Investimentos em Coligadas e Controladas (CPC 18 e CPC 36)

Objetivo deste paper: Estudar as definições e tratativas dos INVESTIMENTOS de uma empresa numa outra empresa, resultando numa COMBINAÇÃO DE NEGÓCIOS em consonância com o CPC 18 em aderência as Normas Internacionais de Contabilidade do IASB (International Accounting Standards Board). Refletir as principais evoluções deste tema atual, e de importância a formação profissional e acadêmica dos nossos alunos. O objetivo do CPC 18 e estabelecer a contabilização de investimentos em coligadas e em controladas e definir os requisitos para a aplicação do método da equivalência patrimonial . Vamos lá aos nossos estudos? Desejamos a todos um excelente entendimento. Primeiro vamos retomar um pouco sobre a definição de investimentos: Uma empresa com sobra de caixa, poderá optar pela diversificação o risco (1) e destinar recursos do caixa para adquirir ações de outras empresas com objetivo de obter ganhos financeiros. (1) diversificação do risco é um termo técnico em finanças em não colocar “todos os ovos numa única cesta”, amenizando assim o risco do investidor, por exemplo: ser dono de ações de uma empresa de aviação e possuir também ações de empresas hospitalares; possuir ações de empresas de exploração de Petróleo e possuir ações das empresas de redes de supermercados. INVESTIMENTO: Uma vez, que as (1) aplicações financeiras for concretizada temos um (2) instrumento financeiro que visa a exploração de um (3) negócio em conjunto e o (4) controle em conjunto ou o (5) empreendimento controlado em conjunto e nasce a figura da empresa (6) Controladora e das empresas (7) Coligadas ou (8) Controladas; e também a padronização das tratativas legais, acompanhadas de diversos termos técnicos que esclarecem e delimitam as responsabilidades entre si, e o modelo de atuação. Termos técnicos do parágrafo anterior: (1) As aplicações financeiras realizadas com este objetivo são consideradas como Instrumentos Financeiros; (2) Um instrumento financeiro, é um contrato que dá origem a um ativo financeiro de uma entidade e a um passivo financeiro ou instrumento patrimonial de outra entidade; (3) Negócio em conjunto é um negócio do qual duas ou mais partes têm controle conjunto; (4) Controle conjunto é o compartilhamento, contratualmente convencionado, do controle de negócio, que existe somente quando decisões sobre as atividades relevantes exigem o consentimento unânime das partes que compartilham o controle; (5) Empreendimento controlado em conjunto (joint venture) é um acordo conjunto por meio do qual as partes, que detêm o controle em conjunto do acordo contratual, têm direitos sobre os ativos líquidos desse acordo; (6) Controladora é uma entidade que controla uma ou mais controladas; sendo que o controle é o poder de governar as políticas financeiras e operacionais da entidade de forma a obter benefícios de suas atividades; (7) Coligada é a entidade sobre a qual o investidor tem influência significativa; mas não foi constituída sob a forma de sociedade. (8) Controlada é a entidade na qual a controladora, diretamente ou por meio de outra controlada, tem poder para assegurar, de forma permanente, preponderância em suas deliberações sociais e de eleger a maioria de seus administradores. Podemos verificar que; quando um investimento efetuado pela empresa investidora na empresa investida for tratada como “coligada” é algo mais simples, tipo: um noivado; porém, quando o investimento da empresa investidora na empresa investida for tratado como “controlada” é algo mais complexo, tipo: um casamento, pois neste último passa a exercer o controle efetivo de forma permanente, enquanto durar a sociedade. O CPC 36, define a contextualização sobre os investimentos A forma da avaliação dos investimentos depende do grau do relacionamento e responsabilidade dos investidores; refletindo assim no envolvimento da empresa investidora na empresa investida, que pode ocorrer através de: pouca ou nenhum influência; influência