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Break Even Point: O indicador de lucro da tua Empresa

“O saber construir é uma verdadeira obra de arte, pois envolve raciocínio e envolvimento com aquilo que ainda não aconteceu, é tratar com o intangível e materializar no presente o futuro. O indicador do Break Even Point, ou ponto de equilíbrio é definir antecipadamente o volume de produtos ou serviços a serem produzidos e vendidos para que a tua empresa tenha lucro “zero” ou o “lucro almejado”. A fórmula é simples, e resulta em dividir os custos fixos e outras despesas estruturais pela margem de contribuição. Mas o que seria a margem de contribuição? Sendo que a margem de contribuição resulta em descontar do preço de venda unitário os custos variáveis unitários. Agora me explica este tal de custo variável? E os custos variáveis representa os consumos de matérias primas ou serviços que oscilam de acordo com o volume de produção ou dos serviços a serem prestados ao teu cliente, ou aquilo que realmente o teu cliente compra. E os custos fixos e as despesas operacionais? São os gastos que acontecem para dar suporte a produção ou ao teu serviço e que nem sempre é percebido pelo teu cliente e por este motivo deve ser muito bem administrado, principalmente nas épocas de crise. Gostou da dica? Administrando tua Empresa durante a época de crise. Prof. Alexandre Wander siga-nos no Instagram: prof_alexandre_wander Visite no nosso site em Contabilidade Gerencial e assista uma vídeo aula sobre: Ponto de Equilíbrio, conceitos e aplicabilidade. http://www.gecompany.com.br/…/ponto-de-equilibrio…/

Na gestão empresarial: Replique o que funciona…..

Uma das coisas mais difíceis é manter o foco no desenvolvimento das partes do negócio. A tendência, em geral, é não mexer naquilo que está funcionando… Correto isto mesmo…Na verdade o que deve ser feito é potencializar o que está dando certo. Um dos modelos mais importante da Gestão estratégica de custo…o modelo ABC ( activid based cost) ou custeio baseado em atividades tem como premissa justamente esta linha de pensamento em potencializar as ATIVIDADES QUE AGREGAM VALOR e eliminar as ATIVIDADES QUE NÃO AGREGAM VALOR. Isto vale para os produtos, clientes, fornecedores e funcionários. Elabore uma lista daquilo que agrega valor para você e tua Empresa vislumbrar um futuro melhor. O que agrega POTENCIALIZA, o que não agrega ELIMINA e viva mais leve… Gostou da dica? Deixa teu like, comente e compartilhe com os teus amigos. Prof. Alexandre Wander Gecompany o canal amigo do jovem universitário e Empreendedor. Siga-nos no Instagram: prof_alexandre_wander

