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Do lucro líquido ao fluxo de caixa do acionista

A gestão do fluxo de caixa de uma empresa se apresenta como uma poderosa ferramenta da gestão empresarial; mas muitos por falta de conhecimento, ainda ousam em administrar uma empresa na utilização do lucro líquido ou de um modo mais aprimorado na utilização do lucro operacional, ou do EBITDA (ganhos antes da depreciação e amortização) ou ainda através margem operacional. Sendo normal ouvirmos nas empresas as seguintes frases: quanto foi a margem operacional do mês? ou quanto a empresa gerou de EBITDA. Logicamente estes indicadores possuem sua contribuição em analisar o resultado operacional ou o lucro líquido; mas tornam-se parâmetros ainda mais valiosos quando correlacionamos estes indicadores com o volume do capital investido. Nascendo assim, os indicadores da rentabilidade do investimento (ROI) ou rentabilidade do patrimônio líquido (ROE). Vamos avaliar o case abaixo: Quando analisamos o desempenho da empresa através dos indicadores de rentabilidade, podemos chegar a seguinte conclusão: A empresa apresentou um ROI de 16% e um ROE de 18,73% decorrente do giro de 0,93, a margem líquida de 14,8% e uma alavancagem de 1,35. Podemos concluir neste exemplo acima, que a empresa  encontra-se com uma rentabilidade compatível ao mercado. Porém, existe uma distância a ser percorrida em concluirmos que estes indicadores traduz com propriedade o que realmente está acontecendo na empresa; e como os gestores estão administrando os recursos do acionistas. Uma opção alternativa, será correlacionarmos os indicadores de rentabilidade com a  gestão do caixa, dai sim; este indicadores poderão contribuir com maior eficácia na  avaliação da gestão empresarial. Vamos lá: O ROE (rentabilidade do patrimônio líquido) relaciona o lucro líquido do exercício com o Patrimônio líquido (médio ou anual). Porém a empresa pode gerar lucro na DEMONSTRAÇÃO DO RESULTADO DO EXERCÍCIO; mas não gerar lucro ao CAIXA. A importância da gestão do FLUXO DE CAIXA em complemente ao LUCRO LIQUIDO. A empresa gera o lucro operacional e que deduzindo o imposto resulta no NOPAT e adicionado as despesas não desembolsáveis (depreciação e amortização) temos o FLUXO DE CAIXA OPERACIONAL. Se a empresa não promover nenhum investimento nos ativos operacionais existentes e não tiver dívidas com terceiros (financiamentos bancários) este FLUXO DE CAIXA OPERACIONAL gerado transforma-se em caixa e por sua vez em DIVIDENDOS; gerando incremento do valor das ações; pois o acionista em primeira instância requer dinheiro da empresa em decorrência do seu capital investido. Porém, se a empresa promover investimento no seu ATIVO operacional; decorrente de projetos de crescimento parte deste FLUXO DE CAIXA OPERACIONAL (FCO)  será investido em CAPITAL DE GIRO (working capital) ou no IMOBILIZADO (capex) resultando o FLUXO DE  CAIXA