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Mercado de capitais: O que é, como funciona

O mercado de capitais assume um papel dos mais importantes do processo do desenvolvimento econômico. Você sabia que as economias voltadas para o acionista tem melhor desempenho, devido a rapidez de interface entre o investidor e as empresas que necessitam de recursos financeiros para a implementação dos projetos de crescimento? No modelo tradicional as Empresas tem como intermediários os bancos e a eles pagam “juros” dos financiamentos e por incrível que pareça; o banco empresta o dinheiro do investidor de poupança ou títulos de renda fixa ou variável e “ganham” o spread entre o investidor ” de poupança” e tomador do recurso financeiro “das altas taxas de juros. No mercado de capitais o investidor compra ações das empresas, e estas por sua vez “pagam” dividendos aos detentores das ações e quanto maior o lucro maior o índice de distribuição ou pagamento dos dividendos. O risco existe é de não receber dividendos é se a empresa tiver um prejuízo. Mas calma, nem tudo esta perdido; pois você pode ganhar também na valorização do valor das ações. Complicado é se você perder nós dois lados. Mas vamos lá: você acha que uma AMBEV vai falir? Uma Petrobrás? Natura??? Então o risco não é tão grande assim, concorda? Estude finanças e aprenda a investir do tal do mercado de capitais e saber como ele funciona. Gostou? Aguarde nosso próximo post sobre: O que é e como funciona o mercado de capitais. Um post por vez e daqui algum tempo você terá uma boa base de conhecimento. Inscreva-se, comente e compartilhe aos teus amigos. Prof. Alexandre Wander

