Pequeno sim, sem planejamento nunca!

As micro e pequenas empresas (MPEs) são as maiores responsáveis pela geração de renda e pelo impulsionamento da economia no Brasil. Segundo um levantamento feito pelo Sebrae, as MPEs representam 99% de todas as empresas no país, geram 55% dos empregos com carteira assinada e respondem por 30% do Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro.Apesar do desempenho positivo dos pequenos negócios, outro estudo do Sebrae aponta um dado preocupante: quase 60% das MPEs encerram suas atividades após os cinco primeiros anos. Ainda de acordo com a pesquisa, 17% desses empreendedores não fizeram nenhum planejamento, enquanto 59% disseram que a gestão foi realizada apenas nos seis primeiros meses. “A falta de um bom plano financeiro, a ausência de gestão e o fato de não conhecer o mercado estão entre os motivos que levam ao fechamento do negócio”, comenta Paulo Marcelo Ribeiro, dirigente institucional da Faculdade Sebrae. O planejamento estratégico (PE), assim como nas grandes organizações, também é essencial para a sobrevivência e o crescimento estruturado das MPEs. É uma maneira eficaz de orientar os empreendedores na tomada de decisão, diminuir os riscos e evitar erros que possam comprometer o sucesso do negócio. “As empresas que estabelecem objetivos claros, experimentam uma maior eficiência operacional, crescimento e melhor margem de lucro, contribuindo para a sua sustentabilidade a longo prazo”, afirma o Adm. Fernando Lage, sócio da KPMG Brasil e coordenador do Grupo de Governança, Riscos e Compliance do CRA-SP. Embora muitos gestores tenham ciência de que o planejamento pode melhorar seus processos, boa parte deles ainda falha no momento de colocá-lo em prática, por não saberem como levantar informações relevantes para criar o negócio. Por mais que pareça complexo, Lage explica que um planejamento estratégico eficiente deve ser estruturado de maneira simples, com foco nas áreas mais críticas, e ter objetivos de curto, médio e longo prazo estabelecidos de forma clara, mensurável e alcançável. Etapas do planejamento estratégico Paulo Marcelo Ribeiro Um bom planejamento estratégico começa com uma séria análise de mercado e cenários do negócio, antes mesmo da abertura da empresa. Nesse primeiro passo, explica Ribeiro, o empreendedor precisa conhecer a concorrência, buscar informações sobre o setor e avaliar se vale a pena investir nesse ramo de atividade. Em seguida, vem a definição de metas e objetivos. Nessa etapa, o empreendedor identifica onde ele está, para onde quer ir e como chegar lá. Define, também, a missão e os valores, seus diferenciais e o futuro da organização. No terceiro passo é hora de o plano de negócio ser desenvolvido. Ele carece de mais dedicação do empreendedor, porque é nessa fase que as estratégias para alcançar os objetivos começam a ser traçadas. O empreendedor decide, por exemplo, se vai trabalhar com parcerias, se vai ter representantes comerciais ou vender só pela internet. Definidos esses detalhes, é hora de montar um bom plano de trabalho e pôr em prática as ações que vão levá-lo ao seu objetivo. “Atendi um empreendedor que montou um e-commerce de produtos da Rua 25 de Março (maior centro popular de compras de São Paulo). Ao invés de investir em um estoque, ele abriu um escritório nessa rua e, quando vendia um produto, descia, comprava e despachava no correio. Isso facilitou a logística e, por não ter estoque, ele não corria o risco de ficar com o dinheiro empatado em mercadorias que não foram vendidas. Então, há uma série de estratégias que podem ser implementadas para otimizar o negócio”, conta Ribeiro. Por fim, é recomendável aplicar um ciclo de avaliação e monitoramento do planejamento. “Sempre indicamos fazer um plano pensando em um horizonte maior, como por exemplo onde você quer que a empresa esteja daqui cinco anos. No entanto, é importante revisitar todo o plano, pelo menos, uma vez ao ano, para ver se atingiu os resultados e corrigir as rotas, se necessário”, sugere