O impacto da incerteza e da tecnologia sobre o capital de giro

Sob condições de certeza em que as vendas, custos, tempo de espera, períodos de pagamento, etc, são conhecidos com certeza, todas as empresas manteriam as mesmas condições mínimas de ativos circulantes. Qualquer quantidade a mais aumentariam a necessidade de financiamentos externos sem um correspondente aumento de lucros, entretanto qualquer redução em quantidade de lucros envolveria pagamentos atrasados para fornecedores e outras fontes de financiamentos devido a uma carência de crédito altamente restritiva. Entretanto, o cenário muda quando a incerteza é introduzida. Agora a empresa necessita de uma quantidade minima de caixa e clientes baseada em recebimentos esperados; estoque em alto giro e também expectativa de tempo de espera dos pedidos e dos processo produtivo em conversão das matérias primas em produtos acabados, e assim por diante um estoque mínimo de segurança, que possibilita a empresa lidar com variações de valores esperados. De forma similar, os níveis de compras e de contas a receber são determinados pelos termos de créditos, e quanto mais rigorosos menores serão os contas a receber para qualquer nível de venda. Com uma politica restritiva de investimentos em ativos circulantes, a empresa manteria estoque mínimos de segurança de caixa e estoques, e teria uma politica de crédito rígida mesmo que isso significasse correr o risco de perder vendas. Uma política magra e seca de investimentos em ativo circulante geralmente oferece o mais alto retorno esperado sobre esse investimento, porém ela carrega o maior nível de risco, entretanto o inverso é verdadeiro sob uma política relaxada. A política moderada fica entre esses dois extremos em termos de risco e retorno esperado. A mudança de tecnologia pode levar a mudanças dramáticas na política ótima de investimento em ativos circulantes. Por exemplo, no caso de uma empresa investir noma nova tecnologia pode reduzir a necessidade de estoques devido a maior agilidade no processo produtivo; exemplificando uma empresa que reduz em 50% o ciclo produtivo o estoque das matérias primas também pode ser reduzido pela metade. Desta forma empresas instalam sistemas de códigos de barra em todos os produtos que são lidos no momento da saída da empresa e a informação mantém um registro do estoque de cada item e automaticamente transmite a necessidade da reposição do produto ao estoque em níveis gerenciáveis e assim o lucro da empresa será maximizado. GERENCIANDO OS COMPONENTES DO CAPITAL DE GIRO O capital de giro consiste em cinco componentes principais: caixa, títulos financeiros, estoques, contas a receber e os prazos dos pagamentos aos fornecedores. Para cada tipo de ativo, as empresas enfrentam uma troca (trade-off) fundamental: os ativos circulantes (isto é o capital de giro) que são necessários para conduzir um negócio, e quanto maior a sua manutenção de ativos circulantes menor o risco de falta; portanto menor o risco operacional da empresa. Porém manter um alto capital de giro tem um alto custo; se os estoques forem altos demais, a empresa terá ativos com zero de retorno, ou até mesmo um retorno negativo caso os custos do armazenamento e o custo do financiamento forem altos demais e assim aumenta a desvantagem de manter estoques excessivos (ou contas a receber ou até mesmo caixa). Portanto existe um desafio ao gerente de logística em manter o mínimo do capital de giro alocado em estoques em uma consistente administração do negócio sem interrupção e empresas com maior nível de incerteza o período de gestão dos estoques devem ser direcionados ao menor tempo possível e daí o gerentes que conduz a empresa ao menor nível de estoque na busca da melhor performance justificam o salários recebidos e seus prêmios de gratificação anuais. As empresas geralmente seguem um ciclo no qual elas compram estoque, promovem adiantamento aos fornecedores, vendem seus produtos recebem dos seus clientes e negociam prazos com seus fornecedores, isto que denominamos de CICLO FINANCEIRO e num padrão normal é que este ciclo financeiro seja próximo aos prazos de financiamentos bancários em termos de vencimentos para a empresa evitar que que chamamos de ciranda financeira negativa (quanto os prazos dos vencimentos dos empréstimos ocorrer a um prazo inferior ao clico financeiro. Uma política correta de capital de giro, consiste e minimizar o tempo entre os desembolsos de caixa para as matérias-primas, o recebimento das vendas, e aumentar os prazos de pagamentos aos fornecedores. CONCEITOS DE CAPITAL DE