Como um Líder moderno pode desenvolver seu autoconhecimento?

Se aliar a coragem para empreender uma viagem para dentro de si mesmo, com o reconhecimento da importância desse tema, um Líder poderá sair da condição de homem comum. Mas, o indispensável a quem quiser autoconhecer-se, é comprometer-se em trabalhar muito para descobrir as virtudes que tem em si próprio e ainda desconhece. Ano passado escrevi o Artigo “O Autoconhecimento leva ao crescimento profissional”, com a intenção de mostrar que esse é o melhor caminho para a obtenção da Autorrealização (ato de realizar a si próprio). A realização só ocorrerá quando quem a busca já souber quem é e do que é capaz e já descobriu e reconheceu suas habilidades naturais. Ninguém precisa ser espiritualizado para meditar e buscar o Autoconhecimento e a Autorrealização. Creio que o bom e o bem se equilibram nos pensamentos e emoções mais saudáveis (o emocional transcendendo ao racional). Há religiosos que condenam o “esvaziar a mente”, assim como há os que indicam. Se você entende que é certo e justo meditar, MEDITE!… Se for meditar, há ‘N’ métodos na Web para facilitar o “entrar no Estado Meditativo”. VALE-A-PENA MESMO MEDITAR? Sim, segundo a Forbes até grandes companhias como a Apple e o Google notaram os benefícios da meditação e encorajam seus funcionários a praticá-la. Eu descobri que a meditação ajuda-me a decidir mais assertivamente, porque nos pensamentos e nas ideias que se me apresentam – não por acaso -, eu encontro “soluções inspiradas”. A autorreflexão potencializa o desenvolvimento mental, por relaxar corpo e mente. O treinamento da introspecção e da meditação são práticas que aumentam a produtividade e diminuem o stress, além de melhorar sua capacidade de decidir e interagir no meio. Mantenha-se entusiasmado, se quiser ter e manter equilíbrio Profissional e Pessoal. A autorreflexão capacita o homem a discutir e aceitar opiniões e, por levar ao autoconhecimento, dá a consciência de que nada é definitivamente certo ou definitivamente errado. Isso gera a liberdade de nos questionarmos, de forma isenta, assim como nos estimula a discutir nossa própria existência e a existência de tudo o que nos rodeia. Importante em Filosofia é o que você faz e não o que você sabe fazer. A ausência da autorreflexão leva à ignorância e a comprova. O ignorante é arrogante e nega-se o direito de autoconhecer-se. Ao interrogar os ignorantes, Sócrates verificava que eles não sabiam o que julgavam saber e, o que é mais grave, eles não sabiam que nada sabiam… O QUE É IMPORTANTE FAZER OU MUDAR EM MIM PARA DESENVOLVER MEU AUTOCONHECIMENTO, RAPIDAMENTE? O ideal é aumentar seu grau de consciência para ir eliminando hábitos mecânicos e inconscientes. O ideal também é mudar o comportamento, de reativo para ativo. O reativo é impulso inconsciente ou condicionamento mental, regido pelos problemas psicológicos de cada um, o que sempre desgasta a todos e induz ao erro frequente. O ativo é bom, por ser pensado, planejado e elaborado, o que nos conduz a fazer escolhas conscientes, claras, simples e objetivas. Importante é desenvolver a mente para ter consciência do que ocorre no seu íntimo, a cada aqui e agora, assim como do que ocorreu em suas experiências passadas e do que ocorrerá em seus pensamentos e sentimentos futuros. Trabalhar para chegar no “Quem sou?”, leva ao conhecimento das suas limitações e potencialidades implícitas, mas ainda inconscientes em você. Somente um Ser mais consciente poderá acelerar o alcance de suas metas e objetivos. Criar estados de bem estar em cada frente de atuação, é uma alternativa que acelera o tempo para criar ambientes propícios onde antes eram hostis. Se quiser ser Feliz, dê felicidade a todos e fique com a felicidade de cada um! COMO, NA PRÁTICA, O AUTOCONHECIMENTO ME LEVARÁ À LIDERANÇA EFICAZ? Será uma decorrência natural a quem aceitar o fato de que é preciso obter os conhecimentos mínimos necessários para tal proeza, a quem aceitar o fato de que cada Equipe ou Empresa é imagem e semelhança de quem a lidera. Sem o autoconhecimento seria um paradoxo (contradição) querer conhecer os Colaboradores. Creio que o bom seria substituir o “Diga-me com quem andas e direi quem tu és” pelo “Diga-me quem tu és e te direi que és um Vencedor”. Um Líder eficaz colhe feedbacks de quem está no Front e faz eventos para trocas de subsídios, cria ações coletivas e individuais para a integração das mudanças e coloca todos no mesmo tom (afina-os). Afinar é fazer com que se sintam parte integrante da Equipe. O eficaz sempre promove oportunidades para conhecer profundamente cada ser que lidera, seja fazendo reuniões para alinhar estratégias (conceitos) ou testar táticas (formas), seja para manter sua equipe reconhecida por quem – antes – se autoconheceu para poder reconhecê-los (redundâncias conscientes). Moracy das Dores é um Mercadólogo reconhecido pelo MEC, especialista em Marketing, Comunicação e Vendas. Atual Consultor de Marketing e Endomarketing da Trade Call Service. Escreveu e publicou dois livros: “Para sua vida melhorar, basta saber negociar” e “O Objetivista e a nova forma de ser e de estar no planeta Terra”.
