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PETROBRAS – LUCRO ACUMULADO DO ANO TEM UM CRESCIMENTO DE 371% EM RELAÇÃO AO 9TRI2017

A Petrobras apresentou lucro líquido de R$ 23.677 milhões nos 9M-2018, o melhor resultado desde 2011 e um crescimento de 371% comparado aos 9M-2017, com destaque para:

  • Maiores margens nas vendas de derivados no Brasil e nas exportações, ambas impulsionadas pelo aumento do Brent e pela depreciação do real
  • Aumento nas vendas de diesel com expansão de market-share
  • Menores despesas gerais e administrativas, seguindo a disciplina de controle de gastos
  • Redução das despesas com juros devido ao decréscimo do endividamento.

Em setembro foram firmados acordos com DOJ e SEC para encerramento das investigações das autoridades norte-americanas, no valor de R$ 3,5 bilhões, reduzindo os riscos para a companhia. Excluindo-se esses acordos, bem como os efeitos do acordo da Class Action, o lucro líquido seria de R$ 10.269 milhões no trimestre e R$ 28.012 milhões no acumulado do ano.

O EBITDA Ajustado* foi de R$ 85.691 milhões, 35% superior aos 9M-2017, devido ao incremento das margens de vendas de derivados no Brasil e das exportações, atingindo a margem de 33%.

O Fluxo de Caixa Livre* permaneceu positivo pelo décimo quarto trimestre consecutivo, atingindo R$ 37.481 milhões nos 9M-2018, mesmo patamar do ano anterior, devido ao aumento da geração operacional, apesar dos pagamentos relacionados ao acordo da Class Action, e dos maiores investimentos.

Considerando o lucro acumulado, a redução das incertezas com os acordos da Class Action e com DOJ e SEC e a meta de alavancagem financeira, foi aprovada maior antecipação de Juros sobre Capital Próprio, no valor de R$ 0,10 por ação, igualmente para preferenciais e ordinárias, somando R$ 1.304,4 milhões. Com isso, as antecipações totalizam R$ 2.608,8 milhões.

Métricas de Topo TAR: Após redução significativa desde 2015, a TAR (taxa de acidentados registráveis por milhão de homenshora) se manteve em 1,06, mesmo nível do trimestre anterior. A companhia trabalha para a melhoria contínua da cultura e das condições de segurança e adota o limite de alerta de 1,0.

Alavancagem financeira:

  • O endividamento bruto atingiu US$ 88.115 milhões e o líquido, US$ 72.888 milhões, com redução de 19% e 14% em relação a dezembro de 2017, respectivamente. A gestão ativa da dívida possibilitou o alongamento do prazo médio para 9 anos, com taxa média de 6,2%.
  • O índice dívida líquida sobre LTM EBITDA Ajustado* reduziu para 2,96 em setembro de 2018, comparado a 3,67 em 2017. Excluindo-se o acordo da Class Action, esse índice seria de 2,66, em trajetória convergente para a meta de 2,5.

Outros destaques:

  • Iniciada a produção dos FPSOs Cidade Campos dos Goytacazes no campo de Tartaruga Verde, P-74 no campo de Búzios e P-69 no campo de Lula (em outubro)
  • Adquirido o bloco Sudoeste de Tartaruga Verde, na 5ª rodada de partilha promovida pela ANP
  • Celebradas parcerias com Equinor para negócios no segmento de energia eólica offshore no Brasil, com a Total no segmento de energias renováveis, com a CNPC no projeto do Comperj e cluster de Marlim e com a Murphy para atuação no Golfo do México
  • Recebido o montante de R$ 1,6 bilhão referente à 2ª fase do programa de subvenção do diesel
  • Adotado mecanismo de hedge complementar para gasolina, permitindo maior espaçamento nos reajustes
  • Ressarcidos à companhia R$ 1,7 bilhão de recursos recuperados pela operação Lava Jato
  • Firmado Pacto de Integridade para aprimoramento das medidas de transparência e prevenção à corrupção
  • Adotado novo Plano de Carreiras e Remuneração, valorizando a mobilidade e a meritocracia
  • Retomada a operação da Replan com 50% de sua capacidade, após sinistro sem ocorrência de acidentados
  • A companhia manteve sua posição de exportadora líquida, com saldo de 272 mil bpd nos 9M-2018.*

Resultados 9M-2018 x 9M-2017

O lucro operacional aumentou 39%, totalizando R$ 51.500 milhões, refletindo as maiores margens de derivados no mercado interno e das exportações, acompanhando o aumento da cotação do Brent e depreciação do real.