GIRO ZERO À primeira vista, pode parecer que a administração do capital de giro não é tão importante quanto o orçamento de capital, as políticas de dividendos e outras decisões que determinam a direção de longo prazo de uma empresa. Entretanto, no mundo atual de competição global intensa, a administração do capital de giro está recebendo cada vez mais atenção de gestores que buscam a mais alta eficiência empresarial. De fato, o objetivo de muitas empresas líderes hoje em dia – incluindo a AMBEV, NATURA, RENNER, é a administração do capital de giro. Os proponentes do conceito de capital de giro zero afirmam que o movimento nesta direção a esse objetivo não somente gera caixa como também acelera a produção e ajuda a empresa em fazer entregas mais rápidas e a operar com maior eficiência e principalmente a saírem da dívidas onerosas (endividamento bancário e atrasos nos pagamentos do impostos). O conceito tem sua própria definição de capital de giro: Estoques (+) contas a receber (-) contas a pagar. O raciocínio é básico que os estoques devem ser financiados pelos fornecedores e que o contas a receber são os elementos chaves na efetivação das vendas (um estoque de 30 dias para suprir as vendas mensais). Reduzir o capital de giro e, portanto aumentar o giro tem dois principais benefícios financeiros. Primeiro, para cada real liberado pela redução de estoques ou contas a receber, ou então pelo aumento do contas a pagar, resulta em uma contribuição ao FLUXO DE CAIXA Como todo capital, os fundos investidos em capital de giro têm um custo em dinheiro, assim, a redução da quantia de capital de giro rende economias permanentes em custo de capital. Em adição aos benefícios financeiros, reduzir capital de
Economática: Ações com valorização acima de 100% em 2016 – Siderurgia é destaque com 5 representantes

Economatica lista as ações que no ano de 2016 até o dia 23 de dezembro registram valorização superior a 100%. Para fazer parte da amostra a ação tem que ter movimento mínimo de R$ 1 milhão em média por dia no ano de 2016. No mercado até o dia 23 de dezembro de 2016 134 ações registram volume financeiro médio diário superior a R$ 1 milhão, das quais 16 ações valorizaram mais de 100% no período. A ação com maior valorização é o da Magazine Luiza ON (MGLU3) com 499,43% de ganhos. A ação no ano de 2015 teve queda de -70,46% e no acumulado de 31 de dezembro de 2014 até dia 23 de dezembro de 2016 registra valorização de 77,09%. A ação movimentou no ano de 2016 R$ 7,47 milhões em média por dia até o dia 23 de dezembro. O papel fechou no dia 23 de dezembro de 2016 em R$ 105,80, sendo que o valor máximo atingido pelo papel desde 01 de janeiro de 2015 foi de R$ 107,0, ou seja, o papel se encontra a 98,9% do preço máximo do período. Entre as 16 ações com valorização superior a 100% em 2016 até o dia 23 de dezembro temos cinco representantes do setor de Siderurgia, sendo que a ação da Gerdau Metalúrgica PN (GOAU4) tem o melhor desempenho com valorização de 176,23% até o dia 23 de dezembro de 2016. No acumulado de 31 de dezembro de 2014 até dezembro de 2016 o papel ainda tem perda de -58,76%. Em 2016 até o dia 23 de dezembro o índice Ibovespa tem valorização de 33,65% e o CDI de 13,71%. Confira abaixo a lista das 16 ações com valorização superior a 100% em 2016 até o dia 23 de dezembro. Nosso comentário: (Prof. Alexandre Wander) Em relação ao desempenho da Magazine Luiza; consulte a ANÁLISE FUNDAMENTALISTA ATÉ 30/09/2016 da empresa e também o comunicado da diretoria da empresa submetida a CVM que consta no nosso site.
Avaliação Relativa o que é? Damodaran explica
Se a Dell (DELL) está sendo negociada a 17 vezes o lucro por ação, a Apple (AAPL) tem índice P/L de 21 e a Microsoft (MSFT) está precificada a 11 vezes o lucro por ação, que ação oferece a melhor oportunidade? Será que a Dell está mais barata que a Apple? Será que a Microsoft é uma pechincha em comparação com a Apple e a Dell? Será que realmente estamos falando de empresas semelhantes? O QUE É UMA AVALIAÇÃO RELATIVA? A avaliação relativa consiste em comparar como os mercados precificam diferentes empresas, com a intenção de encontrar pechinchas. Na avaliação relativa, avaliamos um ativo com base em como ativos semelhantes são precificados no mercado. O pretenso comprador de uma casa decide o quanto oferecer por uma casa depois de examinar os preços pagos por imóveis semelhantes no mesmo bairro. Da mesma maneira, o pretenso investidor na oferta pública inicial (Inicial Public Offering – IPO) da GM, em 2010, poderia ter estimado o valor da ação com