significativa ou controle compartilhado e, controle efetivo. Pouca ou nenhuma influência: temos os investimentos classificados como um ativo financeiro e este deve ser classificado ao seu valor justo; Influência significativa: temos a figura das COLIGADAS e controles em conjunto, que devem ser tratadas pelo método da equivalência patrimonial; Controle efetivo: temos os investimentos em CONTROLADAS que além da equivalência patrimonial nos balanços individuais, também deve ser necessário elaborar as demonstrações financeiras consolidadas. Dependendo do grau do investimento da empresa detentora do capital (recurso financeiro) que efetuou na empresa investida, teremos algumas “nomenclaturas” e que representam também neste termos, os direitos e obrigações, entre si, sendo de muita importância o pleno entendimento conceitual, pois a partir destas definições estabelece as tratativas legais e contábeis e que facilitam a interpretações dos fatos pelos investidores. O CPC 18 define com propriedade os direitos e deveres através da segregação conceitual de acordo o grau destes investimentos. O investimento pode ser abrangente, quando nasce a figura do GRUPO ECONÔMICO, onde a controladora (empresa investidora) possui investimentos em diversas empresas que são as controladas ou as empresa coligadas. A partir de então vamos apresentar os conceitos de investimentos em COLIGADAS e CONTROLADOS de uma forma ampla. Vamos iniciar em avaliar os conceitos e tratativas dos investimentos em COLIGADAS e numa segunda etapa os investimentos e tratativas dos investimentos em CONTROLADAS. INVESTIMENTOS EM COLIGADAS: Abrange os investimentos efetuados em empresas do qual o INVESTIDOR tem INFLUÊNCIA SIGNIFICATIVA, mas não foi constituída sob forma de sociedade, a legislação define, tal relacionamento conforme abaixo: A investidora detém ou exerce o poder de participar nas decisões financeiras ou operacional da investida, sem controlá-lá (artigo 243, parágrafo 4 – da lei da S/A). A Lei dispõe ainda que a influência significativa é presumida “quando a investidora for titular de 20% (vinte por cento) ou mais do capital votante da investida, sem controlá-la. Verifique a importância deste parágrafo, que o investimento de 20% no capital da investida, garante a investidora de participar nas decisões financeiras ou operacional da investida, e inclusive do direito de representação no Conselho da administração ou na diretoria da investida. Nota: Talvez, seja por este motivo, que quando um GRUPO ECONÔMICO, for efetuar um investimento numa empresa a título de noivado, no mínimo eles requerem 20% de participação do CAPITAL da investida, pois assim lhes garante uma condição importante nas definições da GESTÃO EMPRESARIAL da empresa INVESTIDA. Por outro lado, se o investidor detém, direta ou indiretamente (por meio de controladas, por exemplo), menos de vinte por cento do
NotreDame Intermédica: Análise fundamentalista 2016 até 1 TRI 2020

A NotreDame Intermédica Participações S.A. oferece programas de medicina preventiva no Brasil. A empresa oferece programas de medicina preventiva para gestantes e idosos, além de casos de pacientes com doenças crônicas, como hipertensão, diabetes, obesidade, problemas na coluna, asma, bronquite e doenças cardíacas. Também fornece planos de saúde, odontológico e de saúde ocupacional. A empresa era conhecida anteriormente como BCBH Participações S.A. e mudou seu nome para NotreDame Intermédica Participações S.A. em 25 de abril de 2017. A NotreDame Intermédica Participações S.A. foi fundada em 1968 e está sediada em São Paulo, Brasil. Um bom estudo Prof. Alexandre Wander
Combinação de Negócios de acordo com o CPC 15