LIQUIDO DOS INVESTIMENTOS, que chamamos de FLUXO DE CAIXA DA EMPRESA (FCFF); pois a empresa necessitou de recursos gerado no seu FLUXO DE CAIXA OPERACIONAL (FCO) para financiar o seu crescimento futuro, visando manter sua competitividade no mercado. Considerando o nosso exemplo acima, do lucro líquido gerado no período de 2016; a empresa promoveu um taxa de investimento entre capital de giro e ativo imobilizado na ordem de 110,53%, que consumiu integralmente todo o FLUXO DE CAIXA OPERACIONAL DA EMPRESA e para recomposição da sua saúde financeira foi necessário R$ 3.100 em captação de recursos ONEROSOS ao seu caixa e que o FLUXO DE CAIXA do ACIONISTA antes da captação foi negativo em R$ 2.750. Fica ai o nosso ponto de reflexão: Uma empresa que apresentou um ROE atrativo de 18,73%; conseguiu finalizar o período com o CASHFLOW ROE negativo. Como a empresa promoveu investimento ou “plantou no presente” para gerar caixa no futuro, o acionista terá um menor volume de DIVIDENDOS no seu bolso, porém uma expectativa de ganhar no futuro; assim também poderá ocorrer uma valorização das ações; pois acreditando em ganhar no futuro o acionista compra na baixa promovendo um incremento no valor decorrente da lei da oferta e procura. Podemos chegar a conclusão que o valor das ações das empresas maduras são mais estáveis e o valor das empresas jovens oscilam com maior frequência; isto decorrente do risco futuro do investimento de caixa promovido no presente. Comentando uma empresa alavancada (que utiliza financiamento bancário para financiar suas operações): Continuando nossa linha de pensamento; caso a empresa fosse alavancada o FLUXO DE CAIXA DA EMPRESA deverá remunerar as fontes de financiamentos (capital de terceiros) no pagamentos de juros e amortização do principal e somente a partir daí irá  resultar o FLUXO DE CAIXA do ACIONISTA. Resumindo: Administrar uma empresa apenas por indicadores de lucro correlacionados as suas fontes de financiamentos é um risco; pois não consideramos o quanto a empresa consome de recursos para manter sua operação; e não analisar o quanto deste recurso já esta comprometido com terceiros fica ainda pior; pois de um grande volume gerado no LUCRO OPERACIONAL ou no LUCRO LÍQUIDO poderá resultar num FLUXO DE CAIXA negativo ao ACIONISTA, induzindo os administradores a buscar recursos ONEROSOS para atendimento da LEI DA DISTRIBUIÇÃO de dividendos que baseia-se erroneamente na gestão do lucro liquido. Como recomendação estude com dedicação as metodologias abrangentes da gestão operacional e procure capturar o real pensamento dos acionista que promovam o incremento do valor das ações no mercado de capitais. Prof. Alexandre Wander Gostou? faça um curso de Avaliação de Empresas e aprenda na prática as melhores técnicas da análise fundamentalista; mais informações acesse o link abaixo e conheça a grade de nossos cursos: Avaliação de Empresas – Valuation

