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O que é Psicomentoring ou Psicomentoria? por Moracy das Dores

No Artigo anterior prometi postar mais um Artigo sobre o Tema Mentoring, com o intuito de passar mais elementos para que você e demais leitores que se interessaram possam ter uma Conceito bem abrangente do mesmo.  Nesse Artigo, porém, elevarei o corrente Tema para um patamar mais elevado, a Psicomentoria. Hoje se fala muito em complementaridade (dicionário: qualidade, caráter ou condição do que é complementar; fato de duas ou mais coisas se complementarem). A complementaridade é um excelente motivo de junção entre profissionais de áreas distintas, mas afins, para o melhor atendimento de quem procurar resolver questões pontuais de sua persona e, ao mesmo tempo, dar uma guinada de 180° em suas vidas. PSICÓLOGOS ATUAM EM PONTOS QUE COACHES E MENTORES NÃO ESTÃO PREPARADOS PARA ATUAR! Antes de prosseguirmos, é necessário entendermos que um psicólogo objetiva cuidar da saúde mental e física das pessoas que atendem. Ele é o profissional responsável por estudar, analisar, identificar e tratar as questões internas de seus clientes, refletidas em seu comportamento. A partir de análises identifica traumas, medos e receios pessoais que podem prejudicar seus atendidos. Por aplicar métodos científicos comprovados, logo entende o que o ser humano comum, busca entender. Um psicólogo atua também no tratamento e prevenção de doenças mentais com foco total na melhoria da qualidade de vida! MENTORES VIVENCIARAM E RESOLVERAM SITUAÇÕES QUE PSICÓLOGOS NÃO VIVENCIARAM! Mentores são profissionais detentores de muita experiência de vida pessoal e empresarial. Normalmente é alguém que já realizou algo do interesse do seu mentorado (aconselhado). Abordam as crenças limitadoras de cada um, utilizando ferramentas e técnicas para encorajar, orientar e aconselhar à Autoajuda, visando maximizar potenciais, desenvolver habilidades e aprimorar performances, no sentido de melhorá-los como pessoas e como profissionais. A orientação, tanto nível educacional, quanto em nível profissional, tem como objetivo principal auxiliar indivíduos a compreenderem seus talentos e potenciais. O principal objetivo de um Mentor é estimular à Felicidade duradoura! O QUE PSICÓLOGOS E MENTORES JUNTOS PODERÃO FAZER? A complementaridade existente nas funções distintas que ambos praticam, conforme acima já percorremos, somada às potencialidades inerentes nas mesmas, só poderia dar os bons resultados que de fato obtivemos nos atendimentos experimentais que já fizemos… Acreditamos que a soma do que há de melhor em cada uma de nossas profissões, quando focadas e sincronizadas para atuar na melhoria da vida de cada Ser Humano por nós atendido, aliada ao nosso imperioso desejo de ajudar o próximo, certamente nos garante pelo que aqui afirmamos. Até onde pesquisamos, ainda não há duplas de profissionais das nossas áreas de atuação que já estivessem acionando a ideia que tivemos. Então, por essa ser uma atividade ainda inédita para nós e para todos os brasileiros, estivemos “navegando por mares nunca dantes navegados”. Cremos que um sentimento similar acomete boa parte dos públicos-alvo que já atendemos e atenderemos. Incrível contar que apesar de pioneiramente estarmos nos preparando para exercer esta honrosa função, já descobrimos que há um “mundo de todas as possibilidades”, em se tratando da atual necessidade comum de inúmeras pessoas que vem experimentando essa desconhecida transição epidêmica generalizada, em nível mundial. Note que estamos falando de seres que em sua esmagadora maioria estão fragilizados. Outros em crise, porque – fragilizados ou não – vem procurando reequilibrar suas mentes e muitas vezes também vem procurando encontrar uma nova forma de subsistência, seja porque perderam seu negócio, seja porque perderam seu emprego. Outros estão atravessando situações estressantes, como desavença familiar e congêneres. Outros necessitam de apoio e orientação, enquanto estiverem se tratando de doenças graves e ainda estigmatizadas. Como, por exemplo, o câncer… Logo percebemos que as nossas networks, a nossa formação profissional integradas e nossa história individual de vida nos permitiria atender interessados, tanto pessoas-físicas, quanto pessoas do mundo corporativo, em seus diversos aspectos de necessidade e/ou das necessidades dos seus públicos internos. Também percebemos que poderíamos atender pessoa-a-pessoa interessada e/ou poderíamos formar grupos de atendimento, um formato dinâmico e interativo que nos permitiria atender públicos por um custo individual bem menor. Vimos, por tudo que até aqui expusemos, nos preparando intensamente para podermos bem atender interessados e para obter novas ferramentas. Esta nossa preparação passou por muitos estudos e por vários cursos de especialização. Também acumulamos experiências altamente didáticas e orientativas, atendendo grupos experimentais de maneira virtual. Entenda-se que “trabalhos experimentais” se caracterizam como uma atividade voluntária e principalmente solidária. Melhor, porque para nós este formato pôde ser aplicado em situações reais, com pessoas reais que tinham diversas necessidades individuais reais. Interessante citar que, ao percorrer uma forma de atendimento dirigido, com a intenção de discorrer sobre um Tema previamente solicitado pelo próprio Grupo, pudemos discorrer didaticamente sobre o ponto abordado, com a intenção de estimular e orientar os componentes a interagirem livremente entre si. Foi um formato que muito nos ajudou na obtenção dos incríveis resultados que de fato obtivemos. Devemos acrescentar quão prazerosa e alegre foi cada sessão grupal que fizemos. Sem falar do valor, mas valor daqueles que não tem preço, das amizades conquistadas e da nossa evolução potencializada pelo atendimento das pessoas maravilhosas que atendemos. Foi um processo ganha-ganha-ganha… Acreditando que aqui abordamos pelo menos o básico da Psicomentoria, agradecemos a atenção e o prestígio que você nos deu ao ler o que singelamente escrevemos com a intenção de destinar tudo para você, objeto da nossa máxima atenção. Moracy das Dores é um empreendedor nato desde 1966. Em 1991 foi reconhecido pelo MEC como um Mercadólogo autodidata. Em 1999 foi o 1º brasileiro a ser incluído no The international Who’s Who of Professionals. É Consultor de Marketing e Endomarketing da DLM Serv, especializado em Coaching e Mentoring. Regularmente publica artigos em mais de 30 veículos da mídia impressa e digital. Nos anos 2000 publicou 03 livros: “Para sua vida melhorar, basta saber negociar” (2010); “O Objetivista e a nova forma de ser e de estar no planeta Terra” (2013); “Líder incomum se forma com Filosofia” (2019). Em 2021 está publicando tomos do seu 1º E-book seriado, o “Como se constrói uma Mentoria?”. Hoje,

