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Lojas Renner divulga o resultado do 3TRI2017: No acumulado dos nove meses, a Receita Líquida atingiu R$ 4.377,7 milhões

O terceiro trimestre de 2017 foi marcado pelo bom ritmo de vendas, favorecido pela correta execução das operações e pelo melhor fluxo de clientes nas lojas, levando ao crescimento de 20,0% na Receita Líquida de Mercadorias e de 13,4% das Vendas em Mesmas Lojas. O Lucro Bruto da Operação de Varejo cresceu 20,6%, em relação ao 3T16, e a Margem Bruta atingiu 53,9% contra 53,7% no 3T16, devido à estratégia comercial, ao efeito do câmbio contratado para os produtos importados e à exclusão do ICMS da base de cálculo do PIS e Cofins. As Despesas Operacionais apresentaram aumento de 16,3%, garantindo a alavancagem operacional no trimestre. As Despesas com Vendas, Gerais e Administrativas cresceram menos que a Receita Líquida de Mercadorias, atingindo um percentual de 39,2% da venda, uma redução ante os 40,4% no 3T16. Esta menor participação reflete o elevado nível de vendas e o rígido controle orçamentário. Assim, o EBITDA Ajustado da Operação de Varejo cresceu 22,7% no trimestre. O Resultado de Produtos Financeiros apresentou aumento de 49,7% em relação ao 3T16, principalmente, pelas maiores receitas e pela contínua melhora da qualidade do crédito. Desta forma, o EBITDA Ajustado Total cresceu 30,4%, com aumento de 1,6 p.p. na Margem. Igualmente, o Lucro Líquido foi 65,3% maior que o do 3T16 e a Margem Líquida foi de 9,3% ante 6,7% no 3T16. Em linha com seu plano de expansão, no trimestre, a Companhia inaugurou 17 lojas, sendo 8 da Renner, valendo destacar a inauguração da primeira loja da Renner fora do Brasil, aberta em 07 de setembro, em Montevidéu, no Uruguai. No período, também foram inauguradas 3 lojas da Camicado e 6 da Youcom. Os investimentos totalizaram R$ 134,9 milhões, ante R$ 106,8 milhões do 3T16. Press_Release_3T17_port

Fibria divulga o resultado do 3TRI2017 – EBITDA ajustado trimestral de R$ 1.256 milhões, 17% e 66% superior ao 2T17 e ao 3T16, respectivamente.

