Cielo divulga o resultado de 2016 – acesse o relatório com comentários da empresa

DESTAQUES CIELO CONSOLIDADA 4T16 Volume financeiro de transações na Cielo Brasil totalizou R$159,3 bilhões, aumento de 3,1% em relação ao 4T15 e crescimento de 11,0% em relação ao 3T16; Receita operacional líquida totalizou R$3,1 bilhões, aumento de 2,1% em relação ao 4T15 e expansão de 1,9% em relação ao 3T16; EBITDA de R$1,4 bilhão, 5,0% superior em relação ao 4T15 e 1,0% maior que em relação ao 3T16; Lucro líquido Cielo totalizou R$1.011,6 milhões, aumento de 18,6% em relação ao 4T15 e crescimento de 0,2% em relação ao 3T16; Lucro líquido ajustado Cielo totalizou R$1.079,1 milhões, aumento de 17,3% em relação ao 4T15 e crescimento de 0,2% em relação ao 3T16; Campeã (Serviços Financeiros) no prêmio As 150 Melhores Empresas para Você Trabalhar (Você S/A); Vencedora do 20º prêmio ANEFAC-Fepecafi-Serasa Experian entre as empresas com Receita Líquida acima de R$ 5 bilhões, tendo sido reconhecida com o Troféu Transparência; 10ª Marca mais Valiosa do Brasil, segundo ranking da consultoria global Interbrand; Cielo integrou, pela quarta vez consecutiva, o Índice de Sustentabilidade Empresarial (ISE); DESTAQUES CIELO CONSOLIDADA 2016 Volume financeiro de transações na Cielo Brasil totalizou R$584,9 bilhões, crescimento de 6,7% no ano; EBITDA de R$5,5 bilhões, aumento anual de 5,8%; Lucro líquido Cielo totalizou R$ 4.005,5 milhões, aumento de 14,1% em relação ao ano de 2015; Lucro líquido ajustado Cielo totalizou R$4.275,4 milhões, aumento de 14,4% em relação a 2015; Abaixo relatório da empresa 20170130_Cielo_ER_4T16_vf
Hora de prudência na política econômica

As condições atuais e as expectativas sobre o comportamento de nossa economia para os próximos anos inviabilizam uma meta de 3% ao ano para 2019 A redução observada nas taxas de inflação ao longo dos últimos meses deve ser comemorada. A inflação que tendia a superar os 10% ao ano agora converge para o centro da meta de 4,5%. Um conjunto de fatores explica este resultado. O principal, sem dúvida, foi o abandono das políticas populistas e a retomada de uma política monetária comprometida com a estabilidade. O regime de metas de inflação demonstrou mais uma vez que, quando tratado com seriedade, é capaz de conter as pressões inflacionárias. Hoje podemos dizer que a perigosa armadilha estagflacionista (a combinação de recessão com alta inflação) ficou para trás. A convergência da inflação para o centro da meta e a afirmação do presidente do Banco Central, Ilan Goldfajn, segundo o qual “o Brasil poderá ter, no longo prazo, uma meta de inflação de 3%” animaram um debate sobre a pertinência de reduzir as metas de inflação. Vale lembrar que a reunião do CMN de junho definirá a meta para 2019. A fala do presidente Goldfajn não significa uma defesa de uma meta de 3% ao ano já em 2019. Longo prazo, para os economistas, tem um significado bastante particular; grosso modo, é o tempo lógico necessário para que os ajustes econômicos sejam processados e a economia alcance sua posição de equilíbrio. “A melhor coisa que o Banco Central e o CMN podem fazer é evitar saídas mágicas” As condições atuais e as expectativas sobre o comportamento de nossa economia para os próximos anos inviabilizam uma meta de 3% ao ano para 2019. Atravessamos hoje a pior recessão da história e as expectativas mais otimistas – se as condições políticas permitirem – para os próximos anos são de uma recuperação lenta e gradual da atividade econômica e do emprego. A definição de uma meta muito apertada para 2019 poderia implicar na adoção de políticas