Sinais confusos – comportamento da economia – por: Luiz Alberto Machado

Tom Jobim fez, anos atrás, uma afirmação que se tornou clássica: “O Brasil não é para principiantes”. Tenho me recordado dela ao acompanhar e tentar interpretar os indicadores econômicos divulgados regularmente pela mídia e pelos organismos especializados. Há uma alternância de bons e maus indicadores suficiente para deixar confusa qualquer pessoa que tente compreender o cenário atual e, principalmente, desenhar prováveis cenários. Se não, vejamos. A projeção de crescimento do PIB é positiva e as previsões não param de melhorar a partir da divulgação do resultado do primeiro trimestre, que foi superior ao esperado. No dia 28 de junho, o Boletim Focus do Banco Central aumentou a previsão de crescimento para 2021 de 5,00% para 5,05%. Mesmo considerando que a base de comparação é débil e que há um carrego estatístico (carry over) considerável para este ano, não deixa de ser uma projeção alvissareira. Seguindo pelo lado das boas notícias, temos acompanhado o bom desempenho da bolsa de valores, cujo principal índice, o Ibovespa, segue num patamar elevado, apesar das naturais oscilações decorrentes de acontecimentos pontuais no Brasil ou no exterior. Exemplo disso é que mesmo com queda de 1,74% na sexta-feira, dia 25 de junho, o índice fechou aos 127.255 pontos, número bastante expressivo segundo os experts. Paralelamente ao bom desempenho do mercado acionário, observa-se a redução do valor do dólar, que em junho passou a registrar cotação inferior a RS$ 5,00 depois de muito tempo. Em contrapartida, os dados referentes à inflação não são animadores, tendo o IPCA (Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo) atingido a taxa de 8,06% em 12 meses em maio último. Tomando por base a mesma referência utilizada para o crescimento do PIB, observa-se nas últimas semanas sucessivas altas nas projeções. No dia 28 de junho, o Boletim Focus do Banco Central aumentou pela 12ª semana consecutiva a previsão da inflação para 2021. A estimativa do mercado financeiro para o  IPCA deste ano subiu de 5,90% para 5,97%, superando o teto superior da meta de inflação que é de 5,25%. [1] [1] O centro da meta, definida pelo Conselho Monetário Nacional, é de 3,75%, com intervalo de tolerância de 1,5 ponto percentual para cima ou para baixo. Ou seja, o limite inferior é de 2,25% e o superior de 5,25%. As seguidas estimativas de alta da inflação tiveram como consequência imediata a elevação da taxa básica de juros (Selic) por parte do Comitê de Política Monetária do Banco Central (Copom). Depois de atingir o nível histórico mais baixo, 2,00%, em agosto de 2020, permanecendo nesse patamar até março de 2021, o Copom iniciou um ciclo de aumentos, elevando a Selic para 2,75% em março, 3,50% em maio e, finalmente, 4,25% na reunião do dia 17 de junho. Dos vários indicadores publicados recentemente, o que mais me preocupou foi o divulgado pela Comissão das Nações Unidas sobre Comércio e Desenvolvimento (Unctad) em 21 de junho, segundo o qual o investimento estrangeiro direto (IED) no Brasil registrou uma queda de 62% em 2020, recuando para US$ 25 bilhões, o menor em duas décadas. Com isso, o Brasil caiu cinco posições entre os países que mais atraem investimentos estrangeiros, indo da 6ª para a 11ª posição e sendo superado, na América Latina, pelo México. A pandemia do novo coronavírus provocou uma retração de 35% em 2020 nos investimentos estrangeiros em todo o mundo, que caíram de US$ 1,5 trilhão para US$ 1,0 trilhão, igualando praticamente o valor de 2005 e ficando 20% menor em comparação a 2009, ano imediatamente posterior à crise financeira global. . Essa retração, no entanto, não foi linear, sendo o Brasil o país que teve a maior queda na região da América Latina e Caribe, que, por sua vez, foi aquela que teve a maior queda entre as regiões emergentes do mundo, que incluem também o continente africano e parte dos países da Ásia. Minha preocupação está relacionada a uma perspectiva de longo prazo. Ao contrário de indicadores conjunturais como são os casos do crescimento do PIB, da taxa de câmbio ou da variação do nível de preços, a taxa de investimento tem efeito duradouro e, nesse aspecto, a taxa de investimento no Brasil, que tem oscilado em torno de 15% nos últimos anos (gráfico 1), é, historicamente, muito baixa, comparativamente à de outros países emergentes, principalmente os asiáticos. E, considerando que o brasileiro – ou por não ter condições ou por uma questão cultural – não cultiva o hábito da poupança, que é pré-requisito indispensável para o investimento, a atração de capitais provenientes do exterior tem sido fundamental para a preservação da nossa insuficiente taxa de investimento. Mesmo reconhecendo que o nível dos investimentos estrangeiros se encontra em recuperação no mundo em 2021, graças à retomada do nível de atividade e ao avanço da vacinação contra a Covid-19, e que no Brasil o investimento estrangeiro registra um crescimento anual de 30% de janeiro a maio, é essencial que o objetivo de expandir a taxa de investimento permaneça ocupando lugar prioritário na cabeça de nossas autoridades. Concluo meu artigo reverenciando o economista Calos Geraldo Langoni, ex-presidente do Banco Central (de 18 de janeiro de 1980 a 5 de setembro de 1983), falecido no último dia 13 de junho. Aluno, na Universidade de Chicago, de Theodore Schultz, ganhador do Prêmio Nobel de Economia em 1979, Langoni pensava no desenvolvimento do País a longo prazo e, nesse sentido, enfatizava a importância maior do investimento em capital humano do que em capital físico. Infelizmente, não conseguiu influenciar suficientemente gerações e gerações de responsáveis pela condução de nossa economia, razão pela qual continuam prevalecendo no Brasil a visão curto prazista e o descaso com a educação, dois dos maiores obstáculos para superarmos a armadilha da renda média. Luiz Alberto Machado Economista, graduado em Ciências Econômicas pela Universidade Mackenzie, mestre em Criatividade e Inovação pela Universidade Fernando Pessoa (Portugal), é sócio-diretor da empresa SAM – Souza Aranha Machado Consultoria e Produções Artísticas e diretor adjunto do Instituto Fernand Braudel de Economia Mundial. Foi presidente do Corecon-SP e do Cofecon.

Quatro principais fatores desempenharam funções na Ascensão do valor para o acionista:

1) O surgimento de um mercado ativo pelo controle acionário, devido a incapacidade de muitas equipes e profissionais do desempenho de suas funções, que repercutiram no conflito de agência; 2) Inserção do stock option que é a prática de remunerar executivos com um pacote de opções de compra de ações, que foram introduzidas nos Estados Unidos e parte da Europa, criando o status do funcionário acionista e proprietário; 3) Crescente participação dos investidores minoritários desde 1982, nos Estados Unidos e parte da Europa; 4) Insolvência dos planos de seguridade social governamental, principalmente na Europa Continental e no Japão, devido o aumento da expectativa de vida da população. Gostou? Deixe teu like, comente e compartilhe nossa página com os teus amigos. Acredite em você, invista no teu potencial. O estudo é o melhor caminho para chegar lá. Prof. Alexandre Wander Gecompany o canal amigo do jovem universitário.

Comprar a vista no preço a prazo: o desafio será administrar a fatura do cartão de crédito

A taxa de juros do cartão de crédito rotativo para o chamado cliente regular, que paga o mínimo de 15% da fatura dentro do prazo regular, variou de 295% ao ano em fevereiro para 306% ao ano em março. Finanças também é vida, saiba pensar e economizar para ajudar a quem precisa. Prof. Alexandre Wander Gecompany o canal amigo do jovem universitário e do empreendedor. https://www.instagram.com/p/CQ-1cp-Fth6/?utm_medium=share_sheet

REFORMA TRIBUTÁRIA: Principais propostas e o impacto para Empresários e Investidores Financeiros.

