Prova Contabilidade Gerencial – corrigida – Curso de Ciências Contábeis
1) A Anderson Company usa um sistema convencional de alocação de custos em duas fases. Na primeira fase, são designados todos os custos de apoio industriais aos departamentos de produção P1 e P2, baseados em horas máquinas. Na segunda fase, são usados horas de mão-de-obra direta para alocar os custos de apoio a cada produto. A Anderson Company fabrica dois produtos, X e Y para as seguintes informações disponíveis: Durante o ano de 2014 os custos de apoio industriais totalizaram $ 200.000. Foram 5.000 e 15.000 horas de máquinas nos departamentos de produção P1 e P2, respectivamente. Foram 5.000 e 10.000 horas de mão-de-obra direta nos departamentos de produção em P1 e P2, respectivamente. A Anderson Company está considerando a implementação de um sistema de custeio baseado em atividades. Seu controller compilou as informações seguintes para análise do ABC Pede-se: a) Determine o custo unitário de cada produto, usando o sistema de contabilidade tradicional. (01 ponto) Primeira fase: determinar a taxa de alocação: Temos um total de 20.000 horas máquinas, sendo conforme apresentado um total de 5.000 em P1 e 15.000 em P2; portanto o P1 receberá uma participação de 25% dos 200.000,00; e o P2 um total de 75% resultando numa alocação em P2 de R$ 150.000,00. Segunda fase: As alocações serão usadas a mão de obra direta; tivemos em P1 um total de 5.000 horas e em P2 um total de 10.000 horas. b) Determine o custo unitário de cada produto, caso o sistema ABC proposto seja adotado. (02 ponto) 2) A Kallapur Company fabrica dois produtos SK33 e SK77. Os custos de apoio industriais estão estimados em $ 2 milhões para este ano. A seguir, o custo unitário estimado e os dados de produção são: Pede-se: a) Estime o custo de produção unitário para cada produto, se são atribuídos os custos de apoio aos produtos com base no número de unidade produzidos. (01 ponto) b) Como sua resposta mudaria se os custos de apoio fossem atribuídos aos produtos com base na mão-de-obra direta? (01 ponto): Assuma a seguir, que os produtos de apoio industriais da empresa possam ser identificados nas quatros atividades. c) Estime o custo de produção unitário de cada produto, se for usada a abordagem do custeio baseada em atividades (abc) (01 ponto) d) Quais são as vantagens e desvantagens de cada modelo de apropriação dos custos? (02 pontos): O custeio por absorção: Está de acordo com os princípios contábeis geralmente aceitos (legislação) Reconhece a “importância” dos custos fixos de manufatura; Encontra-se de acordo ao regime de competência, atendendo as empresas que produzem inventários para vendas posteriores; Menos custoso de implementar uma vez que não requer a segregação dos custos de manufatura entre custos fixos e custos variáveis; Gestão das taxas de “overheads” de acordo ao volume de produção Para entendimento sobre o custeio por absorção visualize a vídeo aula no link abaixo: http://www.gecompany.com.br/educacional/gestao-de-custos/gestao-estrategica-de-custos-custeio-por-absorcao-entre-outros/ O custeio ABC é importante para empresas em processos de reestruturação, pois condiciona os consumos de recursos as suas atividades através dos direcionadores de custos e que posteriormente são alocados aos produtos. Os direcionadores de custos elegem as atividades que agregam valor ao produtos, pois possuem clareza na sua utilização do processo de custos. As atividades que agregam valor por possuírem características com o produto devem ser potencializadas e as atividade que não agregam valor devem ser eliminadas. Para entendimento sobre o custeio ABC visualize o link abaixo: http://www.gecompany.com.br/educacional/noticias/aula-video-20-minutos-sobre-custeio-baseado-em-atividades-abc/ 3). Descreva passo a passo o critério a ser utilizado para a formação do preço de vendas tendo como premissa as operações internas de uma empresa (02 pontos): Definição do modelo de custeamento do produto ou serviço Análise da margem bruta a ser praticada pela empresa, visando cobrir as despesas operacionais Análise dos impostos incidentes sobre a receita líquida Análise dos impostos incidentes sobre o lucro antes do imposto de renda e contribuição social. Planilha em excel com a resolução dos cases: Correção da prova B2 Uma boa prova Prof. Alexandre Wander O site do Jovem Universitário e do Empreendedor. Compartilhe com os teus amigos, tem conteúdo é gratuito.