POR QUE AS EMPRESAS USAM FINANCIAMENTO POR MEIO DE DÍVIDA?

Vale a pena entender por que as empesas usam deste artificio nas suas operações e seus meios de controles e gestão do endividamento bancário, entre os quais destacamos abaixo: Benefícios fiscais de juros corporativos: Em muitos países, inclusive no Brasil, a legislação permite que as despesas financeiras provenientes do financiamento bancário sejam dedutíveis na base de cálculo do Imposto de Renda. Por este motivo os administradores sentem-se motivados em mesclar sua estrutura de capital. Gerenciamento de suas fontes de financiamento visando a criação de valor aos acionistas: As empresas que utilizam-se da alavancagem financeira fortalecem a rentabilidade do acionistas (ROE); pois maximizam a rentabilidade quando o custo do financiamento bancário é inferior a rentabilidade “natural” da empresa o ROI (rentabilidade do investimento) e quanto maior for o spread que multiplicando pelo resultado da divisão do capital de terceiros pelo capital próprio (patrimônio líquido) que denominamos de “relação debit/equity); maior o incremento da rentabilidade do acionista. Apresentamos uma fórmula desenvolvida por acadêmicos de forte utilização na USP pelo professor Eliseu Martins e outros de renome internacional: A Rentabilidade do acionista (ROE); e incrementada quanto o ROI (rentabilidade da empresa) é superior ao custo do financiamento bancário e assim quanto maior for a relação debit/equity a alavancagem incrementa o ROE ROE = ROI + (ROI – Ki). d/e Onde: ROI: Rentabilidade do ativo operacional Ki: Custo do endividamento bancário D: Capital de terceiros E: Capital próprio ou patrimônio líquido Exemplificando: Uma empresa que apresenta um ROI igual a 12% e um custo de endividamento bancário igual a 10% e uma estrutura de capital com 50% de capital de terceiros e consequentemente uma estrutura de capital próprio igual a 50% a rentabilidade do acionista o ROE salta de 12% numa empresa que utiliza 100% de capital próprio para 14% numa empresa que se utilizada da mesclagem de capital (50% de terceiros e 50% de capital próprio). Aplicabilidade da fórmula: ROE: ROI (12%) + ((ROI de 12% – KI de 10%). 50%/50%) ROE: 12% + (2%).1) ROE = 14%. Um case real: A Natura em 2014 saltou de um ROI de 24,36% para um ROE de 64,53% isto decorrente de um custo da dívida médio de 12,77%; uma relação debit/equity de 3,47. acesse o link e visualize uma análise fundamentalista completa da NATURA Natura: Análise fundamentalista de 2009 até 2021 Entretanto, como os custos do financiamento é fixo, o aumento da relação debit/equity por uso da dívida, aumenta a probabilidade da dificuldade financeira, em época de dificuldades de a empresa honrar o pagamento dos juros e amortização do valor do principal com os credores bancários. Isso força a empresa a gerenciar pontualmente seu capital de giro em seu ciclo operacional e financeiro; que não pode ser superior ao ciclo financeiro dos pagamentos dos juros de da amortização do principal. O cuidado deve ser pontual pois a dificuldade financeira tem múltiplas consequências negativas para a empresa: Custos legais de uma dificuldade financeira: As reestruturações tendem a ser caras, uma vez que as partes envolvidas têm que contratar advogados, consultores, peritos contábeis em proteger a empresa visando manter suas operações. Esses custos geralmente são chamados de custos diretos de dificuldade financeira. Aversão dos investidores as empresas com endividamento: As empresas com alto endividamento têm dificuldade em levantar capital, uma vez que novos potenciais investidores e credores são cautelosos ao se envolverem em disputas legais da empresa. Por isso, as empresas em dificuldade financeiras geralmente são incapazes de levantar novos financiamentos, apesar de parecerem lucrativas para os seus proprietários. Custos de conflito entre os credores e os acionistas: Ao se deparar com dificuldades financeiras, os credores “bancários” tem prioridade em relação aos acionistas e os dividendos tornam-se algo distante aos acionistas e a tendência é a queda do valor das ações nas bolsas de valores. Por isso, os gestores deparam-se com a pressão aumentada para tomar decisões que geralmente atendem os interesses dos acionistas que aumentam o beta e assim o custo do capital próprio torna-se mais caro com reflexo direto nos fluxos de caixas futuros da empresa; reduzindo assim o valor da empresa também pela utilização da metodologia do FLUXO DE CAIXA DESCONTADO tanto no período explicito quanto na perpetuidade. Os credores bancários também reagem aumentando os custos de financiamento para uma empresa com alta alavancagem. Assim, empresas com alto endividamento devem ser gerenciadas pontualmente; pois apresentam altos riscos de negócios e seus ativos estão sujeitos a serem destruídos em dificuldade financeira. Por exemplo, as empresas com capital humano e intangíveis de marca são particularmente vulneráveis à dificuldade financeira, visto que os funcionários e clientes insatisfeitos podem deixar a empresa em procurar mercados alternativos. Por outro lado, empresas com ativos tangíveis tendem a “vender” seus ativos se estiverem em dificuldade financeira e transferir sua tecnologia aos concorrentes de mercado. As empresas com ativos intangíveis são, portanto, menos prováveis de serem altamente alavancadas do que as empresas cujo ativos são em sua maioria tangíveis. As empresas que possuem uma maior participação de capital de giro na composição do seu ativo operacional “são mais leves” em relação as empresas que imobilizam grande volume no seu ativo imobilizado; e assim podem se utilizar com maior segurança o efeito alavancagem. As empresas que trabalham com ciclo financeiro inferior a 30 dias ou ciclo financeiro negativo também são mais recomendadas na utilização da alavancagem. Desejamos uma boa continuidade aos seus estudos e deixamos assim um amplo caminho de interesse a pesquisa. Texto adaptado de Krishna G. Palepu e Paul M. Healy Prof. Alexandre Wander Obs: ainda nestes dias estaremos publicando a composição do endividamento, a rentabilidade do ativo operacional e a rentabilidade do acionista de algumas empresas da BOVESPA. aguardem….