o dirigente da Faculdade Sebrae. Ferramentas de planejamento estratégico Em cada etapa do planejamento, o empreendedor tem acesso a uma série de informações a serem avaliadas. Segundo Lage, a tomada de decisão no negócio deve acontecer com base nos dados e análises, e não apenas na intuição. “Isso aumenta as chances de sucesso das iniciativas e investimentos”, afirma. De acordo com o professor do curso de Administração da ESPM, Jaércio Barbosa, há três tipos de dados que precisam ser analisados: os da empresa, como custo, vendas, público-alvo, capacidade de produção, orçamento e receitas; os da concorrência, ou seja, se o concorrente cresceu, diminuiu e se tem o mesmo público; e os dados macroambientes, que analisam fatores externos mais amplos, como o social, econômico, tecnológico e político. “O gestor vai transformar esses dados em informação e estruturá-los para, a partir daí, conseguir entender o que é importante para sua empresa”, diz o docente. Além das ferramentas típicas da Administração (veja box abaixo), o professor da ESPM sugere o uso da inteligência artificial para maximizar o processo de planejamento. E, para quem precisa de opções mais baratas, as versões gratuitas do Trello e da Assana, assim como os aplicativos do Sebrae e da prefeitura de São Paulo, por exemplo, podem auxiliar na organização do negócio. Como o ideal é simplificar ao máximo esse processo, o docente recomenda também a técnica de Metas SMART, fundamentada em cinco pilares básicos (específica, mensurável, atribuível, realista e temporal), que colaboram para a correta aplicação de metas e auxiliam no acompanhamento dos resultados; além da matriz Ansoff, uma ferramenta que permite às empresas analisarem diferentes opções de crescimento e optarem pela estratégia mais adequada aos objetivos organizacionais. Desafios de gestão das PMES Falta de apoio, sobrecarga de trabalho, acúmulo de funções e conhecimento limitado são alguns desafios que o pequeno e médio empresário enfrenta em sua empresa, conforme aponta a pesquisa “Cabeça de Dono”, realizada pelo Instituto Locomotiva para o Itaú Empresas, que ouviu 1001 empreendedores. De acordo com o estudo, dos 98% dos entrevistados que participam diretamente de decisões estratégicas do negócio, 37% deles assumem sozinhos todas as decisões e direcionamentos estratégicos de ao menos uma área. Já entre os 96% que também executam tarefas
Conheça a nossa Empresa, a Gecompany

Da solidificação dos macros estruturais até a construção do VALOR da marca da tua empresa. Conheça o GEPLAN da GECOMPANY . Uma empresa do planejamento empresarial.
Olá Empresário você conhece sobre GOVERNANÇA CORPORATIVA?

GEPLAN – O Planejamento na tua empresa.

O GEPLAN é um produto exclusivo da Gecompany que atua desde a concepção do PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO ao fortalecimento da marca da tua Empresa Como funciona?Analisamos o atual estágio da tua Empresa e implementamos ou fortalecemos o MODELO DE GESTÃO EMPRESARIAL, alinhando os objetivos estratégico e seu desmembramento a todos os níveis hierárquicos promovendo o senso de trabalho em equipe, com metas plausíveis de crescimento Por que escolher o GEPLAN?Diferente de outros programas, o GEPLAN participa ativamente na implementação e no acompanhamento dos objetivos estratégicos, transformando-os em metas práticas para cada setor. O resultado? Uma empresa mais sólida e pronta para crescer! A proposta da Gecompany:Com ampla experiência no mundo corporativo e acadêmico, ajudamos sua empresa a alinhar estratégia e operação, garantindo que todos os níveis da organização estejam envolvidos no processo de gestão. Pronto para levar a gestão da sua empresa ao próximo nível?Conheça o GEPLAN e descubra como podemos transformar a sua empresa! #gecompany#GEPLAN#gestaoempresarial#reestruturação#sucessoempresarial#empreendedorismo#administração#busines#consultoria
GECOMPANY CAST – ENTREVISTA LUCIANO DeBIASI – REFORMA TRIBUTÁRIA

Onde situar Delfim Netto no pensamento econômico?

