AMBEV: Análise fundamentalista 2009 até 2021

A Ambev (Companhia de Bebidas da América) é a quarta maior cervejaria do planeta, líder no mercado latino americano e atua também na produção de cervejas, refrigerantes e bebidas não carbonatadas. Além disso, a Ambev integra a maior plataforma de produção e comercialização de cervejas do mundo. A empresa tem aproximadamente 2 milhões de pontos de venda de seus produtos sendo que por volta de 50% dessa quantidade fica no Brasil. Conhecida por sua estratégia agressiva de remuneração de sua equipe e pela busca constante por cortes de custos a empresa é uma das companhias com maior valor de mercado no Brasil. COMENTÁRIOS DA ADMINISTRAÇÃO DA AMBEV: Sólida mudança de patamar do volume consolidada, estimulada por um portfólio mais forte e com foco na expansão de plataformas tecnológicas para atender às necessidades de nossos clientes e consumidores. O ano de 2021 marcou mais uma etapa de nossa jornada para transformação de nossa companhia. Apesar da volatilidade trazida pela pandemia de COVID-19, mantivemos o momentum comercial construído no segundo semestre de 2020 e cumprimos nossas principais ambições para o ano: • o maior desempenho de volume já registrado (15 milhões de hectolitros vs 2020, 17 milhões de hectolitros vs 2019 e mais de 8 milhões de hectolitros acima de 2014, o maior até agora); • crescimento do EBITDA ajustado de 10,9% e acima de 2019 em termos nominais, excluindo créditos tributários no Brasil (apesar das pressões de custo da desvalorização cambial no Brasil e na Argentina, e do aumento dos preços das commodities). O volume atualizado dos últimos 12 meses (“R12M”) de 2021 para cada trimestre desde 1T11 mostra que mudamos os níveis de nossos volumes consolidados, os quais se recuperaram significativamente desde o 3T20 e, no 4T21 alcançaram 180 milhões de hectolitros. Isso reflete o contínuo sucesso da nossa estratégia, da atratividade do nosso portfólio de marcas e dos nossos investimentos no crescimento de longo prazo do nosso negócio Neste trimestre, a receita líquida cresceu 16,2% sobre uma base de comparação desafiadora, alcançando 33,2% em relação ao 4T19. Os volumes cresceram 0,8% vs 4T20 e 8,6% vs 4T19, com oito dos nossos dez principais mercados crescendo, mais uma vez, acima de 2019. A ROL/hl cresceu 15,2% impulsionada por iniciativas de premiunização, inovação e gerenciamento de receita. Parabéns a Diretoria da Ambev, um excelente resultado num ano tão marcado pela pandemia e que foi enaltecido pela GESTÃO EMPRESARIAL da EMPRESA. Nota: Esta análise tem caráter acadêmico aos nossos alunos de FINANÇAS e não tem qualquer relação a recomendação de compra ou venda das ações da EMPRESA. Maiores informações de análise visite o site da empresa. https://ri.ambev.com.br/?_ga=2.75836373.1984079449.1603969018-81625580.1603197915 Prof. Alexandre Wander.
Vídeo aula: Operações com Desconto Simples – Modelo Racional

Vídeo aula: Sistema de Capitalização Composta

Vídeo aula: Sistema de Capitalização Simples

ESTRUTURA DO FLUXO DE CAIXA – MÉTODO INDIRETO – AULA VÍDEO

Vídeo aula: MATEMÁTICA FINANCEIRA E SUA IMPORTÂNCIA ao nosso dia a dia

PATRIMÔNIO LÍQUIDO e a DMPL (demonstração das mutações do Patrimônio Líquido)

