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Macrotendências: mudanças em curso, por Luiz Alberto Machado

Iniciei minhas apresentações nas últimas palestras e lives sobre realidade e perspectivas econômicas focalizando macrotendências. Afinal, considerando o dinamismo do processo evolutivo, cujo ritmo parece cada vez mais alucinante, e as oscilações da conjuntura mundial, é natural que determinados aspectos, países ou regiões ganhem importância, enquanto outros perdem. Nessa linha, cinco aspectos vinham sendo focalizados, por serem por mim considerados indispensáveis a qualquer análise prospectiva: Um mundo com acesso generalizado à informação; O peso cada vez maior das economias asiáticas; O aumento da desigualdade; O recrudescimento da violência e do terrorismo; A islamização da agenda. Quanto aos três primeiros, não vejo qualquer razão para alterações. Saímos de uma realidade em que o acesso à informação era um handicap e passamos a viver numa realidade em que o acesso à informação é generalizado, imediato e de fácil acesso. O grande desafio é saber o que fazer com a informação: selecionar, processar e aplicar às suas necessidades. Há algumas décadas, o bom desempenho das economias de países asiáticos tem chamado a atenção do mundo. Primeiro foi o Japão, que conseguiu superar as enormes dificuldades ocasionadas pela derrota na Segunda Guerra Mundial e se transformar numa das maiores potências econômicas do planeta na década de 1970. Em seguida, houve grande repercussão do acelerado crescimento de algumas economias do sudeste asiático, que se tornaram conhecidas pelo nome de Tigres Asiáticos: Coreia do Sul, Singapura, Hong Kong e Taiwan. Com o excepcional crescimento econômico posterior às reformas introduzidas por Deng Xiaoping em 1978, suficientes para transformá-la na segunda maior economia do mundo e maior parceira comercial do Brasil, é natural que as atenções tenham se voltado para a China, que se tornou “a bola da vez”. Isso fez com que o desempenho econômico de outro grande país da região, tanto em extensão territorial como em população, tenha passado quase despercebido, a Índia, que chegou a ter alguns anos de crescimento econômico superior aos da China, embora com acentuadas desigualdades, como observam Jean  Drèze e Amartya Sen no livro Glória incerta. A desigualdade, por sua vez, é um tema que tem preocupado cada vez mais as lideranças políticas internacionais, as agências multilaterais e os analistas econômicos. Tal desigualdade não se revela apenas entre as nações, mas também, e principalmente, dentro de cada uma delas. Entre os economistas mais influentes da última década (2011-2020), vários se destacaram por concentrar suas pesquisas em questões relacionadas à desigualdade. Evidência clara disso é que o maior sucesso editorial do período foi o livro O capital no século XXI, de Thomas Piketty. Com relação às duas últimas macrotendências, que podem ser vistas tanto em separado como em conjunto, dada sua razoável complementaridade, tenho me deparado com informações que me obrigam a fazer algumas reflexões. O recrudescimento da violência e do terrorismo tem sido examinado por especialistas de diversas áreas do conhecimento, tais como Direito, Sociologia, Psicologia, Antropologia, Economia, Ciência Política, Relações