É dificílimo o enquadramento do economista em alguma corrente, escreve Luiz Alberto Machado. Com o falecimento do professor Antônio Delfim Netto no dia 12 de agosto, recebi uma série de questionamentos sobre seu enquadramento na história do pensamento econômico, algo compreensível em tempos de polarização, quando as pessoas ficam sedentas de rótulos. A rigor, não é fácil enquadrá-lo numa determinada escola ou corrente de pensamento econômico, assim como não o é para qualquer personagem que, a exemplo de Delfim Netto, vestiu diferentes chapéus, entre os quais o de professor, pesquisador, secretário estadual, ministro em diferentes pastas, embaixador, consultor e deputado federal. Antes, porém, de me referir ao professor Delfim Netto e outros economistas brasileiros, gostaria de apresentar um breve panorama do pensamento econômico liberal. Referências sobre economistas liberais, quando feitas, costumam incluir Adam Smith, Thomas Malthus, David Ricardo e Jean-Baptiste Say entre os clássicos; às vezes John Stuart Mill e Alfred Marshall, entre os neoclássicos; e, entre os mais recentes, o monetarista Milton Friedman, da Escola de Chicago, e Friedrich Hayek, da Escola Austríaca. Neste artigo, vou focalizar quatro outros grandes economistas liberais que deram contribuições importantes para a evolução do pensamento econômico. São eles Ronald Coase, Gary Becker, James Buchanan e Douglass North. Coase foi determinante na análise dos direitos de propriedade para a estrutura institucional e o funcionamento da economia, dando especial ênfase aos custos de produção e às externalidades. As externalidades têm impactos negativos ou positivos que um determinado agente econômico sofre, decorrente das ações de outros agentes econômicos como as famílias, as empresas, os governos e o resto do mundo, que geram custos privados ou custos sociais, ou benefícios para outro agente econômico e para a sociedade. Becker, dotado de enorme dose de originalidade e criatividade, aplicou a teoria e métodos econômicos a diferentes áreas entre as quais o crime, a educação e os relacionamentos interpessoais, sempre na perspectiva liberal, ampliando consideravelmente o campo de atuação dos economistas. Buchanan, com a teoria da escolha pública, examinou a complexa relação entre a economia, o direito e a política, destacando os riscos decorrentes de déficits sistemáticos e propondo limites constitucionais à ação dos governos. North, por fim, mostrou a relevância das instituições para o desenvolvimento, chamando a atenção para os custos de transação presentes em qualquer operação do sistema econômico. Os quatro foram laureados com o Prêmio Nobel de Economia, evidenciando o caráter oportuno e atual do pensamento econômico liberal. Dirigindo agora o foco para o caso brasileiro e, num primeiro momento, especificamente para Delfim Netto, arrisco-me a fazer as seguintes considerações. Depois de ter sido secretário da Fazenda no Estado de São Paulo em 1966, assumiu o Ministério da Fazenda em 1967, em pleno regime militar, teoricamente para dar sequência à política adotada por Otávio Gouveia de Bulhões e Roberto Campos, responsáveis pela condução da economia no governo de Castello Branco. Tanto Bulhões como Roberto Campos são considerados economistas liberais, ainda que durante seus respectivos mandatos, o número de empresas estatais brasileiras tenha praticamente quadruplicado. Delfim Netto sempre nutriu simpatia pelo socialismo fabiano, uma corrente revisionista do socialismo marxista, que apoiava o sindicalismo, os atos fabris, a extensão do voto secreto, as cooperativas de trabalhadores, a regulamentação governamental da indústria, a legislação social e a nacionalização das indústrias básicas. Repudiando as doutrinas de lutas de classe e revolução, os fabianos trabalharam para introduzir reformas significativas, influenciando os líderes governamentais, formando alianças com grupos liberais e promovendo o Partido