De um comportamento Passivo; para um comportamento Ativo……
Acomodar-se as conquistas pode ser um risco enorme para Empresas e Pessoas… Empresas que já conseguiram um determinado nível de sucesso com seus produtos, simplesmente se “acomodam” e imaginam que “eternamente” seus clientes estarão dando preferência aos seus produtos… mas tudo que é bom desperta a concorrência; e até mesmo a mudança de hábitos dos consumidores refletem futuramente na queda do volume de vendas de um determinado produto… Por isto!!!!!! Invista parte do teu lucro na busca do desenvolvimento de “novos produtos” e novos consumidores… O produto que deixou de ser atrativo num determinado bairro que você os comercializa pode ser interessante para um público de uma outra localidade ou cidade…. Inovação é tudo…. e o melhor momento para investir em pesquisa e desenvolvimento é quando a tua Empresa desfruta das melhores oportunidades no mercado…. Dica: Viva HOJE e planeje o FUTURO… A mesma linha de pensamento é valida para profissionais que conseguiram um determinado “sucesso numa empresa” e lá ficam por anos e anos, PASSIVAMENTE… como se fosse “dono” da Empresa…. Até que um dia….. Procure agir de um modo ATIVO, invista no teu CAPITAL INTELECTUAL, procure atualizar-se em relação as novas metodologias do MERCADO; faça uma Graduação, Pós Graduação, invista da tua rede de relacionamentos; faça cadastro no Linkedin profissional, pois enquanto você “trabalha ou dorme”, teu Curriculum estará exposto para um enorme número de profissionais de outras empresas, que muita das vezes estão atrás de um profissional com o teu perfil…e um aumento de salário na atualidade, será bem vindo!!!!! Invista em VOCÊ e acredite no teu POTENCIAL…. Gostou da dica? Inscreva-se, comente e compartilhe com os teus amigos.. Prof. Alexandre Wander Além de ter atuado mais mais de 25 anos em grandes empresas multinacionais, completou sua experiência nas maiores universidades do País ( PUC-SP, FGV-SP e participou do programa de DOUTORADO na USP-SP na disciplina de AVALIAÇÃO DE EMPRESAS. Prof e Coordenador em cursos de Graduação, Pós Graduação e MBA na FAAP e UNIP. #empresario #empresa #empresarias #business #empreendedorismo #empreendedorismofeminino
Contabilidade Avançada – Perguntas e respostas
As respostas “corretas” estão destacadas em negrito – caso alguma delas venha divergir da tua pesquisa, encaminhe um e-mail para: awander@gecompany.com.br e no título do e-mail destaque: CONTABILIDADE AVANÇADA – PERGUNTAS E RESPOSTAS PERGUNTA 1 Para determinar se controla a investida, o investidor deve avaliar se possui: Poder sobre a investida. Exposição a, ou direitos sobre, retornos variáveis decorrentes de seu envolvimento com a investida. III. A capacidade de utilizar seu poder sobre a investida para afetar o valor de seus retornos. Está(ão) correto(s) o(s) item(ns): Apenas I. Apenas II. Apenas I e II. Apenas I e III. Todos estão corretos PERGUNTA 2 Os fatores a seguir podem ajudar na determinação do controle: I. O objetivo e a estrutura da investida. Quais são as atividades irrelevantes e como as decisões sobre essas atividades são tomadas. III. Se os direitos do investidor lhe dão a capacidade passada de dirigir as atividades relevantes. Se o investidor está exposto a, ou tem direitos sobre, retornos fixos decorrentes de seu envolvimento com a investida. Se o investidor tem a capacidade de utilizar seu poder sobre a investida para afetar o valor de seus retornos. Está(ão) correto(s) o(s) item(ns): I, II, III e IV. I e V. I, III, IV e V. I e II. I, III e V. PERGUNTA 3 Um investidor adquire participação em uma empresa e ao fazer isso, considera o objetivo e a estrutura da investida a fim de identificar as atividades relevantes, como as decisões sobre as atividades relevantes são tomadas, quem tem a capacidade atual de dirigir essas atividades e quem recebe retornos decorrentes dessas atividades. O investidor está correto? Não, pois as atividades desenvolvidas pela empresa não são relevantes e sim a condução das atividades. Não, pois a direção das atividades é definida em assembleia geral de acionistas. Não, pois os retornos não necessitam ser avaliados. Sim, todos são aspectos relevantes para uma análise completa de controle. Sim, nenhum desses aspectos são relevantes para uma análise completa de controle. PERGUNTA 4 Na ausência de quaisquer acordos adicionais que alterem a tomada de decisões, a avaliação do controle se concentra em: Instrumentos financeiros que conferem ao seu titular direitos de voto proporcionais. Instrumentos patrimoniais que conferem ao seu titular direitos de voto proporcionais. Instrumentos financeiros que não conferem ao seu titular direitos de voto proporcionais. Instrumentos patrimoniais que não conferem ao seu titular direitos de voto proporcionais. Instrumentos de dívida que conferem ao seu titular direitos de voto proporcionais. PERGUNTA 5 O principal objetivo de se ter o controle de uma companhia é: Poder para dar a palavra final nas assembleias gerais extraordinárias. Possuir o maior retorno perante os demais investidores. Determinar as políticas operacional e de financiamento da investida. Ter privilégio no recebimento de dividendos. Determinar as políticas de risco e políticas de crédito da investida. PERGUNTA 6 Assinale a alternativa correta: Para ter poder sobre a investida, o investidor não deve ter direitos existentes que lhe deem a capacidade atual de dirigir as atividades relevantes. Para o fim de avaliar o poder, devem ser considerados somente direitos substantivos e direitos que não sejam de proteção. Para ter poder sobre a investida, o investidor deve ter direitos existentes que lhe deem a capacidade atual de dirigir as atividades irrelevantes. Para o fim de avaliar o poder, devem ser considerados somente direitos substantivos e direitos que não sejam de proteção. Para ter poder sobre a investida, o investidor deve ter direitos existentes que lhe deem a capacidade atual de dirigir as atividades relevantes. Para o fim de avaliar o poder, devem ser considerados somente direitos substantivos e direitos que não sejam de proteção. Para ter poder sobre a investida, o investidor deve ter direitos existentes que lhe deem a capacidade atual de dirigir as atividades relevantes. Para o fim de avaliar o poder, não devem ser considerados somente direitos substantivos e direitos que não sejam de proteção. Para ter poder sobre o investidor, a investida deve ter direitos existentes que lhe deem a capacidade atual de dirigir as atividades relevantes. Para o fim de avaliar o poder, não devem ser considerados somente direitos substantivos e direitos que não sejam de proteção. PERGUNTA 7 Para muitas investidas, uma série de atividades operacionais e de financiamento afetam significativamente seus retornos. Entre elas, pode-se destacar: Compra e venda de bens ou serviços. Gestão de ativos financeiros durante sua vida (incluindo em caso de inadimplência). III. Seleção, aquisição ou alienação de ativos. Pesquisa e desenvolvimento de novos produtos ou processos. Determinação da estrutura de capital para obtenção de recursos. Está(ão) correto(s) o(s) item(ns): I, II, III e IV. I, II e V. I, II, III, IV e V. I e V. I e II. PERGUNTA 8 Considerando as disposições da Lei n. 6.404/76 e as alterações posteriores, assinale a opção INCORRETA. É presumida influência significativa quando a investidora for titular de 20% ou mais do capital votante da investida, sem controlá-la. (INVESTIMENTO EM COLIGAGAS) Considera-se que há influência significativa quando a investidora detém ou exerce o poder de participação nas decisões das políticas, financeira ou operacional da investida, sem controlá-la. É coligada a sociedade na qual a investidora tenha influência significativa. O valor contábil do investimento em coligada abrange o custo de aquisição mais a equivalência patrimonial e o ágio não amortizado, deduzido do deságio não amortizado e da provisão para perdas. Considera-se controlada a sociedade na qual a controladora, diretamente ou através de outras controladas, é titular de direitos de sócio que lhe assegurem, de modo permanente, preponderância nas deliberações sociais e o poder de eleger a maioria dos administradores. PERGUNTA 9 Deverá deixar de ser avaliado pelo método de equivalência patrimonial, o investimento em sociedades coligadas e controladas de: Empresa em efetiva e clara evidência de perda de continuidade de suas operações ou no caso em que estas estejam operando sob severas restrições em longo prazo que prejudiquem significativamente a sua capacidade de transferir recursos para a investidora. Empresas com mudança do ramo de atividade de negócios. Empresas com evidência
REFORMA TRIBUTÁRIA: Principais propostas e o impacto para Empresários e Investidores Financeiros.