monetárias restritivas com alto custo social. A convergência da inflação para um patamar de 3% ao ano no longo prazo, assim como a queda substancial da taxa de juros real, depende essencialmente da melhoria na gestão das finanças públicas. A resolução do grave problema fiscal brasileiro é condição necessária, ainda que não suficiente, para promover a convergência das variáveis inflação e juros reais para os patamares verificados nos países mais desenvolvidos. Vale lembrar que, dado o tamanho do desajuste, as expectativas atuais dão conta de uma elevação da dívida pública até 2019 para algo entre 85% e 100% do PIB. A melhor coisa que o Banco Central e o CMN podem fazer é evitar saídas mágicas ou ter arroubos para apressar o processo de ajuste econômico em curso. Como dito, saímos da armadilha estagnacionista ao deixar de lado o experimentalismo populista. A queda da inflação permitirá a redução na taxa de juro e a recuperação gradual do nível de atividade e emprego. O retorno de experimentalismos sem base nas evidências da teoria econômica ou o desejo de apressar certos processos, ainda que possam fazer parte do cálculo político-eleitoral que mira 2018, seriam fatais para o processo de ajuste em curso. O mais provável (e saudável) para a economia é que o CMN, em sua reunião de junho, promova um pequeno ajuste na meta de inflação. A definição de uma meta mais baixa (entre 4% e 4,25%), assim como uma redução na banda de variação, pode reforçar o compromisso com a estabilidade. Neste momento devemos ter muita prudência na condução da política econômica. Marcelo Curado é professor do Departamento de Economia da UFPR. Fonte: (http://www.gazetadopovo.com.br/opiniao/artigos/hora-de-prudencia-na-politica-economica-1qlvlvtcps1z799g0t2i8vmfa)
Vale divulga o resultado de 2016 – acesse o relatório com comentários da empresa

A Vale divulgou nesta quinta-feira, 23 de fevereiro, seu resultado financeiro referente ao quarto trimestre de 2016 e o consolidado do ano. Entre os destaques do período está a expressiva geração de caixa, medida pelo EBITDA. A empresa fechou o trimestre com o EBITDA ajustado de US$ 4,8 bilhões, o maior desde o 4T13, quando preço da tonelada de minério de ferro era de US$ 134,6, em oposição aos US$ 70 atuais. “Com uma produção forte e recuperação de preços, previa-se que a Vale fecharia o ano com chave de ouro. De fato, isso aconteceu”, afirmou o diretor-executivo de Finanças e Relações com Investidores, Luciano Siani Pires, no vídeo ao lado sobre o desempenho da empresa. No desempenho anual, a Vale encerrou 2016 com uma geração de caixa de US$ 12,2 bilhões, 70% maior que a alcançada em 2015. A marca é ainda mais desafiadora se levarmos em consideração que o preço da tonelada de minério de ferro teve uma valorização de apenas 5% durante o período. Também tivemos uma expressiva reversão do prejuízo visto em 2015 e encerramos o ano com lucro líquido de US$ 3,9 bilhões. “São resultados excepcionais gerados em todos os negócios da companhia”, comemora Siani. Em metais básicos, os resultados também foram muito expressivos. Tivemos um EBITDA ajustado de US$ 1,8 bilhão, apesar da queda dos preços. No comparativo com 2013, tivemos um aumento de 14% na geração de caixa no negócio em oposição à depreciação de 36% e 34% no preço do níquel e cobre, respectivamente. A boa performance se deu graças ao aumento de volumes, com recordes de produção em minério de ferro, níquel e cobre, e à redução de custos. O bom volume de produção fez com que a Vale fechasse o ano com a maior geração de caixa no negócio de minério de ferro de toda a indústria. Acesse os relatórios da empresa 2016 4Q Vale IFRS USD_p 2016 4Q Production Report_p