base nos preços de outras empresas automobilísticas. Na mesma linha, um potencial investidor em ação tenta estimar o seu valor examinando a precificação de mercado de ações similares. Os três passos essenciais na avaliação relativa são: Encontrar ativos comparáveis que são precificados pelo mercado Ampliar os preços de mercado até uma variável comum, para gerar a preços padronizados que sejam comparáveis entre os diferentes ativos Ao comparar os valores padronizados, fazer ajustes para compensar as diferenças entre os ativos. Uma casa mais nova, com características mais recentes, deve ter preço superior ao de uma casa mais antiga, com tamanho semelhante, que precise de reforma. Da mesma maneira, uma empresa em crescimento acelerado deve ser negociada a preço superior ao de outra empresa do mesmo setor que apresente crescimento mais lento. A avaliação relativa pode ser feita com menos informações e mais rapidez que a avaliação intrínseca, além de ser mais tendente a refletir o temperamento do mercado no momento. Não admira que a maioria das avaliações seja relativa. VALORES PADRONIZADOS E MÚTIPLOS A comparação de ativos que sejam exatamente semelhantes pode ser um desafio. Quando se comparam os preços de dois prédios de diferentes tamanhos, na mesma localidade, o prédio menor parecerá ser mais barato, a não ser que considere a diferença de tamanho, calculando o preço por metro quadrado. Quando se confrontam ações de diferentes empresas negociadas em bolsas de valores, o preço por ação de uma empresa é função tanto do valor do patrimônio liquido quanto do número de ações em circulação. Para comparar os preços de empresas “semelhantes” no mercado, o valor de mercado de ma empresa pode ser padronizado em relação ao lucro por ação, ao valor contábil, à geração de receita ou a um indicador especifico da empresa ou setor (número de clientes, quantidade de ações em circulação, etc.). Onipresença da Avaliação Relativa Apesar do foco na avaliação do fluxo de caixa descontado em salas de aula e na teoria, há três evidências de que os ativos são avaliados em bases relativas. De fato, consideramos o seguinte: A maioria dos relatórios de pesquisa de ações baseia-se em múltiplos: razões preço/lucro, razões valor da empresa/EBITDA e razões preço/vendas são apenas alguns exemplos. Em um estudo informal com 550 relatórios de pesquisa de ações em 2001, as avaliações relativas ultrapassaram as descontadas em uma proporção de 10 para 1. Embora muitas delas incluíssem as tabelas obrigatórias de fluxos de caixa, valores estimados e recomendações feitas analisando-se empresas comparáveis e utilizando-se múltiplos. Assim, quando analistas sustentam que uma ação está subestimada ou ao contrário, estão em geral fazendo ou julgando com base em uma avaliação relativa. As técnicas de fluxo de caixa são mais comuns em aquisições e finanças corporativas. Embora o empirismo causal sugira que quase toda aquisição é suportada por uma avaliação de fluxo de caixa descontado, o valor pago é freqüentemente determinado por um múltiplo. Na avaliação de aquisições, muitos modelos de fluxo de caixa descontados são, em essência, avaliações relativas disfarçadas, porque os valores terminais são calculados por múltiplos. A maioria das regras práticas dos investimentos baseia-se nos múltiplos. Por exemplo, muitos investimentos consideram baratas as empresas que negociam a menos do que o seu valor contábil, bem como as ações transacionadas a razões P/L menores que a taxa de crescimento esperado. Considerando-se que a avaliação relativa é tão dominante na prática, seria um erro descartá-la como uma ferramenta rústica. Como podemos, neste momento, definir que a avaliação relativa desempenha papel à parte e diferente da avaliação do fluxo de caixa descontado. MOTIVOS DA POPULARIDADE E ARMADILHAS POTENCIAIS Por que o uso de avaliações relativas é tão difundido? Por que administradores e analistas relacionam-se melhor com um valor baseado em um múltiplo e em comparáveis do que com a avaliação de fluxo de caixa descontado? Na seqüência, vamos analisar alguns dos motivos da popularidade dos múltiplos O uso de múltiplos e comparáveis demanda menos tempo e recursos do que a avaliação de fluxo de caixa descontado. As avaliações de fluxos de caixa descontado requerem substancialmente mais informações do que a avaliação relativa. Para analistas que enfrentam restrições de tempo e limitação de acesso as informações, a avaliação relativa oferece uma alternativa mais rápida. Mais fácil de vender: Em muitos casos, analistas, principalmente, e