Lições de um caminhoneiro de entregas que virou presidente da UPS – Por Marco A Morsch

Conheça os 11 princípios de liderança que transformaram a UPS na maior empresa de serviços de entrega do planeta, escritos pelo ex-presidente internacional da empresa Ron Wallace, que começou como motorista de entregas da multinacional norteamericana. Ron Wallace tinha seis anos quando seu pai o abandonou e sua mãe teve que batalhar sozinha pelos dois em Lewiston, no estado de Idaho, nos Estados Unidos. Trabalho duro, motivação e sorte o levaram a trabalhar como motorista da United Parcel Service (UPS), a gigante multinacional de entregas. Fazendo uma longa carreira na empresa, Wallace subiu ao topo das fileiras de gestão e chegou a presidente da UPS, liderando 60 mil pessoas. Apresentamos neste artigo os 11 princípios de gestão e liderança que Wallace, hoje aposentado, ensina em seu livro “Leadership Lessons From a UPS Driver: Delivering a culture of We, not Me”(2016): 1. Entregar uma cultura Em 1907, os adolescentes Jim Casey e Claude Ryan fundaram a American Messenger Company, hoje, UPS. Nas reuniões da empresa, é comum a leitura da missão que aqueles dois jovens escreveram em um “livro de políticas” que originou uma cultura de igualdade, responsabilidade e respeito, manifesta em pequenas coisas como chamar os colegas pelo primeiro nome, nunca contratar amigos ou familiares, e promover pessoas de dentro da empresa. Wallace lembra que no início de sua carreira quando consertava uma bateria na oficina de manutenção, um homem mais velho se aproximou e disse: “Olá, eu sou Jim. Qual é o seu nome?” Era o próprio fundador, Jim Casey, que se ofereceu para ajudá-lo e depois puxou conversa com Wallace. Eles conversaram por quase 30 minutos. “Durante a conversa ele perguntou o que eu pensava sobre a nossa empresa e que ideias eu teria para ajudar a melhorar o trabalho de servir os clientes e tornar a operação mais eficiente. Jim me tratou como se eu fosse seu mentor ao invés do contrário. Foi um dia que nunca esqueci e uma experiencia que moldou meu estilo de liderança por toda minha carreira.”, explica Wallace no livro. Para refletir esse comportamento em sua atual prática, Wallace (que aparece na foto ao lado) sugere “reuniões de comunicação” pré-trabalho todos os dias com o seu supervisor para certificar-se de que está pronto para representar a empresa e ficar atualizado. Para permanecer competitivo por mais de 100 anos, como a UPS, você deve ser “construtivamente insatisfeito “ou seja, revisar continuamente políticas e práticas para garantir que sua empresa de fato reflete seu mercado em mudança, explica ele. Todos devem ter informações suficientes para entender os valores da organização. “Pessoas determinadas trabalhando juntas podem fazer qualquer coisa” costumava dizer o cofundador Jim Casey, que pediu emprestado U$100,00 a um amigo para abrir a empresa aos 18 anos de idade, juntamente com Claude Ryan, que tinha 19 anos. Os dois começaram as entregas em suas 2 bicicletas. 2. Construir uma equipe bem-sucedida Os líderes sabem que uma ótima equipe, e não superstars, ganha o jogo. Para a sua equipe ganhar, promova uma atitude de altruísmo. Uma promoção e uma nova responsabilidade não o transformam automaticamente em um líder. Tenha autoconhecimento e humildade para se tornar um líder, não apenas um chefe. Wallace conta a história de uma prova de fogo que foi implantar o serviço de entregas no Alaska. A equipe tinha previsto inicialmente 50 entregas por dia no primeiro mes. Mas quando o primeiro avião pousou ela contou 1.500 pacotes. Imediatamente pediu reforços para a unidade central que supriu 6 caminhões a mais para fazer 2.000 milhas durante a madrugada e completar o serviço. Na ocasião, o time de Wallace criou uma cultura de “nós, não eu”. Ele soube que os melhores líderes acreditam no seu pessoal e sempre colocam seus interesses em primeiro lugar. Prepare sua equipe para alavancar todas as vantagens disponíveis em uma situação desafiadora. Eles devem saber como responder a pergunta: “Qual é o motivo do nosso sucesso?” 