Natura divulga o resultado do 4 tri de 2016 – acesse o relatório com comentários da empresa
No quarto trimestre de 2016 nossa receita bruta consolidada foi de R$ 3.198,7 milhões (estável vs. 2015). No Brasil a receita bruta cresceu 1,6% sobre o 4T15, demonstrando uma reversão sobre o resultado do 3T16. O EBITDA consolidado foi de R$ 462,1 milhões (+2,0% vs. 4T15), o lucro líquido de R$ 201,8 milhões (+38,8% vs. 4T15) e a geração de caixa livre de R$ 402,9 milhões. No acumulado do ano a receita bruta consolidada foi de R$ 10,993,1 milhões (+1,7% vs. 2015), enquanto a receita líquida foi de R$ 7.912,7 milhões (+0,2% vs. 2015). O EBITDA foi de R$ 1.343,6 milhões (- 10% vs. 2015), o lucro líquido de R$ 296,7 milhões (-42,2% vs. 2015) e a geração de caixa livre de R$ 469,9 milhões. Uma série de evoluções realizadas em 2016 sustentam nossa convicção em sermos bem-sucedidos na recuperação de performance da operação no Brasil. Isso será feito prioritariamente pela estratégia de revitalização da venda direta, nosso foco para 2017. Estamos lançando uma nova proposta de valor para nossas consultoras, que permitirá seu desenvolvimento profissional, a modernização de sua atuação e a progressão de seus ganhos. Nossas consumidoras receberão um atendimento mais próximo, que fortalecerá a experiência com nossos produtos, e nossas consultoras passarão a perceber a Natura como uma oportunidade de crescimento e prosperidade, a partir de novas formas de relacionamento com a empresa. A tecnologia é um poderoso habilitador para impulsionar os negócios de nossas consultoras, fornecendo meios e informações para que a relação com as consumidoras seja mais intensa. Ultrapassamos o estágio de utilizar recursos tecnológicos apenas como facilitadores transacionais e buscamos ser uma empresa orientada por dados, o que impacta positivamente a tomada de decisão, a produtividade e a qualidade da relação entre Natura, consultoras e consumidoras finais. O Rede Natura (unidade de negócios online) dobrou as vendas com relação a 2015, fechando o ano com R$ 106,7 milhões (R$ 50,1 milhões em 2015), registrando 93 mil Consultoras Natura Digitais e 1,5 milhão de consumidoras cadastradas. Avançamos na estratégia do varejo com a inauguração de cinco lojas exclusivas em shopping centers de São Paulo e todas apresentaram desempenho acima do esperado. Também passamos a distribuir a linha Sou em grandes redes de drogarias do país. Tivemos relançamentos importantes ao longo do ano, como os das marcas Ekos, Tododia, Chronos, Una e Humor, além do lançamento do perfume feminino Ekos Flor do Luar. Na América Latina o crescimento da receita bruta foi de 30,9% em moeda local no ano, com ganhos de produtividade e expansão da nossa rede de consultoras. Somos a marca preferida das consumidoras na Argentina, Chile e Peru. A Aesop, da qual passamos a deter 100% do capital, apresentou um crescimento de 33,5% em moeda local no ano, com a inauguração de 41 lojas exclusivas, chegando a um total de 176 unidades em 20 países. Acesse o relatório da empresa CD_4T16_VF Áudio conferência do resultado de 2016
7 TENDÊNCIAS DE NEGÓCIOS PARA STARTUPS EM 2017

