Sistemas Orçamentários

Os sistemas orçamentários variam entre as empresas em virtude de fatores como estrutura organizacional, complexidade operacional e filosofia administrativa. As diferenças entre os sistemas orçamentários são muito mais significativas entre os tipos de negócios, como empresas de serviços e empresas industriais. Os detalhes de um sistema orçamentário usado por um fabricante de automóveis, como a Ford obviamente diferenciam daqueles usados por uma empresa prestadora de serviços, com o a Gol transportes aéreos. Entretanto, os conceitos básicos do orçamento, tais como potencialidade de vendas, comportamento do mercado, estrutura de custos (serviços ou de produção), geração de caixa, fontes de financiamentos, etc. aplicam-se a todos os tipos de negócio e empresa. O período orçamentário para as atividades operacionais normalmente incluem o ano fiscal, pois neste período temos as diversas mudanças de hábitos dos consumidores decorrente do clima e período financeiro. Um ano é curto o bastante para que as operações futuras possam ser estimadas e o suficiente para medirmos um desempenho empresarial. Entretanto, para conseguir um controle efetivo, os orçamentos anuais são subdivididos, normalmente em períodos menores, como trimestre, meses, ou semanas. Uma variação do orçamento para o ano fiscal, chamado orçamento contínuo, mantém uma projeção de 12 meses. O orçamento de 12 meses, é continuamente revisado o que chamados de Forecast, removendo os dados recém concluídos e acrescentando-se os dados orçados para o mês do ano seguinte. O desenvolvimento do orçamento para o ano fiscal seguinte normalmente inicia-se em setembro do ano corrente. Essa responsabilidade em gera, é atribuída ao comitê orçamentário, o qual, frequentemente, é formado por um diretor de orçamentos e executivos de alto nível, como o controller, o tesoureiro, o gerente de produção e o gerente de vendas. Fonte: Warrren – Reeve – Fess Autores do livro de: Contabilidade Gerencial da Thonson Learning Um bom estudo Prof. Alexandre Wander
CONTROLADORIA NA GESTÃO EMPRESARIAL: UM ESTUDO DE CASO em UMA EMPRESA DO SEGMENTO DE ENERGIA ELÉTRICA NO BRASIL

Alexandre Wander de Oliveira[1] Márcia Tiveron de Souza[2] Tiago dos Santos Procópio[3] RESUMO:Devido às incertezas econômicas, para que as empresas permaneçam competitivas, um alto investimento é necessário para que haja ganhos adicionais de mercado, investimentos que não garantem um retorno econômico para a empresa. Diante dessas dificuldades, as empresas vêm desenvolvendo novas metodologias de gestão que visam não somente ao lucro do negócio, partindo para um enfoque voltado para a geração de riqueza dos acionistas. Assim, o objetivo deste trabalho é demonstrar como os indicadores de rentabilidade e direcionadores de valor contribuem para uma gestão mais eficaz, gerando valor para o acionista e tornando a empresa mais competitiva no mercado. Para isso, a metodologia utilizada foi um estudo de caso da empresa Energisa S/A., uma empresa de capital aberto do ramo de energia elétrica listada na BM&FBovespa. Após análise do resultado e discussão sobre o tema, conclui-se que uma boa gestão e preparo por parte dos administradores e acionistas, os indicadores de rentabilidade e direcionadores de valor contribuem para o aumento da competitividade no mercado e geração de valor. Palavras chave: Gestão baseada em Valor. Valor econômico agregado. Geração de Valor. ABSTRACT: Due to economic uncertainties for companies to remain competitive, a high investment is necessary so that there are additional gains market investments which do not guarantee an economic return to the company. Faced with these difficulties, companies are developing new methods of management that aims not only profit from the business, leaving to one oriented approach to generating shareholder wealth. The objective of this work is to show how profitability indicators and value drivers contribute to more effective management, generating value to shareholders and making the company more competitive in the market. For this, the methodology used was a case study of the company Energisa S/A, a publicly traded company in the electricity sector listed on the BM&FBovespa. After analyzing the results and discussion of the topic, it is clear that proper management and preparation on the part of managers and shareholders, profitability indicators and value drivers contribute to increasing market competitiveness and value creation. Key words: Value based management. Economic value added.Value generation. 