Bombril – o início de uma recuperação

Dando continuidade ao plano iniciado em 2016, a Companhia manteve em 2017 o foco na redução de custos, equalização das despesas e potencialização comercial das  categorias chave, gerando significativos ganhos de market share e rentabilidade no período. A Bombril encerrou o ano de 2017 com importantes evoluções dos seus indicadores de performance e resultados mesmo com um cenário político incerto, demonstrando mais uma vez que a estratégia adotada pela diretoria executiva, e implementada por seus colaboradores, de busca constante de eficiência da operação e garantia do resultado financeiro sustentável, está respondendo de forma assertiva às necessidades do negócio. Dentre os destaques mais uma vez está o EBITDA, apresentando um resultado positivo de R$ 203 milhões contra o valor de R$ 39,6 milhões de 2016. Mesmo quando expurgados os efeitos relacionados à restruturação e a retirada de produtos do portfólio em 2016, os quais somam R$ 32,1 milhões, bem como os efeitos não recorrentes de 2017, que impactaram positivamente o resultado em R$ 67,2 milhões, referentes principalmente à venda da marca Lysoform R$ 47,6 milhões, apresenta um crescimento de 89% quando comparado ano contra ano. Os principais fatores de contribuição para esse ótimo desempenho estão apoiados na redução de custos e despesas, fruto dos programas de aumento de produtividade e controle, desenvolvidos em todas as áreas da Companhia. Adicionalmente ao excelente resultado operacional, a companhia procedeu à restruturação do endividamento bancário, reduzindo os níveis de garantia e os custos das operações de crédito, além do sucesso na redução significativa do endividamento fiscal, na ordem de R$ 233 milhões, gerando uma importante economia em despesas financeira, contribuindo fortemente para o alcance dos R$ 126,8 milhões de Lucro Líquido do exercício. Em 31 de dezembro de 2017 as ações preferenciais da Bombril (BOBR4) encerram cotadas em R$ 4,94 por ação, apresentando uma valorização de 143% frente ao último dia útil 2016. Acesse análise fundamentalista da empresa desde 2009 até 2017 BOMBRIL: ANÁLISE FUNDAMENTALISTA 2009 até 1 TRI 2020  

Lucro líquido das empresas de capital aberto tem crescimento de 17,06% em 2017. Setor financeiro tem crescimento menor que o produtivo.

Economatica empresa de informações financeiras consolida o lucro de 295 empresas de capital aberto brasileiras no ano de 2017. O levantamento foi elaborado com base nos demonstrativos financeiros padronizados entregues à CVM, não foram considerados outros informes que as empresas tenham apresentado ao mercado. O lucro consolidado no ano de 2017 é de R$ 144,0 bilhões contra R$ 123,0 bilhões no ano de 2016, crescimento de R$ 21,0 bilhões ou 17,06% nos últimos 12 meses. 262 empresas não financeiras registram crescimento de 24,73% de lucratividade no ano de 2017 com relação ao ano de 2016. O lucro do conjunto no ano de 2016 é de R$ 58,7 bilhões contra R$ 73,2 bilhões em 2017, crescimento de R$ 14,5 bilhões. O levantamento exclui as empresas Petrobras e Eletrobrás. O setor financeiro com 33 empresas registra lucro de R$ 70,8 bilhões no ano de 2017 contra R$ 64,3 bilhões de 2016, crescimento de 10,06% ou R$ 6,47 bilhões. O lucro no ano de 2016 do setor financeiro é superior ao do setor não financeiro em 9,61%, já em 2017 o setor financeiro tem lucro inferior de -3,28%. Dos 26 setores analisados somente três têm prejuízo no ano de 2017. O setor de construção com 20 empresas registra o maior prejuízo com -R$ 3,4 bilhões; o setor no ano de 2016 registrou prejuízo de –R$ 8,04 bilhões. O setor de agro pesca com cinco empresas registra o segundo maior prejuízo com –R$ 432,8 milhões e 18 empresas do setor de siderurgia e metalurgia registram –R$169,5 milhões em 2017, já em 2016 o setor registrou prejuízo de –R$ 4,89 bilhões. O setor bancário com 23 instituições tem o maior lucro consolidado em 2017 com R$ 63,1 bilhões. Crescimento de 12,27% com relação ao ano de 2016. O setor de mineração com três empresas registra o segundo melhor resultado com R$ 17,4 bilhões, crescimento de 22,8% com relação ao ano de 2016. O resultado do setor é concentrado na Vale S.A. que em 2017 lucrou R$ 17,6 bilhões, crescimento de 32,4% com relação ao ano de 2016. As outras duas empresas do setor tiveram prejuízo em 2017. O setor de energia elétrica (sem Eletrobrás) tem queda de 25,3% de lucro no ano de 2017 com relação ao ano de 2016. O resultado negativo do setor é devido ao prejuízo registrado pela empresa Transmissão Paulista, que em 2017 registra queda de lucratividade de -R$ 3,56 bilhões. O setor sem a Transmissão Paulista registra crescimento de 2,48% no ano de 2017 com relação ao ano de 2016. Confira na página a seguir o lucro líquido das empresas brasileiras de capital aberto. 20 empresas com maiores lucros (considerando Eletrobrás e Petrobras) Na tabela abaixo encontramos as 20 empresas com maiores lucros no ano de 2017 entre as empresas de capital aberto brasileiras. O Itauunibanco com R$ 23,9 bilhões é a empresa mais lucrativa, seguida pela Vale com R$ 17,6 bilhões. Entre os cinco maiores lucros estão quatro bancos. 20 empresas com maiores prejuízos em 2017 (considerando Eletrobrás e Petrobras) A Dommo do setor de petróleo e gás é a empresa com maior prejuízo entre as empresas de capital aberto com -R$ 1,95 bilhões, seguida pela Eletrobrás com –R$ 1,76 bilhões. Fonte das informações: Economatica: A maior empresa de informações financeiras sobre a América Latina. visite o site da economática http://economatica.com/acertemais/