Confira os segmentos mais quentes em inovação e tecnologia – eles terão destaque na Feira do Empreendedor deste ano. Em 2017, as startups brasileiras vão assumir um papel importante. As empresas inovadoras têm o potencial de afetar diretamente os modelos de negócio tradicionais, aproximando ideias arrojadas de setores populares que têm sofrido com a crise. “Neste ano, a tendência é que as startups influenciem positivamente campos que estão passando por dificuldades, modelos que cada vez mais carecem de inovação”, afirma o consultor do Sebrae-SP José Carlos Aronchi. De olho neste movimento, a Feira do Empreendedor, que acontece entre os dias 18 e 21 de fevereiro no Pavilhão do Anhembi, em São Paulo, expandiu na edição deste ano o espaço Startup World. Presente pela quinta vez na feira, a área exclusiva para startups terá a temática “negócios para o mundo”. O objetivo é incentivar a criação de empreendimentos que atuem em escala mundial. Segundo o consultor, a internacionalização das startups é uma das principais tendências para o setor. Em países como Israel e Coreia do Sul, por exemplo, onde os mercados internos são muito modestos, desenvolver o negócio com um olhar para o mundo é questão de sobrevivência. “É isto que queremos trazer para os empreendedores brasileiros: ideias que se validem em diferentes mercados”, diz Aronchi. Com capacidade para receber 400 pessoas, o espaço contará com três arquibancadas e um palco, onde vão ocorrer diferentes palestras. As atividades terão como tema parcerias estratégicas, modelos de negócios vencedores, oportunidades em mercados emergentes e tendências tecnológicas. Ao final de cada painel, os empreendedores também terão a oportunidade de apresentar um pitch sobre a sua startup. A avaliação fica por parte dos participantes dos painéis e o ciclo termina com mentorias e networking. “Os visitantes não vão apenas assistir a palestras. Eles poderão participar de atividades e ter a oportunidade de apresentar sua startup para todo o ecossistema”, afirma o consultor do Sebrae-SP. A expectativa é receber 7 mil pessoas durante os quatro dias de evento. Além disso, no decorrer da Feira do Empreendedor, o Sebrae-SP realizará o lançamento oficial dos programas Startup SP e Incubadora SP. O primeiro, com duração de quatro meses, tem o objetivo de auxiliar o empreendedor no processo de validação e definição do seu modelo de negócio. “Só depois desse passo a startup deve pensar em realizar um protótipo”, afirma Aronchi. Já a Incubadora SP chega com a proposta de otimizar o desenvolvimento de empresas incubadas por meio de mentorias, capacitações e ações de acesso a mercados. Confira a seguir as principais tendências de negócios para as startups em 2017. A análise é do consultor José Carlos Aronchi. 1. Cidades inteligentes Segundo o especialista, as cidades inteligentes seguem como tendência para 2017. Na feira, o espaço contará com projetos que mostram como interação e conectividade podem ajudar no dia a dia urbano, por meio de ações inovadoras, como serviços colaborativos, estacionamentos inteligentes e armazenamento de objetos. 2. Realidade virtual Para o consultor do Sebrae-SP, a realidade virtual desponta como uma das principais apostas para 2017. Por oferecer inovações para diversos setores, como engenharia, arquitetura e games, suas funcionalidades continuarão valorizadas pelo mercado. 3. Acessibilidade e inclusão Esses temas estão ganhando força entre as startups. Em 2017, alguns dos mercados mais aquecidos são os serviços de turismo para o público LGBTTTIS (Lésbicas, gays, bissexuais, transexuais, travestis, transgêneros, intersexuais e simpatizantes) e as soluções de acessibilidade visual e auditiva, mobilidade urbana e atendimento a idosos. 