1 INTRODUÇÃO No cenário econômico atual, a viabilização de investimentos relacionados a aumento de preços e participação de mercado está sendo uma tarefa difícil para as empresas. Os novos perfis de consumidores, devido às incertezas econômicas, estão sacrificando produtos de valores monetários maiores, e exigindo produtos com valores mais acessíveis, aumentado a competitividade do setor. Com esse novo perfil de consumo, a qualidade de um produto deixa de ser relacionado somente com a sua durabilidade, mas também pelo seu preço. Segundo Assaf Neto (2012), somente a redução das despesas não garante a vantagem competitiva frente à concorrência, pois a receita de economia de gastos utilizada pela empresa é copiada por outras empresas que disputam no setor. Assim, nessa nova ordem econômica, as empresas que primeiro descobrirem suas ineficiências estarão à frente de seus concorrentes. Considerando esses argumentos, o presente artigo visa responder a seguinte questão: “A gestão apenas baseada na geração de lucro é suficiente para que as empresas se permaneçam competitivas no cenário econômico atual criando valor para seus acionistas?”. Com base nesse problema, duas hipóteses são levantadas que ao decorrer do trabalho tentarão ser provadas: (a) uma operação que gere receita e que, como consequência, lucro para o negócio, também contribui para a destruição de valor para os acionistas; e (b) os indicadores de rentabilidade, se utilizados de forma gerencial, são capazes de identificar quais áreas do negócio estão afetando a criação de valor da empresa. Dessa forma, o objetivo geral desse trabalho é demonstrar como os indicadores de rentabilidade e direcionadores de valor contribuem para uma gestão mais eficaz, de forma a tornar a empresa mais competitiva no mercado e gerar valor para o acionista. Buscando atender o objetivo geral, alguns objetivos específicos foram traçados. São elas: (a) apresentar os principais indicadores de medição de valor e suas aplicabilidades na gestão de uma empresa; (b) identificar operações que geram lucro ao mesmo tempo em que destroem valor para o acionista; e (c) demonstrar como os indicadores de rentabilidade geram valor para o negócio se aplicadas na gestão da empresa. Com essas premissas, entende-se que a geração de valor para os acionistas é o principal objetivo das empresas que atuam nesse novo cenário econômico. Segundo Brasil (2002) a geração de lucro é um fator importante para qualquer empresa, entretanto, se comparado de forma isolada, não é critério suficiente para medir o seu desempenho. Dessa forma, “o valor passa a ser o indicador mais significativo da organização, já que concilia interesse dos principais agentes e constitui-se em algo a ser perseguido por meio de processos aceitos e planejados na organização” (FREZATTI, 2003, p. 13).Por fim, buscando responder a problemática desse artigo e verificar as hipóteses levantadas, este trabalho foi estruturado em quatro capítulos onde: No capitulo 2 é apresentada à fundamentação teórica; a metodologia e a aplicação dos conceitos abordados na fundamentação teórica são apresentadas no capitulo 3; no capítulo 4 é feita à apresentação dos resultados obtidos nos estudos de caso; e para finalizar, o capitulo 5 apresenta a conclusão do trabalho. 