Percepções diferentes na macro e na microeconomia, por Luiz Alberto Machado

Para poder exercer atividades relacionadas à assessoria e/ou consultoria econômica, preciso estar atento aos acontecimentos e colher o maior número possível de informações provenientes de fontes confiáveis, para, então, interpretá-las e, dependendo do caso, elaborar análises ou construir cenários. Nesse sentido, chama atenção a diferença observada atualmente entre as perspectivas da macroeconomia, que trabalha com dados agregados, e da microeconomia, mais voltada para questões setoriais. Na macroeconomia constata-se clara mudança a partir de julho, com a substituição de uma visão otimista prevalecente durante o primeiro semestre por uma visão mais pessimista, como demonstram os dados das sucessivas edições do Relatório Focus, divulgadas às segundas-feiras pelo Banco Central, contendo as previsões dos agentes do mercado financeiro. No que se refere ao Produto Interno Bruto, depois de uma série de previsões de crescimento robusto (mesmo considerando o efeito estatístico decorrente do mau desempenho de 2020), observa-se progressiva redução. Já no que se refere à inflação, ocorre o contrário. No início do ano, a projeção era de uma variação do IPCA dentro do limite da meta (que em 2021 tem o centro fixado em 3,75%, podendo variar entre 2,25 e 5,25%). À medida que o tempo foi passando e os preços foram aumentando, as projeções se elevaram e se afastaram consideravelmente da meta. A tabela 1 mostra a evolução recente desses dois indicadores. A tendência, para os agentes do mercado financeiro, é que as projeções continuem se deteriorando com redução ainda maior da expectativa de crescimento do PIB e de elevação ainda maior da expectativa de inflação, o que exigirá novos aumentos da taxa básica de juros (Selic), com provável impacto negativo sobre o nível de atividade econômica. Na microeconomia, por outro lado, percebe-se uma perspectiva bem mais favorável em diversos segmentos de atividade. Na última reunião do Comitê de Avaliação da Conjuntura da Associação Comercial de São Paulo, realizada dia 26 de agosto, depoimentos de representantes de diversos segmentos indicaram a continuidade de uma recuperação iniciada já no segundo semestre de 2020, após o violento baque provocado pela pandemia do coronavírus. Entre os segmentos com desempenho positivo, destacam-se; (i) o do agronegócio (apesar dos problemas enfrentados por questões climáticas); (ii) os da construção civil e de materiais de construção; (iii) o do setor eletroeletrônico, mesmo com gargalos em logística e com semicondutores (pesquisa da Abinee revela expectativa positiva de 79% dos associados, contra 17% que apontam para a estabilidade  e apenas 4% com expectativa negativa); (iv) do setor farmacêutico; (v) do setor de embalagens, que funciona como uma espécie de termômetro do andamento da economia; e (vi) do comércio eletrônico (e-commerce), que registrou o expressivo crescimento de 31% no primeiro semestre em relação ao mesmo período de 2020. No mesmo período, constatou-se um crescimento do ticket médio da ordem de 22%. Outro dado relevante é que em 2021, 42 milhões de pessoas fizeram pelo menos uma compra nesse formato. Os setores com maior crescimento no e-commerce foram: casa e decoração (aumento de 122%), pet e artigos esportivos. O varejo também dá sinais de recuperação, que acelera com a progressiva eliminação das restrições ao funcionamento de lojas, bares, restaurantes e outros serviços. A recuperação, no entanto, ainda não foi suficiente para compensar o recuo anterior e vem acompanhada de nítida concentração, favorecendo as grandes redes em detrimento do pequeno varejo. Como esperado, o desemprego permanece em patamar elevado, uma vez que antes de sair contratando, as empresas deverão alocar os fatores ociosos dos períodos de retração e estagnação[1]. [1] Acompanhar meu comentário “A resposta tardia do emprego” no Podcast do Espaço Democrático. Disponível em https://espacodemocratico.org.br/podcasts/a-resposta-tardia-do-emprego/. Luiz Alberto Machado[1] [1] Economista, graduado em Ciências Econômicas pela Universidade Mackenzie, mestre em Criatividade e Inovação pela Universidade Fernando Pessoa (Portugal), é sócio-diretor da empresa SAM – Souza Aranha Machado Consultoria e Produções Artísticas e diretor adjunto do Instituto Fernand Braudel de Economia Mundial. Foi presidente do Corecon-SP e do Cofecon.