3. Trabalhar duro Quando a UPS ofereceu um emprego a Wallace, ele estava desempregado e prestes a se casar. Foi uma “intervenção divina”, dis ele. Wallace soube que a empresa era especial em seu primeiro dia, quando seu supervisor lhe disse: “Apenas me chame Fred” e lhe contou sobre sua família, passatempos e outros interesses. Wallace sentiu-se instantaneamente em casa. Mais tarde, ele descobriu que o modo de Fred tratá-lo como família era típico do “núcleo essencial” da UPS: os valores. Como líder, cultive a comunidade entre os funcionários. Quando você mostra as pessoas que elas são a empresa e não meramente funcionários, “você instila nelas um senso de propriedade”. Em última análise, seu objetivo é criar uma equipe de pessoas que trabalharão juntas e que se sintam capacitadas a assumir riscos calculados com pouca ou nenhuma supervisão. Para construir a ética de trabalho dos seus funcionários, treine-os, compartilhe a visão da empresa, exiba seus valores, encarregue-os de desafios e recompense-os por um bom trabalho. 4. Desenvolver os talentos únicos da sua equipe Wallace acredita em fazer o trabalho que “você nasceu para fazer”, o que ele chama de “it”. Para definir o seu “it”, responda se seu trabalho é “realizador, frutífero e divertido” e se ele lhe traz “afirmação”. Para alcançar seu “it”, siga a sua vocação, mesmo se você tiver que fazer grandes mudanças de vida. Sempre seja você mesmo. Quando você ajuda outras pessoas a encontrar e cumprir suas potencialidades, você aumenta exponencialmente o poder de sua equipe. Para gerenciar os outros, primeiro você deve descobrir a autogestão. Faça um plano de ação pessoal com prioridades e prazos. Escreva listas para decidir o que é realmente importante – incluindo suas metas pessoais. Use uma ferramenta de gerenciamento de tempo, priorize tarefas no início de cada dia, trate sua agenda semanalmente e monitore seus resultados mensalmente. 5. Segmentar a informação mais crítica Como líder, você deve fazer as perguntas certas para obter as informações críticas que você precisa para tomar boas decisões. Quando você pede a sua equipe para definir vários aspectos de um importante questão, você mostra
Kroton: Análise fundamentalista 2009 até 2017

A Kroton Educacional é uma das maiores organizações privadas de educação do Brasil e do mundo, especialmente após a associação com a Anhanguera que foi aprovada em caráter definitivo pelo CADE. A companhia começou no ramo do ensino básico há 45 anos atrás e atua no ensino superior há mais de uma década. Atualmente, o grupo conta com 130 unidades de ensino superior, em 18 estados e 83 cidades. Além disso, o grupo tem 726 polos de EAD, 870 escolas e 400 polos de cursos livres e preparatórios. Nota: Neste trabalho estritamente acadêmico, procuramos a partir dos demonstrativos financeiros publicados pela empresa aos órgãos regulamentadores do mercado de capitais (CVM) em efetuar uma análise fundamentalista utilizando indicadores da gestão financeira e econômica; no sentido de testar a aplicabilidade dos indicadores de finanças amplamente difundidos por autores de renomes nacionais e mundiais na análise do desempenho empresarial; permitindo assim, julgamentos sobre o aspecto estritamente financeira e que agregado ao planejamento estratégico poderá contribuir para análise em diversos sentidos. Também reconhecemos que o desempenho futuro é reflexo de uma sólida construção apresentada no desempenho histórico. Um bom estudo Prof. Alexandre Wander
Magazine Luíza: E-commerce um caminho que está dando certo….