Muito tem se falado sobre a reforma tributária; opiniões divergentes sobre este assunto. Quando se fala em tributo já vem a velha frase “o Brasil é o maior pagador de impostos do mundo”, realmente ele é, além de ser um sistema tributário muito complexo. Atualmente, existem três propostas em discussão no Brasil: A PEC 45/2019 de autoria da Câmara dos Deputados; A PEC (110/2019) do Senado Federal e a PL 3887/2020 do Governo Federal. A Câmara dos Deputados e o Senado Federal pretendem unificar as PEC 45 e 110 de 2019. A última reforma tributária ocorreu em 1.965, portanto, precisamos remodelar esse sistema tributário de forma que incentive o empreendedorismo no país, gerando emprego e renda, consequentemente aquecendo o mercado econômico. É importante ressaltar que os Princípios que o Governo aborda para esta Reforma são: Simplificação e menos custos; Segurança Jurídica e Transparência; Redução de distorções e fim de privilégios; Manutenção de carga tributária global; Combate à sonegação; Neutralidade nas decisões econômicas; Mais investimento e emprego. Os três setores que sofrerão mudanças são as Pessoas Físicas, Pessoas Jurídicas e Investidores Financeiros. 1) O que muda para Pessoa Física: A isenção de IRPF atual é para quem ganha até R$ 1.903,98 por mês, que representa 10,7 milhões da população brasileira. A nova proposta de faixa de isenção é de até R$ 2.500,00 por mês, isso beneficiará cerca de 16,3 milhões de cidadãos. Lembrando que desde 2015 esta faixa não era corrigida. Na declaração o desconto simplificado de 20% fica restrito apenas para quem recebe até R$ 40mil por ano. Um benefício que deve ser aproveitado pelos cidadãos é a atualização do valor dos imóveis, pagando muito menos imposto na hora de vender. Atualmente, na declaração, os imóveis são mantidos pelo valor original de compra. Ao vender o bem, o cidadão precisa pagar entre 15% e 22,5% de imposto sobre o ganho de capital. Será permitido atualizar os valores patrimoniais, com incidência de APENAS 5% de imposto sobre a diferença. Estas mudanças deveriam ter acontecido ao longo dos anos para não haver um impacto tão grande na economia, ou até mesmo uma possível inflação. Mas claro, o governo terá que morder em outros lugares para tapar o buraco que causará nos cofres públicos. Mediante aos benefícios propostos para pessoa física, para equilibrar a economia entre a população a medida tributará os Lucros e Dividendos Distribuídos que atualmente, são isentos. Será tributado em 20% na fonte, com isenção para até R$ 20mil por mês para microempresas e empresas de pequeno porte. No ponto de vista de alguns gestores, a tributação sobre lucros e dividendos é inconstitucional, caracterizando uma bitributação, pois todas as empresas pagam seus impostos sobre o lucro, o que sobrou que é distribuído ou reinvestido na empresa. Lembramos que até o ano de 1.995 isso ocorria, e os empresários questionavam sobre essa tributação, alegando ser uma cobrança duplicada do mesmo recurso. A Lei N° 9.249/1995, que alterou a legislação do IRPJ e da CSLL, a tributação de dividendos foi extinta. “Art. 10. Os lucros ou dividendos calculados com base nos resultados apurados a partir do mês de janeiro de 1996, pagos ou creditados pelas pessoas jurídicas tributadas com base no lucro real, presumido ou arbitrado, não ficarão sujeitos à incidência do imposto de renda na fonte, nem integrarão a base de cálculo do imposto de renda do beneficiário, pessoa física ou jurídica, domiciliado no País ou no exterior.” Segundo o governo este aperfeiçoamento das regras combaterá à distribuição disfarçada de lucros e deixará o sistema mais justo, estimulando o reinvestimento dos lucros da empresa. Mas de acordo com alguns especialistas, esta proposta levantará novamente o questionamento entre os empresários, que estão sendo injustiçados ao serem cobrados duas vezes sobre o mesmo recurso. Portanto, esta decisão tem um grande peso na sociedade, podendo desestimular os investidores, consequentemente refletindo na geração de emprego. 2) O que muda para Pessoa Jurídica: A alíquota geral terá queda em duas etapas: atualmente é de 15% para: 12,5% no ano de 2022 e 10% a partir de 2023. Adicional de 10% para lucros acima de R$ 20 mil por mês permanece. O pagamento de gratificações e participação nos resultados aos sócios e dirigentes feitos com ações da empresa não poderá ser deduzidos como despesas operacionais. A empresa não deve ter o beneficio por remunerar seus executivos com bônus em ações. Porém, o pagamento a empregados segue dedutível. Vedação à possibilidade de deduzir juros sobre o capital próprio. Esta medida foi criada quando era difícil ter acesso a crédito e as empresas precisavam se autofinanciar com recursos dos sócios. Como