O Brasil aderiu em 2009 as Normas Internacionais de Contabilidade do IASB (International Accounting Standards Board) e o CPC (comitê de pronunciamentos contábeis) submeteu e foram aprovadas pela CVM (comissão de valores mobiliários), CFC (conselho federal de contabilidade) e outros órgãos regulamentadores, um conjunto de normas em convergência completa as Normas Internacionais de Contabilidade, dentre elas o CPC 15 que trata sobre a COMBINAÇÃO DE NEGÓCIOS, FUSÃO, INCORPORAÇÃO e CISÃO, que fará parte no nosso “paper” em apresentar aos nosso alunos as principais evoluções do CPC e complementando nosso trabalho com “cases” que ilustra o referido pronunciamento. Vamos lá aos nossos estudos? Desejamos a todos um excelente entendimento. No pronunciamento, uma combinação de negócios é definida, conforme: “Combinação de negócios é uma operação ou outro evento por meio do qual um adquirente obtém o controle de um ou mais negócios, independentemente da forma jurídica da operação”. OBJETIVO do CPC 15: É aprimorar a relevância, a confiabilidade e a comparabilidade das informações que a entidade fornece em suas demonstrações contábeis acerca de combinação de negócios e sobre seus efeitos. Para esse fim, este Pronunciamento estabelece princípios e exigências da forma como o adquirente: Procura reconhecer e mensurar, nas demonstrações contábeis, os ativos identificáveis adquiridos, os passivos e as participações societárias de não controladores; Também reconhecer e mensurar o ágio por expectativa de rentabilidade futura (goodwill) advindo da combinação de negócio ou o ganho proveniente de compra vantajosa; Determinar quais informações devem ser divulgadas para possibilitar que os usuários das demonstrações contábeis avaliem a natureza dos efeitos financeiros da combinação de negócio. Atenção na definição do ATIVO INTANGÍVEL e COMBINAÇÃO DE NEGÓCIOS: O referido CPC 15 deixa claro a distinção entre as tratativas da COMBINAÇÃO DO NEGÓCIO e das tratativas do ATIVO INTANGÍVEL, e este último possui um CPC específico em suas definições: O CPC 04, conforme apresentamos em nosso “paper”, consulte em nosso site: Resgatando o principal conceito sobre: ATIVO INTANGÍVEL. “A definição do INTANGÍVEL, refere-se a um item “não monetário”, identificável e sem substancia física, tais como: Aquisição, o desenvolvimento, a manutenção ou o aprimoramento de recursos intangíveis como conhecimento científico ou técnico, projeto e implantação de novos processos ou sistemas, licenças, propriedade intelectual, conhecimento mercadológico, nome, reputação, imagem e marcas registradas (incluindo nomes comerciais e títulos de publicações)”. Agora, sim retomando ao nosso estudo deste paper: COMBINAÇÃO DE NEGÓCIOS IDENTIFICAÇÃO DE COMBINAÇÃO DE NEGÓCIO: A entidade deve determinar se uma operação ou outro evento é uma combinação de negócios pela aplicação da definição utilizada de acordo com o CPC 15, a qual exige que os ativos adquiridos e os passivos assumidos constituam um negócio. Conforme apresentamos no primeiro parágrafo deste paper: Combinação de negócios é uma operação ou outro evento por meio do qual um adquirente obtém o controle de um ou mais negócios, independentemente da forma jurídica da operação. O referido pronunciamento, destaca que o controle pode ocorrer mesmo que não haja a compra de uma empresa, observando que: O controle pode ocorrer mediante assinatura de acordo dos acionistas ou numa forma pela qual a entidade venha ter o poder sobre a investida a ponto de dirigir suas atividades relevantes; O negócio sobre qual se obteve o controle não necessariamente deve ser de uma sociedade com personalidade jurídica distinta, ou seja, também será denominada de combinação de negócios a obtenção do controle sobre um conjunto liquido de ativos que constitua um negócio, tal como quando uma empresa compra uma divisão de outra empresa; uma operação como esta pode atender a definição de negócio (FIPECAFI -Manual do contabilidade societária por ações, pg 450) A definição de COMBINAÇÃO DE NEGÓCIOS era comum no Brasil, porém nos termos de “FUSÕES E AQUISIÇÕES”; em que na forma da lei 6.404/76, são formalizadas as operações em natureza jurídica e que pode ser realizada independentemente da existência do CONTROLE. Importante neste momento, retomarmos alguns conceitos de: Incorporação, Fusão