Brasil e Argentina: “Eu sou você amanhã”. De novo? por: Luiz Alberto Machado

Houve um período relativamente longo, na década de 1980, em que as economias do Brasil e da Argentina se alternavam em situações críticas, ora com uma em situação mais difícil, ora com outra nessa indesejável posição. Numa analogia com um memorável comercial de uma marca de vodca, costumava-se utilizar a expressão “eu sou você amanhã”, para se referir a essa triste alternância. Nesse período, as equipes econômicas, tanto no Brasil como na Argentina, fizeram diversas tentativas, lançando mão de planos para conter a inflação que assolava os dois países. Na Argentina, o Plano Austral, de junho de 1985, optou pelo congelamento de preços, tarifas e salários. O congelamento acabou por distorcer os preços relativos da economia e afetar o abastecimento de produtos básicos, entre os quais a carne, produto essencial na dieta dos argentinos. Alguns ajustes ao plano foram feitos em fevereiro de 1986, mas já em agosto do mesmo ano estava claro que o congelamento de preços não funcionara. Em 1987, houve o agravamento da crise econômica, com a inflação se acelerando rapidamente, o que levou o governo argentino  a enfrentar grandes dificuldades fiscais. Em agosto de 1988, foi lançado o Plano Primavera, última tentativa do governo de Raúl Alfonsín de controlar a inflação, mas também sem sucesso. Quase ao mesmo tempo, o Brasil seguia uma trajetória muito parecida com a dos hermanos. No final de fevereiro de 1986, foi anunciado o Plano Cruzado, que também congelava preços e salários. Assim como na Argentina, a desordem provocada nos preços relativos gerou graves distorções e desabastecimento. Ajustes ao Plano Cruzado foram feitos em novembro de 1986 (Plano Cruzado 2) e, depois da troca da equipe econômica, um novo plano foi adotado em junho de 1987 (Plano Bresser), repetindo a estratégia do controle de preços, igualmente sem resultado. A crise econômica se agravou em 1987 e o governo brasileiro, com dificuldades para pagar a dívida externa, recorreu a uma moratória. Depois de nova troca da equipe econômica, em janeiro de 1989, foi anunciado o Plano Verão, última tentativa do governo de José Sarney para controlar a inflação pela via do controle de preços, novamente sem sucesso[2]. Como o Brasil demorou mais do que outros países sul-americanos para conseguir reduzir a inflação[3], os planos heterodoxos adentraram a década de 1990 com o Plano Brasil Novo (mais conhecido como Plano Collor), anunciado logo a posse do presidente Fernando Collor em março de 1990, e o Plano Collor 2, de janeiro de 1991. A sequência de insucessos compartilhados pelos dois países ficou conhecido como efeito Orloff: “Eu sou você amanhã”.  Ou seja, para saber o que iria acontecer no Brasil, bastava ver o que tinha acontecido na Argentina ou vice-versa. Em realidade, no comercial o alerta “eu sou você amanhã” vinha seguido da recomendação “pense em você amanhã, exija Orloff hoje”. A mensagem da propaganda de vodca vinculada na década de 1980 era evitar a ressaca do dia seguinte. A partir do êxito obtido com o Plano Real, que, ao contrário dos planos heterodoxos anteriormente tentados, conseguiu estabilizar consistentemente a nossa moeda, a diferença com a situação econômica da Argentina foi se tornando cada vez mais nítida. Embora o Brasil também tenha testemunhado oscilações em sua economia nas duas últimas décadas e o crescimento médio esteja muito abaixo do observado entre 1870 e 1986[4], a inflação foi mantida sob controle em níveis considerados baixos para nossos padrões. Enquanto isso, a economia argentina passou a maior parte desse tempo envolvida em grave crise, com a perversa combinação de baixo crescimento, elevada inflação, alto desemprego e forte endividamento, tanto interno quanto externo, fazendo com que o país fosse obrigado a recorrer mais de uma vez ao Fundo Monetário Internacional. Para favorecer uma comparação mais ampla entre o Brasil e a Argentina, vou me estender no exame da longa deterioração do país vizinho. Nasci em 1955 e, graças ao basquete, a partir dos 13 anos de idade tive oportunidade de realizar uma série de viagens ao exterior, numa época em que tal prática não era tão comum como é nos dias de hoje. Mesmo tendo conhecido diversos outros países antes de conhecer a Argentina, o que aconteceu apenas em 1977, ouvi diversas referências ao elevado nível de desenvolvimento do país que, em meados do século passado, ostentava indicadores socioeconômicos superiores inclusive aos de diversos países da Europa. Quando estive na Argentina pela primeira vez, o quadro já não era o mesmo e o processo de deterioração já se encontrava em curso. De lá para cá, tive a chance de retornar ao país mais de uma dezena de vezes e, a cada nova visita, constatava o agravamento da situação. Embora, a exemplo do que ocorreu também no Brasil, tenham se observado algumas oscilações, a tendência declinante foi uma característica marcante da economia argentina nos últimos 60 anos. Marcos Aguinis, brilhante sociólogo argentino, descreve de forma contundente essa trajetória declinante num livro intitulado ¡Pobre patria mía!:[5] Fomos ricos, cultos, educados e decentes. Em poucas décadas nos convertemos em pobres, mal educados e corruptos. Geniais! A indignação me tritura o cérebro, a ansiedade me arde nas entranhas e enrijece todo o sistema nervoso. Adoto hoje [neste livro] o subgênero do panfleto – elétrico, insolente, visceral – para dizer o que sinto sem ter que por notas de rodapé ou assinalar as citações. O que quero transmitir é tão forte e claro que devo esculpir. Ao leitor que já me conhece só peço, como sucedia com os panfletos do século XIX, que considere minha voz como a voz dos que não têm voz. Ou que, se a tem, não sabem como nem onde transmiti-la. Não se trata de arrogância, mas sim de pedir permissão.[6] Mais adiante, numa clara manifestação de inconformismo pela pouca importância que a comunidade internacional atribui atualmente a um país que já foi considerado o mais desenvolvido da América do Sul, Aguinis assinala: Cada vez que regresso de uma viagem ao estrangeiro, alguém me pergunta: “Que opinam a nosso respeito?” Existe ansiedade por obter a aprovação alheia,