4. Nanotecnologia e biotecnologia Outras apostas são as inovações que podem afetar diretamente setores tradicionais, como as indústrias de alimentação, vestuário e química. Segundo o consultor, a nanotecnologia – a construção de estruturas e materiais a partir dos átomos – e a biotecnologia devem se destacar neste ano. A proposta é gerar soluções para problemas de conservação de materiais e alimentos, além de criar produtos de higiene, estética e beleza e indústria têxtil. 5. Fintechs e soluções bancárias Um dos nichos que mais ganharam força em 2016 também deve se sair bem em 2017. Para o consultor do Sebrae-SP, as startups que atuam no segmento de finanças estão encontrando uma aceitação positiva entre os consumidores, o que deve gerar ainda mais procura neste ano. “Por oferecerem operações mais baratas aos clientes, as fintechs se mostram uma forte alternativa para o mercado brasileiro”, afirma Aronchi. 6. Internet das coisas As ferramentas que agregam a internet ao dia a dia dos consumidores, como a integração de eletrodomésticos com eletroeletrônicos, também estão em destaque. Neste ano, as soluções eletrônicas de segurança devem ganhar força. “Esses negócios estão em busca do fim da barreira físicas das chaves e fechos”, diz Aronchi. 7. Serviços em nuvem Um dos maiores problemas para empresas que trabalham com e-commerce ou grandes acúmulos de dados é o armazenamento. Pensando nisso, empresas inovadoras têm trabalhado para baratear o custo dessas operações com os serviços de armazenamento em nuvem. Para o consultor, a busca por essa facilidade deve permanecer em alta. “Com a crise, as empresas estão buscando economizar onde podem em suas operações. E é aí onde entram os serviços de armazenamento em nuvem.” Fonte: http://revistapegn.globo.com/Feira-do-Empreendedor-SP/noticia/2017/01/7-tendencias-de-negocios-para-startups-em-2017.html
Bradesco apresenta um lucro líquido ajustado em 2016 de R$ 17.121 bilhões

1. O Lucro Líquido Ajustado(1) do exercício 2016 foi de R$ 17,121 bilhões (redução de 4,2% em relação ao Lucro Líquido Ajustado de R$ 17,873 bilhões do exercício de 2015), correspondendo a R$ 3,09 por ação e rentabilidade de 17,6%(2) sobre o Patrimônio Líquido Médio Ajustado(2). 2. Quanto à origem, o Lucro Líquido Ajustado é composto por R$ 11,570 bilhões provenientes das atividades financeiras, correspondendo a 67,6% do total, e por R$ 5,551 bilhões gerados pelas atividades de seguros, previdência e capitalização, representando 32,4% do total. 3. Em dezembro de 2016, o valor de mercado do Bradesco era de R$ 160,813 bilhões(3), apresentando evolução de 60,7% em relação a dezembro de 2015. 4. Os Ativos Totais, em dezembro de 2016, registraram saldo de R$ 1,294 trilhão, crescimento de 19,8% em relação ao saldo de dezembro de 2015. O retorno sobre os Ativos Totais Médios foi de 1,5%. 5. A Carteira de Crédito Expandida(4),em dezembro de 2016, atingiu R$ 514,990 bilhões, com aumento de 8,6% em relação ao saldo de dezembro de 2015. As operações com pessoas físicas totalizaram R$ 172,045 bilhões (crescimento de 16,4% em relação a dezembro de 2015), enquanto as operações com pessoas jurídicas atingiram R$ 342,945 bilhões (aumento de 5,1% em relação a dezembro de 2015). 6. Os Recursos Captados e Administrados somaram R$ 1,905 trilhão, um crescimento de 26,1% em relação a dezembro de 2015. 7. O Patrimônio Líquido, em dezembro de 2016, somou R$ 100,442 bilhões, 13,0% superior a dezembro de 2015. O Índice de Basileia III, apurado com base no Conglomerado Prudencial, registrou 15,4%, em dezembro de 2016, sendo 12,0% de Capital Nível I. 8. Aos acionistas foram pagos e provisionados, a título de Juros sobre o Capital Próprio, R$ 6,976 bilhões relativos ao lucro gerado no exercício de 2016, sendo R$ 2,168 bilhões pagos na forma de mensais e intermediários, e R$ 4,808 bilhões provisionados, na forma de extraordinários e complementares, a serem pagos em 8 de março de 2017. 636216081704914290-book-port