e Cisão: Incorporação: É a operação pela qual uma ou mais sociedades são absorvidas por outra, que lhes sucede em todos os direitos e obrigações. (artigo 27 da Lei 6.404/76) Fusão: É a operação pela qual se unem duas ou mais sociedades para formar uma outra sociedade nova, que lhes sucederá em todos os direitos e obrigações (artigo 228 da lei 6.404/76) Cisão: É a operação pela qual a companhia transfere parcelas do seu patrimônio líquido para uma ou mais sociedades, constituídas para esse fim, ou já existentes, extinguindo-se a companhia cindida, se houver versão de todo o seu patrimônio, e dividindo-se o seu capital, se parcial a versão. (artigo 229 da Lei 6.404/76). Agora que já retomamos os conceitos dos termos acima, vamos continuar nossos estudos, sobre COMBINAÇÃO DE NEGÓCIOS, sobre os aspectos do modelo de aquisição; identificação do adquirente e determinação da data da aquisição. MODELO DE AQUISIÇÃO: A entidade deve contabilizar cada combinação de negócios pela aplicação do método de aquisição: A aplicação do método de aquisição exige: (a) identificação do adquirente; (b) determinação da data de aquisição; (c) reconhecimento e mensuração dos ativos identificáveis adquiridos, dos passivos assumidos e das participações societárias de não controladores na adquirida; e (d) reconhecimento e mensuração do ágio por expectativa de rentabilidade futura (goodwill) ou do ganho proveniente de compra vantajosa. Identificação do adquirente: Para cada combinação de negócios, uma das entidades envolvidas na combinação deve ser identificada como o adquirente. As orientações do Pronunciamento Técnico CPC 36 – Demonstrações Consolidadas devem ser utilizadas para identificar o adquirente, que é a entidade que obtém o controle da adquirida. Quando ocorrer uma combinação de negócios e essas orientações do Pronunciamento Técnico CPC 36 não indicarem claramente qual das entidades da combinação é o adquirente, os fatores indicados nos itens B14 a B18 devem ser considerados nessa determinação. Determinação da data de aquisição: O adquirente deve identificar a data de aquisição, que é a data em que o controle da adquirida é obtido A data em que o adquirente obtém o controle da adquirida geralmente é a data em que o adquirente legalmente transfere a contraprestação pelo controle
Nascendo um novo grande grupo: NATURA & CO – Análise fundamentalista do 1TRI2020

A Natura C&O divulgou o resultado do 1 trimestre de 2020 e fechou resultado líquido no vermelho em R$ 829 milhões, e um EBITDA de R$ 145,3 milhões. A receita liquida total do grupo atingiu R$ 7,5 bilhões no 1 TRI 2020, resultando numa excelente margem bruta de 62% e deduzindo as despesas operacionais no valor de R$ 5,1 bilhões resulta num lucro operacional negativo de R$ 503 milhões. Vale ressaltar, que nas despesas operacionais encontram-se valores não recorrentes a operação; provenientes da Avon principalmente por conta de honorários profissionais e custos de planejamento no valor de R$ 298,3 milhões; e na alocação do preço de compra (PPA) em R$ 102,9 milhões na The Body Shop, resultando num EBITDA (*) POSITIVO ajustado de R$ 571 milhões. (*) Embora, como na árdua tentativa de ser professor em Finanças, sempre tenho minhas críticas em relação ao EBITDA, pois não podemos considerá-lo como um completo indicador de caixa, concorda? Pois o EBTIDA não considera a necessidade de investimento de crescimento da empresa no seu capital de giro e imobilizado e; tão pouco, tem relação com o valor do capital investido que venha permitir o cálculo da rentabilidade do ATIVO OPERACIONAL e do PATRIMÔNIO LÍQUIDO Ou seja, o EBITDA é um indicador meio solitário, sozinho, individualista. Mas como a maioria das empresas assim os enfatiza e o detém como um fator de destaque da gestão empresa, iniciamos nosso paper por ele também. EM PLENO CRESCIMENTO A PRIMEIRA GRANDE AQUISIÇÃO EM 2017: Em 2017, a Natura comprou a britânica The Body Shop e a australiana Aesop, e teve uma saída R$ 3,8 milhões e naquele momento o