Destaques do 3T17 Produção de celulose de 1.449 mil t, 9% e 11% superior ao 2T17 e 3T16, respectivamente. Nos UDM, a produção atingiu 5.203 mil t. Vendas de celulose, incluindo a celulose proveniente da Klabin, totalizaram 1.475 mil t, 4% inferior ao 2T17 e 2% superior ao 3T16. As vendas nos UDM ficaram em 5.900 mil t.  Receita líquida de R$ 2.844 milhões (2T17: R$ 2.775 milhões | 3T16: R$ 2.300 milhões). Nos UDM, a receita líquida foi de R$ 10.226 milhões (incluindo a receita de venda da celulose da Klabin). Preço médio líquido ME em R$ 1.950/t e MI em R$ 1.613/t. Custo caixa ficou em R$ 610/t, 8% e 4% inferior em relação ao 2T17 e ao 3T16, respectivamente. EBITDA ajustado trimestral de R$ 1.256 milhões, 17% e 66% superior ao 2T17 e ao 3T16, respectivamente. O EBITDA ajustado dos UDM totalizou R$ 3.775 milhões. Margem EBITDA no 3T17 foi de 49%, excluindo as vendas de celulose proveniente do contrato com a Klabin.  EBITDA/t no trimestre, sem considerar os volumes de Klabin, de R$ 947/t (US$ 299/t), 18% e 59% superior ao 2T17 e 3T16, respectivamente. Fluxo de caixa livre no trimestre antes do capex de expansão, projeto logístico e dividendos alcançou R$ 549 milhões, 112% e 37% superior ao 2T17 e 3T16, respectivamente. Nos UDM, o FCL totalizou R$ 1.576 milhões. Free cash flow yield de 6,7% em R$ e 6,6% em US$. Lucro líquido de R$ 743 milhões (2T17: R$ (259) milhões | 3T16: R$ 32 milhões). O lucro líquido nos 9M17 ficou em R$ 813 milhões. Dívida bruta em dólar foi de US$ 6.013 milhões, 6% e 38% superior ao 2T17 e ao 3T16, respectivamente. Dívida líquida em dólar foi de US$ 3.863, 1% e 18% superior ao 2T17 e 3T16, respectivamente. Posição de caixa de R$ 6.813 milhões ou US$ 2.151 milhões, incluindo valor justo dos instrumentos de derivativos. Relação Dívida Líquida/EBITDA em dólar em 3,28x (Jun/17: 3,75x | Set/16: 2,64x) e 3,24x em reais (Jun/17: 3,85x | Set/16: 2,33x), já abaixo do limite da política financeira. Custo total da dívida medido em dólar, considerando swap integral da dívida em BRL, em 3,5% a.a. (2T17: 3,7% a.a. | 3T16: 3,3% a.a.). Prazo médio da dívida em 54 meses (2T17: 55 meses | 3T16: 49 meses). Início das operações da nova linha de produção de celulose Horizonte 2, em 23 de agosto, com produção de 124 mil t no 3T17. Fibria foi selecionada para compor a carteira 2017/2018 do índice de sustentabilidade DJSI Emerging Markets da NYSE. Conclusão da captação de recursos lastreada em notas de crédito à exportação emitidas pela Companhia, por meio da distribuição pública de certificados de recebíveis do agronegócio (CRA) no valor total de R$ 941 milhões. Abaixo relatórios da empresa Um bom estudo Prof. Alexandre Wander Apresentao Call 3T17_portugus_vFinal 583314 69223

Comitê mantém previsão de juros de 7,0% para o final do ano

Na última reunião do Comitê de Acompanhamento Macroeconômico da ANBIMA, realizada em 20 de outubro de 2017, os economistas mantiveram a projeção de juros em 7,0%, a mesma apurada em setembro.  Mesmo com a inflação ficando abaixo do piso da meta este ano, o Comitê avalia que o Banco Central deverá reduzir gradualmente os juros até 6,75% na reunião de fevereiro de 2018, voltando a subir para 7,0% no último encontro de 2018.  Segundo o Comitê, a relativa cautela da Autoridade Monetária teria como objetivo esperar os efeitos defasados da política monetária na atividade econômica, diante de um PIB que deverá crescer mais pelo consumo do que pelo investimento. Visualize abaixo o relatório completo Relatorio-Macro-201710