RESOLUÇÃO DO CASE FÍBRIA: FLUXO DE CAIXA MÉTODO INDIRETO

O fluxo de caixa no modelo indireto apresenta de modo sincronizado as relações entre os principais demonstrativos financeiros: O Balanço Patrimonial e a Demonstração do Resultado do Exercício (DRE); evidenciando o motivo que o Caixa se alterou decorrente das “origens” e “aplicações de recursos”, no seu modelo estrutural do: FLUXO DE CAIXA DAS ATIVIDADES OPERACIONAIS FLUXO DE CAIXA DAS ATIVIDADES DE INVESTIMENTOS FLUXO DE CAIXA DAS ATIVIDADES DE FINANCIAMENTOS Resultado nos aumento ou reduções líquidas de caixa. Abaixo apresentamos o Balanço Patrimonial e a DRE da Fíbria, decorrente das suas operações realizadas durante os anos de 2015, 2016 e 2017 e a elaboração do FLUXO DE DE CAIXA na utilização do modelo indireto, com prévia avaliação, na utilização do modelo acadêmico, a título de ilustração prática aos nossos alunos. Modelo do Fluxo de Caixa Indireto considerando os investimentos líquidos de imobilizado: Podemos analisar que no ano de 2017 a FÍBRIA apresentou um lucro líquido no valor de R$ 1.093 milhões e procedeu gestão de controle no capital de giro do curto prazo resultando em “origens de recursos” no valor de R$ 176 milhões e reduções no seu capital de giro de longo prazo através de “aplicações de recursos” no valor líquido de R$ 143 milhões; contribuindo para um FLUXO DE CAIXA OPERACIONAL no valor de R$ 2.566 milhões. Porém, a empresa vem adotando políticas de crescimento na sua produção e procedeu investimentos líquidos da depreciação no IMOBILIZADO no valor de R$ 1.994 milhões, resultando num FLUXO DE CAIXA das ATIVIDADES DE INVESTIMENTOS no valor de R$ 2.033 milhões. Como foi necessário de efetuar pagamentos de juros no valor de R$ 1.039 milhões e pagamentos dos dividendos obrigatórios no valor de R$ 261 milhões, foi necessário a empresa recorrer a novas “origens de recursos” provenientes dos BANCOS no valor de R$ 3.146 milhões, sendo R$ 554 milhões no curto prazo e R$ 2.591 milhões no longo prazo, resultado num AUMENTO LÍQUIDO DAS ATIVIDADES DE CAIXA no valor de R$ 1.977 milhões. Resumo: Todo esforço do FLUXO DE CAIXA OPERACIONAL foi consumido por investimentos de crescimento no ATIVO IMOBILIZADO, o que levou a empresa e efetuar novas captações de recursos financeiros através dos BANCOS. Modelo do Fluxo de Caixa Indireto considerando os investimentos bruto de imobilizado: Os comentários são semelhantes ao do FLUXO DE CAIXA sem considerar o efeito da DEPRECIAÇÃO; exceto o aumento no FLUXO DE CAIXA OPERACIONAL com o retorno do efeito não caixa da DEPRECIAÇÃO e no investimento BRUTO no IMOBILIZADO. Um bom estudo Prof. Alexandre Wander Formação de Controller
O Balanço Patrimonial e sua utilidade