Fibria anuncia prejuízo de R$ 92 milhões no 4º trimestre

Destaques do 4T16 Produção de celulose de 1.219 mil t, 7% e 6% inferior ao 3T16 e 4T15, respectivamente. No ano de 2016, a produção atingiu 5.021 mil t. Vendas de celulose, incluindo a celulose proveniente da Klabin, totalizaram 1.584 mil t, 10% e 21% superior ao 3T16 e ao 4T15, respectivamente. As vendas no ano de 2016 ficaram em 5.504 mil t. Receita líquida de R$ 2.534 milhões (3T16: R$ 2.300 milhões | 4T15: R$ 2.985 milhões). No ano de 2016, a receita líquida foi de R$ 9.615 milhões (incluindo a receita de venda da celulose da Klabin). Preço médio líquido ME em R$ 1.604/t e MI em R$ 1.389/t. Custo caixa ficou em R$ 727/t, 14% e 10% superior em relação ao 3T16 e ao 4T15, respectivamente (veja mais detalhes na página 7). Excluindo o efeito das paradas programadas, o custo caixa foi 4% superior ao 4T15. EBITDA ajustado trimestral de R$ 804 milhões, 6% superior ao 3T16 e 50% inferior ao 4T15. O EBITDA ajustado de 2016 totalizou R$ 3.742 milhões (margem 43%). Margem EBITDA no 4T16 foi de 36%, excluindo as vendas de celulose proveniente do contrato com a Klabin. EBITDA/t no trimestre, sem considerar os volumes de Klabin, de R$ 574/t (US$ 174/t), 3% e 54% inferior ao 3T16 e 4T15, respectivamente. Fluxo de caixa livre no trimestre antes do capex de expansão, logística e dividendos alcançou R$ 342 milhões, 15% e 60% inferior ao 3T16 e 4T15, respectivamente. No ano de 2016, o FCL totalizou R$ 1.891 milhões. Free cash flow yield de 10,7% em R$ e 10,0% em US$. ROE e ROIC base fluxo de caixa em 8,9% e 9,0%, respectivamente. Mais detalhes página 16. Prejuízo de R$ 92 milhões no 4T16 em comparação a resultados positivos de R$ 32 milhões no 3T16 e R$ 910 milhões no 4T15. O lucro líquido em 2016 ficou em R$ 1.664 milhões vs. R$ 357 milhões em 2015. Dívida bruta em dólar foi de US$ 4.956 milhões, 13% e 52% superior ao 3T16 e ao 4T15, respectivamente. Posição de caixa de R$ 4.717 milhões ou US$ 1.447 milhão, que somada às linhas não sacadas referentes ao financiamento do Projeto H2 é suficiente para cobrir o capex restante do Projeto H2 e as amortizações de dívida até final de 2018. Relação Dívida Líquida/EBITDA em dólar em 3,30x (3T16: 2,64x | 4T15:1,78x) e 3,06x em reais (3T16: 2,33x | 4T15: 2,06x). Custo total da dívida medido em dólar, considerando swap integral da dívida em BRL, em 3,6% a.a. (3T16: 3,3% a.a. | 4T15: 3,3% a.a.). Prazo médio da dívida 51 meses (3T16: 49 meses | 4T15: 51 meses). Conclusão da captação de recursos lastreada em notas de crédito à exportação emitidas pela Companhia, por meio da distribuição pública de certificados de recebíveis do agronegócio (CRA) no valor total de R$ 1,25 bilhão. Fibria foi selecionada novamente para integrar a carteira 2017 do Índice de Sustentabilidade Empresarial (ISE) do BM&FBovespa. Projeto Horizonte II, 77% concluído fisicamente e 57% de execução financeira. Capex de US$ 1,0 bilhão a realizar. Em 6/nov, a S&P confirma o Grau de Investimento da Fibria e altera outlook para negativo. Eventos subsequentes Emissão no mercado internacional de títulos de dívida (Green Bond), no dia 11/01, com vencimento em 10 anos, US$ 700 milhões, com juros de 5,5% a.a., com recebimento do recurso em 17/jan. Em 12/jan, a Fitch, reafirma o Grau de Investimento da Fibria com perspectiva estável. Fibria recebe o reconhecimento Gold Class Sustainability da RobecoSAM (Dow Jones World de Sustentabilidade da NYSE).