05 Dicas para te ajudar no crescimento profissional!!!

  Empregabilidade é algo a ser construído e depende somente de você. Algumas dicas:   1.Avalie as oportunidades do mercado e selecione a que mais você se identifica. 2. Potencialize tuas habilidades. 3. Comece pequeno e sonhe grande em relação aos teus objetivos. 4. Trabalhe em busca do conhecimento, o salário será uma consequencia. 5. Construa teu Network, você não precisa trabalhar com os teus melhores amigos; mas teus parceiros de trabalho avaliam a tua lealdade, pontualidade e comprometimento com a empresa. Gostou? Deixe teu like, comentários e compartilhe com os teus amigos. Prof. Alexandre Wander Gecompany o canal amigo do jovem universitário.

Uma EMPRESA sem o planejamento orçamentário é como um BARCO a deriva em alta tempestade!!!

O destino ninguém conhece!!!!! O Plano Orçamentário, ou BUDGET, é a conversão dos objetivos estratégicos em metas departamentais. É um processo que envolve toda a empresa em sua correlação: 1) Fatores internos: Avaliação da estrutura de produção, definição do preço de venda dos produtos, fontes de financiamento, etc. 2) Fatores externos: Avaliação da economia que a empresa encontra-se inserida, ou o risco sistemático: Taxa de juros, crescimento do PIB, etc. Um orçamento bem estruturado é a razão do sucesso de muitas empresas. Precisa de ajuda???? Entre em contato com quem entende do assunto… Gecompany o canal amigo do Empreendedor.