Apesar do maior volume de vendas de diesel, houve queda no volume total das vendas de derivados no mercado interno e nas exportações, aumento das despesas de vendas, redução das despesas gerais e administrativas e maiores gastos com participações governamentais.

O lucro líquido foi de R$ 23.677 milhões com crescimento de 371%, refletindo o maior lucro operacional e a melhora do resultado financeiro devido às menores despesas com juros e ao ganho com a renegociação de dívidas do Sistema Eletrobras.

O EBITDA Ajustado atingiu R$ 85.691 milhões, acréscimo de 35%, como resultado do aumento da margem de vendas de derivados no mercado doméstico e das exportações. O Fluxo de Caixa Livre permaneceu estável com o valor de R$ 37.481 milhões devido ao aumento da geração operacional, apesar dos pagamentos relacionados ao acordo da Class Action, e dos maiores investimentos.

Excluindo-se os acordos com DOJ e SEC, bem como os efeitos do acordo da Class Action, o lucro líquido seria de R$ 28.012 milhões, o EBITDA Ajustado de R$ 89.227 milhões e a geração operacional de R$ 77.744 milhões.

Resultados do 3T-2018 x 2T-2018:

O aumento de 2% do lucro operacional, que atingiu R$ 17.019 milhões, reflete as maiores margens de derivados no mercado interno, em função dos maiores preços de realização, em linha com o aumento das cotações das commodities no mercado internacional, e o aumento da demanda de diesel com ganhos de market-share.

Por outro lado, a menor produção de óleo acarretou a queda das exportações de petróleo, e o aumento do volume de vendas no mercado interno, associado à menor carga processada, contribuiu para o aumento dos gastos com importações, principalmente diesel.

Estes mesmos fatores explicam o EBITDA Ajustado, que totalizou R$ 29.856 milhões.

Houve, ainda, o impacto dos acordos firmados com DOJ e SEC, no valor de R$ 3,5 bilhões para encerramento das investigações das autoridades norte-americanas em relação à companhia e ressarcimento de R$ 1, 7 bilhão de recursos recuperados pela operação Lava Jato.

Em setembro a companhia passou a adotar mecanismo de hedge complementar para a gasolina, que permitiu maior espaçamento nos reajustes de preços, garantindo o mesmo efeito financeiro dos ajustes diários.

Em outubro foi rejeitado projeto de lei que restabelecia condições de garantias pela Eletrobras, aumentando os riscos e resultando no reconhecimento de perdas de crédito esperadas de R$ 1.890 milhões.

O lucro líquido totalizou R$ 6.644 milhões, uma redução de 34% frente ao 2T-2018, devido à maior despesa financeira líquida e ao aumento da despesa com imposto de renda.

O Fluxo de Caixa Livre de R$ 8.115 milhões foi 50% inferior ao 2T-2018, refletindo a menor geração operacional de caixa em função do pagamento da segunda parcela do acordo da Class Action, aliado ao aumento da realização dos investimentos no período.

Excluindo-se os acordos com DOJ e SEC, bem como os efeitos do acordo da Class Action, o lucro líquido seria de R$ 10.269 milhões, o EBITDA Ajustado de R$ 33.392 milhões e a geração operacional de R$ 26.271 milhões.

Anexo relatório da empresa para download

Apresentacao-Imprensa-Resultados-3T18

Apresentacao-Webcast-3T18-Portugues

ITR-3T18-R$-Portugues

RMF-3T18-R$-Portugues

RMF-3T18-R$-Tabelas-Portugues

Um bom estudo

Prof. Alexandre Wander

visite o site da Petrobras

http://www.investidorpetrobras.com.br

 

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