vendedores utilizam as avaliações para vender a investidores e gestores carteiras. É muito mais fácil vender uma avaliação relativa do que outra de fluxo de caixa descontado. Afinal, as avaliações de fluxo de caixa descontado podem ser difíceis de explicar aos clientes, especialmente quando se trabalha com restrição de tempo – muitos argumentos de televendas são dirigidos a investidores que tem alguns minutos a dedicar. As avaliações relativas, por outro lado, adaptam-se perfeitamente a mensagens curtas de vendas. Usando terminologia política, é muito fácil discorrer sobre uma avaliação relativa do que sobre um fluxo de caixa descontado. È mais fácil defender: É comum analistas convocados a defender as premissas das suas avaliações perante superiores, colegas e clientes. As avaliações de fluxo
10 lições de Elon Musk sobre inovação e empreendedorismo
Para o professor de Harvard Clayton Christensen, considerado um dos maiores teóricos sobre inovação, precisamos cada vez mais de rupturas em tecnologia, educação e nos negócios. Necessitamos de pessoas ou empresas capazes de criar um divisor de águas com algum produto, serviço ou tecnologia. Se existe alguém que entende do processo de inovação disruptiva é Elon Musk, afinal, ele construiu e vendeu o Paypal e hoje comanda a Tesla e a Spacex. Precisando inovar no seu trabalho? Confira 10 citações de Elon Musk que poderão inspirar você agora mesmo: 1. “Grandes empresas são construídas com grandes produtos.” 2. “Criar uma empresa é como fazer um bolo. Você tem que ter todos os ingredientes na medida certa.” 3. “O fracasso é uma opção aqui. Se as coisas não estão falhando, você não está inovando o suficiente.” 4. “Começar e crescer com um negócio é muito mais sobre inovação, unidade e determinação das pessoas por trás dele do que o produto que vendem.” 5. “Acho que este é o melhor conselho: pensar constantemente sobre como você poderia fazer as coisas melhor, e questionar a si mesmo.” 6. “A persistência é muito importante. Você não deve desistir a menos que você seja forçado a desistir.” 7. “Você tem que ser muito focado em fazer acontecer. Caso contrário, você se tornará miserável.” 8. “O primeiro passo é estabelecer que algo é possível, em seguida, a probabilidade irá ocorrer.” 9. “Se algo é importante o suficiente, mesmo que as probabilidades estejam contra você, faça-o.” 10. “Tudo bem em ter seus ovos em apenas uma cesta, desde que você controle o que acontece com essa cesta.”
MAGALU: Quando a Evolução do negócio supera a expectativa da própria diretoria
Vide notícias abaixo: Quando a evolução do negócio supera as expectativas da própria diretoria. Imagina quem comprou ação da MAGALU em 2016 e segurou até agora. MAGAZINE LUIZA S.A. (“Companhia”), em observância ao artigo 157, parágrafo 4.º, da Lei n.º 6.404, de 15 de dezembro de 1976, conforme alterada, à Instrução da Comissão de Valores Mobiliários (“CVM”) n.º 358, de 3 de janeiro de 2002, conforme alterada, e ao artigo 6.6.1 do Regulamento do Novo Mercado da BM&FBOVESPA, vem a público, por meio deste comunicado ao mercado (“Comunicado ao Mercado”), informar aos seus acionistas e ao mercado o quanto segue. Tendo em vista as oscilações atípicas verificadas nas cotações de ações ordinárias de emissão da Companhia, e baseado no entendimento de que tais negociações decorrem de movimentos especulativos que não guardam qualquer relação com os fundamentos econômicos e à evolução dos resultados da Companhia, a Companhia decidiu antecipar: (i) a divulgação de suas Informações Financeiras Trimestrais –ITR, referentes ao período de nove meses findo em 30 de setembro de 2016 (“3º ITR”), para o dia 31 de outubro de 2016, antes da abertura do pregão; (ii) a realização de teleconferência para discussão do 3º ITR para 31 de outubro de 2016 às 11:00 (horário de Brasília); e (iii) a divulgação da versão em inglês do 3º ITR para 9 de novembro de 2016, após o fechamento do mercado. A Companhia informa, ainda, que se encontra disponível para consulta o calendário atualizado de eventos corporativos, já refletindo a mudança acima. A referida atualização pode ser acessada por meio dos websites da Comissão de Valores Mobiliários – CVM (www.cvm.gov.br), da BM&FBOVESPA S.A. – Bolsa de Valores, Mercadorias e Futuros (www.bmfbovespa.com.br) e da própria Companhia (www.magazineluiza.com.br/ri). São Paulo, 26 de outubro de 2016 Roberto Bellissimo Rodrigues Diretor Financeiro e de Relações com Investidores MGLU3_EsclarecimentoOfício_3179_2016
Lucro das empresas da Bovespa: Setores de Siderurgia, Papel, Transportes e Bancos.
