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O PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO FORTALECENDO OS NEGÓCIOS EM TEMPOS DE PANDEMIA

Da segunda metade do século 20 até hoje, a palavra “mudança” se tornou um dos termos mais praticados. E 2020 que o diga! Dentre essas mudanças, muitos dos hábitos de compra e consumo sofreram vários impactos, como podemos verificar: De acordo com a Kantar Insights, 77% dos brasileiros estão prestando mais atenção nos preços, sendo que 75% estão consumindo produtos de mercados menores e perto de casa e outros 68% estão preferindo utilizar pagamentos eletrônicos (cartões e mobile). Muitos brasileiros já afirmam que vão continuar comprando on-line depois da pandemia. A pandemia tem nos mostrado como marcas que se importam com as pessoas podem lucrar. Dessa forma, a tendência apontada nos últimos anos para o consumo de marcas conscientes e responsáveis com o meio ambiente e o social está cada dia tomando mais forma e continua sendo uma grande possibilidade para o futuro. Ela também veio nos mostrar quanto estamos conecta- dos e interligados, ao passo que algumas mudanças de hábito já parecem nos apontar um caminho de relações mais locais durante algum tempo. As pessoas estão saindo menos dos seus bairros para consumir. Esse movimento pode se refletir em mudanças a longo prazo também, em que iremos observar a existência de comunidades mais fortes e interligadas. Diante desse cenário e pensando agora no mundo corporativo, o planejamento estratégico na pandemia se tornou essencial para a sobrevivência das empresas, sendo que independente do seu porte e segmento, se faz necessário ter um plano de ação. De acordo com dados da Agência IBGE, entre 1,3 milhão de empresas que no início do 1º semestre de 2020 estavam com atividades encerradas temporária ou definitivamente, 39,4% apontaram como causa as restrições impostas pela Covid-19. Esse impacto no encerramento de companhias foi disseminado em todos os setores da economia, chegando a 40,9% entre as empresas do comércio, 39,4% dos serviços, 37% da construção e 35,1% da indústria. Ainda de acordo, com a Agência IBGE, para sete em cada dez empresas em atividade, a pandemia implicou diminuição sobre as vendas ou serviços comercializados na primeira quinzena de junho em relação ao período anterior ao início do isolamento social. O impacto foi maior entre as companhias de pequeno porte, com até 49 funcionários, em que 70,9% reportaram redução nas vendas. Mas o mesmo foi percebido por 62,9% das empresas do porte intermediário (entre 50 e 499 pessoas ocupadas) e 58,7% das empresas de maior porte (acima de 499 funcionários). Entre os setores, a redução nas vendas foi maior na construção (73,1%) e nos serviços (71,9%), especialmente aqueles prestados a famílias (84,5%) e no comércio (70,8%), com destaque para a venda de veículos, peças e motocicletas (75,5%). Na indústria, 65,3% das empresas reportaram redução nas vendas. Cerca de 60% das empresas relataram maior dificuldade na capacidade de fabricar produtos e de atendimento aos clientes durante a primeira quinzena de junho em relação ao período anterior ao início da pandemia – reportado por 67,2% das empresas do comércio, 65,5% da construção e 59,5% dos serviços. Outras 60,8% revelaram ter sentido dificuldade no acesso aos fornecedores, com impacto maior no comércio (74,0%), especialmente na comercialização de veículos, peças e motocicletas (87,4%). Na indústria, essa impressão foi reportada por 62,7% das empresas em funcionamento. Foram tomadas, então, pelas empresas algumas medidas visando minimizar o impacto da Covid-19, conforme o gráfico abaixo: Além dessas medidas, o local empresarial precisou ser transferido, passando a ocupar a sala ou escritório de muitas casas. As reuniões não são presenciais, mas on-line. Os eventos e viagens precisaram ser suspensos por tempo indeterminado. Investimentos antes previstos, foram eliminados ou otimizados. Os investimentos em TI, no entanto, ganharam destaque, o que deverá ser uma tendência daqui por diante. Todo esse cenário inesperado exigiu mudanças de planos. Afinal, houve um “desvio de direção” e não se sabe até quando isso vai durar. A única certeza de que temos é que existe um novo normal. Sendo assim, é preciso rever o planejamento estratégico na pandemia para que as empresas sobrevivam e saiam dessa fase com os melhores resultados possíveis! Cabe, porém, ressaltar que esse plano deve ser revisado sempre, independentemente de qualquer nova crise! Conceitualmente, o planejamento estratégico representa uma incessante busca por melhorias que devem ser desenvolvidas dentro do ambiente corporativo Do ponto de vista prático, o Planejamento Estratégico busca inicialmente mapear a situação atual, definir a visão de futuro e as ações estratégicas para se alcançar os objetivos, definindo a Missão que é a razão de existir da empresa. Temos também a Visão, que define aonde pretendemos chegar (por exemplo, onde a empresa deverá estar em dois anos, seja financeiramente ou em termos de reconhecimento) e, por fim, quais são os Valores, as diretrizes para orientar as nossas atitudes e comportamentos. Para as Ações Estratégicas que correspondem ao detalhamento dos planos, temos então o momento em que definimos “quem” vai fazer “o que” e “quando”. Vale dizer que para que tenham êxito, é necessário que a alta direção “compre” a ideia, legitimando e em ponderado os níveis abaixo de gestão. Para se construir uma Visão de Futuro eficiente e coerente com a empresa, é importante seguir alguns passos. A princípio, é essencial que se comece pelo sonho, imagine-se no momento para o qual você está fazendo o Planejamento e nesse sonho visite sua empresa, o mercado, seus resultados financeiros. Em seguida, estabeleça acordos para essa visualização e reveja o que idealizou com os pés no chão, deixando de lado as ideias mirabolantes, mas tendo a coragem de assumir aquelas desafiadoras. Por fim, transforme tudo em dados mensuráveis e, com isso, terá sua Visão de Futuro. De nada adianta imaginar  um futuro que não possa ser mensurável. Se houver na Visão a intenção de um determinado faturamento, ele deve ser desafiador, mas exequível, sendo acompanhado periodicamente, o que indicará a tendência de atingimento ou não. Para reforçar a importância de uma boa Visão de Futuro, temos um caso interessante de uma empresa brasileira, contratada por uma famosa marca internacional para prestar serviços como representante no Brasil. No estudo de riscos feito, tendo

Entrevista com o Prof. Economista Luiz Alberto Machado

Uma História de vida emocionante; Um moço que ingressou na universidade em São Paulo, para jogar num famoso time de Basquete; embora um excelente jogador da época não foi possível realizar seu sonho devido sua estatura, os caras eram GIGANTES!!!!! e por lá jogou com o Oscar Schmidt; não deu; mas ele acabou transformando num dos “MAIORES NOMES DA ECONOMIA DO BRASIL”. Parabéns Professor MACHADO.