o mercado de crédito evoluiu e os juros estão menores, não é mais preciso beneficiar o empresário para que o mesmo invista seu dinheiro em sua própria empresa. A apuração do IRPJ e CSLL deverão ocorrer trimestralmente. Será permitido compensar 100% do prejuízo de um trimestre nos três seguintes. Simplificar as obrigações tributárias como a aproximação das bases de cálculo do IRPJ e CSLL. Atualmente, uma empresa precisa ter dois registros muito diferentes para apurar tributos similares. Isso é custo para o empreendedor. Esta medida tem a finalidade de incentivar o aumento dos postos de trabalho; aumentar a competitividade e o investimento; Tributar de forma justa e eliminar brechas para o não pagamento de impostos. 3) O que muda para os Investidores Financeiros: Segundo o Governo a medida vem para facilitar a vida do investidor; Harmonizar o tratamento de grandes e pequenos investidores; e cortar privilégios dos grandes. Mas, alguns especialistas na área não estão muito contentes com a medida proposta. Segue as mudanças: A apuração mensal passará para trimestral; Atualmente as alíquotas de 15% em mercados à vista, a termo, de opções e de futuros; 20% Day Trade e cotas de Fundos de investimento imobiliário (FII). Será de 15% para todos os mercados. Atualmente a compensação de resultados negativos é limitada entre operações de mesma alíquota. Na proposta poderá ocorrer entre todas as operações, inclusive day-trade e cotas de fundos negociadas em bolsa. Ativos de Renda Fixa
Ao lado do professor Eliseu Martins na USP-SP
Eliseu Martins foi um dos principais representantes no país da escola americana de CONTABILIDADE, responsável também pela reformulação do currículo do curso de Ciências Contábeis no Brasil na década de 80. Autor em conjunto com os professores: Ernesto Gelbecke, Ariovaldo dos Santos e Sergio Iudícibus da maior e completa obra da profissão contábil: O MANUAL DE CONTABILIDADE SOCIETÁRIA publicada pela FIPECAFI. Em 2000, atuou como diretor da CVM (comissão de valores mobiliários) na migração as normas internacionais de contabilidade em em aderência a IFRS (Internacional Financial Reporting Stansards) que são emitidas pelo IASB (Internacional Accounting Standards Boards) da comunidade européia. Um emérito professor nos cursos de doutorado da USP-SP. Um brinde da VIDA ao conhecimento dos seus professores alunos. Prof Alexandre Wander Gecompany o canal amigo do JOVEM UNIVERSITÁRIO. https://www.instagram.com/p/CMDIb32h5Lf/?igshid=l4uvc60bvbob
Atribuições do Contador e do Controller
A falta de posicionamento entre as principais atribuições do Contador e do Controller pode prejudicar o desempenho destes dois grandes profissionais nas empresas; o objetivo em destacarmos as principais funções; é de contribuir na formatação das suas atividades. O Contador elabora os relatórios para o público externo; enquanto que o Controller especificamente para o público interno; O Balanço Patrimonial, a demonstração do resultado e a demonstração do fluxo de caixa realizadas são os principais relatórios do Contador; enquanto que as projetadas do Controller; O Contador elabora os relatórios financeiros com frequência mensal e acumulada anual; o Controller quando solicitada pela administração; O Contador apura os custos do produto produzido com a vertente histórica; O Controller com a vertente histórica e esperados (previsto a custo de reposição do mercado); O Contador utiliza a base de valorização para quantificar os dados segue a premissa da moeda local; O Controller utiliza a moeda corrente e a moeda requerida pelo país controlador; O Contador elabora as informações financeiras de acordo com os princípios contábeis geralmente aceitos (IASB); O Controller nenhuma restrição específica a não ser a imposta pela administração; O Contador utiliza as informações objetivas (sem viés); O Controller utiliza as informações relevantes ao tempo, podendo ser subjetiva, mas consistente; O Contador elabora os relatórios financeiros com orientação histórica; enquanto que o Controller elabora os relatórios com visão futurista, para facilitar o planejamento, controle e avaliação do desempenho antes do fato e comprar o realizado com o previsto, apontando e justificando as distorções plausíveis; O Contador utiliza-se dos relatórios financeiros para exercer sua função; o Controller utiliza-se do Orçamento Empresarial ( BUDGET) para exercer sua função; O Contador precisa entender da legislação societária e o Controller além da legislação societária precisa entender da lei do MERCADO; O chefe do Contador é o Fisco; o chefe do CONTROLLER o acionista. Espero que tenha gostado das reflexões. Gostou? deixe teu like e compartilhe. Prof. Alexandre Wander. Gecompany o canal amigo do JOVEM EXECUTIVO.
