Os 14 princípios de liderança da Amazon
A quarta maior empresa do mundo orienta seus gestores a seguirem um credo de 14 princípios de liderança, apoiados nas crenças e valores do seu fundador, Jeff Bezos, o terceiro empreendedor mais rico do planeta. Uma das empresas mais centradas no cliente do mundo, com uma valorização de mercado extrordinária (registrou crescimento de 41% em 2016), ícone principal de empresa totalmente virtual, constante inovadora de produtos e processos, como o leitor tablet digital, a Amazon possui um conjunto de princípios de liderança que a impulsionou a estar entre as 5 maiores empresas do mundo. Uma empresa que não se cansa de se reinventar e de surpreender o mercado com suas inovações, jogadas estratégicas e lances surpreendentes de marketing, tem valor estimado de mais de 3 trilhões de dólares, segundo a Forbes. O fundador da Amazon, o bilionário Jeff Bezos, o terceiro homem mais rico do mundo, considerado pela Harvard Business Review como o mais bem sucedido CEO vivo atualmente, resume o sucesso da empresa em três idéias básicas: pensar no longo prazo, colocar o cliente no centro do universo da empresa e inventar continuamente. Eu acredito que boa parte do sucesso da Amazon resulta da sólida cultura organizacional baseada em princípios e valores vigorosos, claros e compartilhados e diretrizes de liderança intensivamente difundidas em um modelo idealizado por Bezos que envolve 14 princípios. Esses princípios são apresentados a seguir: 1. Obsessão pelo cliente: comece com o cliente e trabalhe para trás, no sentido dos processos e atividades para gerar encantamento. Trabalhe vigorosamente para ganhar e manter a confiança do cliente. Preste atenção aos concorrentes, mas continue obsessivamente focado nos clientes. 2. Senso de Propriedade: Pense e aja como um proprietário do negócio, focando a longo e curto prazo, não sacrificando o valor de longo prazo por resultados de curto prazo. Aja em nome de toda a empresa, não apenas para sua equipe; nunca diga “esse trabalho ou tarefa não é meu”. 3. Invenção e simplificação: espere e exija inovação e invenção de sua equipe e sempre encontre maneiras de simplificar as coisas; seja consciente do que acontece a sua volta, sempre procure nova idéias de diversos lados e não se deixe limitar por crenças do tipo “não inventado aqui”. 4. Os líderes estão certos: Tenha um senso de juízo embasado e bons instintos; Procure observar as situações sob diversas perspectivas e trabalhe para desconfirmar (isto mesmo não confirmar, questionar) suas crenças. 5. Frugalidade: Realize mais com menos. As restrições geram engenhosidade, auto-suficiência e invenção. Não existem bonus extras para o aumento de colaboradores, tamanho do orçamento ou despesas fixas 6. Contrate e desenvolva os melhores: aumente o patamar de desempenho com cada contratação e promoção; reconheça talentos excepcionais e mova-os conforme suas vontades por toda a organização; desenvolva novos líderes e leve a sério o seu papel como coach de outros talentos. 7. Conquiste confiança: ouça atentamente, fale com franqueza e trate os outros respeitosamente. Seja vocalmente autocrítico, mesmo quando isso pareça incomodo ou embaraçoso; Os líderes não acreditam que seu corpo ou os corpos da equipe exalem perfume; compare-se a si próprio e a sua equipe contra o que há de melhor no mercado. Continue lendo em: http://www.administradores.com.br/artigos/negocios/os-14-principios-de-lideranca-da-amazon/107559/ Este artigo foi originalmente publicado em Administradores.com. * Marco A Morsch é fundador da Morsch Consulting, co-autor do livro Marketing Estratégico e professor de administração na Universidade Presbiteriana Mackenzie, em São Paulo e parceiro da Gecompany
Endomarketing – Humanização X Resultados?