2 REFERENCIAL TEÓRICO Este capítulo apresenta o referencial teórico utilizado para a aplicação dos indicadores de rentabilidades e direcionadores de valor utilizados no estudo de caso, baseando-se em pesquisas detidas em livros, revistas e sites. O capítulo foi dividido em três subcapítulos nos quais se apresentam pesquisas e conceitos básicos de vários autores sobre os principais indicares de rentabilidade (ROA, ROI e ROE) e direcionadores de valor (EVA e MVA), e também de outras ferramentas para mensuração de desempenho que estão relacionadas com a rentabilidade e criação de valor para o acionista na gestão empresarial. 2.1 Elementos que representam a criação de valor para a empresa e ao acionista Segundo Caselani e Caselani (2006) um dos principais desafios para as empresas modernas é trabalhar em prol da criação e da gestão baseada em valor, pois exige um
A Controladoria Financeira em suas funções, origens e aplicabilidade

Podemos entender a controladoria como um corpo de doutrina que tem como objetivo principal garantir a eficácia da gestão empresarial. Tendo como origem os conhecimentos das disciplinas da contabilidade, administração, economia, psicologia e da estatística; sintetizando-a como sendo uma área do conhecimento humano com fundamentos, conceitos e princípios oriundos de outras ciências. Em relação ao parágrafo anterior, é importante observar que a controladoria atua na gestão econômica; e ao termo eficácia representa o grau de assertividade de um determinado resultado. Na gestão empresarial podemos correlacionar a terminologia eficácia os indicadores de rentabilidade; pois relaciona o lucro gerado com o volume de investimento que foi necessário para construir este lucro. Num passado recente, ouvíamos muito o termo eficiente, representando o modo que se constrói um determinado resultado, na alocação racional de recursos. Na gestão financeira podemos correlacionar a terminologia eficiência aos indicadores de lucratividade, pois relaciona o lucro gerado ao seu indicador principal originário deste lucro: a receita bruta; verifique que apenas medimos o lucro em relação ao seu fator principal, que são as vendas sem correlacionar o resultado ao volume de investimentos necessários para atingir este resultado. Por exemplo: Quando avaliamos que tivemos uma margem de 30%; podemos entender que a cada R$ 100,00 reais de vendas, tivemos um total entre custo e despesa de R$ 70,00 gerando um resultado de R$ 30,00. Isto é lucratividade. Mas quando relacionamos o lucro gerado R$ 30,00 ao volume de capital investido (Giro e Imobilizado) temos o conceito de Rentabilidade. Por exemplo: Vamos supor que para atingir o lucro de R$ 30,00 foi necessário um investimento total de R$ 3.000,00. Resulta numa rentabilidade de apenas 1%. Isto é rentabilidade. Na rentabilidade podemos avaliar um determinado evento em 03 dimensões: a margem; o giro e a alavancagem. A margem, o modo como os gestores formam os seus preços de vendas e controlam os custos e despesas empresariais (a lucratividade); O giro, a potencialidade dos ativos gerar receita; A alavancagem, a mesclagem do patrimônio líquido em relação as suas fontes de financiamentos. De acordo com o resultado dos estudiosos tais como o professor Armando Catelli, da USP-SP, a controladoria tem como definição um departamento autônomo, que tem como objetivo identificar, mensurar, comunicar e atuar nas decisões dos eventos econômicos que afetam o resultado de uma empresa tendo como responsabilidade o lucro e a eficácia empresarial. Também observamos que enquanto a contabilidade conduz os seus esforços na estruturação dos demonstrativos financeiros de acordo com as leis pertinentes em submeter seus trabalhos a auditoria e divulgar os demonstrativos financeiros as partes interessadas (bancos, governos, investidores, etc); a controladoria tem como objetivo em atuar na gestão empresarial e nas decisões dos eventos econômicos. Podemos definir como sendo um evento econômico todas as ações que causam mudanças nos ativos (bens e direitos) e nos passivos (obrigações) de uma empresa. Fundamentando nossa linha de pensamento, de acordo com (Escola americana, A.A.A.. 1996, Glautier, p.2, a contabilidade identifica, mensura e