Muito tem se falado sobre a reforma tributária; opiniões divergentes sobre este assunto. Quando se fala em tributo já vem a velha frase “o Brasil é o maior pagador de impostos do mundo”, realmente ele é, além de ser um sistema tributário muito complexo. Atualmente, existem três propostas em discussão no Brasil: A PEC 45/2019 de autoria da Câmara dos Deputados; A PEC (110/2019) do Senado Federal e a PL 3887/2020 do Governo Federal. A Câmara dos Deputados e o Senado Federal pretendem unificar as PEC 45 e 110 de 2019. A última reforma tributária ocorreu em 1.965, portanto, precisamos remodelar esse sistema tributário de forma que incentive o empreendedorismo no país, gerando emprego e renda, consequentemente aquecendo o mercado econômico. É importante ressaltar que os Princípios que o Governo aborda para esta Reforma são: Simplificação e menos custos; Segurança Jurídica e Transparência; Redução de distorções e fim de privilégios; Manutenção de carga tributária global; Combate à sonegação; Neutralidade nas decisões econômicas; Mais investimento e emprego. Os três setores que sofrerão mudanças são as Pessoas Físicas, Pessoas Jurídicas e Investidores Financeiros. 1) O que muda para Pessoa Física: A isenção de IRPF atual é para quem ganha até R$ 1.903,98 por mês, que representa 10,7 milhões da população brasileira. A nova proposta de faixa de isenção é de até R$ 2.500,00 por mês, isso beneficiará cerca de 16,3 milhões de cidadãos. Lembrando que desde 2015 esta faixa não era corrigida. Na declaração o desconto simplificado de 20% fica restrito apenas para quem recebe até R$ 40mil por ano. Um benefício que deve ser aproveitado pelos cidadãos é a atualização do valor dos imóveis, pagando muito menos imposto na hora de vender. Atualmente, na declaração, os imóveis são mantidos pelo valor original de compra. Ao vender o bem, o cidadão precisa pagar entre 15% e 22,5% de imposto sobre o ganho de capital. Será permitido atualizar os valores patrimoniais, com incidência de APENAS 5% de imposto sobre a diferença. Estas mudanças deveriam ter acontecido ao longo dos anos para não haver um impacto tão grande na economia, ou até mesmo uma possível inflação. Mas claro, o governo terá que morder em outros lugares para tapar o buraco que causará nos cofres públicos. Mediante aos benefícios propostos para pessoa física, para equilibrar a economia entre a população a medida tributará os Lucros e Dividendos Distribuídos que atualmente, são isentos. Será tributado em 20% na fonte, com isenção para até R$ 20mil por mês para microempresas e empresas de pequeno porte. No ponto de vista de alguns gestores, a tributação sobre lucros e dividendos é inconstitucional, caracterizando uma bitributação, pois todas as empresas pagam seus impostos sobre o lucro, o que sobrou que é distribuído ou reinvestido na empresa. Lembramos que até o ano de 1.995 isso ocorria, e os empresários questionavam sobre essa tributação, alegando ser uma cobrança duplicada do mesmo recurso. A Lei N° 9.249/1995, que alterou a legislação do IRPJ e da CSLL, a tributação de dividendos foi extinta. “Art. 10. Os lucros ou dividendos calculados com base nos resultados apurados a partir do mês de janeiro de 1996, pagos ou creditados pelas pessoas jurídicas tributadas com base no lucro real, presumido ou arbitrado, não ficarão sujeitos à incidência do imposto de renda na fonte, nem integrarão a base de cálculo do imposto de renda do beneficiário, pessoa física ou jurídica, domiciliado no País ou no exterior.” Segundo o governo este aperfeiçoamento das regras combaterá à distribuição disfarçada de lucros e deixará o sistema mais justo, estimulando o reinvestimento dos lucros da empresa. Mas de acordo com alguns especialistas, esta proposta levantará novamente o questionamento entre os empresários, que estão sendo injustiçados ao serem cobrados  duas vezes sobre o mesmo recurso. Portanto, esta decisão tem um grande peso na sociedade, podendo desestimular os investidores, consequentemente refletindo na geração de emprego. 2) O que muda para Pessoa Jurídica: A alíquota geral terá queda em duas etapas: atualmente é de 15% para: 12,5% no ano de 2022 e 10% a partir de 2023. Adicional de 10% para lucros acima de R$ 20 mil por mês permanece. O pagamento de gratificações e participação nos resultados aos sócios e dirigentes feitos com ações da empresa não poderá ser deduzidos como despesas operacionais. A empresa não deve ter o beneficio por remunerar seus executivos com bônus em ações. Porém, o pagamento a empregados segue dedutível. Vedação à possibilidade de deduzir juros sobre o capital próprio. Esta medida foi criada quando era difícil ter acesso a crédito e as empresas precisavam se autofinanciar com recursos dos sócios. Como o mercado de crédito evoluiu e os juros estão menores, não é mais preciso beneficiar o empresário para que o mesmo invista seu dinheiro em sua própria empresa. A apuração do IRPJ e CSLL deverão ocorrer trimestralmente. Será permitido compensar 100% do prejuízo de um trimestre nos três seguintes. Simplificar as obrigações tributárias como a aproximação das bases de cálculo do IRPJ e CSLL. Atualmente, uma empresa precisa ter dois registros muito diferentes para apurar tributos similares. Isso é custo para o empreendedor. Esta medida tem a finalidade de incentivar o aumento dos postos de trabalho; aumentar a competitividade e o investimento; Tributar de forma justa e eliminar brechas para o não pagamento de impostos. 3) O que muda para os Investidores Financeiros: Segundo o Governo a medida vem para facilitar a vida do investidor; Harmonizar o tratamento de grandes e pequenos investidores; e cortar privilégios dos grandes. Mas, alguns especialistas na área não estão muito contentes com a medida proposta. Segue as mudanças: A apuração mensal passará para trimestral; Atualmente as alíquotas de 15% em mercados à vista, a termo, de opções e de futuros; 20% Day Trade e cotas de Fundos de investimento imobiliário (FII). Será de 15% para todos os mercados. Atualmente a compensação de resultados negativos é limitada entre operações de mesma alíquota. Na proposta poderá ocorrer entre todas as operações, inclusive day-trade e cotas de fundos negociadas em bolsa. Ativos de Renda Fixa