Internacionais etc. Particularmente, no entanto, gosto muito da abordagem de Moisés Naím, editor da revista Foreign Policy, em razão de sua abordagem interdisciplinar. No livro Ilícito, Naím destaca dois fatores com muita propriedade: (i) a ação articulada de criminosos de diferentes países, notadamente nas práticas de pirataria, lavagem de dinheiro e tráfico, naquilo que ele chama de “globalização do mal”; (ii) a falta de articulação dos grupos encarregados de reprimir tais crimes, cuja ação foi por muito tempo isolada e desarticulada. A combinação desses dois fatores fez com que os criminosos ficassem por muito tempo muito à frente de seus repressores na corrida da violência e do terrorismo. Essa corrida, aliás, ganhou um componente de enorme relevância nas relações internacionais a partir de 2001, em função do devastador impacto dos ataques terroristas do 11 de setembro e do tipo de reação que despertou no governo de George W. Bush.  A reação de Washington tomou a forma predominante de uma resposta militarizada, incapaz de lidar de modo eficaz com um desafio complexo que requer variedade de abordagens, cujo legado se estende até os dias de hoje. Como observou o embaixador Rubens Ricupero: “A militarização da diplomacia foi acompanhada de retórica política que utilizou no começo a imagem explícita de uma cruzada antimuçulmana. Manipulou-se, ao mesmo tempo, o medo da população à repetição dos atentados como instrumento de geração de poder dentro dos Estados Unidos, criando a impressão de que se havia desencadeado uma ‘nova Guerra Fria’ ou uma ‘longa guerra’ contra inimigos identificados como fundamentalistas islâmicos”. Além dos problemas gerados por essa visão deturpada e generalizada dos muçulmanos, muito bem retratada no filme Nova York sitiada, observa-se um retrocesso em áreas antes consideradas como avanços irreversíveis da globalização, entre as quais podem ser citadas as restrições à livre circulação de viajantes e as restrições ao despacho de contêineres de mercadorias. Um aspecto que despertou atenção nas ações criminosas e terroristas foi a sua execução muito bem organizada, refletindo a existência de grupos que coordenavam competentemente tais ações. O mais conhecido deles foi a Al Qaeda, liderada por Osama Bin Laden e seu parceiro Ayman al-Zawahiri, que transformaram o islamismo político num islamismo militante por entenderem não só que era a única maneira de derrubar as ditaduras do mundo árabe, mas também por incitarem o terrorismo contra a superpotência que os apoiava, ou seja, os EUA. Em artigo publicado no dia 2 de maio no jornal O Estado de S. Paulo[1], o jornalista e cientista político Fareed Zakaria alerta para duas mudanças importantes verificadas nos últimos tempos, capazes de exigir uma nova interpretação da realidade e, por extensão, uma nova maneira de encarar e enfrentar a situação. A primeira diz respeito ao caráter localizado do terrorismo islâmico. Para Zakaria: “O terrorismo islâmico hoje tende a ser local, o Taleban no Afeganistão, o grupo Boko Haram na Nigéria, o Al-Shabab no Chifre da África. É uma grande reversão dos dias de glória da Al-Qaeda, quando seus líderes insistiam que o foco deveria estar não no ‘inimigo próximo’ (os regimes locais), mas no ‘inimigo distante’ (os Estados Unidos e o Ocidente num sentido