Inicio perguntando aos atuais e futuros líderes se a “Valorização Social dos Colaboradores” (liderados) é um ‘meio’ ou se a mesma se contrapõe a esse ‘fim’ perseguido por muitos: a “Busca insana e predadora de Resultados”? Acredito que muitas vezes os fins NÃO justificam os meios. O inverso, segundo Maquiavel, indica que para manter o poder (lucros) líderes precisam desenvolver características não éticas, como: a crueldade, a hipocrisia, a concorrência desleal, a ardilosidade, a falsidade, a pressão desumana, etc. (dentro e fora da empresa em que trabalha)… A ilusão de que a “Era dos Resultados” não possa nos preparar para viver a “Era Emocional” em que já ingressamos, evita a ideia de que é possível gerir uma Empresa que seja, ao mesmo tempo, socialmente humanizada e lucrativa. Ou, que seja um processo GANHA-GANHA-GANHA de curto, médio e longo prazo fundamentado em princípios éticos. Que tal abrirmo-nos à possibilidade de que a humanização possa ser O diferencial competitivo entre as empresas para anteciparmos um futuro que possa se fazer presente? Para vencermos a inércia costumeira, durante o período de implantação de uma Gestão empresarial humanizada, precisamos quebrar vários paradigmas para obter o resultado buscado. Como esses, por exemplo: “Precisamos aumentar a produtividade a qualquer custo, porque resultados é nossa prioridade”; “Precisamos fazer mais com menos, doa a quem doer. O importante é alcançar nossos objetivos”; “Não temos pessoas suficientes para humanizar e nem temos dinheiro para gastar nisso, agora”. Se considerarmos que o melhor negócio de uma organização ainda se chama gente, assim como normalmente costuma ser o seu maior patrimônio, poderemos ter gente integrada na organização como “nossa matéria-prima principal”. Esse é um fator primordial na geração de resultados de médio e longo prazo, que possibilita integrar dois Conceitos: uma Empresa Socialmente Humanizada / uma Empresa Lucrativa. Possuir uma Gestão Organizacional que garanta um bom ambiente de trabalho e, ao mesmo tempo, estimule a participação de todos, em cada etapa ou processo, trará ideias e sugestões de colaboradores e clientes que nos levarão às causas reais, o que poderá evitar diversos efeitos colaterais indesejados, como a evasão deles todos… Garantir uma economia paralela interna que objetive o crescimento individual e coletivo, através da criação de um ELO entre os colaboradores e a Empresa, deverá transformar as más tendências sazonais do nosso mercado e/ou as fases ruins da economia, em prováveis Oportunidades. Lembro que no início de 2002 escrevi e publiquei o Artigo “Endomarketing – Uma necessidade premente!”. Nesse Artigo eu afirmava que Profissionais não são “máquinas de repetição/produção”. São, antes e acima de qualquer outra classificação, seres humanos que necessitam ser tratados como tal! No referido Artigo eu também afirmava que humanizar significa respeitar a dignidade que lhe é intrínseca; significa valorizar sua função; significa dar oportunidade e criar ambiente propício; significa dar o tempo necessário para o desenvolvimento de suas aptidões; significa dialogar no sentido de OUVI-LOS! Hoje, nesse Artigo, devo repetir que a prática da Humanização precisa ser observada e ampliada, também em nível de continuidade, por profissionais ‘humanizados’ e qualificados que devem estar totalmente focados nesta função. Um bom começo é ter uma área de Endomarketing, ativa, prestigiativa e sempre atuante. A Ética deve ser o princípio de vida de qualquer organização e assim é na Trade Call Service, empresa em que trabalho, porque entendemos que ética – além de qualquer definição – é ocupar-se com a felicidade pessoal e coletiva; porque entendemos que a empresa que busca somente resultados imediatos é uma empresa suicida! A Valorização constante do Ser Humano aumenta o lucro das empresas, por diminuir o turnover e elevar a produtividade, e aprimora a qualidade dos serviços prestados por Profissionais felizes. Pessoas não são meros recursos, são seres com anseios que precisam estar motivados para alcançar os objetivos organizacionais e nunca devem ser pressionados por líderes malformados / mal informados. Irei encerrar, citando Sérgio Biagi Gregório (Filósofo): a humanização é um processo biológico pelo qual o Homo Sapiens se distingue progressivamente – por mutações e seleção natural – das espécies de que descende. Não confundir com hominização que é o processo caracterizador da evolução dos primatas ao homem. Em se tratando da humanização, podemos dizer que todos nós nascemos homem ou mulher para, depois, nos tornarmos humanos. Esse processo é o prolongamento normativo da hominização. Passar do estado de hominização ao estado de humanização, de acordo com a maioria dos filósofos, é o que todo ser humano deve fazer para o fortalecimento das suas virtudes. Moracy das Dores é um Mercadólogo reconhecido pelo MEC, especialista em Marketing, Comunicação e Vendas. Atual Consultor de Marketing e Endomarketing da Trade Call Service e consultor parceiro da Gecompany. Escreveu e publicou dois livros: “Para sua vida melhorar, basta saber negociar” e “O Objetivista e a nova forma de ser e de estar no planeta Terra”.