Como elevar sua liderança e sua organização a níveis mais elevados de sucesso?

Douglas R. Conant, autor do best-seller “ The Blueprint : 6 Practical Steps to Lift Your Leadership to New Heights”, ainda inédito no Brasil, responde a pergunta acima e mostra que levar uma empresa as alturas pode parecer desafiador mas não precisa ser complicado. Conant é considerado um dos 100 melhores palestrantes sobre liderança do mundo, foi ex-presidente e CEO da Campbell Soup Company, ex-presidente da Nabisco Foods e ex-presidente da Avon Products,e é CEO e fundador da ConantLeadership. Sua experiência foi sintetizada no seu blueprint (que em português significa plano, design ou diagrama, e que poderíamos entender como uma fundação – ou conjunto de princípios básicos e habilidades constantes de uma liderança forte – aplicável em qualquer tipo de organização em qualquer momento da sua carreira. Com “The Blueprint”, Conant condensou sua vida de experiência e estudo de liderança em um modelo simples de seis etapas ricas em conteúdo que qualquer um pode aplicar imediatamente para transformar sua jornada de liderança. 1ª Etapa: VISUALIZE: O Poder da Intenção e Propósito O primeiro passo no diagrama da liderança é você visualizar seu futuro, o alcance elevado que quer atingir e aonde pretende ancorar sua jornada. Segundo o autor, para liderar efetivamente, você precisa focar em ser apenas um pouco mais intencional em seu propósito a cada dia. Para chegar a sua declaração de propósito nítida, você deve responder a três questões: a primeira e mais importante questão da liderança (esta é a oportunidade de visualizar o que seus sonhos mais ousados de sucesso e realização podem ser). 1ª Pergunta: Por que escolho a liderança? Por que você escolheu liderar pessoas? O que terá o maior significado por trás dessa escolha e que te fará continuar a seguir, com entusiasmo, por toda a sua vida? Que trabalho você se sente chamado a fazer? Qual é o seu sonho? Como você deseja alavancar seus dons e interesses especiais para fazer o mundo um lugar melhor? O que significa para você, a frase: “melhorar o mundo”? 2ª Pergunta: Qual é a minha promessa? Esta questão adiciona textura ao seu motivo para liderar porque o ajuda a se conectar com sua promessa: o que você pode entregar. O que faz você diferente? Quais qualidades você não deseja comprometer? Quais partes da sua personalidade você alavancará mais em sua liderança? 3 ª Pergunta: Quais são meus valores? Para obter uma melhor compreensão do seu propósito – e começar a trabalhar para cumprir esse propósito com integridade, você precisará identificar seu conjunto de valores. Seus valores estão relacionados aos princípios que você tem mais caro; ou seja, valores são as qualidades, ideais ou preceitos que você espera dos outros e se esforça para incorporar ao seu comportamento. Em suma, eles são seus padrões. É importante conhecer seus valores desde cedo em sua carreira para manter sua integridade. Etapa 2: REFLITA: A habilidade de cavar fundo Usando o entendimento da etapa anterior como um trampolim, você será desafiado a viajar mais fundo dentro de você para aprender quais experiências de vida influenciaram suas crenças sobre liderança. Aqui você começará a entender como pode inspirar e motivar as pessoas a fazerem melhor, perguntando-se: – O que motiva as pessoas a darem o seu melhor? – Como influenciar as pessoas a cumprirem consistentemente alto desempenho em um inconsistente mundo inconsistente? A primeira pergunta remete as teorias da motivação que ensinam o porquê das pessoas se engajarem no trabalho por motivos diferentes. Pense sobre o que motivou ao longo de sua própria jornada; e procure conhecer melhor cada colaborador, expandindo sua reflexão para entender o que o motiva. Faça uma lista e observe as sinergias entre o que você considera motivador e os valores que criou na etapa anterior. A segunda questão reflete sobre sucesso de práticas e táticas para influenciar os outros. Ele detalha mais a questão anterior. O que você aprendeu com grandes vitórias ou sucessos em sua carreira? Que sucessos você foi capaz de replicar durante o tempo? Você sempre foi parte de uma equipe que parecia tão sincronizada e produtiva que bons resultados vieram repetida e organicamente? Se sim, o que criou a magia? Conant sugere que você identifique de quatro a seis práticas ou ações que trouxeram os resultados desejados ou desempenho superior ao longo de sua carreira. Nesta etapa, ele propõe compilar um vocabulário de liderança, construído a partir do trabalho iniciado na etapa 1 e adicionando agora a forma e estrutura para as palavras que são significativas para você. “Quais são as palavras que você usará para encontrar forças e descrever o que é mais importante para você? Que palavras são a chave para a pessoa e líder que você gostaria de se tornar?” Feito isso, dê uma olhada em sua lista preliminar de crenças de liderança. Use seus valores e seu vocabulário de liderança como um ponto de referência. Por exemplo, se uma das palavras em seu vocabulário de liderança é “integridade”, uma crença fundamental de liderança será “sempre seja fiel a sua palavra “, ou poderá ser tão literal e direto como” Eu acredito que um verdadeiro líder lidera com integridade! ” Etapa 3: ESTUDE: Estabeleça suas bases Aqui, você será desafiado a olhar além da sua própria experiência vivida para obter insights mais profundos do mundo ao seu redor através da leitura, observação, prática, e estudo. O primeiro conceito nesta etapa é a ideia de construir uma rede. E a idéia aqui é muito mais ampla do que a visão limitada que as pessoas pensam do networking (apenas como uma forma de avançar na carreira e construir relacionamentos profissionais). Para Conant, o segundo conceito de estudo está mais de acordo com a definição tradicional: a ideia de fazer seu “dever de casa”. Isso requer ler sobre liderança, consultar com coaches executivos, buscar mentores… Podemos incluir aqui todo tipo de educação corporativa, como treinamentos, MBAs, cursos online, participação em comitês, etc. Conant apresenta um programa, “O Entourage of Excellence ™”, no qual ele oferece uma estrutura para o desenvolvimento de líderes, que envolve desde o autoconhecimento até o

