Muito se fala sobre os modelos de fluxo de caixa e como utilizá-los na gestão empresarial, primeiramente devemos deixar claro a existência de dois modelos:
1) O modelo de fluxo de caixa direto; onde analisamos as movimentações dos pagamentos e recebimentos numa conta exclusiva a do caixa e todas as entradas e saídas que nela ocorreram.
2) O modelo de fluxo de caixa indireto; onde correlacionamos as movimentações que ocorreram nos principais demonstrativos financeiros: a) A demonstração do resultado do exercício; b) O Balanço Patrimonial e como estes demonstrativos financeiros constroem um terceiro demonstrativo e talvez um dos mais importante que chamamos de Fluxo de caixa. Este por sua vez, é dividido em 03 seções: O Fluxo e caixa operacional (FCO); o Fluxo de caixa da empresa (FCFF) e o fluxo de caixa do patrimônio líquido (FCFE) e entender sua composição é fundamental para o gestor financeiro; pois através deste demonstrativo o FLUXO DE CAIXA que os investidores promovem análise das movimentações que ocorrem nas empresas e assim eles “os investidores” utilizando-se da ANALISE FUNDAMENTALISTA procuram entender como os gestores estão aplicando os recursos empresariais e o que ocorrerá com o valor das ações no mercado de capitais.
Este instrumento é fundamental quando estamos implementando um novo projeto das empresas na análise da viabilidade econômica e financeira e na decisão se APROVA ou REPROVA o projeto na utilização de indicadores tais como: o tempo de recuperação deste projeto; o valor presente líquido e sua taxa interna de retorno.
Quando entendemos a geração do fluxo de caixa condicionada a TAXA MÍNIMA DE ATRATIVIDADE (TMA), dos seus provedores de capital, poderemos ter um pouco de segurança na clara definição nas análises dos PROJETOS EMPRESARIAIS.
O material abaixo apresenta um resumo dos principais temas que abordamos na aula ministrada no curso de MBA neste final de semana.
Um bom estudo
Professor Alexandre Wander