Gerenciamento do risco corporativo – Um novo modelo de gestão empresarial

Olá pessoal, Decorrente dos escândalos corporativos de 2002 e 2008 que afetaram significativamente o mercado de capitais dos Estados Unidos da América; o governo Bush instituiu a lei sarbanes  (sox) que tem como objetivo punir os diretores e conselheiros de administração das empresas listadas nas bolsas de valores. principalmente por fraude e má conduta que refletem na destruição dos valores investidos pelos acionistas minoritários e com consequente reflexo na economia mundial, como forma de amenizar os impactos nas organizações foi criado o COSO e na sua proposta de contribuição um modelo proposto para o Gerenciamento do Risco Corporativo, conforme extraímos os principais pontos a serem observados: Em 1992, o COSO  “Committee of Sponsoring Organizations of the Treadway Commission” publicou o “Internal Control – Integrated Framework”, que estabelece uma estrutura de controles internos e fornece ferramentas de avaliação para uso de empresas e de outras entidades para avaliar seus sistemas de controle. A estrutura identifica e descreve cinco componentes inter-relacionados e necessários para um controle interno eficaz. O “Internal Control – Integrated Framework” define o controle interno como um processo conduzido pelo conselho de administração, pela administração e pelo corpo de empregados de uma organização, com a finalidade de possibilitar uma garantia razoável quanto à realização dos objetivos nas seguintes  categorias: Eficácia e eficiência das operações; Confiabilidade das demonstrações financeiras; Conformidade com leis e regulamentos cabíveis. Filosofia de Gerenciamento de Riscos: A filosofia de gerenciamento de riscos de uma organização representa as convicções e as atitudes compartilhadas, o que caracteriza a maneira pela qual essa organização considera o risco em todas as suas atividades e reflete os valores da organização, influenciando sua cultura e estilo operacional tendo efeito sobre o modo pelo qual os componentes do gerenciamento de riscos corporativos são aplicados, inclusive como os eventos são identificados, os tipos de riscos aceitam e a forma como são administrados e que deve estar bem desenvolvida, entendida e apoiada pelo pessoal da organização, observando as declarações das políticas, comunicação escrita e oral, e no processo decisório e a atuação da administração será em reforçar a filosofia não apenas verbalmente, mas por meio de suas ações do dia-a-dia. Apetite a riscos: O apetite a riscos da organização reflete a sua filosofia de gerenciamento de riscos, influencia a cultura e o estilo operacional, sendo considerado no estabelecimento da estratégia, que deve estar alinhada ao apetite a riscos. Conselho de Administração:  O conselho deve discutir, com a alta administração, a situação do gerenciamento de riscos da organização e fornecer a supervisão necessária. O conselho deve certificar-se que esteja ciente dos riscos mais significativos, em conjunto com as ações que a diretoria executiva esteja realizando, e da forma em que está assegurando um gerenciamento de riscos eficaz. O conselho deve considerar a possibilidade de obter a opinião de auditores internos e externos, bem como de outros. A diretoria é ativa e tem um grau adequado de conhecimentos de gestão, técnicos e outras especialidades, aliados à atitude necessária para executar suas responsabilidades de supervisão. Está preparada para questionar e apurar as atividades da gestão, apresentar opiniões alternativas e agir no caso de atos ilícitos. Constituído, ao menos, por maioria de conselheiros externos e independentes à organização. Fornece supervisão ao gerenciamento de riscos corporativos, está ciente e concorda com o apetite a riscos da organização. “O gerenciamento de riscos corporativos não é estático; mais precisamente é uma ação contínua e interativa que permeia toda a organização”, podendo ser definido como um processo. Integridade e Valores Éticos: Os padrões de comportamento da organização refletem integridade e valores éticos. sendo que os valores éticos não são apenas comunicados, mas também acompanhados por meio de orientação explícita sobre o que está certo ou errado e a integridade e os valores éticos são comunicados por intermédio de um código de conduta formal, existindo os canais ascendentes de comunicação pelos quais os empregados sentem-se confortáveis em trazer informações pertinentes, onde são aplicadas penalidades aos empregados que transgridam o código; determinados mecanismos, incentivando os empregados a denunciarem suspeitas de infração e medidas disciplinares são adotadas e contra os que deixam de relatá-las, buscando a integridade e os valores éticos são transmitidos pelas ações da alta administração e seus exemplos. Compromisso com a Competência: A competência dos empregados da organização reflete o conhecimento e as habilidades necessárias para a execução das tarefas designadas, sendo função da administração em alinhar as competência ao custo do funcionários dentro de sua estrutura organizacional, definindo as áreas fundamentais de responsabilidade em suas linhas de comunicação, sendo desenvolvido o modelo de acordo com o tamanho da  organização e a natureza de suas atividades em que venha possibilitar um gerenciamento de riscos eficaz, na atribuição da autoridade e de responsabilidade hierárquica, deixando claro até que ponto pessoas ou equipes estão autorizadas, e são incentivadas, a fazer uso de sua iniciativa para tratar de questões e resolver problemas, e estabelece limites de autoridade, assim as atribuições estabelecem relacionamentos de comunicação e protocolos de autorização. As políticas descrevem as práticas comerciais apropriadas, o conhecimento e a experiência do pessoal-chave, bem como os recursos associados e cada indivíduo sabe como as suas ações inter-relacionam- se e contribuem para a realização dos objetivos. Normas de Recursos Humanos: As normas tratam de admissão, orientação, treinamento, avaliação, aconselhamento, promoção, compensação e medidas corretivas, conduzindo os níveis previstos de integridade, de comportamento ético e de competência e as medidas disciplinares transmitem a mensagem de que as infrações ao comportamento esperado não serão toleradas. “O gerenciamento de riscos é conduzido por pessoas, pois são elas que fazem e que dizem e assumem responsabilidades e estabelecem a missão, a estratégia e os objetivos da organização.” Fixação de Objetivos: Com base na missão ou visão estabelecida por uma organização, a administração estabelece os planos principais, seleciona as estratégias e determina o alinhamento dos objetivos nos níveis da organização. Essa estrutura de gerenciamento de riscos corporativos é orientada a fim de alcançar os objetivos de uma organização e são classificados em quatro categorias: “Essa classificação possibilita um enfoque nos aspectos distintos do gerenciamento de riscos de uma organização”. Apesar de essas categorias serem distintas, elas