Cinco formas para cuidar do planejamento financeiro da sua empresa

É importante que empresários de pequeno e médio porte façam o planejamento financeiro, de modo a evitar riscos para a saúde da empresa. Os gestores devem se atentar para alguns fatores, como o gerenciamento do fluxo de caixa, para evitar a necessidade da tomada de créditos, principalmente neste momento do crescimento da taxa referencial de juros ( a SELIC). Vamos lá em algumas dicas: 1) Observe com atenção a gestão do capital de giro da tua Empresa; 2) Controle os prazos médios da formação dos estoques; 3) Estabeleça com clareza o prazo médio nas vendas a prazo aos teus clientes, quando o prazo se estender, inclua o juro da operação; Lembre-se: Vendas a prazo é estoque em poder de terceiros e os impostos e custos operacionais vencem no curto prazo; 4) O fornecedor é o teu principal parceiro, procure esticar ao máximo o prazo do pagamento; 5) Avalie a necessidade de caixa da tua Empresa para bancar o ciclo financeiro; o caixa comprometido não é caixa de investimento ou novas despesas. ……quer saber mais? Inscreva-se no nosso canal e acompanhe nossas dicas em Gestão Empresarial. Prof Alexandre Wander Gecompany o canal amigo do Empreendedor. https://www.instagram.com/p/CQsm39_lp8A/?utm_medium=share_sheet