Trabalhista. Acreditavam que um eleitorado esclarecido, em nome da justiça social, socializaria lenta e pacificamente os meios básicos de produção, passando a administração das indústrias para agências municipais, regionais e nacionais. Em assuntos internacionais, os fabianos eram imperialistas e defenderam o governo britânico na Guerra dos Bôeres e na Primeira Guerra Mundial. Seus personagens mais influentes foram George Bernard Shaw, Sydney e Beatrice Webb, Graham Wallas e H. G. Wells. Na Universidade de São Paulo, Delfim Netto foi um dos principais responsáveis pela introdução dos métodos quantitativos, com ampla utilização da estatística e da econometria na análise econômica, e pela popularização das ideias do economista inglês John Maynard Keynes, considerado por muitos como o maior economista do século XX. A escola keynesiana, por sua vez, ocupa uma posição intermediária entre o liberalismo e o socialismo, acreditando ser necessária uma intervenção parcial do governo. Os principais pilares do keynesianismo foram assim sintetizados por Eduardo Giannetti [1]: 1º) Defesa da economia mista, com forte participação de empresas estatais na oferta de bens e serviços e a crescente regulamentação das atividades do setor privado por meio da intervenção governamental nos diversos mercados particulares da economia; 2º) Montagem e ampliação do Estado do Bem-Estar (Welfare State), garantindo transferências de renda extramercado para grupos específicos da sociedade (idosos, inválidos, crianças, pobres, desempregados etc.) e buscando promover alguma espécie de justiça distributiva; 3º) Política macroeconômica ativa de manipulação da demanda agregada, inspirada na teoria keynesiana e voltada,acima de tudo, para a manutenção do pleno emprego no curto prazo, mesmo que ao custo de alguma inflação. Portanto, com o chapéu de professor e pesquisador, Delfim Netto não pode ser considerado um economista liberal. Permanecendo no comando da economia brasileira até 1974 [2], foi chamado de “pai do milagre”, expressão referente ao acelerado crescimento da economia brasileira de 1968 a 1974. Ele contestava dizendo: “Nunca houve milagres. Milagre é efeito sem causa. É tolice imaginar que o Brasil cresceu durante 32 anos seguidos, começando na verdade em 1950, a 7,5% ao ano, por milagre”. O Brasil viveu de 1966 a 1979 o regime bipartidário, com apenas dois partidos, a Aliança Renovadora Nacional (ARENA), que era o partido do governo, e o Movimento Democrático Brasileiro (MDB), que era o partido da oposição e reunia, entre outros, economistas ligados à Comissão Econômica para a América Latina (CEPAL). Os analistas e jornalistas, na sua maioria, adotaram a divisão genérica entre os economistas do governo e da oposição respectivamente como monetaristas e estruturalistas. Sendo assim, com o chapéu de ministro do governo militar, Delfim Netto foi tachado de monetarista, o que, a meu juízo, não passa de uma grosseira simplificação. Como deputado federal, eleito sucessivas vezes pelo Partido Democrático Social (PDS) [3], sucessor da ARENA, agremiação que sempre se posicionou contra o Partido dos
A Criatividade como Motor da Inovação nas Empresas:Estratégias para Desbloquear o Potencial Criativo em Todos os Níveis

“A Criatividade é ingrediente indispensávelpara gerar a inovação, no entanto,a criatividade por si não é garantia de inovação” Humberto Emílio Massareto Introdução No ambiente de negócios altamente competitivo atual, a inovação se destaca como um dos principais pilares para a sustentabilidade e do crescimento das empresas. No entanto, a inovação não surge do nada; ela é o produto de uma cultura organizacional que nutre e valoriza a criatividade em todos os níveis hierárquicos. E isso nos leva a uma reflexão: estamos realmente aproveitando todo o potencial criativo de nossos colaboradores para impulsionar a inovação? A criatividade está intrinsecamente ligada à inovação e é vital cultivá-la dentro das organizações. Além