comunica a informação econômica para permitir formação de julgamentos e decisões pelos usuários da informação; já a Contabilidade gerencial é um processo de identificação, mensuração, acumulação, análise, preparação, interpretação e comunicação de informações financeiras utilizadas pela administração. (Associação Nacional dos Contadores dos Estados Unidos). A nossa indagação neste estágio será a seguinte: E a gestão econômica ficou por conta de quem? A partir dos anos 80 os efeitos da Globalização, Governança Corporativa e Evolução do mercado de capitais; sentiu-se a necessidade de acelerar ou modificar o antigo modelo de atuação do contador de um modelo mais voltado para atender a legislação fiscal e tributária na apuração dos impostos, tendo como base a utilização dos registros contábeis para um profissional que atuasse em prol dos acionistas que investem seus recursos nas empresas e aguardam um retorno atrativo em relação aos seus investimentos. Daí o fortalecimento dos conceitos da eficácia e dos indicadores da gestão econômica que compara o desempenho operacional de uma empresa com o mercado de sua atuação, introduzindo na análise do desempenho empresarial indicadores da economia em conceitos de remunerar adequadamente os recursos investido pelos provedores de capital. Podemos entender a empresa como sendo o seu valor de mercado em decorrência de como ela estruturou-se no passado visando alcançar resultados atrativos no futuro. O papel da controladoria tornou-se evidente; em analisar o desempenho histórico de uma empresa e em atuar/controlar suas atuais decisões tomadas no presente para gerar um resultado programado e medido em relação ao futuro. Assim a Controladoria é um departamento responsável pelo projeto, elaboração, implementação, e manutenção do sistema integrado de informações operacionais, financeiras e contábeis de determinada entidade”. Assim podemos questionar: A controladoria é uma ciência? Para satisfazer nosso questionamento podemos definir como ciência um conhecimento ou prática sistemática em sentido restrito que possui um objeto próprio de estudo que se encontra em constante evolução e relaciona com outros ramos do conhecimento. Tem objeto próprio de estudo: As mutações patrimoniais; Utiliza métodos racionais: Os elementos patrimoniais e suas relações entre si Apresenta-se em constante evolução e tem caráter preditivo em projetar o futuro de uma empresa mediante a utilização plena do planejamento orçamentário com informações provenientes do planejamento estratégico Relaciona-se com outros ramos do conhecimento. Um bom estudo Prof. Alexandre Wander Fontes de estudo: Controladoria Estratégia e Operacional do professor Clóvis Luiz Padoveze; Gecon: Gestão econômica do professor Armando Catelli Gostou? faça um curso de Controladoria; mais informações acesse o link abaixo e conheça a grade de nossos cursos: Controladoria Estratégia e Operacional
EVA na COLA COLA: Um modelo de Gestão baseada em valor

Qual é a maior criadora de riqueza da América? De acordo com um recente artigo da fortune, a vencedora é a Coca-Cola. Os investidores confiaram $ 10,8 bilhões aos administradores da Coke, os quais fizeram com os o investimento crescesse para $ 135,7 bilhões. A diferença entre o valor de mercado de $ 135,7 bilhões e os $ 10,8 bilhões que os investidores forneceram a Coke é chamado de Valor de Mercado adicionado (market value added), ou MVA. Assim, desde o inicio da empresa, os administradores da Coke adicionaram uma quantia estonteante de $124,9 bilhões a riqueza de seus acionistas. A General Eletric, a Microsoft Intel e a Merch são as seguintes na lista da Fortune como criadora de MVA. Existe alguma forma de selecionar uma empresa hoje, que no futuro, seja provável criadora de uma riqueza superior? A Fortune publicou que Steven Einhorn, responsável pela pesquisa Goldman Sachs, junto com outros analistas, usam a ferramenta chamada Valor Econômico, para avaliar as empresas, enquanto que as empresas usam o EVA para medir o desempenho e