Parabéns aos Contadores e palmas à Ciência Contábil
(Conselho Federal de Contabilidade) O Dia do Contador, comemorado em 22 de Setembro, além de homenagear uma classe hoje composta por cerca de 350 mil contadores e contadoras, presta tributo ao dia da criação oficial dos cursos universitários de Ciências Contábeis no Brasil. Instituído pelo Decreto-Lei nº 7.988, de 22 de setembro de 1945, o ensino superior para os profissionais da contabilidade é um marco na evolução da profissão e da ciência contábil no País. O status presente da nossa profissão, com sua expertise técnica e ampla bagagem de conhecimentos, é resultante de aspectos sociais, econômicos e políticos de um passado que nos conduziu até aqui. De geração a geração, ancorada na ciência contábil, a profissão se desenvolveu e foi capaz de se reinventar quando necessário, como diante de recentes inovações tecnológicas incrementais ou disruptivas. Neste 22 de Setembro, comemoramos 75 anos desde a assinatura do Decreto-Lei pelo presidente Getúlio Vargas. Há relatos diversos na literatura que trata da evolução do ensino de Ciências Contábeis, mas alguns dos primeiros cursos universitários instalados foram o da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) e o da Universidade de São Paulo (FEA-USP). Para ser mais exato, o Decreto-Lei nº 7.988/1945 criou o ensino superior de Ciências Econômicas e de Ciências Contábeis e Atuariais. Até essa época, os cursos de contabilidade não tinham nível universitário e eram ministrados em escolas de comércio desde o início do século XX. No entanto, nossos precursores se queixavam de que a profissão, tida como de conhecimento empírico, gozava de pouco prestígio em relação a outras de grau de educação superior. Um passo importante na história do ensino ocorreu em 1924, quando foi realizado o 1° Congresso Brasileiro de Contabilidade e foram lançadas as bases da campanha pela regulamentação da profissão e pela reforma do ensino comercial no Brasil. Duas décadas de luta foram necessárias, culminando com as assinaturas do Decreto-Lei nº 7.988, em 22 de setembro de 1945, que criou o curso superior, e do Decreto-Lei nº 9.295, em 27 de maio de 1946, que regulamentou a profissão e criou os Conselhos de Contabilidade. A partir daí, o desenvolvimento da profissão passou a seguir um curso constante, no sentido de aumentar a cultura geral dos contadores, de provocar a evolução do pensamento contábil e de expandir as pesquisas e os conhecimentos científicos. O curso de Ciências Contábeis e Atuariais, em sua primeira versão, contou com grade curricular que tinha as disciplinas de Contabilidade Geral; Organização e Contabilidade Industrial e Agrícola; Organização e Contabilidade Bancária; Organização e Contabilidade de Seguros; Contabilidade Pública; e Revisões e Perícia Contábil. Simultaneamente, alguns fatos da história do Brasil passaram a exigir mais dos contadores. Na década de 1960, por exemplo, a edição da Lei de Finanças Públicas (nº 4.320/1964), que teve participação de renomados contadores na sua formulação; da Lei da Reforma Bancária (nº 4.595/1964); e da Lei do Mercado de Capitais (nº 4.728/1965) foram decisivas para a evolução do ensino e do exercício profissional. O surgimento da auditoria como prerrogativa exclusiva dos contadores foi outro fato verificado no mercado de trabalho que exigiu que o ensino se aperfeiçoasse. Ainda, um rápido salto no desenvolvimento da profissão contábil ocorreu com a publicação da Lei das Sociedades Anônimas – nº 6.404/1976 e com a criação da Comissão de Valores Mobiliários (CVM), pela lei 6.385, também de 1976. Enquanto isso, o ensino chegava à sua maturidade. Um dos primeiros núcleos de pesquisa contábil criado no País, em 1946, a Faculdade de Ciências Econômicas e Administrativas da Universidade de São Paulo, mais tarde denominada Faculdade de Economia, Administração e Contabilidade (FEA/USP), foi pioneira, nos anos 1970, em criar a pós-graduação stricto sensu (mestrado) em Controladoria e Contabilidade. Na mesma década, foi criado o Programa de Mestrado em Ciências Contábeis da Fundação Getúlio Vargas, no Rio de Janeiro. Já o primeiro Programa de Doutorado em Contabilidade foi implantado em 1978 na FEA/USP. A valorização da profissão contábil seguiu ancorada nos acontecimentos econômicos e políticos nacionais e superou, com o fortalecimento da ciência contábil, a escassez de prestígio da profissão de outrora. Prova disso é que os jovens começaram a se interessar mais e mais pelo curso de ciências contábeis. Dados do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Anísio Teixeira (Inep) mostram que, entre os dez maiores cursos de graduação do Brasil – em relação ao número de matrículas, de ingressantes e de concluintes –, no período de 2009-2018, o curso de ciências contábeis aparece em quarto lugar, atrás apenas de Direito, Administração e Pedagogia. Em 2018, houve mais de 350 mil matrículas nos 1.489 cursos de Ciências Contábeis, oferecidos por 1.104 Instituições de Ensino Superior (IES). Em relação à pós-graduação, atualmente, há 37 cursos de mestrado e 15 de doutorado em contabilidade. Em homenagem às contadoras e aos contadores pelo seu Dia, faço questão de cultivar a lembrança de uma parte da história da Contabilidade: a trajetória do ensino e a evolução da ciência contábil. Das sementes plantadas pela Família Real Portuguesa para o ensino comercial e de contabilidade no Brasil, em 1808, aos dias atuais, orgulha-nos ver a profissão que abraçamos, repleta de profissionais com conhecimentos técnicos e competências intelectuais para atender às demandas heterogêneas da sociedade e da economia brasileiras. Por Zulmir Breda, Presidente do Conselho Federal de Contabilidade
Contabilidade Gerencial: Perguntas e respostas
