Pandemia e desemprego: 608 mil alunos desistiram ou tracaram cursos superiores em 2020

(Clarice Cardoso, do UOL, em São Paulo) Impulsionadas pelo aumento no número de desempregados, pela redução da renda dos trabalhadores e pelas incertezas sobre o retorno das aulas presenciais em meio à pandemia do novo coronavírus, as taxas de evasão e inadimplência dos alunos no ensino superior privado cresceram, respectivamente, 10,1% e 11%. Os dados são de um estudo do Semesp, entidade que reúne mantenedoras de ensino superior no Brasil, sobre o qual escreve hoje a repórter do UOL Ana Carla Bermúdez. No primeiro semestre de 2020, 608 mil alunos desistiram ou trancaram matrícula em instituições privadas de ensino superior, 83 mil a mais que no mesmo período de 2019. Outros 565 mil alunos ficaram inadimplente, 109 mil a mais que no mesmo período do ano passado. Os dados foram obtidos por meio de uma pesquisa realizada com 53 instituições particulares de ensino superior. A maior parte das unidades de ensino que participaram do levantamento (67,4%) atende até 7 mil alunos —porte considerado como pequeno ou médio pelo Semesp. A entidade estima que, devido aos trancamentos, desistências, não rematrículas e também a uma queda no ingresso de alunos no segundo semestre deste ano, o setor perdeu ao menos 423 mil alunos. A pesquisa mostra ainda que houve queda no número de alunos novos nas instituições de ensino, no segundo semestre deste ano, em comparação com a quantidade de ingressantes no segundo semestre de 2019. No Brasil, segundo o levantamento, o percentual de queda foi de 19,8%. Essa taxa, no entanto, foi ainda maior se analisados apenas os cursos presenciais: queda de 38,2%. https://educacao.uol.com.br/noticias/2020/10/19/na-pandemia-inadimplencia-e-evasao-crescem-no-ensino-superior-privado.htm
Fique por dentro: BC divulga o Relatório de Estabilidade Financeira – 1 sem 2020

O Banco Central (BC) divulgou nesta quinta-feira (15/10) o Relatório de Estabilidade Financeira (REF) referente ao primeiro semestre de 2020. O REF é uma publicação semestral destinada a apresentar o panorama da evolução recente e as perspectivas para a estabilidade financeira no Brasil. A pandemia da Covid-19 continua provocando a maior retração econômica global desde a Grande Depressão. No ambiente doméstico, a pandemia interrompeu a tendência de recuperação gradual da economia, com um recuo significativo do Produto Interno Bruto no primeiro trimestre e um declínio sem precedentes no segundo trimestre de 2020. Nesse contexto, o mercado de capitais reduziu sua atuação e o crédito bancário ganhou protagonismo no financiamento às grandes empresas. O crédito às Micro, Pequenas e Médias Empresas, por sua vez, avançou a dois dígitos, fato que não ocorria desde 2013. Diferentemente do comportamento do crédito às empresas, a pandemia provocou arrefecimento do ritmo de crescimento do crédito às famílias. A Covid-19 afetou negativamente a ocupação e a confiança do consumidor, e o comprometimento de renda das famílias elevou-se ainda mais e se aproximou do nível máximo observado em 2015. A rentabilidade dos bancos apresentou forte redução, notadamente em razão do aumento das despesas com provisões. Importante ressaltar que a pandemia eclodiu em um momento em que a rentabilidade bancária já havia se recuperado dos efeitos da recessão de 2015-16, o que permitiu a absorção de despesas com provisão em nível semelhante ao observado durante aquela recessão, sem transtornos para o sistema. As medidas do Conselho Monetário Nacional e do BC foram importantes para preservar a solvência e a resiliência do sistema bancário no enfrentamento dos efeitos adversos da Covid-19 e para permitir que o Sistema Financeiro Nacional (SFN) atravessasse o período agudo de estresse, sempre com baixo risco de liquidez. O nível de provisões para fazer face a perdas esperadas com Ativos Problemáticos é um dos mais elevados desde o final de 2014. A atualização do teste de estresse para estimar os efeitos do choque da Covid-19 nos agentes da economia real demonstra impacto expressivo, porém menor que o publicado no REF anterior. O fator que mais contribui para essa melhora foi a recuperação dos fluxos de recebimento de vários setores da economia até agosto de 2020, após a queda acentuada em abril e maio. Esses resultados corroboram a capacidade do SFN para absorver os choques provenientes dos efeitos da pandemia, mesmo sob hipóteses severas. Divulgue nosso site aos teus amigos universitários e empresários: tem conteúdo é gratuito Abaixo relatório do BACEN para download RELESTAB202010-refPub
Magazine Luiza um preço mais acessível no valor das ações (4 x 1)