A empresa vem apostando na transformação digital de um varejo tradicional com uma área digital para uma plataforma digital com pontos físicos e calor humano, baseando em 05 pilares do seu planejamento estratégico que são: Diluição significativa das despesas operacionais. No 3T17, as despesas operacionais foram diluídas em 1,6 p.p. para 22,9% da receita líquida. As despesas cresceram apenas 18,4% versus o crescimento da receita líquida de 26,5%, resultando em uma significativa alavancagem operacional. Essa diluição reflete o crescimento do e-commerce, a continuidade do programa de Orçamento Base Zero (OBZ) e Gestão Matricial de Despesas (GMD), bem como a maturação dos projetos da transformação digital, como o aplicativo Mobile Vendas e o Retira Loja. Os resultados financeiros comprovam que o pensamento estratégico está dando certo: E-commerce cresceu 60%, atingindo 32% das vendas Lojas físicas evoluíram 20% no total (15% mesmas lojas) Vendas totais aumentaram 31%, alcançando R$4,4 bilhões (R$14,4 bilhões em 2017) A Receita líquida totalizou em 2017 R$ 11,9 bilhões contra R$ 9,5 bilhões de 2016 EBITDA cresceu 38% para R$313 milhões, margem de 8,6% (R$1,0 bilhão em 2017) Lucro líquido cresceu 260% para R$166 milhões, margem de 4,6% (R$389 milhões em 2017) Geração de caixa operacional de R$1,0 bilhão em 12 meses Posição de caixa líquido de R$ 1,7 bilhão em dez/17 A Rentabilidade do Patrimônio líquido em 2017 foi de 18,76% decorrente de um giro de 1,62; uma margem de 3,25% e uma alavancagem de 3,58; e o fator positivo foi a redução da participação do capital de terceiros em relação ao capital próprio que reduziu de 2,97 em 2016 para 0,42 em 2017. Maiores detalhes acesse o desempenho da empresa desde 2009 até 2017. Magazine Luiza: Analise fundamentalista 2009 até 2020
QUANTO VALE A SUA EMPRESA? A IMPORTÂNCIA DA DEFINIÇÃO DO CUSTO DO CAPITAL

CUSTO DE CAPITAL DE CRIAÇÃO DE VALOR O custo de capital de uma empresa reflete, em essência e remuneração mínima exigida pelos proprietários de suas fontes de recursos (credores e acionistas). É utilizado como a taxa mínima de atratividade das decisões de investimentos indicando criação de riqueza econômica quando o retorno operacional auferido superar a taxa requerida de retorno determinada pela alocação de investimentos. Custo de capital próprio: Representa o Ke revela o retorno desejado pelos acionistas de uma empresa em suas decisões de aplicação do capital próprio. A determinação do custo de capital próprio envolve uma dificuldade prática no Brasil, principalmente ao ser dimensionado para companhias com ações bastante pulverizadas no mercado em países onde o mercado perfeito impera sobre as decisões de um mercado totalmente centralizado como o nosso caso, onde a diluição impede que o mercado venha atuar como um indicador de risco para as empresas brasileiras. O modelo de precificação de ativos (CAPM) estabelece uma relação linear entre o retorno do ativo e o retorno do mercado. Os resultados do modelo demonstram forte sensibilidade entre a taxa requerida de retorno (custo de capital), a qual deve comportar-se de forma condizente com o risco. Quanto mais elevado apresentar-se o risco da decisão, maior o retorno exigido pelos acionistas e para níveis mais baixos de risco, é possível remunerar os investidores com taxas de retorno também mais reduzidas. O modelo de precificação dos ativos de acordo o CAPM é apresentado abaixo Onde: Rf: Taxa de retorno livre de risco β: Medida do risco sistemático do ativo (não diversificável) Rm: Rentabilidade oferecida pelo mercado Taxa livre de risco: A maioria dos modelos de risco e retorno em finanças tem como ponto de partida um ativo que é definido como livre de risco e utiliza o retorno esperado para esse ativo como taxa livre de risco. Os retornos esperado sobre investimentos arriscados são então medidos em relação a taxa livre de risco, com o risco criando um prêmio pelo risco previsto, que é adicionado a taxa livre de risco. Determinado uma taxa livre de risco: Definimos um ativo livre de risco como aquele em que o investidor conhece o retorno esperado com certeza. Conseqüentemente, para um investimento livre de risco (isto é, produzir um retorno igual ao previsto), duas condições devem ser atendidas: Não pode haver nenhum risco de inadimplência, o que implica que o titulo deve ser de origem governamental. Note, contudo, que nem todos os governos estão livres desse risco, e a presença de risco de inadimplência do governo ou de soberania pode dificultar muito a estimativa de taxas livres de risco em algumas moedas. Não pode haver nenhuma incerteza sobre as taxa de reinvestimento, o que implica que não há nenhum fluxo de caixa intermediário. Para