Anterioridade e importância da criatividade para o empreendedorismo e a inovação. por Luiz Alberto Machado

“Existe criatividade sem inovação, mas não existe inovação sem criatividade”. Bill Shephard Joseph Schumpeter (1883-1950), um dos mais destacados teóricos da economia do desenvolvimento, deixou como legado, entre outras contribuições para a teoria econômica, o conceito de destruição criativa. Para ele, “a economia que cria valor é aquela que surge da destruição criativa”[1]. Como transformar uma ideia criativa num negócio concreto, seja ele um produto ou um processo criativo? Esse é exatamente o papel do empreendedor, o indivíduo que transforma ideias em produtos ou ações. Ele pode ser o proprietário de uma empresa. Nesse caso, as figuras do empresário e do empreendedor se confundem. Pode, também, ser o colaborador de uma empresa. Nesse caso, trata-se de um intraempreendedor. Embora existam incontáveis formas de responder esta pergunta, consideramos que há duas formas básicas que resumem bem as possibilidades. Uma delas seria a inovação; a outra, a adaptação, como pode se ver na figura 1. [ A diferença entre as duas não é difícil de ser entendida. Transformar uma ideia criativa num produto ou processo inovador significa criar algo totalmente diferente do que já existe, numa verdadeira mudança de paradigma, de acordo com o livro clássico de Thomas Kuhn. Apesar de difícil de ocorrer, é algo que tem grande impacto mercadológico e que costuma provocar um grande alvoroço no segmento de atividade do referido processo ou produto. Um bom exemplo de inovação foi o que ocorreu na indústria fonográfica, primeiro com a substituição do vinil pelo CD e, mais recentemente, com a chegada do MP3. Em todos esses casos, o que se observou foi uma enorme dose de talento transformando uma ideia criativa numa inovação radical[1], gerando significativa turbulência no mercado. Transformar uma ideia criativa numa adaptação, por sua vez, significa incorporar algum tipo de aperfeiçoamento a um produto ou processo já existente, diferenciando-o da concorrência, tornando-o mais atrativo para o consumidor e garantindo, dessa forma, a sua fidelização. Seria uma transformação realizada por meio de mudanças incrementais, aquilo que os japoneses chamam de kaizen. Para quem não sabe, foi exatamente assim que o Japão conseguiu se transformar numa das maiores potências industriais do mundo, a ponto de pôr em risco a fantástica supremacia norte-americana. O “milagre” japonês, conseguido apenas três décadas depois do país sair arrasado da 2ª Guerra, não se deu por meio de um salto, através do qual o país dormiu num estágio atrasado e, de repente, acordou no dia seguinte super desenvolvido. A transformação do Japão num dos mais produtivos países do mundo foi resultado de um amplo processo de mudanças, que teve como um de seus principais ingredientes, a conscientização de cada habitante – estudante, trabalhador, executivo ou empresário – para a necessidade de fazer melhor, a cada dia, a tarefa de sua responsabilidade. Exemplos dessa natureza foram dados em grande quantidade pela TAM. Ser cumprimentado pelo comandante do avião na hora do embarque, chegar ao avião passando por um tapete vermelho e um ótimo programa de milhagem constituíram-se em maneiras de surpreender favoravelmente o cliente, procurando garantir a sua fidelidade. O produto oferecido era o mesmo das concorrentes, [1] Muitos autores, entre os quais Christensen (2001) e Porter (1989)  referem-se a esse tipo de mudança como disruptiva. mas esses detalhes faziam a diferença, superando as expectativas do cliente e provocando o seu encantamento. Pode não ter tanto glamour quanto tem a inovação, mas em termos quantitativos é, disparadamente, o que ocorre com mais frequência.  Essa segunda forma de transformação ganhou grande divulgação nos manuais de administração com a consagração das técnicas de benchmark, que, de forma simplificada pode ser explicada como a técnica de se inspirar nas melhores práticas, procurando reproduzi-las e, se possível, adicionar algum aspecto diferencial. No mundo globalizado, em que o acesso à informação ampliou-se consideravelmente, tem sido uma prática muito utilizada. A anterioridade da criatividade à inovação também não passou despercebida pelo psicólogo Mihaly Csikszentmihalyi. Em Gestão qualificada: a conexão entre felicidade e negócio (2004, p. 148), observa: Na verdade, a criatividade é uma fonte interminável de inovação – sempre surge uma maneira melhor de fazer algo tradicional. É igualmente um processo muito democrático: não é preciso ser abastado, rico, bem relacionado ou nem mesmo bem educado para destacar-se com base numa boa ideia. Seja com uma franquia de pizza ou em uma companhia de biotecnologia, o potencial de crescimento está sempre presente. Construir uma visão de excelência é uma possibilidade sempre aberta a qualquer um que pretenda fazer bons negócios.   Luiz Alberto Machado[1] [1] Economista, graduado em Ciências Econômicas pela Universidade Mackenzie, mestre em Criatividade e Inovação pela Universidade Fernando Pessoa (Portugal), é sócio-diretor da empresa SAM – Souza Aranha Machado Consultoria e Produções Artísticas e diretor adjunto do Instituto Fernand Braudel de Economia Mundial. Foi presidente do Corecon-SP e do Cofecon. Referências  CHRISTENSEN, Clayton M. O dilema da inovação. Tradução de Edna Emi Onoe Veiga. São Paulo: Makron Books, 2001. CSIKSZENTMIHALYI, Mihaly. Gestão qualificada: a conexão entre felicidade e negócio. Tradução de Raul Rubenich. Porto Alegre: Bookman, 2004. KUHN, Thomas. A estrutura das revoluções científicas. Tradução de Beatriz Vianna Boeira e Nelson Boeira. São Paulo: Perspectiva, 1982. PORTER, Michael. A vantagem competitiva das nações. Tradução de Waltensir Dutra. Rio de Janeiro: Elsevier, 1989. ROLÓN, Álvaro. La creatividad develada. Buenos Aires: Temas Grupo Editorial, 2010. SCHUMPETER, Joseph A. Teoria do desenvolvimento econômico: uma investigação sobre lucros, capital, crédito, juro e o ciclo econômico. Introdução de Rubens Vaz da Costa. Tradução de Maria Sílvia Possas. São Paulo: Abril Cultural, 1982. (Os Economistas)  