Juros em queda estimulam investimentos em fundos

Por ANBIMA 11/10/2017 17h18 Produto é uma alternativa para quem busca retorno maior que o da poupança, que perdeu atratividade com a redução da Selic Mais de oito milhões de brasileiros aplicam dinheiro em fundos de investimento. Até agosto deste ano, os clientes dos segmentos de varejo e de private banking das instituições financeiras detinham R$ 1,28 trilhão investido nesse tipo de produto. O valor representa um terço do total aplicado em fundos: o patrimônio líquido supera R$ 4 trilhões, de acordo com levantamento da ANBIMA (Associação Brasileira das Entidades dos Mercados Financeiro e de Capitais). A trajetória de queda dos juros pode ser um estímulo para o brasileiro olhar com mais atenção para os próprios investimentos. Quem aplicava em produtos financeiros mais conservadores, com rentabilidades atreladas à Selic, percebeu que precisa se mexer para continuar ganhando no atual cenário macroeconômico. Os números da indústria refletem bem esse movimento”, afirma Ana Leoni, superintendente de Educação e Informações Técnicas da ANBIMA. Entre os fundos disponíveis no mercado, há opções que se adaptam aos mais variados perfis de investidores, dos conservadores aos mais arrojados. Eles são também uma alternativa democrática para quem quer fazer a transição da caderneta de poupança para produtos mais sofisticados. A poupança é ainda a primeira opção de quase 90% dos clientes de varejo das instituições financeiras brasileiras. Com a queda dos juros, o produto perde atratividade: a poupança tem um gatilho, acionado sempre que a taxa de juros bate em 8,5% ao ano, como acontece agora (está em 8,25%). Na prática, o ganho da poupança, que era de 0,5% ao mês mais a taxa referencial (TR), passou a ser de 70% da taxa básica de juros mais a TR. Isso tem motivado a migração para os fundos de investimento. Os mais procurados são os de perfil conservador: os de renda fixa. Eles respondem por 48% de todo o dinheiro aplicado em fundos, mas os produtos de perfil mais arrojado começam a ganhar espaço. De 2016 para cá, os fundos multimercados (que investem em ativos diversificados, como renda fixa, ações, câmbio etc.) vêm crescendo: eles concentram hoje 20% de todo dinheiro aplicado em fundos, comparado a 19% no mesmo período do ano passado. O crescimento dos multimercados é um reflexo da busca dos investidores por produtos mais sofisticados. Nesse caminho, é importante dar um passo de cada vez: alongando prazos e optando gradativamente por ativos mais arrojados, sempre dentro da tolerância de risco de cada um”,afirma Ana. Este conteúdo é de autoria da ANBIMA .

O benefício tributário na captação dos Financiamentos Bancários

Mesclar a estrutura de capital de uma empresa pode trazer vantagens significativas não somente em liberar recursos aos acionistas, mas também em economia de impostos a serem pagos ao fisco. Um dos fatores que nos leva a esta conclusão é que as despesas financeiras são dedutíveis para efeito do cálculo do imposto de renda; e assim uma empresa que possui uma estrutura de capital de terceiros no financiamento dos seus ATIVOS paga menos imposto de renda ao FISCO.  (*) nas empresa que adotam o regime do LUCRO REAL. Porém, um dos cuidados a serem analisados é a questão da RENTABILIDADE dos ATIVOS OPERACIONAIS em relação ao CUSTO DO ENDIVIDAMENTO; pois quando este último é maior a empresa entra num ciclo de alavancagem negativa e se não for muito bem administrada poderá causar problemas de liquidez no CAIXA e redução constante da RENTABILIDADE NATURAL DA EMPRESA que chamamos de ROI. Exemplificando a questão do ganho tributário; imagine uma empresa conversadora que possui um INVESTIMENTO TOTAL no seu ATIVO OPERACIONAL no valor de R$ 10.000,00 e que o seu LUCRO OPERACIONAL (EBIT) seja de R$ 1.000,00  assim numa estrutura de capital integralmente financiada pelo CAPITAL PRÓPRIO, não existirá a figura do CAPITAL DE TERCEIROS (FINANCIAMENTO BANCÁRIO) e portanto, o LUCRO OPERACIONAL será a base de cálculo para o imposto de renda e assim, numa alíquota marginal de 34% o imposto a ser pago será de R$ 340,00 e o lucro líquido será de R$ 660,00. Já numa empresa que mescla a sua estrutura de capital com financiamento bancário numa proporção de 50% teremos um PASSIVO OPERACIONAL composto por R$ 5.000,00  de capital de terceiros e R$ 5.000,00 de CAPITAL PRÓPRIO (patrimônio líquido). A primeira vantagem que visualizamos neste modelo é que estamos liberando recursos ao ACIONISTA em relação ao exemplo anterior no valor de R$ 5.000,00 e utilizando RECURSOS do BANCO para financiar o crescimento da empresa. Neste exemplo, da empresa arrojada teremos o mesmo LUCRO OPERACIONAL de R$ 1.000,00; porém teremos a figura dos juros provenientes do FINANCIAMENTO BANCÁRIO, e considerando que a taxa anual seja de 10% o CAPITAL DE TERCEIROS irá gerar uma despesa financeira de R$ 500,00; logo o lucro antes do IMPOSTO DE RENDA será de R$ 500,00 (lucro operacional menos a despesa financeira) e numa alíquota de 34% o imposto a ser pago ao fisco será de r$ 170,00 e o lucro líquido depois do imposto de renda de R$ 330,00. Embora o lucro líquido seja menor na empresa arrojada, temos alguns ponto a refletir: 1) Liberamos da ESTRUTURA DE CAPITAL uma valor de R$ 5.000,00 aos acionistas; pois na empresa conservadora o acionista sozinho bancava todo o ATIVO OPERACIONAL e na empresa arrojada o BANCO divide esta estrutura de investimento. 2) Na empresa conservadora o IMPOSTO DE RENDA a ser pago ao FISCO é de R$ 340,00 e na empresa arrojada o imposto a ser pago ao fisco reduz para R$ 170,00. 3) Embora o lucro da empresa ARROJADA seja menor do que a empresa CONSERVADORA; ao final do FINANCIAMENTO BANCÁRIO teremos um efeito positivo ao ACIONISTA; pois utilizamos DINHEIRO do BANCO para financiar a construir os seus PROJETOS de CRESCIMENTO; já que ocorrendo a quitação da dívida através do lucro gerado e retido durante o período de crescimento ao final de um tempo não teremos mais dívida e todo o ATIVO OPERACIONAL será integralmente dos acionistas. 4) A rentabilidade do acionista não se alterou em nenhum dos modelos; já que na empresa CONSERVADORA o ROE (Lucro líquido gerado em relação ao capital investido pelo acionista) é de 6,6% resultado do lucro de R$ 660,00 divido por R$ 10.000,00 do CAPITAL PRÓPRIO; na EMPRESA ARROJADA o lucro líquido diminui para R$ 330,00 porém o CAPITAL PRÓPRIO também reduz para R$ 5.000,00 e a RENTABILIDADE não se altera resultando em 6,6%. Logicamente alguns conceitos de CUSTO DO CAPITAL de TERCEIROS deve ser levado ao cuidado desta análise; para que a alavancagem não venha causar um efeito inverso no benefício tributário, mas fica comprovado neste estudo as vantagens das empresas que utilizam capital de terceiros (financiamento bancário) em relação ao benefício tributário. Um bom estudo prof. Alexandre Wander