determinar bonificações para a administração. O que é o EVA exatamente? Desenvolvido pela empresa de consultoria Stern Stewart & Company, o EVA é designado para medir a verdadeira lucratividade da empresa para um dado ano e é calculado deduzindo-se, dos lucros operacionais após impostos, o custo anual de todo o capital que a empresa usa. A idéia do EVA é simples – as empresas são realmente lucrativas e criam valor somente se seus lucros excedem o custo de todo o capital que usam para financiar suas operações. A medida de desempenho convencional, o lucro líquido considera os custos da dívida que aparece nas demonstrações financeiras como despesa de juros, mas não reflete o custo do capital próprio. Portanto, uma empresa pode reportar um lucro líquido positivo, mas ainda não ser lucrativos no sentido econômico se seus lucros forem menores que o custo de capital próprio. O EVA corrige esta imperfeição ao reconhecer que para medir apropriadamente o desempenho de uma empresa é necessário considerar o custo do capital próprio. Os administradores criam EVA por meio do desenvolvimento, implementação e manutenção de projetos que geram retornos maiores que seus custos de capital. Em média, os projetos da Coke renderam 36% os quais ultrapassaram imensamente seus 9,7% de custo de capital. Como resultado, a Coke teve um EVA de $2,4 bilhões, o que é fantástico. Por outro lado, o projeto da RJR Nabisco lucrou, em média, um fraco retorno de 6,2%, muito menos que seu custo de capital, de 9,8%, de forma que seu EVA foi negativo em $1,2 bilhão. O EVA representa o valor adicionado durante um único ano. O MVA representa o valor criado desde o inicio da empresa. Assim, há uma correlação óbvia entre EVA e MVA. Portanto, devido ao EVA negativo da RJR, não é surpresa que o MVA de seu período de vida foi negativo em $ 12,0 bilhões. Observe, entretanto, que o EVA para um dado ano poderia ser negativo, mas a empresa poderia ainda assim ter um MVA positivo, devido ao bom desempenho nos anos anteriores. Fonte: TEITELBAUM, Richard. America’s greates wealth creators. Fortune, 265-276, 10 nov, 1997
Um desafio: ANÁLISE DE CENÁRIOS EM AVALIAÇÃO DE EMPRESAS

Lockeed Corporation, uma das maiores empresas na área de defesa nos Estados Unidos, relatou EBITDA de $ 3200 milhões em 2013 antes das despesas com juros de $ 615 milhões e um ônus de depreciação de $ 400 milhões. As despesas brutas de capital em 2013 somaram $ 1.400 milhões e o capital de giro totalizou um ingresso de $ 382 milhões. A empresa tinha dívidas pendentes de $ 3.2 bilhões e gerando uma taxa de juros anterior aos impostos de 19,22%. Havia 82 milhões de ações em circulação, com um valor de $ 64 por ação e o beta de 1,40. A alíquota do Imposto de renda é de 40% e a taxa do tesouro de 7% e o prêmio de mercado em 8% Apure a taxa de crescimento da empresa espera em FCO ao ano de 2014 a 2018 e a taxa de reinvestimento seja correlacionada a taxa de crescimento do período, considere que após este período a taxa de crescimento deve reduzir a 4% e o ROI ao seu custo médio ponderado de capital (WACC) que será de 9,32% também a empresas espera que o seu nível de endividamento seja de 50% no período de crescimento estável o que reduzirá a taxa de juros anterior aos impostos para 7,5%. Estime o valor da Empresa Estime o valor do patrimônio da empresa e o valor da ação Considerando que a empresa irá distribuir 60% do FCFF, apure os dividendos a ser distribuídos anualmente Calcule o valor da empresa pelo modelo DDM ao período da estabilidade Utilizando todos os dados anteriores elabore um segundo cenário, onde a empresa estará optando em quitar integralmente o endividamento com ingresso de recursos mediante aporte de capital, mantendo assim a mesma estrutura dos ativos e que pela ausência do endividamento o ROI será igual ao ROE e que na estabilidade o Ke, devido a nova estrutura de capital seria igual a 9,32% e por conta do IPO a quantidade de ações em circulação estará dobrando de quantidade Considerando que situação da entrada de