Metodologia: – Os números utilizados são os publicados pelas empresas no plano padrão de contas entregue à CVM. – Foram consideradas as empresas com dados disponíveis no terceiro trimestre de 2016 e 2015. – Empresas holdings não foram consideradas. A Metalurgica Gerdau, por exemplo, não está na amostra por ser controladora da Gerdau. – Todos os dados são nominais, sem ajuste pela inflação. – O estudo com as 313 empresas não considera as empresas Vale, Petrobras e Eletrobras. Os resultados destas empresas no ano de 2016 acabam distorcendo o resultado geral devido ao elevado valor de crescimento ou queda do lucro. Paralelamente a Economatica apresenta o resultado incluindo estas empresas. O lucro da Bovespa sem Petrobras, Vale e Eletrobras. O lucro de 313 empresas de capital aberto no terceiro trimestre de 2015 é de R$ 21,7 bilhões contra R$ 24,9 bilhões do terceiro trimestre de 2016, crescimento de R$ 3,2 bilhões ou 14,19% no período. O setor de Siderurgia e Metalurgia é o setor com maior crescimento nominal de lucro entre os anos de 2015 e 2016. As 20 empresas do setor diminuíram o prejuízo entre 2015 e 2016. No terceiro trimestre de 2015 registraram prejuízo de R$ -3,6 bilhões contra prejuízo de R$ -315,1 milhões no terceiro trimestre de 2016, o que representa um crescimento de R$ 3,33 bilhões entre 2015 e 2016. O setor de Transportes e Serviços é o segundo setor com melhor desempenho, com crescimento de R$ 3,31 bilhões. As 12 empresas do setor saíram de prejuízo de R$ -2,04 bilhões no terceiro trimestre de 2015 contra lucro de R$ 1,26 bilhões no terceiro trimestre de 2016. O destaque no setor é a Gol, que saiu de prejuízo de R$ -2,178 bilhões em 2015 contra R$ -885,0 mil de prejuízo em 2016, crescimento de R$ 2,177 bilhões. Papel e Celulose é o terceiro setor com maior recuperação entre os anos de 2015 e 2016. As cinco empresas do setor apresentam crescimento de R$ 3,0 bilhões entre o terceiro trimestre de 2015 e 2016. O prejuízo consolidado no ano de 2015 foi de R$ -2,94 bilhões contra lucro R$ 108,64 milhões no terceiro trimestre de 2016. O setor mais afetado no ano de 2016 é o bancário. O setor com 24 instituições apresenta queda de R$ -3,69 bilhões entre 2015 e 2016. No terceiro trimestre de 2015 o setor acumulou lucro de R$ 17,14 bilhões contra R$ 13,44 bilhões no terceiro trimestre de 2016. O setor de Alimentos e bebidas com treze empresas é o segundo setor com maior queda de lucro entre 2015 e 2016. O lucro do setor no terceiro trimestre de 2015 foi de R$ 7,18 bilhões contra R$ 4,52 bilhões no ano de 2016, queda de R$ -2,65 bilhões. Dos 25 setores monitorados, quatorze setores têm crescimento de lucratividade no terceiro trimestre de 2015 contra o terceiro trimestre de 2016. O setor que concentra o maior volume de lucros é o bancário, que com as suas 24 instituições tem lucro de R$ 13,44 bilhões no terceiro trimestre de 2016. O segundo setor mais lucrativo é o de Alimentos e Bebidas com R$ 4,52 bilhões. Dos 25 setores avaliados somente seis registram prejuízo consolidado no terceiro trimestre de 2016. O setor com maior prejuízo é o de Construção, com R$ 2,08 bilhões. Lembramos que esta avaliação não considera as empresas Petrobras, Vale e Eletrobras. O lucro da Bovespa COM Petrobras, Vale e Eletrobras. O lucro das 316 empresas da Bovespa no terceiro trimestre de 2016 é de R$ 11,18 bilhões contra R$ 7,27 bilhões no terceiro trimestre de 2015. Crescimento de R$ 3,90 bilhões ou 53,7%. O resultado consolidado das 316 empresas fica comprometido devido aos resultados da Petrobras, Vale e Eletrobras, que juntas somam prejuízo de R$ – 14,4 bilhões no terceiro trimestre de 2015 contra prejuízo de R$ -13,75 bilhões no terceiro trimestre de 2016. As mais lucrativas no terceiro trimestre de 2016 Entre os 10 maiores lucros no terceiro trimestre de 2016 temos 6 empresas do setor de finanças sendo quatro bancos, uma seguradora e uma empresa ligada a cartões de crédito. O ItauUnibanco detém o maior lucro do trimestre com R$ 5,39 bilhões, seguido pelo Bradesco com R$ 3,23 bilhões. Os maiores prejuízos no terceiro trimestre de 2016 Petrobras é quem tem o maior prejuízo no terceiro trimestre de 2016 com R$ – 16,45 bilhões, seguida pela PDG Realt com R$ – 1,71 bilhões. Veja abaixo a lista dos 10 maiores prejuízos.
Valor de mercado da Bovespa ultrapassa os R$ 2,5 trilhões e está perto de atingir máxima histórica.