Financiamentos bancários: Variações monetárias cambiais

Os empréstimos a longo prazo, pagáveis em moeda estrangeira devem, como também determinado pela Lei das Sociedades por Ações, ser atualizados pela variação cambial apurada entre o saldo contábil do empréstimo contabilizado à taxa cambial anterior e o saldo do mesmo empréstimo em moeda estrangeira convertido para a moeda nacional à taxa cambial na data do Balanço. Assim o pronunciamento Técnico CPC 02 – efeitos das mudanças nas taxas de câmbio e conversão de demonstrações contábeis, aprovado e tornado obrigatório para as companhias abertas, pela deliberação CVM 534/08, e para os profissionais de contabilidade de empresas não reguladas por algum órgão regulador contábil específico pela resolução CFC 1.120/08, determina que: “as variações cambiais que surgem da liquidação de itens monetários ao converter itens monetários por taxas diferentes daquelas pelas quais foram inicialmente convertidas durante o período, ou em demonstrações contábeis anteriores, devem ser reconhecidas como receitas ou despesa do período em que surgirem, com exceção das variações cambiais tratadas no item 35”. Da mesna forma, os empréstimos pagáveis em moeda nacional, mas corrigidos monetariamente, devem ter o mesmo tratamento, Normalmente são empréstimos atualizáveis pela variação percentual do valor nominal de algum índice de variação de preço, tais como: TR (taxa referencial); IGPM (índice geral de preços do mercado); IPCA (índice de preços ao consumidor ampliado e outros. O valor dessas variações monetárias, deve ser contabilizado mensalmente, O registro das mesmas dever ser feito diretamente na subconta, do financiador, não sendo necessário segregar no passivo o valor original recebido de sua atualização monetária. Como as taxas de câmbio são flutuantes, pode ocorrer, por exemplo, de a atualização de um empréstimo ou de uma conta a receber reduzir o respectivo valor. Nesse caso, recomendamos que a natureza patrimonial do item objeto da atualização seja mantida, isto é, poder-se-ão ter despesas com saldo credor ou receitas com saldo devedor. Apenas para lembrar, o item 33 do CPC 02 trata das variações cambiais resultantes dos itens monetários que fazem parte do investimento no exterior; tais variações cambiais serão registradas em conta específica, do patrimônio líquido e ai mantidas até a baixa do respectivo investimento. Exemplos: Vejamos uma empresa que efetua a compra de uma determinada matéria prima ao custo de U$ 850,00 na data de hoje, sendo que a taxa de conversão do cambio em 01/06/2017 encontrava-se em 2,03. Na entrada das mercadoria da empresa, o produto deverá ter como respaldo o fechamento da INVOCE a taxa do cambio da data da entrada da mercadoria: $ 850,00 (x) 2,03 = R$ 1.725,50 D: Estoques de matéria prima R$ 1.725,50 C: Fornecedor estrangeiro a pagar: R$ 1.725,50 Vamos considera que o pagamento ao fornecedor irá acontecer somente no dia 30/08/2017 e que no dia 31/07/2017 a taxa de conversão foi de 2,50 D: Variação cambial a realizar R$ 399,50 C: Fornecedor estrangeiro a pagar: R$ 399,50 Assim o saldo no passivo na conta de fornecedor a pagar será de R$ 2.125,50 (R$ 1.725,50 + R$ 399,50) ou U$ 850,00 (x) 2,50. Considerando que a taxa do câmbio na data do pagamento em 30/08/2017 foi de 1,80; assim teremos um efeito de receita e como comentamos anteriormente poderemos efetuar o lançamento na própria conta de Variação cambial a realiza; tornando-se uma despesa com saldo credor. D: Fornecedor estrangeiro a pagar: R$ 595,50 C: Variação cambial a realizar: R$ 595,50 Assim o saldo no passivo de fornecedor a pagar será de R$ 1.530,00 ( R$ 2.125,50 – R$ 595,50) ou U$ 850,00 (x) 1,80. Num maior preciosismo do lançamento contábil poderíamos efetuar o lançamento credor numa conta de variação cambial ativa, como sendo um bem devido ao crédito da receita gerada no período devido o fortalecimento do real frente ao dólar. Recomendamos a leitura dos CPC, conforme abaixo: 62_CPC_02_R2_rev 09 281_CPC_20_R1_rev 08 406_CPC_38_rev 06