Principais atuações do administrador nas corporações

Os profissionais dos cursos de Administração, Ciências Contábeis e Economia formam profissionais dotados de uma visão sistêmica dos principais enfoques necessários para a gestão das organizações. Tem por meta buscar o sucesso das empresas, oferecendo ao egresso o conhecimento dos principais métodos e instrumentos que possibilitem os melhores resultados na gestão financeira, de mercado, de pessoas e clientes, entre outros. Dentre as principais atividades podemos destacar:  Definir diretrizes e valores organizacionais; Desenvolver estratégicas e planos organizacionais; Definir indicadores de desempenho e acompanhar resultados; Otimizar o desempenho das pessoas e sua satisfação; Promover avaliação e melhoria contínuas; Comandar processos organizacionais principais ou de apoio. As principais disciplinas que compõem o curso têm direcionamento em capacitar os alunos nas seguintes áreas: Teoria geral da administração; Marketing, Processos Internos, Economia, Contabilidade, Cálculos Matemáticos, Gestão Estratégica de Custos, Gestão de pessoas, Tecnologia da Informação, Organização de Sistemas e Métodos, legislação, Planejamento Estratégico e Operacional e Gestão de Projetos de Investimentos. Devido a visão ampla no curso, os alunos devem identificar uma área para autodesenvolvimento visando melhor desempenho das suas funções e desenvolver-se pausadamente, podendo atuar desde analista até como DIRETOR DE OPERAÇÕES ou FINANCEIRO. As disciplinas se agrupam nas principais áreas de atuação: Gestão do processo interno da empresa; Recursos Humanos; Marketing; Controladoria e Finanças; Legislação Empresarial; Tecnologia da Informação. Objetivo deste trabalho: Apresentar as principais atividades departamentais e levá-los a reflexão dos conceitos que são apresentados em seus principais blocos do ensino e de acordo com tua resposta você poderá naturalmente identificar sua atuação “afim” e assim poderemos te indicar livros de estudo ou direcioná-lo ao teu desenvolvimento ou indicação do teu curso da pós-graduação. Vamos lá em resposta as questões? Na atuação da gestão dos processos internos da empresa: O profissional terá como atuação principal a programação da fábrica para atender a demanda do mercado e o departamento que engloba de um modo geral está função é a o PLANEJAMENTO E CONTROLE DE PRODUÇÃO (PCP); pois através de uma visão sistêmica de todo o processo produtivo tem como função de elaborar o PLANO MESTRE DE PRODUÇÃO e a necessidade de recursos para o pleno atendimento e “colocar a fábrica em funcionamento” que irá desde a programação dos estoques, seleção da qualidade e compras das matérias-primas para o processo produtivo, seleção e contratação de mão-de-obra direta e também avaliar as instalações industriais em sua capacidade produtiva, zelando pela qualidade dos processos e agilidade em otimizar e potencializar os recursos financeiros em produzir na quantidade certa de acordo com a necessidade do mercado. Dentro desta explanação qual o teu sentimento em atuar na programação de produção? Na atuação na área de Recursos Humanos: o profissional irá atuar na seleção dos profissionais que se adequem ao perfil da empresa; é muito importante pois o capital intelectual é a principal matéria prima, pois através do comprometimento dos funcionários a empresa constrói continuadamente a sua marca no mercado e toda valorização, além de um produto compatível a solicitação do mercado e sua produção na otimização de recursos, acontece primeiramente pelas pessoas. Importante a construção de um plano de carreira e adequação das funções ao salário praticado no mercado e a hierarquia de acordo com a responsabilidade dos funcionários estabelecendo limites do sistema de comunicação na empresa; e quando a comunicação é alinhada com o pensamento estratégico da empresa, e levar a comunicação das definições aos funcionários é função primária e atual do departamento de recursos humanos e assim os funcionários estarão atuando alinhados as metas definidas pela ALTA CÚPULA da empresa. Assim o Recursos Humanos, deve primeiramente entender o pensamento estratégico da empresa e contratar e manter funcionários comprometidos e alinhados no desempenho das suas funções. Dentro desta explanação acima, qual o teu sentimento em atuar área de Recursos Humanos? Atuando no departamento de Marketing: o profissional irá atuar em viver o sentimento do mercado comprador da empresa, e colher informações sobre as tendências externas da empresa em seus anseios de consumo e ao mesmo tempo avaliar como a empresa vem atendendo as expectativa deste mercado consumidor na oferta dos seus produtos; pois assim na captura do sentimento do mercado poderá avaliar a longevidade dos produtos oferecidos pela empresa no que define-se como o “ciclo de vida” dos produtos; avaliando a necessidade de consumo e os mercados ainda não explorados e aqueles que já estão em queda de consumo, devido o excesso da oferta. Quando o profissional administrador procurar levar os produtos da empresa ao público consumidor através da exposição nas mídias e também ao mesmo tempo traz para dentro da empresa o sentimento de consumo do público alvo em relação as suas necessidade de consumo; a empresa tem maior propriedade em: estabelecer os preços de venda e comparar com o que será praticado no mercado em relação ao seus anseios; definir o volume a ser produzido para atender a demanda de consumo e assim os departamentos do CONTROLE DE PRODUÇÃO terá um respaldo externo para programar a linha de produção e o departamento de RECURSOS HUMANOS em contratar pessoas de acordo com a necessidade do comportamento externo da empresa em relação as suas necessidade e o departamento de CONTROLADORIA em elaborar o planejamento operacional (budget) da empresa. Dentro desta explanação acima, qual o teu sentimento em atuar área de Marketing Empresarial? Atuando no departamento de Controladoria e Finanças: o profissional irá atuar em avaliar a necessidade de recursos financeiros da empresa e como um “banco” financiador dos recurso irá avaliar os projetos de investimentos da empresa para captar recursos financeiros (dos acionistas ou dos bancos) para que tais projetos apresentem uma taxa de retorno superior a taxa de expectativa dos acionistas e que a último sempre estará acima da taxa de retorno dos mercado (banco); Também irá atuar em entender o PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO da EMPRESA e transformá-lo no PLANEJAMENTO OPERACIONAL (BUDGET) estabelecendo metas departamentais alinhadas aos INDICADORES DE PERFORMANCE (kpi) que serão aprovados pela alta gestão da empresa (ou seus sócios), visando a perpetuidade da empresa ao longo do tempo, sempre atuando em proteger o capital investido pelos