Economatica consolida o valor de mercado das empresas de capital aberto brasileiras de dezembro de 2002 até o dia 31 de outubro de 2016. Metodologia : Foram consideradas todas as empresas presentes em cada data da amostra diária (de 30 de dezembro de 2002 até 31 de outubro de 2016), portanto a amostra é variável em número de empresas, já que no período do levantamento tivemos empresas que entraram no mercado e empresas que fecharam capital. O valor de mercado da empresa é calculado considerando o preço de cada tipo de ação vezes a quantidade de ações outstanding (exceto tesouraria). Valores nominais, sem nenhum ajuste por inflação. Evolução do valor de mercado O gráfico abaixo apresenta a evolução do valor de mercado da Bovespa e verificamos que o maior valor atingido pela bolsa brasileira aconteceu no dia 3 de setembro de 2014, quando as empresas listadas na Bovespa naquela época somavam R$ 2,61 trilhões. Do maior valor atingido pela Bovespa em setembro de 2014 verificamos uma acentuada queda, culminando no dia 26 de janeiro de 2016 com R$ 1,64 trilhões, queda de R$ 975 bilhões. No ano de 2008 também verificamos uma queda muito expressiva, no dia 20 de maio de 2005 a Bovespa atingiu seu maior valor desde o início da amostra com R$ 2,37 trilhões e seu menor valor no mesmo ano, no dia 27 de outubro, foi de R$ 1,08 trilhões, queda de 1,29 trilhões. No dia 31 de outubro de 2016 a Bovespa fechou com R$ 2,54 trilhões, que é o nono maior valor de mercado já atingido pelas empresas da Bovespa. O valor de mercado do dia 31 de outubro de 2016 está a R$ 68,9 bilhões do maior valor de mercado atingido pela Bovespa. Os maiores crescimentos de valor de mercado em 2016 até 31 de outubro A tabela abaixo apresenta as 10 empresas brasileiras com maior crescimento de valor de mercado no ano de 2016 até o dia 31 de outubro. A Petrobras, com crescimento de R$ 136,5 bilhões de valor de mercado, é a empresa que apresenta o maior crescimento do mercado. No mês de outubro a Petrobras ultrapassou o ItauUnibanco e voltou a ser a segunda maior empresa do Brasil por valor de mercado. Entre as 10 empresas com maior crescimento de valor de mercado temos quatro bancos e outras duas instituições ligadas ao setor financeiro (BB Seguridade e BmfBovespa). As maiores quedas de valor de mercado em 2016 até 31 de outubro Entre as 10 empresas com maior queda de valor de mercado em 2016 temos três empresas do setor de papel e celulose e a Fibria é a empresa que apresenta a maior queda com R$ 14,5 bilhões. O setor de abatedouros tem duas empresas na lista de maiores quedas de valor de mercado.
Petrobras – vide plano de negócios da empresas 2017 a 2021
Com investimentos de US$ 74,1 bilhões, Plano de Negócios prioriza projetos de exploração e produção de petróleo no Brasil, com ênfase em águas profundas. O Plano de Negócios e Gestão 2017-2021 prevê investimentos de US$ 74,1 bilhões, sendo 82% deste valor para a área de Exploração e Produção. Nas demais áreas de negócios, os investimentos destinam-se, basicamente, à manutenção das operações e à projetos relacionados ao escoamento da produção de petróleo e gás natural. Vide abaixo plano de negócios da PETROBRAS 2017 a 2021 png20172021v34impressao-160920122856
A necessária conexão entre Direito e Economia; as relações jurídicas exerce sobre questões legais

A Análise Econômica do Direito é uma corrente que se propõe a estudar a influência de teoremas mercadológicos e econômicos sobre questões legais, mediante o emprego de métodos e teorias oriundos da Economia. Longe de querer reduzir a análise das relações jurídicas apenas a tal enfoque, é inegável o poder que as questões econômicas sobre aquelas exercem. No campo do direito de família, por exemplo, além da questão relacionada ao afeto, a prática nos mostra que o dinheiro sim importa em todas as fases das uniões de conviventes e cônjuges, e da própria organização familiar. Historicamente, o aspecto econômico sempre esteve presente na aproximação social, política e amorosa das pessoas. Tome-se como exemplo o momento do divórcio: obviamente a ruptura do vínculo entre os cônjuges, por vezes mantido ao longo de muitos anos, tem um peso inquestionável. Contudo, após a decisão do casal pela separação, é hora de colocar na mesa questões práticas: como dividir o patrimônio conjunto do casal? Quais critérios levar em conta para fazer a divisão de forma que agrade a ambos? Questões econômicas, portanto. Seguindo-se o procedimento judicial padrão em todas as suas fases (incluindo recursais) e, sem diálogo entre as partes e seus interlocutores, poderemos ter um processo litigioso longo e desgastante, tanto emocionalmente quanto economicamente, já que ambas as partes terão efetuado gastos diversos, incluindo os com assessores jurídicos, avaliadores