Financiamento bancários a curto prazo: Tratativas sobre desconto de duplicatas

Nesta conta, são registrados os empréstimos e financiamentos obtidos de instituições financeiras cujo prazo para pagamento seja inferior a um ano, entes eles, destacam-se: descontos de duplicatas, desconto de notas promissórias, empréstimos garantidos por caução de duplicatas a receber ou estoques e outros. Nas operações de descontos de notas promissórias ou outros títulos, registradas nessa conta, o valor de títulos já inclui, por regra geral, todos os encargos financeiros (juros, correção monetária, prefixadas e outras despesas). Assim a diferença entre o valor efetivamente recebido pela empresa e o valor do título negociado representa os encargos financeiros que deveriam ser deduzidos do valor do passivo e somente acrescido a medida que o tempo fosse transcorrendo. O que normalmente, deve ser feito é registrar o valor total do título como passivo e as despesas de juros e bancárias e a correção monetária prefixada numa conta denominadas Encargos Financeiros a Transcorrer, que será apropriada durante o período do empréstimo, pela taxa de juros efetiva. Essa conta deverá ter sua melhor classificação como redutora do passivo, motivo pelo qual assim consta no modelo do plano de contas. Ressalta-se que, anteriormente, quando a empresa efetuava um desconto de duplicatas em um estabelecimento bancário, as Duplicatas Descontadas eram registradas como redutoras do ativo Duplicatas a Receber, sendo que as despesas bancárias e os juros a transcorrer entra a data do desconto e a data do vencimento das duplicatas que o banco “descontava” no ato da transação eram consideradas Despesas Antecipadas, classificadas no Ativo Circulante. Agora, a empresa deverá registrar as Duplicatas Descontadas, no Passivo Circulante, sendo que os encargos financeiros cobrados pelo Banco como redutora do passivo correspondente, na conta Encargos Financeiros a Transcorrer. Claro está que esta modificação leva em conta a essência da transação, pois, considerando-se que a empresa realiza tal operação, incorrendo em encargos financeiros, para financiar seu capital de giro, a transação configura-se numa operação de financiamento, onde as duplicatas acabam funcionando, de fato como garantia, devendo, pois isso, ser classificada como tal, no passivo. Adicionalmente, visto que as condições dessa operação definem a responsabilidade das empresa que descontou suas duplicatas pelo respectivo pagamento, caso seu cliente não o faça, ela, a empresa, tem coobrigação na transação efetuada. Para melhor visualização, vejamos os registros contábeis necessários a uma operação de desconto de duplicatas. Suponha a existência de duplicatas a receber pelo valor de R$ 1.000,00, descontadas em banco 60 dias antes de seu vencimento, pelas quais foram recebidos R$ 900,00, sendo retidos R$ 30,00 de despesas bancárias e R$ 70,00 de juros. Os registros contábeis seriam os seguintes: a) quando do desconto de duplicatas e recebimento do valor líquido D: Bancos R$ 900,00 D: Encargos financeiros R$ 100,00 C: Duplicatas descontadas R$ 1.000,00 b) Quando da apropriação dos encargos financeiros 30 dias após o desconto, pela taxa efetiva D: Despesas financeiras R$ 48,68 D: Encargos financeiros a transcorrer R$ 48,68 c) quando da apropriação dos encargos financeiros referentes ao prazo remanescente e da liquidação do título pelo cliente Apropriação dos encargos financeiros D: Despesas financeira R$ 51,32 C: Encargos financeiros a transcorrer: R$ 51,32 Pagamento pelo cliente D: Duplicatas descontadas: R$ 1.000,00 C: Clientes R$ 1.000,00 (*) Caso o cliente não efetue o pagamento, o banco irá cobrar a dívida da própria empresa que então registrará a baixa do título do passivo. Duplicatas descontadas, contra a conta de Bancos. Fonte: Manual de Contabilidade por ações – FIPECAFI Capitulo 19: Empréstimos e Financiamentos, Debentures e Outros Títulos de Dívida. Pagina: 376 Editora Atlas Um bom estudo Prof. Alexandre Wander Aula ministrada na UNIP curso de Ciências Contábeis no dia 05/09/2017 Recomendo a compra do livro. Questões para reflexão: 1) Em financiamento bancário são registrados empréstimos obtidos de instituições financeiras cujo prazo seja inferior a um ano, entre eles, quais as rubricas que devem compor este grupo? 2) A empresa que procede desconto de duplicatas deve reconhecer os lançamentos contábeis em quais contas e grupos do balanço patrimonial? Ocorrendo o desconto o banco cobra juros do período incorrido, demonstre o lançamento contábil? Qual o tratamento contábil que deve ser observado de acordo ao regime de competência, considerando que o vencimento da duplicata ocorre 60 dias após o encerramento do balanço.