exemplificar, supúnhamos que você esteja tentando estimar o retorno sobre um período de cinco anos e queira uma taxa livre de risco. Uma taxa de seis meses de uma obrigação de curto prazo do governo, embora livre de inadimplência, não será livre de risco, porque há o risco de reinvestimento de não saber como estará o título em seis meses. Nem mesmo uma obrigação de longo prazo do governo de cinco anos é livre de risco, já que os cupons sobre a obrigação serão reinvestidos a taxas que não podem ser prevista hoje. A taxa livre de risco para um horizonte de tempo de cinco anos tem de ser o retorno esperado sobre uma obrigação do governo livre de risco com horizonte de cinco anos e taxa zero de cupom. São geralmente utilizadas as taxas de juros médias dos títulos públicos de longo prazo emitidos pelo governo americano (T-Bonds: Treasury bonds). Diante da estabilidade geralmente verificada na conjuntura no mercado de referência, é possível admitir essa taxa de juros como sustentável a longo prazo. Usualmente escolher-se o bônus de 10 anos. Coeficiente beta: Constitui o elemento de maior dificuldade de estimação. Para sua determinação é identificada no mercado de referência uma amostra de empresas do mesmo setor e com características operacionais e financeiras semelhantes às da companhia em avaliação. O coeficiente beta médio dessa amostra é entendido como a medida do risco da empresa em avaliação, sendo usado o CAPM para estimativa do custo do capital próprio. No CAPM, todo o risco de mercado é capturado no beta, medido em relação a uma carteira de mercado, o que pelo menos e teoria deveria incluir todos os ativos negociados no mercado mantido em proporção ao seu valor de mercado. Assim, o CAPM é um modelo notável na medida em que captura a exposição de um ativo a todo o risco de mercado em relação um número – o beta o ativo – considerando que o mercado, por ser perfeito reflete 100% do que se espera de um determinado ativo. Assim padronizamos, o indicador de risco dividindo a covariância de cada ativo com a carteira de mercado pela variância da carteira de mercado, isso produz o beta do ativo: Quando um ativo segue exatamente o desempenho do mercado, traduz que o ativo é tão seguro tanto quanto em relação o meio do qual ele faz parte, e assim o beta reflete em 1, conforme quadro abaixo: Exemplo: Considerando o desempenho da ação da Exxon Mobil e o desempenho Bolsa de valores dos EUA (Nyse) nos cinco anos. Calcule o beta para a Exxon e o custo de oportunidade do acionista (Ke); sabendo-se que a taxa livre de risco permaneceu numa média de 4%. Verifique que os retornos da Empresa nos seus respectivos anos, são idênticos a taxa de retorno da carteira de mercado, resultando num beta igual a 1; neste exemplo a empresa reflete o mercado em termos do risco não diversificável e o custo de oportunidade do acionista, reflete justamente o desempenho do mercado em 12,10%. Ke = RF + b (RM-RF) Ke = 4,00 + 1(12,10% – 4%) Ke = 12,10% Vamos considerar o desempenho da Exxon Mobil e do mercado conforme abaixo: Verifique que a
CIELO: Análise Fundamentalista 2009 até 2020

A Cielo S.A., por meio de suas subsidiárias, presta serviços de pagamento no Brasil. A empresa está envolvida na prestação de serviços relacionados a cartões de crédito e débito e outros métodos de pagamento, incluindo a inscrição de comerciantes e prestadores de serviços; aluguel, instalação e manutenção de terminais de ponto de venda; e captura e processamento de dados de transações eletrônicas e manuais. Também oferece serviços relacionados aos meios de processamento de pagamentos que envolvem cartões, serviços de manutenção e contatos com comerciantes para aceitação de cartões de crédito e débito; serviços de transmissão de dados para carregar créditos de telefone fixo ou móvel, transporte pré-pago e pagamento móvel; Desenvolvimento e licenciamento de software; processamento de transações eletrônicas; Serviços de TI para cobrança e gerenciamento de contas a pagar e receber; Serviços de processamento de dados e serviços de apoio a empresas médicas; e liquidação de transações eletrônicas. A empresa era conhecida anteriormente como Companhia Brasileira de Meios de Pagamento e mudou seu nome para Cielo S.A. em dezembro de 2009. A Cielo S.A. foi fundada em 1995 e está sediada em Barueri, Brasil. Um bom estudo Prof. Alexandre Wander
Você conhece custeio por absorção entre outros? que tal assistir uma aula

Para contribuir com o ensino dos alunos dos cursos de Graduação e Pós-Graduação em Controladoria, elaboramos um vídeo aula que resume em maior amplitude a importância do custeio por absorção e uma síntese dos modelos gerenciais, tais como: Custeio Variável, ABC e RKW.