Fôlego novo para a equipe econômica? por: Luiz Alberto Machado

Em março, ficamos sabendo que o crescimento negativo de 4,1% registrado em 2020 havia colocado o Brasil no 21° lugar num ranking de 50 países, segundo pesquisa da agência de risco Austin Rating. Longe de merecer comemoração, por se tratar do 3° pior desempenho da história, o resultado foi bem melhor do que as previsões de alguns meses antes, que apontavam para uma queda em torno de 8% ou mais do PIB. Com o resultado, mesmo com o Brasil saindo do grupo das 10 maiores economias do mundo, ficou a sensação de que as coisas poderiam ter sido muito piores, não fosse a recuperação ocorrida nos dois últimos trimestres de 2020. Essa recuperação deixou uma perspectiva favorável para 2021, frustrada logo no primeiro trimestre graças ao recrudescimento da pandemia do novo coronavírus e às medidas de restrição adotadas em todo o País para evitar que a crise na área da saúde levasse a um caos generalizado. Para os que viram o resultado olhando a parte cheia do copo, ficou uma sensação de alívio. Porém, numa época caracterizada por forte polarização, não foram poucos os que viram o resultado olhando a parte vazia do copo, razão pela qual choveram críticas â condução da política econômica por parte da equipe econômica liderada por Paulo Guedes. Com a saída de alguns importantes integrantes da equipe em março e abril, cresceram os rumores em torno da iminente saída do ministro de maior prestígio desde o início do governo do presidente Bolsonaro. Diante dessa situação, a divulgação do resultado da balança comercial não poderia ter chegado em melhor hora. O mês de abril revelou uma série de recordes no comércio exterior brasileiro, começando pelo superávit de US$ 10,35 bilhões – o maior valor absoluto na comparação com qualquer mês do ano, desde o início da série histórica em 1997 – fortemente impulsionado pelo crescimento de 67,9% em relação a abril de 2020. As exportações também bateram recorde, com aumento de 50,5%, alcançando US$ 26,48 bilhões. Já as importações no mês atingiram US$ 16,13 bilhões, uma alta de 41,1%, com o quinto maior valor para meses de abril. Assim, a corrente de comércio subiu 46,8%, alcançando US$ 42,61 bilhões no período, o que também representa um recorde, mas apenas para os meses de abril. Esses dados, divulgados no último dia 3 de maio pela Secretaria de Comércio Exterior do Ministério da Economia, liderada pelo competente Roberto Fendt, deram novo ânimo ao ministro Paulo Guedes, que jamais deixou de acreditar numa recuperação da economia brasileira em 2021, mesmo num cenário caracterizado por elevado grau de incerteza tanto no plano local, como no internacional. Essa expectativa positiva do ministro terá mais chance de se confirmar caso a agenda de reformas estruturantes e o programa de privatizações avancem num ritmo mais acelerado do que o verificado nos dois primeiros anos do governo Bolsonaro. A conferir. Luiz Alberto Machado Economista, graduado em Ciências Econômicas pela Universidade Mackenzie, mestre em Criatividade e Inovação pela Universidade Fernando Pessoa (Portugal), é sócio-diretor da empresa SAM – Souza Aranha Machado Consultoria e Produções Artísticas e diretor adjunto do Instituto Fernand Braudel de Economia Mundial. Foi presidente do Corecon-SP e do Cofecon.  