Hypermarcas: Fôlego para Comprar e Saúde para Vender

A empresa cresceu com aquisições e agora se desfaz de ativos para consolidar novo posicionamento. Presente nos segmentos mais importantes do mercado, a Hypermarcas consumou em 2015 a estratégia de se consolidar como uma grande empresa de saúde. Os esforços incluíram a venda das unidades de cosméticos e de preservativos — a divisão de fraldas descartáveis é a próxima a ser vendida — e se refletiram no balanço financeiro da companhia, que faz sua estreia como campeã do setor Farmacêutica e Cosméticos de Valor 1000. Com receita líquida de RS 2,96 biIhões em 2015, a empresa se destacou em relação a seus pares em crescimento sustentável, medido pela variação da receita sobre a variação do patrimônio líquido ajustado, em margem Ebitda (de 35,9% frente à média setorial de 17,2%) e em margem da atividade-33,1%, comparável à média de 14%. No ano, o resultado antes de juros, impostos, depreciação e amortização (Ebitda) ajustado das chamadas operações continuadas, que englobam a antiga divisão farma e adoçantes, subiu 7,7%, a R$ 982,3 milhões e, em 2016, há expectativa de nova rodada de crescimento, para cerca de RS 1,1 bilhão. A chave dos fortes resultados não está apenas na venda de ativos. O desempenho da Hypermarcas no mercado farmacêutico, onde já alcançou a vice-liderança em vendas em unidades e é maior em receita líquida, deu relevante contribuição para a evolução financeira. Dona de produtos que estão entre os mais vendidos do país, como Neosoro (descongestionante nasal) e Torsilax (relaxante muscular), tem em sua carteira marcas tão populares quanto Atroveran, Gelol, Benegrip, Epocler e Doril e esse portfólio continuará a crescer, de acordo com o presidente da companhia, Cláudio Bergamo. “Um dos três pilares de crescimento é a inovação. Ainda há muito potencial a ser explorado no mercado brasileiro e existem oportunidades em produtos que não demandam investimentos em pesquisa e desenvolvimento tão pesados.” Em outras palavras, a Hypermarcas não pretende lançar-se na pesquisa e desenvolvimento de novas moléculas, a chamada inovação radical. Essa tarefa cabe às “big pharmas”, que têm fôlego para assumir os elevados riscos e investimentos embutidos na busca por medicamentos inovadores. Na seara explorada pela companhia brasileira, que inclui as extensões de linha e nichos ainda não explorados no país, Bergamo cita como exemplo o Addera D3, vitamina D lançada em 2014, que segue ganhando participação de mercado. Em linhas gerais, a história da Hypermarcas, fundada em 2001 pelo empresário goia no João Alves de Queiroz Filho, o Júnior, começa com aquisições — foram mais de duas dezenas, nas áreas de limpeza, alimentos, higiene pessoal e de medicamentos—e, agora, se desenrola com desinvestimentos e concentração na área farmacêutica. Em novembro de 2015, a companhia anunciou a venda do negócio de cosméticos para a multinacional Coty, uma das maiores do mundo nesse mercado, por RS 3,8 bilhões. Menos de três meses depois, in formava ao mercado um acordo para vender a divisão de preservativos e lubrificantes para a Reckitt Benckiser por RS 675 milhões. Há risco, porém, de a concretização da venda do negócio de preservativos e lubrificantes íntimos Jontex, Olla e Lovetex esbarrar em alguma exigência do Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade). Técnicos do órgão antitruste informaram no início de agosto que haviam identificado “graves preocupações concorrenciais” na área de lubrificantes, que é menos representativa que a de preservativos, e recomendaram a impugnação do negócio. Com o recebimento de recursos pela venda dos ativos, a Hypermarcas eliminou sua dívida líquida e assumiu posição de caixa líquido positivo. Essa robustez do balanço permitiu à companhia distribuir dividendos a seus acionistas. O plano, segundo Bergamo, é estabelecer um programa de pagamentos regulares de proventos. Usar o dinheiro que entrou no caixa da empresa em novas aquisições não está no radar. Do lado operacional, um dos grandes desafios é manter a linha de custos sob controle e enxuta, iniciativa que tem dado o tom no dia a dia das operações. “Para estar em tantos mercados, é preciso buscar custo baixo.” Segundo ele, o mercado público de medicamentos é um dos poucos que não interessam à empresa Fonte: Anuário Valor 1000 Autor: Stella Fontes
Embraer atinge metas com entrega de 108 jatos comerciais e 117 executivos em 2016