Quais são as principais diferenças entre a contabilidade gerencial e a contabilidade financeira? Segundo Sérgio Iudicibus, a Contabilidade Gerencial pode ser caracterizada, superficialmente, como um enfoque especial conferido á várias técnicas e procedimentos contábeis já conhecidos e tratados na contabilidade financeira, na contabilidade de custos, na análise financeira e de balanços e que são colocados numa perspectiva diferente, num grau de detalhe mais analítico ou numa forma de apresentação e classificação diferenciada, de maneira a auxiliar os gerentes em processo decisório. Warren, Reeve e Fess, aborda que as informações da contabilidade financeira são relatadas em demonstrativos financeiros úteis para pessoas ou instituições de “fora” ou externas à empresa. Exemplos de tais usuários incluem acionistas, credores, instituições governamentais e públicos em geral. Mas na medida em que a administração usa esses demonstrativos financeiros para dirigir operações atuais e planejar operações futuras, as duas áreas contábeis sobrepõem-se. Por exemplo, no planejamento de operações futuras, a administração frequentemente começa por avaliar os resultados já ocorridos e que fazem parte das demonstrações financeiras para visualizar o estágio atual e projetar o resultado futuro. A contabilidade financeira, registra os eventos econômicos da empresa ao seu regime de competência de acordo com os princípios fundamentais da contabilidade em atendimento a legislação societária. Consolida as informações nos demonstrativos financeiros, atendendo, principalmente os usuários externos da empresa, tais como: Acionistas, Bancos, Fornecedores e sindicatos. Por um outro lado, a contabilidade gerencial deve fornecer informações econômicas visando atender os clientes internos: Operações e funcionários, gerentes intermediários e executivos seniores. As empresas são muito reservadas na elaboração de seus sistemas de contabilidade gerencial. Os administradores devem usar essa discrição para desenhar sistemas que forneçam informações que ajudem os funcionários a tomar boas decisões, não apenas sobre seus recursos operacionais (financeiros, físicos e humanos), mas, também, sobre seus produtos, serviços, processos, fornecedores e clientes. Assim a contabilidade financeira é estruturada para atender a demanda do público externo e a contabilidade gerencial para atender a demanda do público interno na gestão empresarial. 2) Qual é o papel do contador gerencial em uma organização? Na maioria das grandes empresas existem os departamentos responsáveis por executar atividades em suas funções específicas e os departamentos assessorias ou aconselhamentos que se define como um departamento linear envolvido diretamente aos objetivos da empresa. Na parte financeira temos o Diretor Financeiro que em suas responsabilidades destaca-se a captação de recursos e remunerar adequadamente os provedores de capitais. O contador gerencial reporta-se diretamente ao Diretor financeiro com uma função de assessoria na função de elaborar relatórios gerenciais tendo como base as informações da contabilidade financeira na projeção de resultados futuros e análise orçamentária na utilização racional dos recursos investido na empresa. 3) Qual a melhor definição para a contabilidade financeira, a contabilidade de custos e a contabilidade gerencial e como elas se interligam entre si. A contabilidade financeira lida com a elaboração e a comunicação de informações econômicas de uma empresa dirigidas a públicos externos: acionistas, credores (bancos, financeiras e fornecedores), entidades reguladoras e autoridades governamentais tributárias. A informação contábil financeira comunica aos agentes externos as consequências das decisões e das melhorias dos processos executadas por administradores e demais funcionários. O processo da elaboração das informações encontra-se limitado as definições dos órgãos regulamentadores e tem força de lei, sendo elaboradores de acordo com as normas internacionais de contabilidade do IASB (International Accounting Standards Board – IASB) que publica os IFRS (International Financial Reporting Standards) no Brasil a regulamentação contábil é definida pelo CPC (comitê de pronunciamento contábil) que emite as Normas Brasileiras de Contabilidade (NBC). Nos Estados Unidos tem a SEC (Securities and Exchange Comisison) e no Brasil a CVM (Comissão de Valores Mobiliários) como regulamentadores do mercado de capitais. A contabilidade de custos, conforme Eliseu Martins foi a de resolver os problemas da mensuração monetária dos estoques e do resultado. Em apurar analiticamente o valor do custo do produto produzido no processo industrial, tendo como premissas os princípios contáveis da contabilidade financeira em seu conservadorismo em permitir consistência das informações contábeis desde a apuração do custo de produção mensal dos produtos na utilização total dos recursos e o custo unitário da produção; em sua imobilização dos estoques até o momento da transferência da propriedade dos bem produzido a terceiros, devidamente comprovado pela transferência de posse e da realização da receita em sua dedutibilidade do ganho na apuração do lucro bruto, através da baixa do custo do produto vendido e da apuração final do lucro bruto ao seu regime de competência. A contabilidade gerencial, conforme exposto anteriormente é de utilização interna da empresa visando o gerenciamento dos departamentos e utilizando-se dos dados disponíveis da contabilidade financeira e da contabilidade de custos elabora relatórios gerenciais para tomada de decisão dos gerentes envolvidos no processo fabril. As disciplinas (financeira, custos e gerencial) interligam-se entre si; as duas primeiras na estruturação das informações e a última na preparação de dados gerenciais tendo como base de informações os da financeira e custos para o processo de identificação, mensuração, acumulação, análise, preparação, interpretação e comunicação de informações financeiras utilizadas pela administração. (Associação Nacional dos Contadores dos Estados Unidos). 4) Se a contabilidade financeira é útil para o registro dos eventos que alteram a estrutura patrimonial de uma empresa; quais os 03 demonstrativos financeiros amplamente utilizados pela contabilidade, descreva a função de cada um deles; Dentre os principais demonstrativos financeiros amplamente utilizados, destacam-se o Balanço Patrimonial, a demonstração do resultado dos exercícios e a demonstração do fluxo de caixa pelo método indireto. a) O Balanço patrimonial apresenta a atual situação financeira da empresa e o domínio sobre a sua composição permite efetuar diversas análises sobre a atual situação econômica da empresa; e surgiram uma imensidão de indicadores em finanças no objetivo de entender “o que está acontecendo com a empresa” Assim Balanço Patrimonial é a demonstração contábil que tem por finalidade apresentar a situação patrimonial da empresa em dado momento, dentro de determinados critérios de avaliação. b) A demonstração do resultado: apresenta de forma sintética a receita gerada num determinado período através da venda
Consolidação das Demonstrações Contábeis (CPC 36)