Vídeo aula: Conceitos de fluxo de caixa com séries de pagamentos fixas

O estudo das metodologias do fluxo de caixa é importante para o nosso dia a dia, pois este modelo assume de uma forma completa a análise da variação do dinheiro ao longo do tempo, decorrente das entradas e saídas dos recursos financeiros. A vídeo aula apresenta séries de pagamentos com séries de pagamentos iguais com termos vencidos e Séries de pagamentos iguais com termos antecipados.

Oportunidades de Carreira em Finanças

Finanças tem três áreas inter-relacionadas. (1) mercado monetário e de capitais, que trabalham com mercado de títulos e instituições financeiras; (2) investimentos, que focalizam  as decisões tanto de investidores individuais quanto pelos institucionais e também (3) administração financeira ou “finanças corporativas, que se envolve com as decisões da gestão empresarial. As oportunidades dentro de cada uma dessas áreas são variadas, porém o administrador financeiro precisa ter conhecimento de cada uma delas; caso queira ser bem sucedido em sua carreira profissional. 1) Mercado de Capital e Instituições financeiras, incluem bancos, companhias de seguro, fundos mútuos e bancos de investimentos. Para ter sucesso neste segmento é fundamental ter conhecimento das técnicas de avaliação dos fatores que provocam os oscilações nas taxa de juros e como funcionam os órgãos regulamentadores do mercado de capitais (hipotecas, créditos, direito dos investidores, certificados bancários), além da noção de avaliar a saúde financeira do tomador de recursos para definir com propriedade a quem  será emprestado o dinheiro e também qual será o custo do dinheiro no decorrer do tempo; além de medir o risco do tomador do recurso. 2) Os profissionais que migram para a área de investimentos, geralmente trabalham em corretoras ou bancos de fundos mútuos que administram carteiras de investimentos, aconselhando investidores individuais ou fundo de pensão sobre como investir o capital em atendimento ao “perfil” de risco do investidor que variam entre o mais arrojado e o conservador. Os que atuam em banco de investimentos tem como função principal em ajudar a levantar capital para as empresas. 3) Administração Financeira ou finanças corporativas é a mais ampla das três áreas e a que contém o maior número de oportunidade de trabalho. Essa área é importante para todos os tipos de negócio, inclusive para os bancos e as instituições financeiras, pois é onde ocorre as oportunidades para os bancos financiar os projetos de crescimentos das empresas e dos profissionais que atuam na área de investimentos em direcionar suas carteiras de investimentos. Independente da área que você irá atuar, é fundamental o conhecimento das três áreas. Por exemplo, um gerente de banco não consegue desempenhar bem o seu papel se não tiver conhecimento de como avaliar a atual situação da empresa tomadora de recursos; e o mesmo vale para os analistas e profissionais que administram fundos de investimentos que precisam de conhecimento para aconselhamento inteligentes aos seus clientes e da mesma forma os administradores financeiros ou de finanças corporativas precisam entender o comportamento do mercado de capitais e como pensam os investidores institucionais e de mercados para atendê-los de modo seguro na valorização do capital investido nas compras das ações no mercado de capitais em seus anseios na valorização das ações ou crescimento dos dividendos. Assim finanças é fundamental ao curriculum do profissional, pois mesmo nas decisões pessoais, desde investir para a construção da aposentadoria ou compra de um imóvel em suas decisões importante de um negócio têm implicações financeiras. Portanto, se você quiser ter sucesso na área de negócios, deve ser altamente competente em sua área, digamos em marketing, mas deve ter também familiaridade com outras disciplinas de Administração, incluindo Finanças. Prof. Alexandre Wander Gecompany o canal amigo do Jovem Universitário. Material indicado para consultas complementares: Eugene F. Brigham, Administração Financeira – Teoria e Prática – Editora Atlas Inscreva-se e compartilhe. https://www.instagram.com/p/COYxohNhz1B/?igshid=1cbifxm7ez5o6