Conforme publicado no site da Embraer em 13/01/2017 a empresa comunica aos investidores a entrega de 32 jatos para o mercado de aviação comercial e 43 para o de aviação executiva, sendo 25 jatos leves e 18 jatos grandes, ao longo do quarto trimestre de 2016 (4T16). Assim, a Empresa encerrou o ano com 108 aeronaves entregues para o mercado de aviação comercial e 117 para o mercado de aviação executiva, sendo 73 jatos leves e 44 jatos grandes, cumprindo as estimativas informadas ao mercado ao longo do ano (de 105 a 110 jatos comerciais, de 70 a 80 jatos executivos leves e de 35 a 45 jatos executivos grandes). O total de 225 aeronaves para esses dois mercados representa o maior volume de entregas dos últimos seis anos. Em 31 de dezembro, a carteira de pedidos firmes a entregar (backlog) totalizava USD 19,6 bilhões. Acesse o arquivo em PDF publicado pela EMBRAER 001 entregas da embraer no 4t16-ins-vpf-p-17 vale este
Finanças: Introdução a análise de investimentos

As decisões de investimento envolvem a elaboração, avaliação e seleção de propostas de aplicações de capital efetuadas com o objetivo, normalmente de médio e longo prazo, de produzir determinado retorno aos proprietários de ativos. Várias decisões empresariais que se incorporam a um processo de investimento de capital, podendo- se citar, entre outras, as decisões de substituição de ativos, de ampliação da capacidade produtiva, de lançamento de novos produtos, etc. Todo o processo de tomada de decisões financeiras requer uma compreensão dos princípios de formação e utilização das taxas de juros do mercado e os critérios de decisão a serem seguidos pelos agentes econômicos. Em verdade as taxas de juros são um balizador da economia e de fundamental importância para analise da empresa, antes mesmo de iniciar seus projetos de investimentos. É importante ressaltar que uma decisão de investimento é tomada segundo um critério racional levando em consideração a aceitabilidade do produto no mercado; as necessidades de investimentos em imobilização e construção da sua carteira de clientes e estoques e também das origens de recursos para financiar os projetos e um dos mecanismos usuais em finanças consiste em mensurar corretamente os fluxos de caixa incrementais associados com as propostas de investimentos e avaliar sua atratividade econômica pela comparação do custo do dinheiro e observar ao longo do tempo como este dinheiro investido estará retornando para a empresa para renumerar adequadamente suas fontes de capital (dos bancos ou dos acionistas). Basicamente, um processo de seleção de alternativa de investimento de capital envolve os seguintes aspectos básicos de estudo: a) dimensionamento dos fluxos de caixa de cada proposta de investimento gerada; b) avaliação econômica dos fluxos de caixa com base na aplicação de técnicas de análise de investimentos; c) definição da taxa de retorno exigida pelos proprietários de capital (credores e acionistas) e sua aplicação para o critério de aceitação de projeto de investimento; d) introdução do risco no processo de avaliação de investimento. Assim para avaliar uma proposta de investimento é necessário conhecer o comportamento do mercado em relação as taxas de juros; o tempo que o investimento inicialmente efetuado será retornado para a empresa e a taxa interna de retorno deste projeto de investimento ao seu momento “zero” para conhecermos se este projeto estará proporcionando um “valor presente líquido” para remunerar adequadamente suas fontes de capital. “Nos dias atuais os conceitos de finanças é fator essencial nas corporações e os acionistas dominam tais conceitos de finanças e os gestores não podem alegar ignorância”. Dentre as funções podemos destacar Construir o Valor Econômico da Empresa. O Planejamento É Necessário. A Empresa É a Reunião de Especialidades Humanas. Os Gestores São Responsáveis pela Geração do Lucro. Informação para a Gestão. Processo decisório: Gestores: motivação, empreendedores. Por maior que seja uma empresa podemos entender que ela é constituída por um conjunto de projetos ora dependente ou independentes que compete entre si e conhecer rentabilidade individual destes projetos é fundamental para uma boa gestão empresarial e destacamos abaixo as principais metodologias amplamente utilizadas em finanças para avaliação dos projetos de investimentos. Metodologias de escolha de Projetos excludentes: Valor presente líquido (VPL) Taxa Interna de retorno (TIR) Período de recuperação do Capital (payback) Índice de lucratividade (IL) Taxa interna de retorno modificada (TIRM) Valor Anual Equivalente (VAE) Um bom estudo Prof. Alexandre Wander Abaixo material para download GECOMPANY – INTRODUÇÃO A ANÁLISE DE INVESTIMENTOS