Libere a criança que existe dentro de você – Luiz Alberto Machado

“A verdadeira maturidade é atingir a seriedade de uma criança brincando.”  Soren Kierkegard Não raras vezes, em entrevistas concedidas ou palestras e cursos ministrados sobre criatividade e/ou solução criativa de problemas, perguntam-me o que fazer para desenvolver o potencial criativo. Há, evidentemente, um sem número de respostas a essa pergunta. Num artigo intitulado As “sete leis” da criatividade, o Prof. Victor Mirshawka Jr., inspirado no best-seller As sete leis espirituais do sucesso, de Deepak Chopra[1] (que tem por preocupação a análise da qualidade de vida no trabalho) faz sete recomendações para desenvolver o potencial criativo. São elas: Domine a autocrítica Seja um entusiasta da mudança Busque o diferente! Persista Aumente seu conhecimento “Distribua” sua criatividade Sonhe com o impossível No meu íntimo, porém, a resposta é mais simples e pode ser resumida em “libere a criança que existe dentro de você”. Por que essa convicção? Porque é na nossa mais tenra infância que, utilizando uma combinação de espontaneidade, ingenuidade e curiosidade, descobrimos e aprendemos muitas coisas, algumas das quais nos acompanharão por toda a vida, ajudando-nos a resolver problemas e superar desafios. Lamentavelmente, esse trio – espontaneidade, ingenuidade e curiosidade – vai perdendo força à medida que vamos crescendo e passamos a receber uma série de limites e restrições que nos são impostos, primeiro, em casa e na escola, e, mais tarde, nos demais ambientes que costumamos frequentar. Bob Pike, um dos mais fantásticos especialistas em aprendizagem acelerada que tive oportunidade de conhecer em eventos promovidos pela International Alliance for Learning,  costuma abrir suas apresentações com as “leis de Pike”[1]. Delas (cinco no total), duas aplicam-se como uma luva ao tema deste artigo. A primeira é que “adultos são crianças com corpos grandes”, o que significa que o cérebro do adulto está sujeito, em grande parte, aos mesmos estímulos dos cérebros das crianças. Por que então não deixar que esses cérebros “viajem”, exatamente como “viajam” os cérebros das crianças? A segunda lei de Pike diz que “a aprendizagem é diretamente proporcional à quantidade de alegria e divertimento que você sente”. Se o jardim de infância foi o último momento de que você se recorda de ter ido satisfeito e entusiasmado para a escola, alguma coisa deve estar errada no sistema formal de ensino, uma vez que a maior parte das pessoas vai à escola emburrada e chateada, encarando-a como uma obrigação e um pesado fardo a carregar, num clima completamente diferente daquele clima de magia do jardim de infância, marcado pelas brincadeiras, pelos jogos, pelas salas coloridas e cheias de desenhos, e também pelo esforço das professoras em estimular a criatividade, a curiosidade e a sociabilidade. Pois bem. As restrições e limites a que me referi aparecem muitas vezes traduzidos na palavra “não”, que, de acordo com estudos bastante respeitáveis, é a palavra que ouvimos com mais frequência numa determinada fase de nossa vida. Essa sucessão de “nãos” é indicada por Floriano Serra, um executivo do setor farmacêutico que foi pioneiro, entre nós brasileiros, a enveredar pelos caminhos da criatividade, como um dos motivos pelos quais a maior parte das pessoas tem enorme dificuldade para explorar seu potencial criativo. Em seu livro E por que não?[2], ele afirma que existem seis “pês” bloqueadores, responsáveis pelo aparecimento de nossos valores, crenças, preconceitos, paradigmas e percepções, que, por sua vez, funcionam como verdadeiros filtros (ou lentes), a partir dos quais enxergamos o mundo. A palavra que ele utiliza para se referir ao efeito bloqueador dos frequentes “nãos” é proibições e os outros cinco “pês” bloqueadores são pais, professores, patrões, preguiça e perfeição, entendida esta última como a busca obsessiva da perfeição, que se transforma em obstáculo para inúmeras pessoas que não fazem quase nada por acharem que sempre falta alguma coisa. Trata-se do famoso “em busca do ótimo, não se faz o bom”. Seguramente você é capaz de adicionar outros “pês” bloqueadores a essa lista, não é mesmo? Os filtros apontados por Floriano Serra fazem com que pensemos sempre da mesma forma, naquilo que Frank Prince[3] denomina de “pensar dentro da caixa”, ou seja, de forma sempre igual, numa rotina que não contribui em nada para a criatividade, o empreendedorismo e a inovação. Há uma pergunta, que costumo fazer aos participantes de meus cursos e seminários que os deixa, quase que invariavelmente, numa situação constrangedora, dada a dificuldade que encontram para respondê-la. É a seguinte: “Quando foi a última vez que você fez uma coisa pela primeira vez?” Resgatar a criança interior será fundamental para romper com esse círculo vicioso que caracteriza o dia-a-dia de muitos de nós, ajudando-nos a “pensar fora da caixa” e, em consequência, a termos mais estímulos para criarmos, empreendermos e inovarmos. Como fazê-lo? Que tal começar por fazer um inventário de coisas que fazíamos com enorme alegria e entusiasmo em nossa infância e que deixamos de fazer por conta dos nossos “pês” bloqueadores e de tantos outros bloqueios que fomos adquirindo – pelas mais diferentes razões – ao longo de nossas vidas? Está feito o convite! Luiz Alberto Machado: Economista, graduado em Ciências Econômicas pela Universidade Mackenzie, mestre em Criatividade e Inovação pela Universidade Fernando Pessoa (Portugal), é sócio-diretor da empresa SAM – Souza Aranha Machado Consultoria e Produções Artísticas. Foi presidente do Corecon-SP e do Cofecon.  