novos concorrentes o que provocará uma queda gradual no crescimento EBTIDA em 3% ao ano do período de alto crescimento (2014 a 2018) e que o ROI também reduzirá 1% anualmente, calcule as novas taxas em termos de: crescimento, reinvestimento e payout, bem como o FCFF da empresa no período; Considere também que redução do reinvestimento provocará na perpetuidade que o FCFF terá uma queda de 80% e o WACC se elevará a 25%. Calcule o valor previsto da empresa e de suas ações Considere agora o seguinte cenário: Para que a empresa possa fazer frente a nova concorrência a Diretoria da empresa irá reinvestir 80% do seu EBITDA em novos projetos, apure o FCFE para distribuição de dividendos, considere que a empresa necessita de efetuar pagamentos anuais de juros de $ 369 milhões e amortização do principal em $ 1.000,00 Considerando que a empresa está reinvestindo 100% do seu NOPAT, quando deveria ser no mínimo a taxa de crescimento a ser atribuída como meta aos períodos subseqüentes? Quanto de novos empréstimos a empresa terá que buscas no mercado para que o FCFE seja igual ao FCFF do primeiro cenário projetado e possa manter o dividendo proposto Sabendo que a empresa mantém todo o seu caixa no operacional, com pouquíssimas reservas em caixa, qual será o EV (enterprice value) da empresa e o seu múltiplo do EBITDA Analisando os cenários de valuation nos modelos propostos, a ação da empresa no mercado encontra-se subavaliada? Como especialista em avaliação de empresas, qual o melhor cenário e quais as suas recomendações para incrementar o valor da Lockeed Corporation Resolva o case acima e encaminhe para nossa apreciação Prof. Alexandre Wander awander@gecompany.com.br
ENTENDENDO A CONTABILIDADE GERENCIAL

Contabilidade gerencial teve como berço a contabilidade financeira na utilização dos demonstrativos contábeis no sentido de analisar o processo interno de uma empresa e construir uma base de informações para tomada de decisão. A contabilidade financeira por sua vez ficou restrita para atender as necessidades dos usuarios externos de uma empresa tal como: governo na apuração dos impostos; bancos para concessão de financiamentos; fornecedores para analisar a capacidade de pagamento e sindicados para proteção aos direitos dos funcionários. Devido a necessidade de gestão as empresas, principalmente após a invasão dos produtos do ocidente na américa a um preço altamente competitivo e de qualidade; os acadêmicos apresentaram para as empresas novas metodologias para analisar o desempenho interno de uma organização, construindo assim indicadores da gestão empresarial para atender as necessidades internas dos gestores e direcionar a empresa a competitividade. A contabilidade gerencial é o processo de identificar, mensurar, reportar e analisar as informações sobre os eventos econômicos que provocaram mutação no patrimônio das empresas. Um exemplo é identificar todo o processo produtivo de uma aeronave e analisar detalhadamente a composição dos custos de fabricação; segregando os custos em diretos, indiretos e os auxiliares ao processo produtivo visando analisar a correta formação do preço de venda desta aeronave; e num segundo estágio, o quanto em unidade a empresa deverá produzir para atingir o seu ponto de equilíbrio para cobrir os seus custos fixos e despesas administrativas; e neste caso estamos falando de gestão dos eventos econômicos e na intenção de buscar as seguintes respostas: Qual o real preço de venda? Qual a composição do custo percebido pelo cliente (variável)? Qual a composição do custo não percebido pelo cliente (fixo)? Quantas unidades a empresa deve produzir para cobrir estes custos fixos? A contabilidade é considerada uma ciência, pois: Encontra-se em plena evolução; possui um objetivo de estudo que são as mutações ocorridas no patrimônio líquido e por este motivo percebemos a cada instante novos modelos de gestão para auxiliar os administradores na tomada de decisão. A contabilidade financeira por toda a sua beleza estrutural é norteada de