Betas – A importância na definição do custo do capital próprio

No CAPM, o beta de um investimento é o risco que aquele investimento acrescenta á característica de mercado. No APM, e nos modelos multifatoriais, os betas do investimento relativo a cada fator precisam ser medidos. Existem três abordagens disponíveis para  a estimativa desses parâmetros. A primeira utiliza dados históricos dos preços de mercados, para cada um dos investimentos individuais. A segunda, é estimar os betas das características fundamentais do investimento; e a terceira, é usar dos dados da contabilidade de acordo com o desempenho da empresa em relação a um parâmetro de mercado previamente definido. Apresentamos abaixo o estudo efetuado por Damondaran na análise de um banco de dados estatístico de empresas dos EUA. Industry Name Number of Firms Average Beta Market D/E Ratio Tax Rate Unlevered Beta Advertising 32 1,68 40,84% 16,02% 1,25 Aerospace/Defense 66 0,98 26,64% 20,08% 0,81 Air Transport 36 1,03 59,08% 21,35% 0,70 Apparel 54 1,36 13,77% 18,57% 1,23 Auto Parts 54 1,76 24,37% 18,77% 1,47 Automotive 12 1,73 103,42% 16,24% 0,93 Bank 416 0,77 128,23% 16,39% 0,37 Bank (Midwest) 68 0,89 49,85% 20,99% 0,64 Beverage 35 0,95 22,29% 18,82% 0,80 Biotechnology 214 1,23 15,92% 2,98% 1,07 Building Materials 43 1,57 65,24% 9,48% 0,99 Cable TV 20 1,40 66,11% 21,23% 0,92 Chemical (Basic) 18 1,37 24,73% 21,89% 1,15 Chemical (Diversified) 33 1,55 16,69% 19,75% 1,37 Chemical (Specialty) 70 1,18 20,53% 15,35% 1,00 Coal 20 1,47 68,38% 11,27% 0,91 Computer Software 191 0,98 6,55% 12,43% 0,92 Computers/Peripherals 81 1,37 9,70% 10,01% 1,26 Diversified Co. 113 1,22 78,69% 17,18% 0,74 Drug 223 1,08 14,79% 5,14% 0,94 E-Commerce 64 1,05 6,74% 10,52% 0,99 Educational Services 33 0,91 24,73% 21,72% 0,76 Electric Util. (Central) 20 0,57 85,00% 30,12% 0,36 Electric Utility (East) 17 0,43 67,90% 33,49% 0,29 Electric Utility (West) 15 0,58 81,37% 29,09% 0,37 Electrical Equipment 64 1,43 12,28% 16,15% 1,29 Electronics 123 1,22 22,46% 11,31% 1,01 Engineering & Const 30 1,28 13,23% 25,00% 1,17 Entertainment 76 1,60 33,87% 12,56% 1,24 Entertainment Tech 42 1,11 11,54% 11,01% 1,01 Environmental 84 0,66 43,07% 7,60% 0,48 Financial Svcs. (Div.) 256 1,34 204,42% 16,23% 0,49 Food Processing 119 0,87 23,50% 21,63% 0,74 Foreign Electronics 10 1,10 45,71% 23,12% 0,81 Funeral Services 6 1,12 49,48% 28,66% 0,83 Furn/Home Furnishings 32 1,63 22,06% 16,69% 1,37 Healthcare Information 20 0,97 11,62% 20,31% 0,88 Heavy Truck & Equip 23 1,80 47,30% 22,74% 1,32 Homebuilding 22 1,55 49,57% 7,12% 1,06 Hotel/Gaming 57 1,65 44,75% 17,52% 1,21 