ESTRUTURA CONCEITUAL PARA RELATÓRIO FINANCEIRO – CPC 00

Olá pessoal, neste paper estaremos apresentando os principais conceitos do CPC 00 que trata da estrutura conceitual para os relatórios financeiros, e para iniciar é importante conhecermos um pouco sobre o OBJETIVO dos RELATÓRIOS FINANCEIROS no atendimentos aos anseios dos usuários e como podem auxiliá-los na tomada de decisões; e vocês terão informações sobre as RESTRIÇÕES do RELATÓRIOS FINANCEIROS nos cuidados sobre as informações dos eventos econômicos em seus aspectos qualitativos e como as informações financeiras devem ser úteis, elas devem ser relevantes e representar fidedignamente aquilo que pretendem representar…. Vamos lá, na leitura dos principais pontos do CPC 00 que trata da ESTRUTURA CONCEITUAL PARA RELATÓRIOS FINANCEIROS???….. Olá, entender a estrutura conceitual dos relatórios financeiros é fundamental para o profissional que tenha interesse na gestão empresarial e, em como avaliar o desempenho de uma empresa. Como sabemos, a estrutura dos demonstrativos contábeis segue as normas do IFRS (Internacional Accounting Standards Board) e no Brasil o órgão escolhido pela CVM (Comissão de Valores Mobiliários) foi o CPC (Comitê de pronunciamentos contábeis) O CPC foi criado pela  Resolução CFC nº 1.055/05, e tem como objetivo “o estudo, o preparo e a emissão de documentos técnicos sobre procedimentos de Contabilidade e a divulgação de informações dessa natureza, para permitir a emissão de normas pela entidade reguladora brasileira, visando à centralização e uniformização do seu processo de produção, levando sempre em conta a convergência da Contabilidade Brasileira aos padrões internacionais”. O primeiro pronunciamento técnico emitido pelo CPC foi o pronunciamento técnico CPC 00 (R02) que trata da ESTUTURA CONCEITUAL PARA RELATÓRIO FINANCEIRO, sendo este o objeto da explanação no nosso paper. Vamos lá, bem simples o entendimento: O objetivo do relatório financeiro para fins gerais é fornecer informações financeiras sobre a entidade que reporta que sejam úteis para investidores, credores por empréstimos e outros credores, existentes e potenciais, na tomada de decisões referente à oferta de recursos à entidade. Essas decisões envolvem decisões sobre: (a) comprar, vender ou manter instrumento de patrimônio e de dívida; (b) conceder ou liquidar empréstimos ou outras formas de crédito; ou (c) exercer direitos de votar ou de outro modo influenciar os atos da administração que afetam o uso dos recursos econômicos da entidade. As decisões descritas acima dependem dos retornos que os existentes e potenciais investidores, credores por empréstimos e outros credores esperam, por exemplo, dividendos, pagamentos de principal e juros ou aumentos no preço de mercado. As expectativas dos investidores, credores por empréstimos e outros credores quanto aos retornos dependem de sua avaliação do valor, da época e da incerteza (perspectivas) de futuros fluxos de entrada de caixa líquidos para a entidade e de sua avaliação da gestão de recursos da administração sobre os recursos econômicos da entidade. Investidores, credores por empréstimos e outros credores, existentes e potenciais, precisam de informações para ajudá-los a fazer essas avaliações. Assim os relatórios financeiros fornecem informações sobre a posição financeira da entidade que reporta, as quais consistem em informações sobre os recursos econômicos da entidade e as reivindicações contra a entidade que reporta. Os relatórios financeiros fornecem ainda informações sobre os efeitos de transações e