Os principais mitos sobre investimentos na crise

A turbulência que o Brasil vem enfrentando na economia e na política estimula muitas especulações sobre o que pode acontecer com o País e os investimentos. A incerteza afeta o comportamento da população  e influencia as decisões de quem quer investir. Mas, apesar do cenário desfavorável e de muitas indefinições, parte do que se fala sobre investimentos no período de crise é “mito”.   Segundo Múcio Zacharias, professor de Economia da IBE-FGV e diretor do Economies Consultoria Empresarial, muitos dizem que abrir um novo negócio em plena crise é loucura. De acordo com ele, no entanto, quem investe em períodos de crise pode ter vantagens. “Quem investe na crise ganha vantagem de, pelo menos, dois anos. Poucos investem em épocas assim. Quem investe nessa fase que o Brasil está passando vai ter uma chance mais favorável daqui para a frente. O dólar alto favorece o mercado nacional (pois dificulta as importações, que se tornam mais caras). Com a barreira do câmbio (às importações), esse pode ser um dos melhores momentos para investir”, afirmou ele. Uma das consequências da crise é a redução do consumo, pois as pessoas ficam mais cautelosas na hora de gastar. Mas, segundo o professor, o consumo menor acaba reforçando a crise. “Achar que ficar dentro de casa vai resolver a crise é um mito, isso só a prolongará. Achar que ela se solucionará sozinha é um mito. Ela só vai passar quando houver consumo, pois sem ele, a crise se intensifica”, disse ele. Outro fator que não contribui para que a crise seja solucionada são as demissões. Nas ondas de cortes de vagas, muitos funcionários ótimos e com amplo conhecimento também acabam sendo demitidos. Substituí-los futuramente pode ser complicado. Segundo Múcio, as empresas podem ter custos maiores quando precisarem contratar novamente. O medo de perder o emprego é apenas um entre os vários enfrentados pelos brasileiros em meio ao cenário de incertezas. Será que o Brasil pode dar calote? A poupança pode ser confiscada? De acordo com Múcio, o Brasil corre, sim, risco de dar calote, principalmente se a crise se prolongar muito – mas este cenário ainda está longe e é improvável no curto prazo. “Em algum momento, o Brasil pode não conseguir pagar os títulos. Se a crise permanecer por mais dois anos, isso pode acontecer. Quem investe em título público deve aplicar naqueles de curto prazo. Com a diminuição da receita, pode haver calote, sim”, avalia ele. Porém, segundo o professor, no caso de quem investe no Tesouro Direto, tomar atitudes desesperadas agora não é o ideal. “Quem já fez aplicações em títulos de prazo mais longo deve aguardar as definições no cenário político”, afirmou. Afinal, quem vender agora um papel com um vencimento mais longo pode acabar sofrendo com a volatilidade dos preços e sair perdendo. Já os boatos sobre a poupança são um mito. De acordo com Múcio, independente do que acontecer na economia ou na política, a poupança não pode ser confiscada. Os investimentos financeiros mais arriscados neste período de crise são os de renda variável, que tendem a ser procurados por investidores que já possuem alguma experiência e que têm um perfil mais agressivo em relação à tomada de riscos. “O Ibovespa (principal índice de ações da Bovespa) está bastante arriscado. Mas quem tiver estômago para encarar esses movimentos voláteis, pode ter lucro com valorizações (de preços de ações) espetaculares em um único dia. Por outro lado, qualquer notícia negativa pode fazer o valor da ação virar pó”, afirmou. Ou seja: investir agora em Bolsa é só para quem já tem experiência. O risco de perder todo o dinheiro está ainda maior no momento. Segundo ele, todos aqueles que investem precisam ter um planejamento e reconhecer que podem ser afetados pelo desemprego, por exemplo. “Não se deve agir de forma precipitada. Com planejamento, há mais capacidade de reagir em época de crise”, disse. Fonte: Uol

Petrobras divulga o resultado do 1TRI2017 – Lucro líquido:4.449 bi – Produção: 2.182 mil bbl/dia