e custas de processo. No âmbito empresarial, tome-se por hipótese disputa societária entre dois sócios de certa sociedade, na qual cada um detém 50% de participação. Em razão do desentendimento, um deles propõe processo judicial para sua retirada da sociedade, requerendo a apuração de seu quinhão (os haveres). Os sócios, que nessa altura já não se falam, deixam de praticar os atos necessários para a boa continuidade da atividade empresarial. Como a administração é conjunta, o descaso prevalece. Sem dúvida esse cenário instalará um clima desagradável na empresa (a maior prejudicada na história), instaurando ainda um sentimento de insegurança nos funcionários e clientes que tomam conhecimento da situação. Tanto no exemplo do divórcio quanto no do litígio entre sócios, por vezes a parte que propôs a ação sim possui “o direito”, tem razão em seu pleito. Mas a decisão de submeter a disputa à jurisdição estatal deve, também, ser tomada sob a ótica dos impactos financeiros que tal ato poderá gerar. Qual será a recepção do mercado ao tomar conhecimento da existência de um litígio que tem o potencial de colocar em risco a continuidade do negócio? Se a sociedade detiver ações ou outros valores mobiliários negociados em bolsa, terão os investidores “apetite” para investir em seus papéis? Ao final da discussão o que terá sobrado de patrimônio? Diante dessas questões é que se desenvolveram formas alternativas de resolução de conflitos, em substituição à jurisdição estatal. Um desses mecanismos alternativos é a mediação, procedimento conduzido por um terceiro civilmente capaz, neutro e imparcial, especialmente habilitado para promover o diálogo entre os conflitantes: o mediador. Sua função é auxiliar as partes a identificarem suas expectativas e compatibilizá-las às possibilidades em concreto, de modo que a solução é construída em conjunto pelas próprias partes. Assim, o mediador nada mais é do que um facilitador do canal de comunicação entre os polos envolvidos, não lhe cabendo fazer sugestão de acordo ou opinar sobre o que uma parte à outra propõe. Pode ser submetido à mediação todo o conflito ou apenas questão pontual a ele relativa, bem como direitos disponíveis ou indisponíveis que admitam transação, nesse último caso devendo o acordo ser homologado em juízo após oitiva do Ministério Público (por exemplo, a transação que envolva herança de menor). O acordo firmado na mediação constitui título executivo extrajudicial, permitindo seu cumprimento forçado em caso de descumprimento. Assim, merecem destaque como pontos positivos da mediação: solução construída pelas partes e para as partes; confidencialidade; celeridade; economia emocional e financeira; possibilidade de escolha do mediador (tecnicidade); maior grau de aceitação da solução obtida, visto que formatadas pelas próprias partes. Tanto passível de utilização em situações civis quanto empresariais, a mediação constitui-se em um meio moderno, menos custoso e potencialmente mais eficiente de resolução de conflitos. No mais, não havendo sucesso na mediação, as partes poderão submeter a controvérsia à arbitragem, outro mecanismo de resolução de conflitos, ou, se esta não for aceita ou previamente eleita pelas partes, aí sim recorrer ao Poder Judiciário. Gabriel Zugman é advogado do Domingues Sociedade de Advogados. Fonte:(http://www.gazetadopovo.com.br/opiniao/artigos/a-necessaria-conexao-entre-direito-e-economia-4f8yhye7gqckllvm486mqtteg)
Oito conselhos para investidores em ações de primeira viagem

Investir no mercado de ações traz oportunidades de ganhar mais do que na renda fixa e, ao mesmo tempo, diversificar os investimentos. A bolsa é popular nos Estados Unidos e em outros países, mas, no Brasil, ainda fica restrita a um universo pequeno, uma elite de investidores. E não é difícil encontrar pessoas com experiências ruins com ações, muitas vezes pela falta de preparo e conhecimento para investir. Esse despreparo transforma uma oportunidade num trauma, já que uma decisão equivocada pode levar o investidor a perder muito dinheiro. Dentro desse universo de acertos e erros, várias pessoas olham os ganhos recentes da bolsa, com altas de até 20% no mês, e fazem planos para entrar no mercado financeiro e se tornar milionários. Mas é nesses momentos de alta, quando a bolsa chama mais a atenção, que o risco é maior para quem não entende e entra na hora do mercado realizar lucros e cair. Os mais responsáveis, porém, vão antes se preparar e estudar a melhor forma de não se frustrar comprando a coisa errada na hora errada. E, nessa fase inicial de imersão no mundo das bolsas de valores, diversas dúvidas vão surgindo e acabam confundindo ainda mais a cabeça desses futuros investidores. Devo focar em empresas grandes ou pequenas? Escolher ações preferenciais ou ordinárias? Investir em bancos e fugir das estatais? Pensando nesse universo de dúvidas e dilemas, convidamos o consultor da Eleven Financial Research, Adeodato Netto, e o Coordenador do Mestrado Profissional em Economia da FGV, Ricardo Rochman, para explicar em sete conselhos alguns elementos básicos do mercado de ações e ajudar a tirar as dúvidas daqueles que pensam em começar a investir. 