disso, lidamos também com os desafios comuns, como o bloqueio criativo, que muitos profissionais enfrentam, e a elaboração de estratégias práticas para superá-los. As ideias que compartilho aqui são baseadas nas contribuições de grandes pensadores como Clayton Christensen, Steve Jobs, Tom e David Kelley, além das técnicas de pensamento lateral propostas por Edward de Bono. Para ilustrar a aplicação prática desses conceitos, incluí exemplos de empresas que souberam transformar a criatividade em uma vantagem competitiva. O Papel da Criatividade na Inovação Empresarial Criatividade e inovação são frequentemente mencionadas juntas, mas é importante entender a distinção entre elas e como uma complementa a outra. A criatividade é a habilidade de gerar ideias novas e úteis, enquanto a inovação é o processo de implementar essas ideias para criar valor, seja em produtos, serviços ou processos. Clayton Christensen, em sua teoria da inovação disruptiva, argumenta que as inovações mais significativas geralmente surgem de ideias que desafiam as normas estabelecidas e exploram novas direções que, a princípio, podem parecer arriscadas ou impraticáveis. Mas como podemos aplicar isso no dia a dia das nossas empresas? Um exemplo inspirador vem de Steve Jobs, cofundador da Apple, que acreditava profundamente que a verdadeira inovação resulta da interseção de várias disciplinas e perspectivas. Ao combinar design, tecnologia e experiência do usuário, Jobs não apenas atendeu às necessidades dos consumidores, mas criou novos mercados, como aconteceu com os lançamentos do iPad, da Apple Music, do iPhone, entre tantos. Essa abordagem interdisciplinar é um lembrete poderoso de que, ao fomentar a criatividade, podemos abrir portas para inovações que redefinem indústrias inteiras. No campo da criatividade organizacional, Tom e David Kelley, fundadores da IDEO e pioneiros do design thinking aplicado, expandiram essa ideia ao desenvolver uma abordagem sistemática para a resolução de problemas empresariais. O design thinking coloca a criatividade no centro do processo de inovação, utilizando técnicas como brainstorming e prototipagem rápida para explorar múltiplas soluções antes de convergir na melhor opção. Essa abordagem não só facilita a geração de ideias, mas também cria uma cultura de colaboração e experimentação contínua, essencial para o sucesso a longo prazo. Exemplos de Sucesso Para entender como a criatividade pode impulsionar a inovação, vamos analisar algumas empresas que fizeram disso um diferencial estratégico. A 3M, uma empresa conhecida por sua inovação constante, instituiu a política de “15% Time”, que permite aos funcionários dedicarem 15% do seu tempo de trabalho a projetos criativos pessoais. O resultado? Inovações icônicas como o Post-it, que revolucionou a maneira como organizamos informações. Essa política demonstra que, ao dar aos funcionários a liberdade para explorar suas ideias, as empresas podem colher frutos inesperados e valiosos. Já a Google adotou a estratégia “20% Time”, uma variação que possibilita que os colaboradores trabalhem em projetos paralelos fora de suas funções principais. Esse ambiente de liberdade criativa deu origem a produtos como o Gmail e o Google News, que não apenas resolveram problemas internos, mas também criaram novos padrões de mercado. A cultura organizacional da Google é um exemplo claro de como o incentivo à criatividade pode ser institucionalizado de forma que toda a empresa se beneficie de novas ideias e soluções inovadoras. Na Pixar, um estúdio mundialmente reconhecido por sua excelência em animação, a criatividade é cultivada em todas as etapas do processo de produção. Segundo Ed Catmull, cofundador da Pixar, a empresa adota uma cultura de feedback contínuo, onde todos os funcionários, independentemente de sua posição, são incentivados a contribuir com suas ideias. Essa abordagem colaborativa é uma das razões pelas quais a Pixar tem sido consistentemente