Principais destaques do resultado  Lucro líquido de R$ 4.449 milhões no 1T-2017, ante um prejuízo de R$ 1.246 milhões no 1T-2016, determinado por:  menores gastos com importações de petróleo e gás natural, pela maior participação do óleo nacional na carga processada e maior oferta de gás nacional;  aumento de 72% nas exportações, que atingiram 782 mil barris/dia, com preços médios de petróleo mais elevados;  redução de 27% nas despesas com vendas, gerais e administrativas;  redução de 11% nas despesas financeiras líquidas; e  menores despesas com baixa de poços secos e/ou subcomerciais e com ociosidade de equipamentos.  Aumento de 19% no EBITDA Ajustado*, para R$ 25.254 milhões, em função das menores despesas operacionais e dos menores gastos com importações. A Margem do EBITDA Ajustado* foi de 37% no 1T-2017.  Fluxo de caixa livre* positivo pelo oitavo trimestre consecutivo, atingindo R$ 13.368 milhões, 5,6 vezes o registrado no 1T-2016. Esse resultado reflete a combinação entre a melhora expressiva da geração operacional da empresa e a redução de investimentos.  Em relação a 31.12.2016, houve diminuição do endividamento bruto em 5%, passando de R$ 385.784 milhões para R$ 364.758 milhões e do Endividamento líquido* em 4%, passando de R$ 314.120 milhões para R$ 300.975 milhões.  Em dólares, o decréscimo foi de 1% no Endividamento líquido* (US$ 1.388 milhões), que passou de US$ 96.381 milhões em 31.12.2016, para US$ 94.993 milhões em 31.03.2017. Além disso, a gestão da dívida possibilitou o aumento do prazo médio do endividamento de 7,46 anos, em 31.12.2016, para 7,61 anos, em 31.03.2017.  Redução do índice dívida líquida sobre LTM EBITDA Ajustado* de 3,54, em 31.12.2016, para 3,24 em 31.03.2017. Neste mesmo período, a alavancagem reduziu de 55% para 54%.  O efetivo de pessoal da Companhia em 31.03.2017 foi de 65.220 empregados, uma redução de 17% em comparação a 31.03.2016, em função do plano de incentivo ao desligamento voluntário (PIDV). Principais destaques operacionais  A produção média de petróleo da companhia no Brasil, no 1T-2017, foi de 2.182 mil barris por dia (bpd), 10% acima do registrado no 1T-2016. Já a produção total de petróleo da Petrobras, no 1T-2017, foi de 2.248 mil bpd, representando um aumento de 9% em comparação com o mesmo período do ano anterior.  No 1T-2017, a produção de derivados no Brasil apresentou queda de 8%quando comparado ao 1T-2016, totalizando 1.811 mil barris por dia (bpd), enquanto as vendas de derivados no mercado doméstico atingiram 1.951 mil bpd, uma queda de 5%.  A companhia manteve sua posição de exportadora líquida, em função do aumento das exportações de petróleo e derivados em 72%e da redução das importações em 40%, em comparação com o 1T-2016. ITR-1T17-R$_Portugues (2)

Fique por dentro: Como a Petrobras está lidando com o atual problema de caixa

Com as premissas de redução da dívida da companhia e geração de valor para nossos acionistas, reduzimos recentemente em 25% a previsão de investimentos para 2017 a 2021, em relação ao período anterior, mantendo a prioridade em projetos de exploração e produção de petróleo, com ênfase no pré-sal. Em outra frente, iniciamos a adoção de medidas para reduzir os gastos operacionais gerenciáveis (custos e despesas totais, excluindo-se a aquisição de matéria-prima) e reforçar o ganho de produtividade. Além disso, estamos racionalizando as estruturas organizacionais e reorganizando os negócios. Por fim, mas não menos importante, conquistamos na Justiça o ressarcimento dos danos financeiros causados por atos irregulares cometidos contra a empresa. Até o momento (dez/2016), foram devolvidos R$ 661 milhões para nosso caixa, repatriados por ação do Ministério Público Federal. Abaixo o planejamento estratégico da Petrobras plano-de-negocios-e-gestao-2015-2019-apresentacao-a-imprensa-150706143429-lva1-app6891 Webcast-Plano-Estratégico-2030-e-PNG-2014-18-Portugues