Conceito: O Balanço é a demonstração contábil que tem por finalidade apresentar a situação patrimonial da empresa em dado momento, dentro de determinados critérios de avaliação. Conforme as instruções da lei 6.404/76 no artigo 178 “no balanço, os eventos são classificados em contas segundo os elementos do patrimônio que os registrem, e agrupados de modo a facilitar o conhecimento e análise da situação financeira da companhia”. Em seu modelo de apresentação em forma de duas colunas, apresenta os “investimentos” e as “origens” destes que são efetuados na empresa. Do lado esquerdo temos os investimentos, que convencionalmente chamamos de “ATIVO” e do lado direito temos as origens chamamos de “PASSIVO”. ATIVO: Compreende os recursos controlados por uma entidade e dos quais espera-se benefícios econômicos futuros de caixa. PASSIVO: Compreende-se as exigibilidades e obrigações da empresa PATRIMÔNIO LÍQUIDO: Compreende o capital inicialmente investidos pelos sócios, agregados aos seus aportes de capital e o lucro ou prejuízo decorrente das operações de uma entidade. Assim, o balanço patrimonial tem força de lei e os administradores legais da empresa em conjunto com o contador, profissional devidamente registrado no CONSELHO FEDERAL DE CONTABILIDADE e no CONSELHO REGIONAL DE CONTABILIDADE assumem a plena responsabilidade dos eventos econômicos que modificaram a estrutura patrimonial de uma empresa em suas origens e aplicações de recursos. Dentro da lei e no conceito geral dos parágrafos 1 e 2 do artigo 178 determinam a segregação do Ativo e Passivo, visando identificar as movimentações patrimoniais e como os gestores estão alocando os recursos na empresa, para fins de fiscalização e auditoria das mutações patrimoniais nos seguintes grupos. Como se verifica, os grupos de contas são apresentadas por liquidez e dentro de cada grupo temos as contas que indicam onde os gestores estão alocando os recursos a eles delegados de acordo suas responsabilidades. O ativo desmembra-se em 03 principais grupos que são tratados por ordem de liquidez: Ativo Circulante: Bens e direitos com conversão de caixa ao período de 01 ano (caixa, contas a receber, estoque, impostos a recuperar) Ativo não circulante: Bens e direitos com conversão de caixa a um período superior a 01 ano (contas a receber com vencimento acima de 360 dias) Ativo Permanente: Terrenos, máquinas e equipamentos de uma empresa, onde são produzidos os produtos a serem comercializados pela empresa (estoque) e finalmente o intangível (marca da empresa). O passivo também desmembra-se em 03 principais grupos e que são apresentados por ordem de liquidez: Passivo circulante: Obrigações que exigirão caixa ao período de 01 ano (salários a pagar, fornecedores, impostos, financiamentos bancários) Passivo não circulante: Obrigações que exigirão caixa ao período superior de 01 ano (empréstimos e financiamentos bancários) Patrimônio líquido: Apresenta o capital inicialmente integralizados pelos acionistas da empresa e o resultado das operações que geraram lucros ou prejuízo do decorrer do tempo. As apresentações das demonstrações contábeis, seguem o padrão internacional, não estabelece ordem ou formato para a apresentação das contas do balanço patrimonial, mas determina que seja observada a legislação brasileira. Composição analítica do Ativo Circulante: Grupo que gera dinheiro para a empresa pagar suas contas a curto prazo. Disponível (Caixa e Bancos) Contas a receber: são valores ainda não recebidos decorrentes de vendas de mercadorias ou prestação de serviços a prazo. Estoques: são mercadorias a serem vendidas. No caso de indústria, são os produtos acabados, bem como a matéria-prima e outros materiais secundários que compõem o produto de fabricação. Investimento temporário: são aplicações realizadas normalmente no mercado financeiro com excedente de caixa. Deduções do circulante: a parcela estimada pela empresa que não será recebida em decorrência de maus pagadores (PDD). Composição analítica do Ativo não Circulante: Compreende itens que serão realizados em dinheiro a longo prazo (período superior a um ano), ou de acordo com o ciclo operacional da atividade predominante. Os empréstimos que a empresa faz a diretores e a coligadas também são classificados neste grupo. Adiantamentos concedidos às sociedades coligadas ou controladas. Adiantamentos concedidos a diretores. Adiantamentos concedidos acionistas. Composição do Ativo Permanente: Itens que dificilmente se transformarão em dinheiro, destinados a manutenção das operações da empresa. Investimentos: não ligados à atividade-fim da empresa. Ex: Ações Outras Cias., Terrenos Intangível: Bens não corpóreos. Ex: Marcas e patentes Imobilizado: totalmente correlacionado com a atividade-fim. Ex: Prédios, Veículos, Máquinas. Composição do Ativo Imobilizado: Direitos que tenham por objeto bens corpóreos destinados à manutenção das atividades da empresa. Avaliados pelo custo de aquisição São baixados por depreciações, amortizações e exaustões Terrenos Construções (edifícios) Veículos Equipamentos e máquinas Equipamentos de escritório Computadores Passivo Circulante: Obrigações com terceiros a serem pagas no Curto Prazo Salários a pagar Fornecedores a pagar Empréstimos Bancários a pagar Encargos Trabalhistas e Impostos a pagar. Composição do Passivo não circulante: Obrigações com terceiros a serem pagas no Longo Prazo. Empréstimos Bancários Composição do Patrimônio liquido: Capital Social: Representa os valores investidos na empresa pelos titulares e pela conta de Capital e Realizar Resultado do exercício. Assim o balanço patrimonial tem por finalidade apresentar a situação financeira de uma empresa num determinado período de tempo, demonstrando os bens e obrigações por ordem de liquidez. Numa ótica avançada em finanças o Balanço Patrimonial apresenta a dinâmica das decisões financeiras em suas aplicações e origens de recursos que são avaliados a uma determinada taxa interna de retorno (TIR), um determinado período de tempo (PAYBACK) e o risco atrelado a este investimento ( BETA) e que devem em remunerar adequadamente seus provedores de capital (bancos e acionistas). Por muito tempo a contabilidade foi incorporada pelo governo como um instrumento para apuração dos impostos; mas com o advento do fortalecimento da “Bolsa de Valores”, votou a sua utilidade original de apresentar os investimentos efetuados numa empresa e como eles atuam em remunerar adequadamente seus provedores de capital. Prof. Alexandre Wander Acesse o link e visualize material com maiores detalhes ENTENDENDO OS DEMONSTRATIVOS CONTÁBEIS: Prof. Alexandre Wander
O robô roubou meu emprego?