Household Products 27 0,98 18,11% 24,66% 0,86 Human Resources 25 1,38 10,80% 26,61% 1,28 Industrial Services 136 0,97 36,56% 20,19% 0,75 Information Services 28 1,25 28,46% 18,33% 1,01 Insurance (Life) 32 1,44 55,85% 21,09% 1,00 Insurance (Prop/Cas.) 62 0,85 21,48% 10,73% 0,71 Internet 194 1,17 2,29% 8,43% 1,15 Investment Companies 31 1,27 7,55% 2,26% 1,18 IT Services 63 1,05 5,72% 16,27% 1,00 Machinery 94 1,26 17,39% 22,73% 1,11 Maritime 51 1,51 181,21% 7,92% 0,57 Med Supp Invasive 87 0,87 16,48% 12,60% 0,76 Med Supp Non-Invasive 143 1,07 12,89% 10,61% 0,96 Medical Services 118 0,84 50,23% 17,72% 0,59 Metal Fabricating 25 1,63 23,59% 23,30% 1,38 Metals & Mining (Div.) 77 1,62 15,42% 11,24% 1,42 Natural Gas (Div.) 31 1,28 41,08% 22,02% 0,97 Natural Gas Utility 27 0,46 66,15% 28,80% 0,31 Newspaper 14 1,86 39,29% 18,35% 1,41 Office Equip/Supplies 22 1,43 72,14% 22,66% 0,91 Oil/Gas Distribution 12 1,02 53,39% 18,11% 0,71 Oilfield Svcs/Equip. 81 1,66 27,72% 18,20% 1,35 Packaging & Container 27 1,20 56,17% 23,09% 0,84 Paper/Forest Products 32 1,37 43,01% 11,43% 0,99 Petroleum (Integrated) 26 1,17 20,47% 30,34% 1,02 Petroleum (Producing) 176 1,45 28,12% 11,71% 1,16 Pharmacy Services 18 1,17 18,88% 23,18% 1,02 Pipeline MLPs 53 0,74 44,37% 4,30% 0,52 Power 101 1,35 163,45% 6,19% 0,53 Precious Metals 83 1,03 13,65% 11,13% 0,92 Precision Instrument 82 1,27 21,21% 14,13% 1,07 Property Management 31 1,30 112,58% 16,50% 0,67 Public/Private Equity 12 2,02 28,73% 19,17% 1,64 Publishing 29 1,17 36,14% 22,69% 0,92 R.E.I.T. 127 1,43 37,01% 0,04% 1,04 Railroad 12 1,32 23,46% 28,60% 1,13 Recreation 51 1,45 37,75% 20,31% 1,11 Reinsurance 11 0,82 18,90% 3,58% 0,69 Restaurant 65 1,16 13,15% 19,23% 1,05 Retail (Hardlines) 79 1,79 26,01% 22,55% 1,49 Retail (Softlines) 42 1,43 5,59% 25,57% 1,37 Retail Automotive 19 1,39 44,33% 32,69% 1,07 Retail Building Supply 10 1,11 11,72% 25,56% 1,02 Retail Store 38 1,29 25,58% 24,83% 1,08 Retail/Wholesale Food 30 0,68 34,84% 31,18% 0,55 Securities Brokerage 27 1,07 264,59% 30,41% 0,38 Semiconductor 142 1,49 10,06% 11,71% 1,37 Semiconductor Equip 10 1,79 16,98% 15,21% 1,57 Shoe 17 1,26 1,94% 19,89% 1,24 Steel 33 1,65 56,21% 24,24% 1,16 Telecom. Equipment 105 1,07 13,31% 14,01% 0,96 Telecom. Services 76 1,15 31,82% 16,22% 0,91 Telecom. Utility 23 0,92 108,25% 26,94% 0,51 Thrift 170 0,68 19,50% 15,84% 0,58 Tobacco 11 0,86 18,87% 32,82% 0,76 Toiletries/Cosmetics 14 1,17 20,63% 27,33% 1,01 Trucking 34 1,09 42,33% 25,94% 0,83 Water Utility 11 0,49 73,18% 31,45% 0,33 Wireless Networking 58 1,35 25,67% 10,06% 1,10 Total Market 6177 1,17 42,92% 14,93% 0,86