outros eventos que alteram os recursos econômicos e reivindicações da entidade que reporta. Ambos os tipos de informações fornecem dados úteis para decisões referentes à oferta de recursos à entidade. Evento econômico pode ser definido como uma operação que promove alterações na estrutura patrimonial de uma empresa, através de ingresso ou consumo de recursos financeiros. Informações sobre a natureza e os valores dos recursos econômicos e reivindicações da entidade que reporta podem auxiliar os usuários a identificar os pontos fortes e fracos financeiros da entidade que reporta. Essas informações podem auxiliar os usuários a avaliar a liquidez e solvência da entidade que reporta, suas necessidades de financiamento adicional e a sua probabilidade de êxito na obtenção desse financiamento. Essas informações também podem auxiliar os usuários a avaliar a gestão de recursos da administração sobre os recursos econômicos da entidade. Informações sobre prioridades e exigências de pagamento de reivindicações existentes auxiliam os usuários a prever como futuros fluxos de caixa serão distribuídos entre aqueles que tiverem reivindicações contra a entidade que reporta. Diferentes tipos de recursos econômicos afetam diferentemente a avaliação, por usuário, das perspectivas de fluxos de caixa futuros da entidade que reporta. Alguns fluxos de caixa futuros resultam diretamente de recursos econômicos existentes, tais como contas a receber. Outros fluxos de caixa resultam da utilização de vários recursos em conjunto para produzir e comercializar produtos ou serviços a clientes. Embora esses fluxos de caixa não possam ser identificados com recursos econômicos (ou reivindicações) individuais, os usuários de relatórios financeiros precisam conhecer a natureza e o valor dos recursos disponíveis para uso nas operações da entidade que reporta. RESTRIÇÕES SOBRE OS RELATÓRIO FINANCEIROS Relatórios financeiros fornecem informações sobre os recursos econômicos da entidade que reporta, reivindicações contra a entidade que reporta e os efeitos de transações e outros eventos e condições que alteram esses recursos e reivindicações. (Essas informações são referidas nesta Estrutura Conceitual como informações sobre os fenômenos econômicos.) Alguns relatórios financeiros incluem também material explicativo sobre as expectativas e estratégias da administração para a entidade que reporta e outros tipos de informações prospectivas. As características qualitativas de informações financeiras úteis se aplicam a informações financeiras fornecidas nas demonstrações contábeis, bem como a informações financeiras fornecidas de outras formas. O custo, que é uma restrição generalizada sobre a capacidade da entidade que reporta de fornecer informações financeiras úteis, se aplica de forma similar. Contudo, as considerações, ao se aplicarem as características qualitativas e a restrição de custo, podem ser diferentes para tipos diferentes de informações. Por exemplo, aplicá-las a informações prospectivas pode ser diferente de aplicá-las a informações sobre recursos econômicos e reivindicações existentes e a alterações nesses recursos e reivindicações. Características qualitativas de informações financeiras úteis Se informações financeiras devem ser úteis, elas devem ser relevantes e representar fidedignamente aquilo que pretendem representar. A utilidade das informações financeiras é aumentada se forem comparáveis, verificáveis, tempestivas e compreensíveis. Características qualitativas fundamentais As características qualitativas fundamentais são