O que é Mentoring ou Mentoria? por Moracy das Dores

Derivada da palavra inglesa mentoring, Mentoria é uma ferramenta de aconselhamento pessoal e/ou profissional que consiste na ajuda oferecida por alguém experiente (Mentor) a outro com menor experiência (Mentorado ou Mentee). Os processos de mentoria normalmente acontecem por sessões de aconselhamento que podem ser individuais ou grupais… Creio que devo começar esclarecendo que um Mentor é alguém que já vivenciou o ponto almejado pelo seu Mentorado, com a única intenção de lhe transmitir todo o conhecimento que acumulou ao longo de sua vida. Faz-se necessário entender que o ponto almejado por alguém que se predispôs a pedir uma ajuda profissional, no caso a de um Mentor, significa que nele já nasceu o imperioso desejo de “promover uma completa mudança no “Rio de sua vida”. Convém lembrarmo-nos de que grande parte das pessoas não gosta de mudanças em sua vida, porque mudar significa esforço e porque há nelas o estado latente de medo do desconhecido e, por isso, dificilmente darão um 1º passo para mudar sua vida. Ou pior, são pessoas que ficam apavoradas quando lhes comunicam que haverá mudanças, até mesmo são mudanças positivas como em casos de promoções, por exemplo. Sabemos que quem não mudar estagnar-se-á e é justamente aí que acontecem as frustrações, consequência da estagnação, algo que só poderá gerar ciclos viciosos. Daí, como resultado indesejável, vêm os “sonhos quebrados”. Ou seja, pelo desnecessário medo de mudar, preferem ficar na pseudo segurança de ficar onde estavam, PASME! Claro que será mais fácil para aquele que estiver conectado com um objetivo mais elevado, porque a motivação acontecerá quase que naturalmente, como se ele já tivesse escrito em sua essência uma visão antecipada, clara, daquilo que de fato quer. Devo dizer a você que se predispôs a ler este Artigo que o meu objetivo, ao adotar uma diferente forma de abordar um início, é demonstrar como pessoas mais experientes, aquelas que já “quebraram a cara” muitas vezes antes de alcançar um sucesso continuado lá no Front, são as pessoas mais qualificadas para mentorar quem já deseja assumir sua própria existência, seja na função de empregado, seja na função de empregador, liderando ou não pessoas e/ou processos. Note por favor, pelo pouco que até aqui expus, que estou me dirigindo somente às pessoas que pretendem vencer na vida pessoal e na vida profissional, como funcionário ou como empreendedor. Importante acreditar que tudo o que aqui escrevi e escreverei está dirigido às pessoas que desejam obter um contínuo estado de Felicidade, através de ações competentes e sempre executadas de forma humana, bondosa e compreensiva. Por experiência própria sei que pessoas interessadas em legar uma ‘Herança’ que não tem preço, mas tem um valor incalculável, naturalmente consideram que há outras pessoas experientes como elas que também desejam transmitir na íntegra, na medida certa da necessidade de cada um, os conhecimentos que acumularam em suas vidas. Na maioria das vezes são conhecimentos baseados em histórias reais, oriundas de experiências desafiadoramente cruéis… Por ser um aficionado da Filosofia Milenar, há mais de 20 anos, sei que dar testemunho em causa própria é um recurso desaconselhado pelos antigos filósofos. Mas, dado ao título-tema deste Artigo, considero pertinente informar que sempre baseio meus processos didáticos e/ou de atendimento nos resultados das experiências vividas e resolvidas em inúmeras situações pessoais e profissionais que experimentei. Creio que o primordial e recorrente instinto de AJUDAR O PRÓXIMO, existente em estado lactente dentro de todos nós, me impulsionou a criar uma forma de materializar este instinto com os elementos que eu já dispunha. Refleti bastante sobre “o como fazer”, até vir à minha mente a ideia de utilizar os conhecimentos que amealhei em uma vida intensamente vivida, durante mais de 70 anos. Um destes conhecimentos por mim adquirido é o Coaching e uma de suas ferramentas é o Mentoring… EUREKA, AÍ ESTÁ A SOLUÇÃO! Refleti novamente e decidi criar uma forma de poder utilizar a Mentoria (Tutoria) para aconselhar e orientar pessoas e empresas, porque mentores são especialistas que têm grande experiência de vida e de negócios. Coloco aqui 05 frases de minha autoria para clarificar melhor o que é ´Mentoria´: Mentores experientes criam processos estimuladores a cada conselho dado. A função de um Mentor qualificado é melhorar vidas e/ou alavancar negócios. Inspirar pessoas e empresas é a missão de um Mentor contratado. Conselhos de um Mentor servem para prevenir erros e para acelerar resultados. Mentoria é o legado dos aprendizados acumulados por um Mentor. Em tempo: Em breve postarei mais um Artigo sobre o Tema que aqui percorri, com o intuito de passar mais elementos para que você e demais leitores que se interessarem possam ter uma Conceito bem abrangente do mesmo, OK? Aproveito para informar que resolvi fazer um E-book seriado sobre Mentoring, totalmente elucidativo. Básico, inicialmente; avançado, posteriormente. Como este E-book seriado também terá objetivos promocionais, não terá nenhum custo. Mas, saiba desde já Leitor, que o meu principal objetivo é orientar, ensinar e procurar tirar suas dúvidas, através da transmissão de conhecimentos previamente experimentados e aprovados na vida real. Cabe-me informar que periodicamente enviarei novos capítulos. A periodicidade inicial será quinzenal. Para receber os tomos que enviarei, bastará solicitar aqui no site da GeCompany. acesse: www.gecompany.com.br Moracy das Dores, consultor parceiro da Gecompany e Consultor de Marketing e Endomarketing, especializado em Mentoring e Coaching e um empreendedor nato, desde 1966. Fui reconhecido pelo MEC como um Mercadólogo, em 1991. Publiquei 03 livros: “Para sua vida melhorar, basta saber negociar” (2010); “O Objetivista e a nova forma de ser e de estar no planeta Terra” (2013); “Líder incomum se forma com Filosofia” (2019).