Vulcabras-Azaléia: No caminho certo – os indicadores comprovam e as ações valorizam 279% no ano

Com uma rentabilidade sobre o patrimônio Líquido de 24,08% decorrente de uma margem líquida de 14,96%, um giro de 1,13 e uma alavancagem 1,43 a empresa vem demonstrando uma forte reestruturação operacional e financeira. O lucro líquido de 2017 é cinco vezes maior que 2016 com reflexo direto nos índices de liquidez e no fortalecimento do caixa pois o ciclo financeiro reduziu de 182 dias para 154 dias com redução nos prazos de recebimento e estocagem. Percebendo isto os investidores que avaliaram a potencialidade da empresa compraram ações no valor de R$ 2,40 em 2016 atingindo um resultado de R$ 9,10 em 2017. Uma valorização de 279% no ano. Inacreditável. Quem apostou e comprou ganhou muito dinheiro na BOLSA DE VALORES. Prof. Alexandre Wander Acesse análise fundamentalista com todos os indicadores financeiros e econômicos da empresa. Vulcabrás – Análise fundamentalista de 2007 até 2017

Petrobras: a lenta recuperação

A companhia apresentou melhora no lucro operacional no ano, provocada pelo aumento do Brent, bem como do volume e margem das exportações de petróleo e crescimento das vendas de gás natural, redução nas despesas com pessoal, com baixa de poços secos e/ou subcomerciais e com ociosidade de equipamentos, além de ganhos com alienação da NTS e queda expressiva do impairment e da depreciação. Por outro lado, houve queda dos volumes de derivados no mercado interno e maiores gastos com participações governamentais. Estes fatores resultaram no lucro operacional de R$ 35.624 milhões, 108% maior que 2016. Durante o ano de 2017, com o objetivo de eliminar riscos e incertezas no contencioso, a Companhia assinou acordo para encerrar a Class Action, no valor de R$ 11.198 milhões (considerando impostos), e aderiu a quatro programas de regularização de débitos federais, que afetaram o resultado da companhia, gerando prejuízo de R$ 446 milhões, além de redução no EBITDA Ajustado, de R$ 88.693 milhões para R$ 76.557 milhões. Os programas de regularização de débitos federais também provocaram efeitos na despesa financeira líquida, porém foram compensados pela redução nas despesas de juros, possibilitada pela gestão ativa da dívida, que proporcionou redução do montante e de seu custo. No entanto, a maior depreciação do dólar sobre a exposição passiva líquida em libra e euro durante o período levou a uma piora do resultado financeiro. O Fluxo de Caixa Livre aumentou 6%, tendo vista a redução nos investimentos. Acesse o relatório completo publicado pela empresa RMF-4T17-R$-Portugues http://www.petrobras.com.br/pt/ Petrobras: Análise fundamentalista 2008 até 2022

Resultado 2017: Um ano de transformação na Natura

A receita líquida da Natura atingiu em 2017 um valor de R$ 9.852,7 milhões um aumento de 24% em relação ao ano de 2016, incluindo 4 meses de operação com a The Body Shop. A rentabilidade sobre o Patrimônio Liquido saltou de 30,9% de 2016  para 41% em 2017 resultado de um lucro líquido de 607,2 mi contra um resultado líquido de 308,2 mi em 2016. A empresa mesmo num período atípico vem mantendo os seus índices de liquidez corrente com financiamentos bancários de longo prazo; pois a relação de capital de terceiro ao capital próprio apresenta-se em 5,71. O EBITDA em 2017 foi de R$ 1.741,9 milhões um aumento de 29,6% em relação ao ano de 2016. Maiores informações sobre nossa análise acesse: Natura: Análise fundamentalista de 2009 até 2021 Um bom estudo Prof. Alexandre Wander