postulados, princípios e convenções que nas suas virtudes ora protegem os acionistas principalmente os investidores institucionais, mas não atende os anseios dos acionistas majoritários e que necessitam de informações atualizadas do desempenho empresarial. Por exemplo: A contabilidade financeira baseada nos princípios contábeis em seu custo histórico com base no valor; registra o valor de uma aeronave ao seu preço de custo e necessita de registrar com efetividade todos os valores e sua composição mediante a comprovação de um documento fiscal; e a receita ao seu valor de mercado somente é reconhecida mediante a transferência de propriedade no caso da venda; imagina um empresário que necessita de informações a preço de mercado do estoque de produto acabado e que tem a plena convicção da sua venda a um determinado preço; o entrave contábil não lhe permite conhecer o real valor dos seus ativos a preço de mercado; pois os estoques de acordo a legislação contábil são registrados pelo seu custo histórico. A contabilidade também preza em seus princípios do conservadorismo na necessidade de reconhecer os ativos sempre pelo menor valor e os passivos ao seu maior valor; uma proteção indiscutível aos investidores institucionais (minoritários) e uma barreira aos contadores para não avaliar os ativos na intenção de disfarçar eventuais prejuízos da empresa. Mas imagina um empresário que necessita avaliar corretamente seus ativos a preço de mercado e os seus passivos com oscilações e encontra no princípio do conservadorismo um entrave a sua necessidade. Logicamente a contabilidade financeira protege o governo na apuração dos impostos e investidores em caso de cisão ou aquisição, mas não atende plenamente as necessidades dos usuários internos de uma organização. Assim separando muito bem as delimitações do ensino podemos definir a contabilidade financeira destinada para os usuários externos com regras e convenções e princípios estabelecidos em lei e a contabilidade gerencial destinada aos usuários internos e estabelecida de acordo as suas necessidades. Apresentamos abaixo as principais diferenças entre a contabilidade financeira e a contabilidade gerencial Assim a contabilidade gerencial volta-se para o processo interno produtivo tendo como a cadeia de valor e segregação das atividades para a real composição dos custos do processo produtivo e a formação do preço de venda. Podemos assim resumir tecnicamente a contabilidade gerencial: Processo de identificação, mensuração, acumulação, análise, preparação, interpretação e comunicação de informações financeiras utilizadas pela administração. (Associação Nacional dos Contadores dos Estados Unidos). Finalizando entre a evolução histórica podemos percebe a origem na contabilidade financeira; sua evolução na contabilidade de custos; buscando novas divisas na contabilidade gerencial; controladoria e avaliação de empresas. Empresas industriais no contexto global: As empresas norte americanas e europeias, nos meados da década de 70, começaram a encontrar forte concorrência de empresas além do mar, que ofereciam produtos de alta qualidade a preços baixos. Redes globais para levantamento e desembolso de capital, para adquirir e transportar matérias primas e para distribuição de produtos acabados tem permitido os melhores fabricantes, de qualquer parte do mundo, ter acesso aos mercados domésticos de qualquer pais. Não faz muito tempo e bastava uma empresa ter custo e qualidade compatíveis em seus concorrentes domésticos. Uma empresa só poderá sobreviver prosperar se seus custos, sua qualidade e a capacidade de seus produtos forem tão bons quanto aqueles das melhores empresas do mundo. Os sistemas tradicionais de custo que as empresas industriais têm usado por décadas para mensurar seus produtos estavam agora, entretanto, fornecendo informações altamente distorcidas. Esses sistemas falharam ao não atribuírem, acuradamente, os custos elevados e crescentes de seus recursos indiretos e de apoio exigidos para desenhar, produzir, negociar, vender e entregar produtos e serviços. Os erros introduzidos no sistema de custeio, que nem de longe refletiam os aspectos econômicos das operações atuais, foram os causadores de tomadas de decisões incorretas por parte dos gerentes, projetistas e operadores. Os engenheiros de produtos estavam projetando automóveis e instrumentos eletrônicos com excesso de componentes exclusivos e especiais e oferecendo opções em demasia. Esses projetos aumentavam gradualmente os