Risco de um ativo: BETA

Empresas com beta igual a 1 apresenta a mesma tendência de risco do mercado, Empresas um beta maior que 1 aparenta uma tendência de risco maior do que o mercado, e Empresas com beta menor do que 1 apresenta uma tendência de risco menor do que o mercado. Beta de algumas empresas: Petro: 1,33 Ambev: 0,80 Vale: 0,74 Natura: 1,13 Faz parte das funções do Controller de gestão empresarial em apurar o beta da empresa, para a correta definição do custo de oportunidade dos acionistas no financiamento dos projetos de investimentos. Quando o desvio padrão de uma empresa aumenta o cálculo do custo de oportunidade do acionista aumenta, mesmo que os demais itens que compõe o cálculo permaneça inalterado, reduzindo a potencialidade de um projeto de investimento. Isto é ANÁLISE FUNDAMENTALISTA. Prof. Alexandre Wander Gecompany o canal amigo do JOVEM UNIVERSITÁRIO.. https://www.instagram.com/p/CMqAmcUhaj5/?igshid=yseeng1jr00x

Resultado da IGTA3: Lucro de R$ 202 milhões, resultando num ROE de 6,42% decorrente de um giro de 0,10 uma margem de 29,95% e alavancagem de 2,18.

O ano foi desafiador para a Iguatemi e para a economia como um todo, um ano em que tivemos que nos adequar rapidamente para fazer frente aos desafios de uma pendemia sem precedentes. De acordo com o relatório anual do Iguatemi os impactos da COVID-19 afetou o negócio praticamente ao longo de todo o ano porem vem perdendo força desde o mês de maio, a medida que as operações foram retomadas. O EBITDA atingiu $ 504 milhões decorrente de uma Receita líquida de $ 675 milhões e a margem bruta foi expressiva de 59%. O caixa gerado das operações foi de $ 308 milhões e o índice Price to Earnings Growth de 6,10 e o Preço /VPA de 2,07 ainda baixo. A Alavancagem Ativo/Patrimônio líquido de 2,18 resultando num FCO/EBITDA de 27,41 e a Dívida Liquida/EBITDA de 3,73 devido os novos ingressos de Capital de terceiros em 2020. O consumo reprimido e a estabilidade do IGTA3 tudo indica a um ano promissor em 2021. Isto é ANÁLISE FUNDAMENTALISTA Prof. Alexandre Wander Inscreva-se e compartilhe https://www.instagram.com/p/CNYN_QQhuSh/?igshid=1k5w2org22077

AUXÍLIO EMERGENCIAL 2021 SERÁ DEPOSITADO A PARTIR DE 6 DE ABRIL

O AUXÍLIO EMERGENCIAL 2021 COMEÇARÁ A SER PAGO EM BREVE PARA OS TRABALHADORES INFORMAIS DO BRASIL. É UMA NOVA RODADA DE CONTRIBUIÇÃO FINANCEIRA PARA MUITA GENTE QUE PERDEU O EMPREGO NO ANO PASSADO. EM ENTREVISTA COLETIVA NA MANHÃ DESSA QUARTA-FEIRA (31), O GOVERNO FEDERAL INFORMOU QUE O NOVO AUXÍLIO EMERGENCIAL DEVERÁ SER PAGO EM QUATRO PARCELAS. PARA ESCLARECER AS QUESTÕES SOBRE ESTES NOVOS DEPÓSITOS, O REVISTA CONVIDOU O PROFESSOR DE FINANÇAS, ALEXANDRE DE OLIVEIRA, DA FAAP DE SÃO JOSÉ DOS CAMPOS (SP). CONFIRA!