Hoje essa pergunta ainda pode ser respondida por um ‘sim’, um ‘não’ ou um ‘talvez’. Mas, creio que em um futuro bem próximo, cada um poderá responder sem dúvida e com total convicção: SIM ou NÃO, à pergunta-título desse Artigo! Elon Musk, criador do Tesla, na sua empresa OpenAI, começou a desenvolver o que inicialmente chamou de máquina sentiente (sentiente: adjetivo de dois gêneros: 1.que percebe pelos sentidos / 2.que recebe impressões). Hoje Elon Musk faz mistério sobre o desenvolvimento do que agora denomina de “máquina-cérebro”. Esse projeto está sendo produzido pela Neuralink, startup de neurotecnologia que Musk fundou em 2016. Como há uma corrente da ciência que advoga que a AI (Inteligência Artificial) irá gerar mais empregos e uma contrária “tocando uma das trombetas do Apocalipse”, a canibalização de empregos, surge a pergunta que considero pertinente: PORQUE NÃO USAR ESSA TECNOLOGIA DE PONTA PARA POTENCIALIZAR A CAPACIDADE HUMANA? Bom, vamos trazer Elon Musk à baila novamente, dada a insinuação de que ele estaria próximo de anunciar uma tecnologia capaz de ligar cérebros humanos aos computadores. No Twitter pediram ‘quando?’, ele disse: “em breve!”. Em um trabalho acadêmico de 2015, a Neurolink detalhou um conceito para uma interface homem-máquina. O artigo da Nature Nanotechnology explica como um circuito flexível pode ser injetado em um cérebro vivo. “Estamos tentando desfazer a distinção entre circuitos eletrônicos e circuitos neurais” (Charles Lieber de Harvard, coautor do estudo). A INTELIGÊNCIA ARTIFICIAL VAI ROUBAR O MEU EMPREGO? Não, de acordo com uma possibilidade aventada por Yuval Noah Harar, autor do livro Sapiens: “a fusão homem-máquina levará a humanidade à condição de semideuses, o que a fará conquistar a vida eterna e dominar o cosmos”… SERÁ? Sim, segundo o físico Stephen Hawking que era bem mais catastrófico do que Yuval, porque ele acreditava que a AI decretaria o fim da raça humana. Elon Musk concorda com isso e, para não ser surpreendido criou a máquina da OpenAI. Yuval, porém, fez uma advertência: “Cada minuto que perdemos discutindo Trump ou Brexit é um tempo sem pensar na Inteligência Artificial. Daqui 10 ou 20 anos, as pessoas vão olhar para trás e perguntar: por que eles não regularam isso quando ainda podiam regular e nos poupar de tanto sofrimento, tanta miséria e tanta quebra de Esperança?”. PODERÍAMOS SER ESCRAVIZADOS POR MÁQUINAS, COMO TANTOS LIVROS E FILMES VEM NOS ALERTANDO? Acredito que nada seja improvável, porque eu acredito que podem existir todas as possibilidades, já imaginadas ou não, ainda. Mas, conforme o conteúdo de obras como “O Exterminador do Futuro” e ‘Matrix’, foi isso que aconteceu… Queiramos ou não a AI já está entre nós. No iPhone com o nome de Siri, no Windows como Cortana e, assim por diante. Vários serviços de Call Center já são totalmente automatizados. Mas isso é só o começo. Em breve (estamos falando em até cinco anos), muitas tarefas que hoje são executadas por humanos estarão sendo usurpadas pelas máquinas. VOCÊ ESTÁ DESCREVENDO O APOCALIPSE, MORACY? Oooops, espero não estar passando isso como ‘profecia’, porque minha única intenção é passar isso como uma das possibilidades existentes. Há outras possibilidades também, é claro. Em 24/07/2017 eu publiquei o Artigo “Robotizar ou ser robotizado?”, quando propus um Conceito que preservava empregos e, ao mesmo tempo, tirava proveito da AI, essa Maravilhosa tecnologia que poderá capacitar a força humana de trabalho para que essa compense o empregador que a remunera. Mas, segundo entendo, esse processo tende a ser mais disruptivo (o que interrompe ou altera) que o provocado pela revolução industrial ou pela revolução digital, quando inovações tecnológicas criaram inúmeras novas profissões ou mudaram radicalmente as que existiam, além de mudar as técnicas de produção e as formas de negociar. Segundo a Singularity University, (think tank criado pelo Google e pela NASA em 2008), a verdade é que a Inteligência Artificial nem chegou à sua “primeira dentição”. O grande salto acontecerá quando as máquinas alcançarem a “singularidade”, a capacidade de autoproduzir uma segunda geração, ainda mais inteligente do que ela própria e, quando isso ocorrer, o mundo poderá mudar de tal maneira que o seu dia-a-dia não será mais reconhecível. ISSO NÃO É FICÇÃO. PORQUE, DE ACORDO COM A NASA E GOOGLE A “SINGULARIDADE” TEM DATA MARCADA: 2030! A partir daí, “arrumar trabalho vai ser uma dureza. E depois disso as coisas vão ficar realmente esquisitas” (quem diz isso não foi nenhum caipira que vive isolado no meio do mato, foi Bill Gates aquele humano que fundou a Microsoft…). Moracy das Dores é um Especialista em Marketing e Vendas. Atual Consultor de Marketing e Endomarketing do Grupo Trade Call Service. Reconhecido pelo MEC como um Mercadólogo, em 1991. Já publicou três livros: “Para sua vida melhorar, basta saber negociar”, “O Objetivista e a nova forma de ser e de estar no planeta Terra”, “Líder incomum se forma com Filosofia”.