1) Bolsa é investimento para longo prazo A primeira ideia falsa é que a bolsa é um eterno jogo de compras e vendas constantes, diz Adeodato Netto. Esse tipo de estratégia é para profissionais, que podem se dedicar inteiramente ao mercado de ações. Para os demais, Adeodato afirma que a bolsa de valores deve ser encarada como uma opção de longo prazo. “A pessoa precisa esquecer aquela ideia de movimentação constante, de comprar e vender. A construção do lucro na bolsa demanda tempo, e não adianta jogar com a questão da volatilidade”. É preciso também paciência e disciplina. Muitas vezes, ao vender uma ação porque o mercado está ruim, o investidor perde um movimento de alta inesperado, ou compra no momento em que o mercado está prestes a cair. Outro ponto importante é compreender que, quando se investe em renda variável, não há garantia qualquer de rentabilidade. Por isso, vale ressaltar que o dinheiro que se vai investir tem de ser de longo prazo, não pode ser aquela renda que você precisará no curto prazo para cobrir possíveis gastos. E longo prazo quer dizer anos. Trabalhe com a sua segurança financeira em primeiro lugar e, o que sobrar, que puder ficar para aposentadoria, por exemplo, pode ir para a bolsa. 2) Defina o tipo de ação Ricardo Rochman ressalta a importância de estar sempre atento ao tipo de ação que você pretende comprar. “É necessário conhecer os aspectos específicos da ação que você quer investir”, diz. A ação vale pelos direitos e obrigações que ela possui, e pode ser preferencial ou ordinária. Uma ação preferencial não dá direito a voto nas assembleias, mas, segundo Rochman, possibilita receber um dividendo superior aos das ações ordinárias, que dão direito a voto e com isso permitem participar da gestão da empresa. Vale ressaltar que, mesmo no caso das ações ordinárias, o direito a participar das decisões em algumas empresas é limitado. É o caso da Petrobras, pois a maioria das ações estão nas mãos do governo federal. Logo, as decisões e a gestão da petroleira cabem somente a ele. Os demais acionistas são chamados de minoritários, pois não participam do controle. Nesse caso, ter uma ação ordinária não é tão relevante para o investidor, pois com o controle do governo, a participação desse voto é nula. Há um risco na ação preferencial, que é no caso de a empresa ser vendida e não prever que o prêmio de controle será dividido com os donos de PN. Nesse caso, o valor pago iria para os donos de ações ON apenas, o que desvaloriza as PN. Foi o que aconteceu com a Ambev e pode ocorrer com empresas antigas, que ainda têm 75% de ações preferenciais e 25% ordinárias. 3) Conheça a companhia em que se está investindo Uma das medidas mais importantes na hora de investir é conhecer profundamente a empresa cujas ações se vai comprar. Pesquise dados financeiros, balanços, perspectivas de investimentos e a estrutura financeira da companhia. Certifique-se de que a empresa é lucrativa, possui uma boa gestão e seja sólida. Para Ricardo Rochman, nessa fase de pesquisa “é importante entender que o que move o preço de uma ação de determinada empresa é o seu desempenho, sua rentabilidade e seu comportamento em relação ao setor e à economia nacional”. 4) Quantas ações comprar? Rochman destaca também que a quantidade de ações que o investidor vai comprar também é importante. Para aqueles que estão começando, o ideal seria optar pela compra de 2 a 3 ações. “Depois que o investidor passar desse estágio inicial de reconhecimento do mercado, ele pode ampliar suas compras. No Brasil, para montar uma carteira bem diversificada são necessárias 10 ações de setores/portes diferentes. Nos Estados Unidos o número é 15 ações”. 5) Liquidez e estratégias Ao iniciar no mercado, o novo investidor deve definir que perfil ele vai adotar para investir em ações, dependendo do tempo que poderá dedicar para acompanhar o mercado e do horizonte de retorno nesse processo. Ricardo Rochman e Adeodato Netto apresentam duas linhas diferentes que vão determinar o tipo de empresa e de estratégia para o investidor. Para Rochman, o novo investidor, pensando em estratégias que durariam de 3 a 5 anos, deve escolher as ações de grandes empresas, que sejam sólidas e que tenham um bom nome no mercado. Para ele, o fator liquidez é muito importante e o investidor deve buscar ações com essa característica. Liquidez é o volume