capaz de produzir filmes inovadores que ressoam com públicos de todas as idades. Esse é um lembrete poderoso de que, quando as empresas criam espaços para a expressão criativa, os resultados podem ser extraordinários. Superando o Bloqueio à Criatividade Apesar de todos nós possuirmos o potencial criativo, muitos profissionais enfrentam bloqueios que os impedem de expressá-lo de modo pleno. Esses bloqueios podem surgir de várias fontes: medo do fracasso, falta de autoconfiança, pressões para cumprir prazos apertados, inibição, preocupação com o julgamento, ou uma cultura organizacional que desencoraja o pensamento não convencional. Aqui entra o conceito de pensamento lateral, introduzido por Edward de Bono. Diferente do pensamento lógico ou vertical, que se baseia na análise sequencial, o pensamento lateral busca romper com os padrões estabelecidos para explorar novas direções e perspectivas. De Bono sugere várias técnicas para estimular esse tipo de pensamento, como a “provocação” – introduzir ideias aparentemente absurdas para estimular a criatividade – e o “escape” – abandonar deliberadamente um padrão de pensamento para explorar alternativas. Essas técnicas são particularmente úteis em ambientes corporativos onde a pressão por resultados pode limitar a criatividade. Ao aplicar o pensamento lateral em sessões de brainstorming ou workshops de criatividade, as equipes podem superar bloqueios mentais e gerar um maior volume de ideias, mais originais e impactantes. Em última análise, a capacidade de pensar lateralmente é o que diferencia uma empresa que segue tendências de uma que as define. Desenvolvimento e Gestão da Criatividade nas Organizações Gerir a criatividade dentro de uma organização é um desafio que exige uma abordagem estratégica e deliberada. Tom e David Kelley argumentam que a criatividade não é um dom exclusivo de poucos, mas uma habilidade que pode ser desenvolvida e cultivada em todas as pessoas e em especial podemos fazer vir à tona esta capacidade dos profissionais em nossas
CRIANDO UMA EMPRESA QUE FUNCIONE!!!!

Estudos comprovam que mais do que 80% de empresa que VENCEM nos primeiros 05 anos fracassam nos próximos anos seguintes. A grande causa se traduz que nem sempre um bom produto ou serviço, consegue superar a FALTA DA GESTÃO EMPRESARIAL. O “parar para pensar” é fundamental e nem sempre os EMPREENDEDORES avaliam uma determinada situação antes da execução!!!! A máxima do Planejar, Executar e Controlar é invertida numa sequencia do: Executar, tentar Controlar e Planejar como sair de uma determinada situação, isto devido a ansiedade relacionada ao pensamento: TENHO QUE FAZER ANTES QUE ALGUÉM FAÇA…. E assim o negócio anda nos primeiros 05 anos e depois entra naturalmente no processo de decadência, devido o consumo de todas as reservas OPERACIONAIS e FINANCEIRAS. A metodologia do PLANEJAR, EXECUTAR e CONTROLAR é fundamentada na aplicabilidade do PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO e na sua transformação ao PLANEJAMENTO OPERACIONAL e no CONTROLE; e a ausência da aplicabilidade destes CONCEITOS, podem ser o “segredo” para dias melhores na tua EMPRESA. Desafio, você EMPREENDEDOR em investir um pouco mais de TEMPO no “pensar de como administrar a tua empresas”; controlar as ansiedades e colocar no papel os OBJETIVOS EMPRESARIAIS e dar novos rumos a tua EMPRESA. Se precisar de ajuda, entre em contato com quem entende do assunto e agende um programa de MENTORIA em GESTÃO EMPRESARIAL. Prof. Alexandre Wander Atuou como Controller em grandes empresas e complementou seu conhecimento acadêmico em escolas tais como: FGV-SP, PUC-SP e USP-SP. Atua como consultor junto a diretoria de empresas na implementação de técnicas de gestão empresarial. Ministra cursos VIP para executivos que desejam aprimorar seus conhecimentos profissionais. Professor nos cursos de Graduação (UNIP em finanças) e professor e coordenador nos cursos de Pós Graduação e MBA na FAAP.