Rentabilidade de uma carteira de investimentos

Dentre os indicadores da avaliação dos investidores em ATIVOS a rentabilidade se destaca, pois tem como objetivo mensurar ao retorno do capital investido e os fatores que conduziram a rentabilidade. Ao proceder investimentos em ativos sempre devemos partir das premissas: O valor do investimento na compra ou formação da carteira e os retornos que serão auferidos; Os riscos inerentes a operação e como mitigá-los; O investimento representa o ativo, e o passivo, o financiamento obtido para viabilizar este investimento; O investidor assume uma característica de “passivo”, pois financia os investimentos na compra dos “ativos” e aguarda dele um retorno esperado atrelado ao risco da operação. Assim, a análise da rentabilidade é o critério de avaliação do retorno do investimento, qualificando-se, como um dos indicadores mais importante da análise financeira. Os determinantes da rentabilidade de uma carteira são: Trading: É o processo de negociação (compra e venda) de títulos. A capacidade do administrador de comprar títulos abaixo do preço médio do mercado ou vende-los acima deste, ou conseguir as quantidades que precisa para compor sua carteira, representará um diferencial na rentabilidade futura. Alocação dos ativos: É a distribuição dos ativos na carteira que o administrador efetua de acordo com sua análise do cenário econômico e projeções para os preços dos ativos. O conceito da diversificação dos ativos é decorrente dos conceitos da teoria do portfólio, onde o investidor compõe uma carteira ótima de ativos, cujo objetivo principal é maximizar o grau de retorno do investidor tendo como premissas as variáveis de risco e retorno. Analisaremos os resultados apresentados por dois administradores, o capital investido é o mesmo, porém com diversificação diferenciada o que resultou num desempenho melhor ao investidor A, pois o ATIVO C que obteve um melhor desempenho atingindo 20% de rentabilidade teve a maior alocação dos recursos de 63% o que elevou o ganho da carteira num ganho total de R$ 685,60 resultando numa rentabilidade média de 17,14%. O investidor B, investiu a maior participação no ATIVO D que teve a menor rentabilidade do período de apenas 2% e obteve uma rentabilidade total de apenas 6,41% e ficou abaixo no desempenho em relação ao investidor A em 10,73% com um ganho inferior de R$ 429,20. Um bom estudo e acompanhe nossos futuros posts sobre os conceitos investimentos e teoria de portfólio. Prof. Alexandre Wander