BRFOODS: Análise Fundamentalista 2009 até 1 TRI 2020

A BRF é uma das 10 maiores empresas de alimentos do mundo, tendo intensa atuação nacional e presença em mais de 150 países nos 5 continentes. O grupo detém marcas de renome como Sadia, Perdigão, Perdix, Paty e Qualy e conta com 35 unidades industriais no Brail, 19 fábricas no exterior e 40 centros de distribuição. Atualmente, a equipe da empresa tem 105.000 funcionários. Nota: Neste trabalho estritamente acadêmico, procuramos a partir dos demonstrativos financeiros publicados pela empresa aos órgãos regulamentadores do mercado de capitais (CVM) em efetuar uma análise fundamentalista utilizando indicadores da gestão financeira e econômica; no sentido de testar a aplicabilidade dos indicadores de finanças amplamente difundidos por autores de renomes nacionais e mundiais na análise do desempenho empresarial; permitindo assim, julgamentos sobre o aspecto estritamente financeira e que agregado ao planejamento estratégico poderá contribuir para análise em diversos sentidos. Também reconhecemos que o desempenho futuro é reflexo de uma sólida construção apresentada no desempenho histórico. Um bom estudo Prof. Alexandre Wander ANÁLISE FUNDAMENTALISTA – INVESTINDO NA BOLSA COM SEGURANÇA – 100% ON LINE
Comportamental: Os cinco princípios do gestor excelente

Ser um ótimo gestor pode ser uma tarefa muito difícil, em virtude das inúmeras responsabilidades que esta posição invariavelmente traz consigo. No entanto, existem princípios que podem auxiliar gestores a desenvolverem suas competências profissionais, e liderarem suas equipes de forma mais coesa e dinâmica a cada dia. Com certeza, as cinco qualidades abaixo poderão ajudá-lo de forma prática e funcional. E mesmo não sendo você um gestor, desenvolvê-las o levará a tornar-se um exímio talento promissor, muito à frente dos seus competidores. Lembre-se: em um mundo onde a maioria dos profissionais são carentes de atitude e inovação, demonstrar qualidades enérgicas e produtivas faz qualquer um destacar-se em sua área. As qualidades a que me refiro são estas: capacidade organizacional, dinamismo, concentração, delegar responsabilidades e não pular etapas.Vamos analisar de forma mais detalhada cada uma delas. Capacidade organizacional Todo bom gestor é organizado. Mas sua organização é realizada de forma prática e funcional, não obsessiva. Pragmático, todos os seus papéis, arquivos, notas fiscais e documentos estão em ordem, de maneira que é fácil encontrar algo específico sempre que necessário. O mesmo vale para o ambiente virtual. Isto não apenas economiza tempo, mas facilita muito na hora que você precisa encontrar um documento, um arquivo ou um contrato específico. Dinamismo Esta é uma das qualidades mais importantes. Ela determina o tempo e o nível de dedicação que o gestor dará a uma tarefa específica. Ser dinâmico requer versatilidade, flexibilidade e destreza, pois isso significa que você compreende a importância de administrar corretamente o seu tempo. Essa é uma virtude que envolve necessariamente um cabedal significativo de qualidades a serem desenvolvidas. Ser um gestor excelente implica em jamais dedicar uma grande quantidade de tempo a tarefas menores ou até mesmo relativamente insignificantes. No entanto, em virtude de defeitos pessoais, como insegurança ou perfeccionismo, não são poucos os gestores que dispensam vultuosas quantidades de tempo em tarefas inexpressivas, que não gerarão nenhuma lucratividade para a empresa, e que poderiam ser delegadas a funcionários subalternos. Outro grande problema nesta questão é que são pouquíssimos os gestores que se dão conta desta terrível deficiência, e empenham-se com determinação a eliminá-la. Lembre-se: é tão contraprodutivo dispensar grande quantidade de tempo e energia em tarefas insignificantes quanto dispensar pouco tempo em tarefas complexas e necessárias. Dispensar a quantidade certa de empenho e dedicação a um determinado trabalho é elementar para o desenvolvimento de uma boa gestão. Portanto, todo e qualquer empenho em adquirir essa qualidade é fundamental, pois beneficia tanto o gestor quanto a empresa em si. Concentração Esta é outra qualidade relativamente difícil de adquirir. Muitas vezes, em função de estar constantemente acossado por uma grande quantidade de afazeres, muitos gestores se perdem em um enorme labirinto de compromissos, obrigações e deveres diariamente, o que os impede de concentrarem-se devidamente em tarefas específicas. A necessidade de verificar e-mails e atender telefonemas, reuniões ou conferências, o que também será motivo de constantes interrupções, é um grande obstáculo na execução de tarefas meticulosas. Em virtude