índice capital de terceiros dividido pelo capital próprio (debit/equity) resultou em 5,71 beneficiando o ROE (rentabilidade do patrimônio líquido) que fechou em 41% (decorrente da margem de 6,8% um giro de 0,66 e uma alavancagem de 9,15); pois a RENTABILIDAE DO ATIVO OPERACIONAL (ROI) teve com comportamento acima do custo do endividamento. Porém o alto índice debit/equity prejudica o beta (risco não sistemático), comprometendo no cálculo do valor da ações na metodologia do FLUXO DE CAIXA DESCONTADO e como os investidores tem aversão ao risco decorrente da elevação do risco financeiro capturado no alto índice de endividamento o valor das ações da empresa não decolavam. A The Body Shop tem quase 3.000 lojas pelo mundo, enquanto a Aesop mais focada em produtos premium, tem mais de 300 lojas. Ambas as empresas têm foco diferente da Natura, que tem apenas 36 lojas físicas e cujo principal ativo são as, mas de 1 milhão de consultoras no Brasil e 600.000 nos países da América Latina. A SEGUNDA GRANDE AQUISIÇÃO EM 2020: Com a aquisição da AVON em 2020, a Natura torna-se a maior companhia de beleza no mundo em vendas de porta a porta, com mais de 6 milhões de consultoras ou representantes, milhares de lojas físicas e operações de comércio eletrônico. A diferença é que na aquisição da AVON o BALANÇO PATRIMONIAL tornou-se muito mais “robusto” e saltou de R$ 21 bilhões para R$ 56 bilhões e o índice que apresenta a composição do endividamento, conforme comentado anteriormente o famoso “debit/equity” resultou-se em 0,95, uma queda de 4,76 pontos; pois a nova sociedade será detida por 76% pelos acionista da Natura e 24% pelos acionista da Avon. O Grau de alavancagem total também reduziu de 5,76 em 2017 para 2,76. Apesar que, a empresa já vinha sinalizando ao mercado a redução do endividamento na NATURA, pois o grau de alavancagem reduziu de 9,15 em 2017 para 5,35 em 2019, a nossa avaliação concluímos que a operação conjunta com a The Body Shop, demonstrou trazer bons resultado num pouco período de tempo; pois a RECEITA LÍQUIDA saltou de 9,8 bilhões para 14,4 bilhões em 2019 e o EBITDA de R$ 1,7 bilhões par R$ 2,4 bilhões em 2019 um aumento de 42% em apenas 2 anos de operação em conjunto. Neste primeiro trimestre de 2020 a empresa vem ajustando as operações da AVON, e procedeu baixa de ativos da The Body Shop prejudicando o EBITDA, conforme destacamos no terceiro parágrafo deste “paper”. Acreditamos que o ROE (retorno do patrimônio líquido) também terá uma queda significativa neste ano corrente, independente do lucro ou prejuízo, pois a redução do nível do endividamento (debit/equity) prejudica a alavancagem financeira, principalmente quando spread é positivo (ROI > custo do endividamento bancário); mas, reduz o beta e atrai os olhos dos investidores com visão de longo prazo. Guilherme Leal, cofundador do grupo destaca sobre a Avon, em particular, os desafios relativos à integração e à expansão substancial da rede de vendedores autônomos da empresa como uma “enorme oportunidade”, que será alavancada com ferramentas digitais que trará uma série de transformação que vão além de aumento da receita. Gostou do paper? Este é o nosso trabalho, avaliar imparcialmente o desempenho das empresas sobre a ótica da ANALISE FUNDAMENTALISTA e promover investimentos com segurança na BOVESPA. Ao invés de apenas tentar decifrar, a cada minuto, o “sobe e desce” do valor da ações e ainda ficar sem entender o motivo porque ganhou ou perdeu dinheiro na bolsa; mas de um modo seguro procurar entender como os administradores constroem ou destroem a riqueza dos acionistas. Além de cursos dos conceitos da ANÁLISE FUNDAMENTALISTA, também emitimos laudos de avaliado das empresas e consultorias na implementação da técnicas da GESTÃO BASEADA EM VALOR com KPI interligados ao PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO do FIVE YEAR PLAN. Entre em contato conosco. Prof. Alexandre Wander
Lean Manufacturing: Padronização dos Processos