O conselho de administração da varejista Magazine Luiza aprovou o desdobramento das ações da companhia na proporção de uma para quatro. Ao desdobrar ações, as empresas listadas na bolsa dividem seus papéis disponíveis e aumentam o número de ações no mercado. Assim, o preço do papel cai na mesma proporção, mas o valor total do investimento permanece o mesmo. Ordem do Dia: Apreciar e deliberar sobre: (i) proposta de desdobramento das ações ordinárias de emissão da Companhia, na proporção de 1 (uma) ação ordinária para 4 (quatro) ações ordinárias, sem qualquer alteração no valor do capital social da Companhia, conforme deliberação do Conselho de Administração em reunião realizada em 17 de setembro de 2020; (ii) alteração e consolidação do Estatuto Social da Companhia para ajustar o número de ações ordinárias representativas do seu capital social, bem como ajustar o valor do capital autorizado que será alterado caso o desdobramento de ações previsto no item (i) da ordem do dia seja aprovado; e (iii) autorização à Diretoria da Companhia a praticar todos os atos necessários à efetivação das deliberações mencionadas nos itens (i) e (ii) da ordem do dia. Divulgue nosso site aos teus amigos universitários e empresários: tem conteúdo é gratuito Abaixo ata da reunião do Conselho da Magazine Luiza. MGLU_Ata AGE_20201007
MAGALU (MGLU3): Uma ação que vale ouro. Valorização de 67% desde o início da crise da COVID.

Desde o início da pandemia as ações da MAGAZINE LUIZA valorizaram-se 67,1% enquanto a carteira teoria de ações da BOVESPA tiveram uma desvalorização de 14%. Nosso período da nossa medição compreende entre: 14/02/2020 a 11/10/2020. Em 14/02 o valor da ação da MAGALU era de R$ 58,63 na data de 11/10 encontra-se em R$ 98,15 e na data de hoje em 104,00 Neste período visualizamos a fuga dos investidores a nível mundial em proteger-se no ouro, e que por sua vez, teve uma valorização de 21,8%, ficando abaixo da valorização das ações da MAGALU. A moeda digital bitcoin teve uma valorização de 10%, e o preço do barril vem oscilando significativamente para baixo, sendo comercializado a U$ 39,99 o barril, com uma desvalorização acumulada de 28%. Acreditamos que um dos segredos da vida, consiste em acreditar nos propósitos, traçar metas de crescimento, caminhar num caminho que muitos ainda nem pensaram em passar por ele, e ligar a ansiedade do presente as novas tendências do FUTURO. (até que ficou legal a frase né?). Enquanto muitas empresas e concorrentes, desde o início do isolamento social tiveram que pegar o bonde andando; a Magazine Luiza já estava no primeiro posto do e-commerce Segundo o relatório trimestral financeiro da empresa: “As vendas do e-commerce cresceram 72,6% no 1T20, comparado ao crescimento do mercado de 23,8% (E-bit), e representaram 53,3% das vendas totais. No e-commerce tradicional, as vendas evoluíram 47,5% e o marketplace contribuiu com vendas adicionais de R$1,2 bilhão, crescendo 184,8% e representando 30,1% do ecommerce total. O ganho de marketshare novamente foi impulsionado pela excelente performance do app, que já alcançou a marca de 21 milhões de usuários ativos mensais (incluindo, além do Superapp do Magalu, os aplicativos Netshoes, Zattini e Época Cosméticos), aumento do número de sellers e do sortimento do marketplace, além da entrega mais rápida e a melhor experiência do varejo”. Nossos comentários: O Ebitda (*) do 1 TRI 20 foi de R$ 332 milhões, resultando numa margem EBITDA de 5,2%. A rentabilidade do Patrimônio líquido do trimestre foi de 0,41%, isto devido ano novos recursos provenientes da emissão de ações que a empresa fez em 2019 elevando o Patrimônio líquido em R$ 4,300 milhões e acreditamos que novas tecnologias virão no futuro. (*) EBITDA: Lucro operacional da empresa, antes das despesas financeiras adicionando as despesas não caixa (depreciação e amortização). De acordo a nossa classificação de risco e gestão, onde utilizamos indicadores da GESTÃO ECONÔMICA, visando medir a segurança da empresa frente aos acionistas a MGLU3 encontra-se classificada no mais alto nível da avaliação com a pontuação: AAA, e um dos principais fatores foi que o desvio padrão do ROI em relação ao mercado ficou em 0,71. (abaixo da linha do mercado que é igual a 1). Divulgue nosso site aos teus amigos universitários e empresários: tem conteúdo é gratuito Vamos lá, pois estamos torcendo por vocês. Parabéns a Diretoria da MAGALU. Prof. Alexandre Wander Reiteramos não assumimos qualquer indicação em compra ou venda de ações das empresas que fazem parte da análise do nosso site; e caso o leitor queira evoluir no assunto entre em contato conosco através do e-mail abaixo; e assim o faremos uma avaliação completa e com indicação dos fatores de oportunidades e riscos da EMPRESA de acordo com a metodologia da análise fundamentalista. awander@gecompany.com.br
David Feffer é o Administrador Emérito 2020