deste fato, este elemento – a concentração – pode ser um dos mais difíceis para qualquer gestor adquirir e dominar, pois não raro são consequência de fatores externos, cujas circunstâncias raramente dominarão. No entanto, todo e qualquer esforço neste quesito sempre será motivo de progresso profissional. Recomenda-se que determinadas tarefas, aquelas que podem esperar, é claro, sejam revisitadas nas horas mais calmas do dia – a saber, no início da manhã, ou no final da tarde –, períodos nos quais é mais difícil sofrer interrupções que prejudicarão a concentração dedicada aos respectivos afazeres. Delegar responsabilidades Aqui, não são poucos os gestores que encontram grande dificuldade. Como muitos são inerentemente centralizadores, sentem-se relativamente inseguros em delegar tarefas a seus subordinados, seja por não confiarem em suas capacidades profissionais ou por julgarem-nos inexperientes. Não delegar responsabilidades ou tarefas menores é um comportamento muito prejudicial, pois faz muitas vezes com que um gestor acabe acumulando uma enorme quantidade de deveres sobre si, o que o deixará invariavelmente extenuado e esgotado. Portanto, cercar-se de colaboradores capacitados, e confiar na capacidade de cada um deles para executar obrigações específicas é fundamental. Todo gestor deve ter em mente que, quando ele tirar férias, ou se por acaso ficar doente, deve ter na empresa um ou mais indivíduos plenamente capacitados a substituí-lo, de maneira que a empresa não pare, tampouco venha a sofrer com problemas operacionais. Não pular etapas Ao contrário da grande maioria dos equívocos alistados acima, este é um erro que raramente os gestores cometem. Mesmo assim, é fundamental enfatizá-lo, pois pular etapas, a menos que sejam, de fato, desnecessárias, pode comprometer de forma irreparável o sucesso de um determinado projeto. De maneira que em trabalhos de execução mais complexa, montar um diagrama ou um mapeamento de todas as tarefas necessárias é fundamental. Assinalar o grau de prioridade de cada uma delas pode ser tão importante quanto, especialmente quando determinadas etapas, para serem executadas, dependerão invariavelmente da conclusão de etapas iniciais. Não obstante, este é um cuidado que todo bom gestor fará questão de manter. Evidentemente, ser um bom gestor envolve muitos mais do que estes cinco princípios. Mas é praticando estes cinco princípios com muito empenho e dedicação que você a começa a trilhar o caminho de uma gestão de excelência. É claro que você não deve jamais cometer o erro de se cobrar a perfeição, tampouco deve ficar obcecado com quaisquer um destes princípios, ou se martirizar demais, caso tenha dificuldade em implementar um deles em sua gestão. Como seres humanos imperfeitos, temos inúmeras limitações, e não raro aquilo que idealizamos na teoria não se concretiza na prática da maneira como imaginávamos ou queríamos, e é nestes momentos que precisamos saber gerenciar de forma astuta as nossas frustrações, para que elas não se transformem em obstáculos ainda piores. De qualquer maneira, devemos sempre ser muito razoáveis naquilo que esperamos de nós e de nossos colaboradores. É verdade que o mercado está cada vez mais exigente no que diz respeito à qualidade, e com a atual recessão, o quadro de colaboradores da maioria das empresas se viu drasticamente
Quantas diferentes teorias de inteligência o Ser Humano já tem, 03 ou 04?

Nem 03, nem 04, porque já são 05 diferentes inteligências catalogadas: Inteligência Racional, QI ou Quociente de Inteligência, Inteligência Emocional, Inteligência Espiritual ou QS e Inteligência Social… Qual será a próxima? Muitos autores dizem que a inteligência humana é herança biológica, influência do meio ambiente, alimentação, estímulo e cultura. Sem me contrapor ao fato de que diversos fatores podem influenciar o desenvolvimento mental de um Ser, acredito que esses fatores (positivos ou negativos) apenas estimulam ou desestimulam pessoas a manifestar sua ‘Essência’ (o que de fato é), algo aparentemente invariável e permanente, mas em constante evolução. No essencialismo filosófico a essência precede à existência. Platão disse que o inteligível transcende o sensível e o determina, porque já nascemos com os princípios inteligíveis que nos permitem conhecer o sensível. Mas, se quiser conhecer-se, abra mão do fascínio pelas sensações, coloque-as sob o teu domínio ou as subordine à sua inteligência. QUAIS SÃO AS 05 TEORIAS EXISTENTES? 