Ambev divulga o resultado do 4 tri 2017 e ano

Receita Líquida (ROL): Nossa receita líquida apresentou sólido aumento de 14,7% no 4T17, impulsionada por crescimento em todas as nossas operações: Brasil (+13,8%), América Latina Sul (LAS) (+22,6%), América Central e Caribe (CAC) (+15,0%) e Canadá (+1,3%). No Brasil, os volumes cresceram 2,9%, enquanto a receita líquida por hectolitro (ROL/hl) aumentou 10,7%. Na LAS, os volumes cresceram sólidos 5,8% e a ROL/hl subiu 15,9%. Na CAC, a ROL/hl cresceu 8,3% e, enquanto o volume cresceu organicamente 4,3%, o volume reportado aumentou 30,1%, como resultado da troca de ativos realizado com a Anheuser-Busch InBev SA (ABI) e nossas operações no Panamá. E, no Canadá, a queda de volume de 0,7% foi mais do que compensada por um aumento da ROL/hl de 1,9%. No resultado do ano, a receita líquida aumentou 9,6%, impulsionada por um crescimento no Brasil (+5,6%), na LAS (+26,1%) e na CAC (+8,8%) junto com um desempenho estável no Canadá (+0,2%). No consolidado, o volume aumentou 0,9% e a ROL/hl cresceu 8,5%. Custo dos produtos vendidos (CPV): No 4T17, nosso CPV e o CPV excluindo depreciação e amortização aumentaram, respectivamente, 9,3% e 10,3%. Em uma base por hectolitro, o CPV aumentou 5,6% e o CPV excluindo depreciação e amortização cresceu 6,6%. No resultado do ano, nosso CPV e o CPV excluindo depreciação e amortização aumentaram 13,4% e 14,2%, respectivamente. Em uma base por hectolitro, o CPV aumentou 12,2% e o CPV excluindo depreciação e amortização cresceu 13,0%, principalmente devido ao câmbio desfavorável no Brasil e na LAS. Despesas com vendas, gerais e administrativas (SG&A): No 4T17, o SG&A e o SG&A excluindo depreciação e amortização aumentaram 15,7% e 15,1%, respectivamente, principalmente devido a maiores despesas administrativas. No ano, o SG&A e o SG&A excluindo depreciação e amortização aumentaram 6,1% e 6,3%, respectivamente, em linha com a inflação média ponderada dos países em que operamos (aproximadamente 6,1%). EBITDA, Margem Bruta e Margem EBITDA: O EBITDA ajustado foi de R$ 7.296 milhões (+22,0%) no trimestre, com uma expansão da margem bruta e da margem EBITDA em 170 pontos-base e 290 pontos-base, respectivamente. No resultado do ano, o EBITDA foi de R$ 20.148 milhões (+7,9%), com contração da margem bruta e da margem EBITDA em 130 pontos-bases e 70 pontos-base, respectivamente. Lucro líquido, Lucro líquido ajustado e LPA: Nosso lucro líquido chegou a R$ 3.299 milhões no trimestre, 31,7% menor do que no 4T16, enquanto ajustado por itens não recorrentes, o lucro liquido cresceu 23,2%, atingindo R$ 4.506 milhões. No ano, o lucro líquido diminuiu 40,0% para R$ 7.851 milhões, enquanto ajustado pelos itens não recorrentes, o lucro líquido aumentou 2,1% para R$ 12.200 milhões, com o crescimento do EBITDA e a redução de despesas financeiras parcialmente impactados por uma maior alíquota efetiva de impostos. O lucro por ação foi de R$ 0,47 e o lucro por ação ajustado foi de R$ 0,74 no ano todo. Fluxo de caixa operacional e CAPEX: O fluxo de caixa das atividades operacionais chegou a R$ 8.901 milhões no trimestre e a R$ 17.874 milhões no ano, o que representa um aumento de 44,8% quando comparado ao resultado de 2016. Os investimentos em CAPEX totalizaram R$ 1.166 milhões no trimestre e R$ 3.204 no ano, diminuindo 22,5% ano contra ano. Pay-out e disciplina financeira: Em 2017, retornamos aos nossos acionistas R$ 8.482 milhões em dividendos e juros sobre capital próprio. Em 31 de dezembro de 2017, nossa posição líquida de caixa era de R$ 7.812 milhões. Este valor não inclui o pagamento de dividendos de R$ 0,07 por ação (aproximadamente R$ 1,1 bilhão) anunciado em 21 de dezembro de 2017, e realizado a partir de 22 de fevereiro de 2018. Acesse o link abaixo e visualize o desempenho da empresa desde 2010 com os principais indicadores financeiros AMBEV: Análise fundamentalista 2009 até 2021