Consolidação das demonstrações contábeis consiste em unificar as demonstrações contábeis tais como: Balanço Patrimonial Demonstração do Resultado Demonstração do Fluxo de caixa Nota explicativas e outros quadros analíticos necessários ao esclarecimento da situação patrimonial e dos resultados operacionais. Consiste em apresentar o resultado unificado das operações de todas as empresas do grupo, como se o grupo econômico fosse uma única unidade; permitindo assim uma visão ampla aos acionistas e credores da atual situação do GRUPO. Eliminando as operações em comum entre as empresas do grupo, que não caracterizaram-se numa operação externa do grupo, na realização efetiva da transferência de posse a terceiros. Aspectos legais da aplicação do método da consolidação: Essa exigência é requerida por Lei, que anteriormente eram ditadas pela instrução CVM 247/96 e na ampliação contida no artigo 249 da Lei 6.404/76 e atualmente as normas são definidas pelo pronunciamento técnico CPC 36 em aderência as normas internacionais de contabilidade. Alcance da Consolidação de acordo o CPC 36: A entidade que seja controladora deve apresentar demonstrações consolidadas. O Pronunciamento se aplica a todas essas entidades, com as seguintes exceções: A controladora pode deixar de apresentar as demonstrações consolidadas somente se satisfizer todas as condições a seguir, além do permitido legalmente: a controladora é ela própria uma controlada (integral ou parcial) de outra entidade, a qual, em conjunto com os demais proprietários, incluindo aqueles sem direito a voto, foram consultados e não fizeram objeção quanto à não apresentação das demonstrações consolidadas pela controladora; seus instrumentos de dívida ou patrimoniais não são negociados publicamente (bolsa de valores nacional ou estrangeira ou mercado de balcão, incluindo mercados locais e regionais); ela não tiver arquivado nem estiver em processo de arquivamento de suas demonstrações contábeis junto a uma Comissão de Valores Mobiliários ou outro órgão regulador, visando à distribuição pública de qualquer tipo ou classe de instrumento no mercado de capitais; e a controladora final, ou qualquer controladora intermediária da controladora, disponibiliza ao público suas demonstrações em conformidade com os Pronunciamentos do CPC, em que as controladas são consolidadas ou são mensuradas ao valor justo por meio do resultado de acordo com o CPC 36; Requisitos contábeis A controladora deve elaborar demonstrações consolidadas utilizando políticas contábeis uniformes para transações similares e outros eventos em circunstâncias similares. A consolidação da investida se inicia a partir da data em que o investidor obtiver o controle da investida e cessa quando o investidor perder o controle da investida. Os itens abaixo estabelecem orientação para a elaboração de demonstrações consolidadas. De acordo com o CPC 36, no item B86 exigem os seguintes procedimentos: combinar itens similares de ativos, passivos, patrimônio líquido, receitas, despesas e fluxos de caixa da controladora com os de suas controladas; compensar (eliminar) o valor contábil do investimento da controladora em cada controlada e a parcela da controladora no patrimônio líquido de cada controlada (o Pronunciamento Técnico CPC 15 explica como contabilizar qualquer ágio correspondente); eliminar integralmente ativos e passivos, patrimônio líquido, receitas, despesas e fluxos de caixa intragrupo relacionados a transações entre entidades do grupo (resultados decorrentes de transações intragrupo que sejam reconhecidos em ativos, tais como estoques e ativos fixos, são eliminados integralmente). Os prejuízos intragrupo podem indicar uma redução no valor recuperável de ativos, que exige o seu reconhecimento nas demonstrações consolidadas. O Pronunciamento Técnico CPC 32 – Tributos sobre o Lucro se aplica a diferenças temporárias, que surgem da eliminação de lucros e prejuízos resultantes de transações intragrupo. Políticas contábeis uniformes: Se um membro do grupo utilizar políticas contábeis diferentes daquelas adotadas nas demonstrações consolidadas para transações similares e eventos em circunstâncias similares, devem ser feitos ajustes apropriados às demonstrações contábeis desse membro do grupo na elaboração das demonstrações consolidadas para garantir a conformidade com as políticas contábeis do grupo. Mensuração: A entidade deve incluir as receitas e as despesas de controlada nas demonstrações consolidadas desde a data em que adquire o controle até a data em que deixa de controlar a controlada. As receitas e as despesas da controlada se baseiam nos valores dos ativos e passivos reconhecidos nas demonstrações consolidadas na data de aquisição. Por exemplo, a despesa de depreciação reconhecida na demonstração consolidada do resultado abrangente após a data de aquisição se baseia nos valores justos dos respectivos ativos depreciáveis correspondentes reconhecidos nas demonstrações consolidadas na data de aquisição. Processo da consolidação: Os procedimentos são de responsabilidade da empresa controladora, e que poderá ser feita de modo manual ou eletrônico com os registros das movimentações nos livros diários e razão, sem alterar os saldos das empresas de origem; ou em papeis de trabalhos adequadamente reservados para o processo da consolidação. O processo usual é agrupar na horizontal os saldo das respectivas empresas com uma coluna das eliminações, apresentando o saldo consolidado. O software excel é muito utilizado para o agrupamento dos dados, facilitando as eliminações em comuns entre as empresas do grupo. Apresentamos abaixo o modelo em papel de trabalho (excel) de 03 empresas com operações entre si, suas eliminações e a consolidação final. BALANÇO PATRIMONIAL DEMONSTRAÇÃO DO RESULTADO DEMONSTRAÇÃO DO FLUXO DE CAIXA (modelo em finanças) A descrição das operações entre si: Esta seção é constituída de um grupo de três empresas de um grupo empresarial denominadas empresas Delta que possui 100% de controle da Ômega e a Sigma cuja participação no capital social da Delta é de 80% e ocorreram as seguintes operações intercompanhias. a) Em julho de 2014 a controladora Delta concedeu empréstimo via contrato de mútuo para a Ômega no valor de R$ 6.000,00 em dinheiro; Nota: Refere-se ao empréstimo concedido entre empresas, igualmente gerando dinheiro na primeira e uma obrigação na última, que devem ser eliminados na consolidação b) Em setembro de 2014 a Delta efetuou vendas a prazo de mercadorias cujo custo de mercadoria era R$ 4.200, por R$ 6.400 para a Ômega, sendo que na data do balanço as mercadorias ainda tinham permanecido no estoque da subsidiária; Nota: Além disso, como se trata de venda entre as companhias do grupo, é necesário eliminar a receita de vendas da controladora e o respectivo custo, tanto na controladora quanto na controlada. Entretanto, esse ajuste direto ocorreria somente se a mercadoria já tivessem sido
Investimentos em Coligadas e Controladas (CPC 18 e CPC 36)