1- Inteligência Racional Em 1905, os franceses Alfred Binet e Theodore Simon desenvolveram uma ferramenta que tinha como objetivo identificar, dentre estudantes, quais alunos estavam mais defasados em relação à aprendizagem. Através da aplicação de trabalhos com diferentes níveis de complexidade e com foco na capacidade de solucionar questões envolvendo lógica, este método racional (razão) foi o precursor do chamado Q.I., ou quociente de inteligência. Quem tem IR alta vive pela razão e coordenação de pensamentos, sem envolver sentimentos, preconceitos, reações e/ou programações. Caracteriza-se pela ausência ou pela subvalorização das emoções, sensações e sentimentos. 2- QI ou Quociente de Inteligência Em 1912, o psicólogo alemão William Stern, propôs o termo QI. A proposta inicial era avaliar a inteligência das crianças com o objetivo de detectar quem teria maior ou menor dificuldade no processo de aprendizagem. Anos depois, tais testes foram adaptados para o mundo dos negócios; empresas os aplicavam para medir a capacidade lógica e cognitiva de seus candidatos. Após décadas de estudo de QI, notou-se que muitas pessoas com altíssimo QI eram um fracasso total. Assim, em busca de “algo mais”, iniciaram os estudos de outras formas de inteligência. Quem tem QI alto dorme tarde, confia muito nos outros e é criativo, divertido e liberal. É mais suscetível às doenças mentais, preocupações, solidão, ansiedade, preguiça e são mais propensos às drogas (busca de equilíbrio?). 3- Inteligência Emocional Em 1995, um livro de consultoria comportamental, Inteligência Emocional, tornou-se best-seller no mundo todo. O autor, Daniel Goleman, mostrou que podemos ir adiante, ao aplicar o QE (Quociente Emocional) não só no trabalho, como também no nosso dia-a-dia. A IE, segundo o psicólogo e Ph.D. pela Universidade de Harvard, caracteriza a maneira como as pessoas lidam com suas emoções e com as das pessoas ao seu redor. Quem tem QE desenvolvido sabe como se relacionar com os outros e tira vantagem disso, porque consegue se adaptar melhor a situações. Quem tem IE alta reconhece suas emoções e sentimentos e sabe lidar com eles, é confiante e possui bom humor, causa impressão aos outros, adia gratificações e prazeres imediatos para atingir seus objetivos, conforta a si mesmo, livra-se da ansiedade, tristeza, medo, raiva e irritações, possui motivação interna, conclui tarefas e projetos. 4- Inteligência Espiritual Em 2000, Danah Zohar e Ian Marshal lançam o livro Spiritual Quocient (QS), o qual mostra que uma pessoa com QS elevado consegue discernir a real importância de um problema, por ser capaz de visualizá-lo dentro de um contexto mais amplo. E, a partir disso, tomar uma decisão que esteja em conformidade com seus valores. Segundo os autores, o QS sustenta as demais inteligências. A principal diferença entre o QS e o QE está na amplitude de cada inteligência, porque o QS trabalha com questões que tenham significado para as pessoas e não com suas emoções e reações. Quem tem QS alto pratica e estimula o autoconhecimento profundo, tem valores e é idealista, encara e utiliza a adversidade, é holístico, celebra a diversidade, é independente, sempre pergunta “por quê?”, coloca as coisas num contexto mais amplo e empático, é espontâneo, resiliente, inconformado, persistente e compassivo. 5- Inteligência Social Em 2006, após o sucesso do livro Inteligência Emocional, Goleman lançou o livro Inteligência Social, um complemento da IE. Baseado no campo da neurociência social, o autor defende que as relações – boas ou más – moldam o comportamento e o funcionamento do nosso cérebro. Boas experiências têm efeitos positivos que liberam substâncias neuroquímicas responsáveis pela sensação de amor e carinho. Sensação oposta ocorre nas más experiências. Quem tem IS alta costuma ter fluência Verbal e saber conversar; conhecer os papéis sociais, regras e Scripts; ouvir a todos, com total atenção e respeito; entender o que outras pessoas pensam e sentem, saber interpretar papéis e ser socialmente eficaz; ter capacidade de gestão, facilidade de interação e integração com as pessoas e com o meio. Encerro prevendo que a Inteligência Artificial poderá ser algo apocalíptico, se imprudentemente substituírem humanos por robôs, em alta escala. A IA suga teorias da informática e experiências da psicologia cognitiva, com o objetivo de reproduzir atividades humanas qualificadas como inteligentes, por meio de máquinas. A IA está cada vez mais próxima da razão humana, mas ainda está bastante afastada da emoção humana, do mais sutil e do Eu… Moracy das Dores é um Mercadólogo reconhecido pelo MEC, especialista em Marketing, Comunicação e Vendas. Atual Consultor de Marketing e Endomarketing da Trade Call Service. Escreveu e publicou dois livros: “Para sua vida melhorar, basta saber negociar” e “O Objetivista e a nova forma de ser e de estar no planeta Terra”.