Macrotendências: mudanças em curso, por Luiz Alberto Machado

Iniciei minhas apresentações nas últimas palestras e lives sobre realidade e perspectivas econômicas focalizando macrotendências. Afinal, considerando o dinamismo do processo evolutivo, cujo ritmo parece cada vez mais alucinante, e as oscilações da conjuntura mundial, é natural que determinados aspectos, países ou regiões ganhem importância, enquanto outros perdem. Nessa linha, cinco aspectos vinham sendo focalizados, por serem por mim considerados indispensáveis a qualquer análise prospectiva: Um mundo com acesso generalizado à informação; O peso cada vez maior das economias asiáticas; O aumento da desigualdade; O recrudescimento da violência e do terrorismo; A islamização da agenda. Quanto aos três primeiros, não vejo qualquer razão para alterações. Saímos de uma realidade em que o acesso à informação era um handicap e passamos a viver numa realidade em que o acesso à informação é generalizado, imediato e de fácil acesso. O grande desafio é saber o que fazer com a informação: selecionar, processar e aplicar às suas necessidades. Há algumas décadas, o bom desempenho das economias de países asiáticos tem chamado a atenção do mundo. Primeiro foi o Japão, que conseguiu superar as enormes dificuldades ocasionadas pela derrota na Segunda Guerra Mundial e se transformar numa das maiores potências econômicas do planeta na década de 1970. Em seguida, houve grande repercussão do acelerado crescimento de algumas economias do sudeste asiático, que se tornaram conhecidas pelo nome de Tigres Asiáticos: Coreia do Sul, Singapura, Hong Kong e Taiwan. Com o excepcional crescimento econômico posterior às reformas introduzidas por Deng Xiaoping em 1978, suficientes para transformá-la na segunda maior economia do mundo e maior parceira comercial do Brasil, é natural que as atenções tenham se voltado para a China, que se tornou “a bola da vez”. Isso fez com que o desempenho econômico de outro grande país da região, tanto em extensão territorial como em população, tenha passado quase despercebido, a Índia, que chegou a ter alguns anos de crescimento econômico superior aos da China, embora com acentuadas desigualdades, como observam Jean  Drèze e Amartya Sen no livro Glória incerta. A desigualdade, por sua vez, é um tema que tem preocupado cada vez mais as lideranças políticas internacionais, as agências multilaterais e os analistas econômicos. Tal desigualdade não se revela apenas entre as nações, mas também, e principalmente, dentro de cada uma delas. Entre os economistas mais influentes da última década (2011-2020), vários se destacaram por concentrar suas pesquisas em questões relacionadas à desigualdade. Evidência clara disso é que o maior sucesso editorial do período foi o livro O capital no século XXI, de Thomas Piketty. Com relação às duas últimas macrotendências, que podem ser vistas tanto em separado como em conjunto, dada sua razoável complementaridade, tenho me deparado com informações que me obrigam a fazer algumas reflexões. O recrudescimento da violência e do terrorismo tem sido examinado por especialistas de diversas áreas do conhecimento, tais como Direito, Sociologia, Psicologia, Antropologia, Economia, Ciência Política, Relações Internacionais etc. Particularmente, no entanto, gosto muito da abordagem de Moisés Naím, editor da revista Foreign Policy, em razão de sua abordagem interdisciplinar. No livro Ilícito, Naím destaca dois fatores com muita propriedade: (i) a ação articulada de criminosos de diferentes países, notadamente nas práticas de pirataria, lavagem de dinheiro e tráfico, naquilo que ele chama de “globalização do mal”; (ii) a falta de articulação dos grupos encarregados de reprimir tais crimes, cuja ação foi por muito tempo isolada e desarticulada. A combinação desses dois fatores fez com que os criminosos ficassem por muito tempo muito à frente de seus repressores na corrida da violência e do terrorismo. Essa corrida, aliás, ganhou um componente de enorme relevância nas relações internacionais a partir de 2001, em função do devastador impacto dos ataques terroristas do 11 de setembro e do tipo de reação que despertou no governo de George W. Bush.  A reação de Washington tomou a forma predominante de uma resposta militarizada, incapaz de lidar de modo eficaz com um desafio complexo que requer variedade de abordagens, cujo legado se estende até os dias de hoje. Como observou o embaixador Rubens Ricupero: “A militarização da diplomacia foi acompanhada de retórica política que utilizou no começo a imagem explícita de uma cruzada antimuçulmana. Manipulou-se, ao mesmo tempo, o medo da população à repetição dos atentados como instrumento de geração de poder dentro dos Estados Unidos, criando a impressão de que se havia desencadeado uma ‘nova Guerra Fria’ ou uma ‘longa guerra’ contra inimigos identificados como fundamentalistas islâmicos”. Além dos problemas gerados por essa visão deturpada e generalizada dos muçulmanos, muito bem retratada no filme Nova York sitiada, observa-se um retrocesso em áreas antes consideradas como avanços irreversíveis da globalização, entre as quais podem ser citadas as restrições à livre circulação de viajantes e as restrições ao despacho de contêineres de mercadorias. Um aspecto que despertou atenção nas ações criminosas e terroristas foi a sua execução muito bem organizada, refletindo a existência de grupos que coordenavam competentemente tais ações. O mais conhecido deles foi a Al Qaeda, liderada por Osama Bin Laden e seu parceiro Ayman al-Zawahiri, que transformaram o islamismo político num islamismo militante por entenderem não só que era a única maneira de derrubar as ditaduras do mundo árabe, mas também por incitarem o terrorismo contra a superpotência que os apoiava, ou seja, os EUA. Em artigo publicado no dia 2 de maio no jornal O Estado de S. Paulo[1], o jornalista e cientista político Fareed Zakaria alerta para duas mudanças importantes verificadas nos últimos tempos, capazes de exigir uma nova interpretação da realidade e, por extensão, uma nova maneira de encarar e enfrentar a situação. A primeira diz respeito ao caráter localizado do terrorismo islâmico. Para Zakaria: “O terrorismo islâmico hoje tende a ser local, o Taleban no Afeganistão, o grupo Boko Haram na Nigéria, o Al-Shabab no Chifre da África. É uma grande reversão dos dias de glória da Al-Qaeda, quando seus líderes insistiam que o foco deveria estar não no ‘inimigo próximo’ (os regimes locais), mas no ‘inimigo distante’ (os Estados Unidos e o Ocidente num sentido