Atualmente a Filosofia Lean tem ocupado um papel de destaque nas organizações visando o aperfeiçoamento dos processos em busca da competitividade. Assim, a padronização dos processos se destaca, nas ações de curto prazo, como um conceito poderoso na contribuição da construção de resultados sustentáveis, otimizando investimentos de recursos que trarão retorno de longo prazo. Etapas sequenciais de processo: Sequência de operação: É e a melhor sequência das atividades que o operador deve realizar para produzir o produto ou serviço. Sequência de processo: É a melhor sequência de processo de fabricação do produto ou serviço; aquela que mais agrega valor. A padronização do trabalho é um referencial da sequência das atividades aplicada ao produto ou serviço. Contribuindo para que o operador entenda de forma clara a qualidade, quantidade e a segurança na execução da atividade com maior eficiência. Abaixo alguns formulários utilizados na padronização dos processos: Tabela de combinação de trabalho padronizado (TCTP): Sintetiza as sequências das atividades e o tempo de sua execução; Diagrama de trabalho padronizado (DTP): Este diagrama mostra a movimentação do operador e a localização do material com relação à máquina e ao layout do processo total. Procedimento operacional padrão (POP): Ferramenta utilizada para minimizar dificuldades da manutenção da padronização do trabalho, resumindo-se como um documento que apresenta o roteiro padronizado do processo. Os benefícios da implementação dos conceitos do LEAN são percebidos através da estabilização dos processos; na definição do início e fim de uma atividade, gerando uma base de informação para estudos, auditorias e melhorias. Kahneman destaca em seu livro, duas formas de pensar: o modo automático e o modo oneroso O pensamento automático tem baixa carga intelectual, baixa exigência cognitiva, processamento rápido das informações, com definições rápidas. O fator que contribui para uma decisão ágil é a repetição. O pensamento oneroso tem alta carga intelectual, sendo um processo que demanda mais tempo para processar as informações; e as definições, entre outros fatores, variam de pessoas para pessoa. Em decorrência dos fatores acima e modos diferentes das pessoas agirem frente uma demanda de atividades, a padronização dos processos visa eliminar dúvidas, estabelecendo um roteiro claro e preciso para eliminar custos ociosos, atingindo melhor competividade da organização de acordo com os anseios dos clientes na execução das atividades que agregam valor. Para priorizar as atividades que devem ser mapeadas, a ferramenta Mapeamento do Fluxo de Valor (MFV) auxilia enxergar o processo por completo possibilitando a identificação dos locais que precisam de melhoria. Processos gargalos são os responsáveis por reduzir a capacidade de entrega do produto. Deve-se dedicar esforço da equipe para encontrar soluções, realizar plano de ação, implantar e padronizar. Material desenvolvido por: Carlos Rafael Arnou
Transmissora Aliança de Energia Elétrica S.A – Análise fundamentalista 2016 até 1 TRI 2020

A Transmissora Aliança de Energia Elétrica S.A. implementa, opera e mantém instalações de transmissão de energia elétrica no Brasil e no exterior. Opera aproximadamente 11.967 quilômetros (km), totalizando 9.868 km de linhas de transmissão em operação e 2.099 km de linhas em construção; e 70 subestações com tensão variando de 230 a 525kV. A empresa está sediada no Rio de Janeiro, Brasil. Um bom estudo Prof. Alexandre Wander
Embraer entrega terceiro avião cargueiro KC 390 às Forças Armadas

Gavião Peixoto, 29 de junho de 2020 – A Embraer entregou à Força Aérea Brasileira (FAB) o terceiro avião de transporte multimissão C-390 Millennium de série. A aeronave será operada pelo Primeiro Grupo de Transporte de Tropa (1° GTT). Da mesma forma que as duas unidades entregues em 2019 e as demais 25 aeronaves a serem entregues à FAB, essa terceira unidade é preparada para realizar missões de reabastecimento aéreo, com a designação KC-390 Millennium.