Objetivo deste paper: Estudar as definições e tratativas dos INVESTIMENTOS de uma empresa numa outra empresa, resultando numa COMBINAÇÃO DE NEGÓCIOS em consonância com o CPC 18 em aderência as Normas Internacionais de Contabilidade do IASB (International Accounting Standards Board). Refletir as principais evoluções deste tema atual, e de importância a formação profissional e acadêmica dos nossos alunos. O objetivo do CPC 18 e estabelecer a contabilização de investimentos em coligadas e em controladas e definir os requisitos para a aplicação do método da equivalência patrimonial . Vamos lá aos nossos estudos? Desejamos a todos um excelente entendimento. Primeiro vamos retomar um pouco sobre a definição de investimentos: Uma empresa com sobra de caixa, poderá optar pela diversificação o risco (1) e destinar recursos do caixa para adquirir ações de outras empresas com objetivo de obter ganhos financeiros. (1) diversificação do risco é um termo técnico em finanças em não colocar “todos os ovos numa única cesta”, amenizando assim o risco do investidor, por exemplo: ser dono de ações de uma empresa de aviação e possuir também ações de empresas hospitalares; possuir ações de empresas de exploração de Petróleo e possuir ações das empresas de redes de supermercados. INVESTIMENTO: Uma vez, que as (1) aplicações financeiras for concretizada temos um (2) instrumento financeiro que visa a exploração de um (3) negócio em conjunto e o (4) controle em conjunto ou o (5) empreendimento controlado em conjunto e nasce a figura da empresa (6) Controladora e das empresas (7) Coligadas ou (8) Controladas; e também a padronização das tratativas legais, acompanhadas de diversos termos técnicos que esclarecem e delimitam as responsabilidades entre si, e o modelo de atuação. Termos técnicos do parágrafo anterior: (1) As aplicações financeiras realizadas com este objetivo são consideradas como Instrumentos Financeiros; (2) Um instrumento financeiro, é um contrato que dá origem a um ativo financeiro de uma entidade e a um passivo financeiro ou instrumento patrimonial de outra entidade; (3) Negócio em conjunto é um negócio do qual duas ou mais partes têm controle conjunto; (4) Controle conjunto é o compartilhamento, contratualmente convencionado, do controle de negócio, que existe somente quando decisões sobre as atividades relevantes exigem o consentimento unânime das partes que compartilham o controle; (5) Empreendimento controlado em conjunto (joint venture) é um acordo conjunto por meio do qual as partes, que detêm o controle em conjunto do acordo contratual, têm direitos sobre os ativos líquidos desse acordo; (6) Controladora é uma entidade que controla uma ou mais controladas; sendo que o controle é o poder de governar as políticas financeiras e operacionais da entidade de forma a obter benefícios de suas atividades; (7) Coligada é a entidade sobre a qual o investidor tem influência significativa; mas não foi constituída sob a forma de sociedade. (8) Controlada é a entidade na qual a controladora, diretamente ou por meio de outra controlada, tem poder para assegurar, de forma permanente, preponderância em suas deliberações sociais e de eleger a maioria de seus administradores. Podemos verificar que; quando um investimento efetuado pela empresa investidora na empresa investida for tratada como “coligada” é algo mais simples, tipo: um noivado; porém, quando o investimento da empresa investidora na empresa investida for tratado como “controlada” é algo mais complexo, tipo: um casamento, pois neste último passa a exercer o controle efetivo de forma permanente, enquanto durar a sociedade. O CPC 36, define a contextualização sobre os investimentos A forma da avaliação dos investimentos depende do grau do relacionamento e responsabilidade dos investidores; refletindo assim no envolvimento da empresa investidora na empresa investida, que pode ocorrer através de: pouca ou nenhum influência; influência significativa ou controle compartilhado e, controle efetivo. Pouca ou nenhuma influência: temos os investimentos classificados como um ativo financeiro e este deve ser classificado ao seu valor justo; Influência significativa: temos a figura das COLIGADAS e controles em conjunto, que devem ser tratadas pelo método da equivalência patrimonial; Controle efetivo: temos os investimentos em CONTROLADAS que além da equivalência patrimonial nos balanços individuais, também deve ser necessário elaborar as demonstrações financeiras consolidadas. Dependendo do grau do investimento da empresa detentora do capital (recurso financeiro) que efetuou na empresa investida, teremos algumas “nomenclaturas” e que representam também neste termos, os direitos e obrigações, entre si, sendo de muita importância o pleno entendimento conceitual, pois a partir destas definições estabelece as tratativas legais e contábeis e que facilitam a interpretações dos fatos pelos investidores. O CPC 18 define com propriedade os direitos e deveres através da segregação conceitual de acordo o grau destes investimentos. O investimento pode ser abrangente, quando nasce a figura do GRUPO ECONÔMICO, onde a controladora (empresa investidora) possui investimentos em diversas empresas que são as controladas ou as empresa coligadas. A partir de então vamos apresentar os conceitos de investimentos em COLIGADAS e CONTROLADOS de uma forma ampla. Vamos iniciar em avaliar os conceitos e tratativas dos investimentos em COLIGADAS e numa segunda etapa os investimentos e tratativas dos investimentos em CONTROLADAS. INVESTIMENTOS EM COLIGADAS: Abrange os investimentos efetuados em empresas do qual o INVESTIDOR tem INFLUÊNCIA SIGNIFICATIVA, mas não foi constituída sob forma de sociedade, a legislação define, tal relacionamento conforme abaixo: A investidora detém ou exerce o poder de participar nas decisões financeiras ou operacional da investida, sem controlá-lá (artigo 243, parágrafo 4 – da lei da S/A). A Lei dispõe ainda que a influência significativa é presumida “quando a investidora for titular de 20% (vinte por cento) ou mais do capital votante da investida, sem controlá-la. Verifique a importância deste parágrafo, que o investimento de 20% no capital da investida, garante a investidora de participar nas decisões financeiras ou operacional da investida, e inclusive do direito de representação no Conselho da administração ou na diretoria da investida. Nota: Talvez, seja por este motivo, que quando um GRUPO ECONÔMICO, for efetuar um investimento numa empresa a título de noivado, no mínimo eles requerem 20% de participação do CAPITAL da investida, pois assim lhes garante uma condição importante nas definições da GESTÃO EMPRESARIAL da empresa INVESTIDA. Por outro lado, se o investidor detém, direta ou indiretamente (por meio de controladas, por exemplo), menos de vinte por cento do