries de 60 parcelas, mensais, iguais e consecutivas no valor de R$ 750,00 De modo semelhante ao fluxo de caixa anterior, nós temos uma carência na série de pagamentos 60 dias (02 meses) e vamos efetuar a “regressão” do valor presente da série ao momento “zero”, utilizando a fórmula abaixo: então: Finalmente: Um bom estudo e para maiores detalhamento indicamos a compra do livro de: Matemática financeira e suas aplicações, do professor Alexandre Assaf Neto do grupo Gen. Case apresentado aos alunos do curso de Pós Graduação da FAAP São José dos Campos na disciplina de Análise de viabilidade econômica de Projetos de Investimentos no ano de 2018. Prof. Alexandre Wander Tendo interesse acesse o link abaixo: Tema 10: Conceitos de fluxo de caixa com vídeo aula