Qualicorp: Análise Fundamentalista 2016 até 1 TRI 2020

A Qualicorp Consultoria e Corretora de Seguros S.A. atua como comerciante de benefícios de saúde, administrador e prestador de serviços de gerenciamento de saúde no Brasil. A empresa fornece suporte, gerenciamento, estipulação, corretagem e / ou intermediação de benefícios de associação coletiva com foco em organizações profissionais, como sindicatos, associações, conselhos regionais, etc. Ela também se dedica à mediação e intermediação de benefícios corporativos coletivos; Prestação de serviços de consultoria especializados; e gerenciamento de benefícios contratados por seus clientes. Além disso, a empresa oferece medicina preventiva, gerenciamento de pacientes e autorização e regulamentação prévia de eventos médicos, além de gerenciamento da rede de prestadores de serviços médicos e processamento de informações médicas. Além disso, fornece consultoria e gerenciamento de planos de saúde, odontológicos e seguros pessoais para empresas nacionais e multinacionais, pequenas, médias e grandes. A empresa era conhecida anteriormente como Qualicorp S.A. e mudou seu nome para Qualicorp Consultoria e Corretora de Seguros S.A. em junho de 2018. A Qualicorp Consultoria e Corretora de Seguros S.A. foi fundada em 1997 e está sediada em São Paulo, Brasil. Prof. Alexandre Wander
CSN: Analise Fundamentalista 2016 a 1 TRI 2020

A Companhia Siderúrgica Nacional atua como produtora integrada de aço no Brasil e na América Latina. A empresa atua em cinco segmentos: Aço, Mineração, Cimento, Logística e Energia. Oferece produtos planos de aço, como lajes; produtos laminados a quente, incluindo bobinas e folhas laminadas a quente pesadas e leves; produtos laminados a frio compreendendo bobinas e folhas laminadas a frio; produtos galvanizados; produtos para fábricas de estanho que consistem em bobinas ou chapas laminadas planas de aço de baixo carbono; e perfis, canais, seções UPE e dormentes de aço para as indústrias de distribuição, embalagem, automotiva, eletrodomésticos e construção. A empresa explora principalmente reservas de minério de ferro nas minas Casa de Pedra e Engenho, localizadas na cidade de Congonhas; e calcário e dolomita na mina de Bocaina, localizada na cidade de Arcos, no estado de Minas Gerais, Brasil, além de produzir estanho. Além disso, opera instalações ferroviárias e portuárias; produz e vende cimento para lojas de material de construção, home centers, produtores de concreto, empresas de construção, indústrias de argamassa e produtores de artefatos de cimento; e gera energia elétrica a partir de suas usinas termelétricas de cogeração e hidrelétricas. A empresa também exporta seus produtos. A Companhia Siderúrgica Nacional foi fundada em 1941 e está sediada em São Paulo, Brasil. Prof. Alexandre Wander
EDP ENERGIA DO BRASIL: Análise Fundamentalista de 2016 até 1 TRI 2020

A EDP – Energias do Brasil S.A. atua no setor de energia no Brasil. Ela se dedica a gerar, distribuir, comercializar, transmitir e oferecer serviços de energia. Opera usinas hidrelétricas, pequenas hidrelétricas e termelétricas, com capacidade instalada de 2,8 GW em sete estados brasileiros. A empresa também fornece serviços técnicos e comerciais, incluindo sistemas de transmissão, distribuição e manutenção para clientes corporativos, projetos de eficiência energética e geração distribuída fotovoltaica. A EDP – Energias do Brasil S.A. foi fundada em 1996 e está sediada em São Paulo, Brasil. Prof. Alexandre Wander