Agronegócio, indústria e mudança de mindset – por: Luiz Alberto Machado

“Quando adotamos um mindset, ingressamos num novo mundo. Num dos mundos – o das características fixas –, o sucesso consiste em provar que você é inteligente ou talentoso. Afirmar-se. No outro mundo – o das qualidades mutáveis –, a questão é abrir-se para aprender algo novo. Desenvolver-se.” –  Carol Dweck Examinando não apenas os resultados, mas também – e sobretudo – as declarações recentes de representantes brasileiros do agronegócio e da indústria, foi inevitável a associação com o livro de Carol Dweck, pesquisadora da Universidade de Stanford, intitulado Mindset[1], que pode ser traduzido por mentalidade. No referido livro, a autora aborda a distinção entre “mindset fixo” e “mindset de crescimento”. Pessoas com mindset fixo acreditam que as habilidades não mudam e não se alteram ao longo do tempo, razão pela qual estão menos propensas a ser bem-sucedidas do que as que possuem mindset de crescimento, que acreditam que as habilidades podem ser desenvolvidas por meio de muito trabalho, boas estratégias e, acima de tudo, criatividade e inovação. Agora mesmo, diante das dificuldades decorrentes da crise hídrica e dos problemas climáticos que poderão significar uma pequena queda na expectativa de crescimento da produção neste ano, o discurso das lideranças do agronegócio enfatiza as possibilidades de imediata recuperação e, para tanto, aposta desde já suas fichas na agenda tecnológica em curso, que inclui digitalização, big data e inteligência artificial e que se somará aos pilares tradicionais do crescimento agrícola: bons recursos naturais, gente disposta e treinada, muito investimento em pesquisa e constante desenvolvimento tecnológico, que permitem sucessivos ganhos de produtividade e crescente inserção nas cadeias globais de suprimento. Não é por outra razão que o Brasil é referência no mundo todo, ocupando os primeiros lugares no ranking de produção e exportação de diversos produtos. Simultaneamente, ficamos sabendo que nos últimos 15 anos a indústria brasileira foi da 9ª posição entre as maiores do mundo para a 14ª. No mesmo período, a participação do País na manufatura global caiu quase pela metade, de 2,2% para 1,3%, de acordo com o IEDI (Instituto de Estudos para o Desenvolvimento Industrial). Em vez de focalizar o futuro e as perspectivas de recuperação, as lideranças do setor preferem identificar os culpados por essa situação, apontando problemas de ordem interna e outros decorrentes de crises e oscilações da economia internacional. Diante disso, mesmo reconhecendo que não é fácil ser produtor no Brasil em razão do péssimo ambiente de negócios, está mais do que na hora de uma mudança de mindset das nossas lideranças industriais, abandonando as lamúrias típicas de quem possui mindset fixo e adotando atitudes arrojadas que caracterizam os possuidores de mindset de crescimento. Luiz Alberto Machado: Economista, graduado em Ciências Econômicas pela Universidade Mackenzie, mestre em Criatividade e Inovação pela Universidade Fernando Pessoa (Portugal), é sócio-diretor da empresa SAM – Souza Aranha Machado Consultoria e Produções Artísticas. Foi presidente do Corecon-SP e do Cofecon.  

Inflação versus PIB – Estagflação? O que representa isto???

Estagflação é a combinação entre estagnação do crescimento econômico, desemprego e inflação alta. O cenário atual é ruim, mas ainda distante dos anos 70 ou dos anos 80 que foi considerada a década perdida. A boa notícia é que o PIB encontra-se projetado em crescer 5,04% em 2021 após a queda de 4,1% em 2020 devido o forte impacto que afetou o “mundo” e não somente o Brasil. Porém a inflação esta em alta e na casa dos 8,51% podendo chegar a 10%. Como alguns setores ou empresas terão dificuldade em repassar o reajuste da perda do poder aquisitivo da moeda (inflação) aos produtos que vendem terão que assumir o reajuste dos salários que irá ocorrer em decorrência do reajuste salarial da categoria ou o tal famoso: dissídio coletivo e com isto, as empresas, terão que reduzir os custos e o mais provável que seja o corte na própria folha de pagamento e neste caso o tiro sairá pela culatra, provocando o desemprego. Dentre os grupos que mais subiram em 12 meses quem predomina são os combustíveis em 41%, e vale destacar que a Petrobrás no seu contrato junto aos acionistas, faz parte que o reajuste dos preços dos combustíveis, inclusive os preços praticados aqui no Brasil, tem como parâmetro: a oscilação do dólar frente o real e também com a variação dos preços do barril a nível internacional. Fica a pergunta: O que a sociedade tem haver com a oscilação do dólar frente o real, já que a moeda corrente do Brasil que mede a inflação através do IPCA que reajusta os preços é o REAL??? e também com a oscilação do preço do barril do petróleo a nível internacional, porém a elevação do preço do combustível elava os preços dos produtos da cesta básica, provocando a inflação e o desemprego. Resultado de um péssimo acordo da época fechado pelo então presidente FHC e hoje pagamos a conta destas duas variáveis incontroláveis; reajuste com a variação do câmbio e reajuste do preço do barril a nível Internacional. O combustível elevado (decorrente de um contrato de privatização mal elaborado) pressiona os produtos derivados e também demais cadeia produtiva elevando o preço dos produtos, gerando a inflação num período de estagnação, que irá refletir no aumento do custo de produção e com reflexo no desemprego. Combustível 41%, Óleos e gorduras 38%, Carnes 28%, Energia Elétrica residencial 25%, Aves e Ovos 24%, IPCA do período 10%. Daí, façam aí a reflexão quem irá pagar a conta. Um forte abraço Prof. Alexandre Wander https://www.instagram.com/prof_Alexandre_wander