Entendendo um pouco sobre a Controladoria: Palestra Ministrada pelo professor Padoveze

Na foto acima: O professor Alexandre Wander (coordenador nos cursos de Pós Graduação da FAAP), o professor Clóvis Luiz Padoveze (professor doutor da USP-SP) e convidado especial Vicente Barros de Oliveira. A controladoria no processo de Gestão Empresarial A controladoria é a unidade administrativa dentro da empresa, que, por meio da ciência contábil e do sistema de informações da controladoria, é responsável pela coordenação da gestão econômica do sistema empresa. Conforme Catelli, um dos maiores pesquisadores em Controladoria da USP-SP, a missão da controladoria é assegurar a eficácia da empresa por meio da otimização de resultados. A visão da controladoria, segundo Heckert & Willson, é que não compete a controladoria o comando do navio, pois está é função do primeiro executivo, representa, entretanto, o navegador que cuida dos mapas de navegação. É sua finalidade manter informado o comandante quanto a distância percorrida, ao local em que se encontra e aos desvios da rota, aos recifes perigosos e aos caminhos traçados no mapa, para que o navio chegue ao destino. Assim podemos entender que a melhor ferramenta em gestão financeira que desempenha este papel e deve ser utilizada pelo Controller é o Planejamento Operacional (Budget) de suma importância para acompanhar todos os enunciados descritos no parágrafo anterior sobre a empresa. Então podemos concluir que para ser controller tem que entender de PLANEJAMENTO OPERACIONAL. Dessa forma, podemos explicitar a missão da controladoria: dar suporte à gestão de negócios da empresa, de modo que assegure que esta atinja seus objetivos, cumprindo assim a sua missão. (Peleias, pg 65) Ao mesmo tempo, é a visão do controle e do alerta permanente. Controlar, informar, influenciar, para assegurar a eficácia empresarial, nunca é uma posição passiva, mas ativa, sabendo da responsabilidade que tem a controladoria de fazer acontecer o planejado. Honrgren e outros entendem que as funções do controller incluem: planejamento e controle; relatórios internos; avaliação e consultoria; relatórios externos; proteção dos ativos; avaliação econômica. Assim podemos entender que a Controladoria é a responsável pela coordenação de esforços com vista à otimização a gestão de negócio das empresas e pela criação, implantação, operação e manutenção do sistema de informação que deem suporte ao processo de planejamento e controle. Consiste em corpo de doutrinas e conhecimentos relativos à gestão econômica das empresas, com o fim orientá-las para a eficácia. Na utilização plena da ciência contábil e outras disciplinas que tem como objetivo o controle do patrimônio empresarial através da otimização dos resultados planejados. Palestra ministrada pelo professor Clóvis Luis Padoveze na FAAP-SJC a convite do professor Alexandre Wander. Anexo material utilizado pelo professor Clóvis Uma boa leitura Prof. Alexandre Wander Indicamos o livro publicado pelo professor Clóvis Luis Padoveze com o título de CONTROLADORIA ESTRATÉGIA E OPERACIONAL da editora Cengage Learning. PalestraFAAP SJC 13 09 11[1]
GESTÃO DE RISCO EM EMPRESAS

Palestra ministrada pelo professor João Chela abordando a necessidade da gestão de risco (carteira de clientes) nas empresas; de acordo com o SERASA a inadimplência de consumidores e empresas batem recorde. 57,2 milhões de consumidores tem dívidas não pagas. 4 milhões de empresas inadimplentes devem juntas, R$ 91 bilhões. Gestão de Riscos Financeiros em empresas_FAAP (1)