Realizada anualmente pelo CRA-SP, a láurea Administrador Emérito de 2020 já tem nome: David Feffer, presidente da Suzano Holding (que além da conhecida indústria de papel e celulose, também congrega atividades nos setores de corretagem de seguros e resseguros, gerenciamento de riscos, desenvolvimento imobiliário, softwares, produtos e serviços para os meios digitais) e do Conselho de Administração da Suzano S.A. David Feffer foi indicado pela comissão especial do CRA-SP, composta por representantes de diversas instituições de renome na área da Administração e na sociedade em geral. Este ano, ela foi composta por Fernando de Souza Meirelles, professor da FGV/EAESP; Márcio Gonçalves Moreira, presidente da Federação Brasileira de Administradores Hospitalares – FBAH, Marco Aurélio Sprovieri Rodrigues, vice-presidente da FecomercioSP; Eurico Zecchin Maiolino, juiz federal do TRF3; Sandra Lilian de Oliveira Façanha, professora doutora da FECAP; Ary Kuflik Benciowicz, do Sindicato dos Administradores no Estado de São Paulo – SAESP; Ricardo Pelegrini, presidente da Quantum4 Soluções de Inovação; além de Idalberto Chiavenato e Alberto Whitaker, conselheiros do CRA-SP. O prêmio Administrador Emérito é concedido, desde 1982, a um profissional que tenha contribuído para o aprimoramento da Administração no Brasil e se destacado no desempenho de suas atividades. David Feffer, a exemplo dos últimos homenageados, receberá a láurea na edição deste ano do Encontro do Conhecimento em Administração – ENCOAD, que será realizado totalmente online, com transmissão ao vivo pelo Canal A Serviço da Administração, no Youtube, entre os dias 8 e 10 de setembro.
BNDES aprova 100% da linha de capital de giro e disponibiliza mais R$ 5 bilhões para micro, pequenas e médias empresas

Linha BNDES Crédito Pequenas Empresas atinge orçamento anunciado para empréstimos três meses antes do término da vigência e dobra oferta de recursos. Mais de 15 mil empresas tiveram seus créditos aprovados e cerca de 372 mil empregos podem ter sido mantidos. Os empréstimos para capital de giro aprovados no âmbito da Linha BNDES Crédito Pequenas Empresas, do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico (BNDES), alcançaram os R$ 5 bilhões que foram disponibilizados como uma das primeiras ações do Banco de apoio ao enfrentamento dos efeitos econômicos da pandemia do coronavírus. Devido ao sucesso da iniciativa, e considerando a extensão da pandemia e dos impactos econômicos para as micro, pequenas e médias empresas (MPMEs), o Banco vai disponibilizar mais R$ 5 bilhões para novos empréstimos pela linha, que terá sua vigência ampliada de 30.09.2020 para 31.12.2020. Ao todo, já foram aprovadas 16.318 operações com 15.094 empresas, que empregam 372.800 pessoas, segundo estimativas do BNDES. A média do valor do empréstimo por operação ficou em torno de R$ 318 mil. O principal setor econômico contemplado foi o de comércio e serviços, com 79,7% dos recursos, seguido pelo de indústria de transformação (19,5%), agronegócio (0,7%) e indústria extrativista (0,1%). Hoje já são 31 agentes financeiros atuando em todos os estados brasileiros. Melhorando a vida dos brasileiros – O BNDES considera estratégico o apoio às MPMEs, dada a relevância que o segmento possui na geração de empregos no país. Com os recursos da linha de capital de giro, por exemplo, Eduardo Alves, da empresa Tangemac, de Salvador (BA), conseguiu pagar seus fornecedores e funcionários. A pequena empresa, que oferece soluções customizadas de aquecimento, ventilação e ar condicionado, atua em todo o Nordeste e, com apenas dois anos de existência e em fase de crescimento acelerado, sentiu os efeitos da crise bem no início da pandemia, tendo que paralisar algumas obras e até dispensar alguns funcionários. Com o empréstimo que conseguiu, no entanto, superou as dificuldades e já se prepara para continuar expandindo seus negócios. Segundo Eduardo, “a linha do BNDES é condizente com as necessidades do pequeno empresário. Caso não tivéssemos acessado esse crédito, estaríamos no cheque especial, piorando nossa situação financeira”. Alexandre Neder, da Eco Mármore, empresa que faz o beneficiamento de placas de mármore há 29 anos em Jacobina (BA), viu os pedidos paralisarem por conta da crise e, apesar de ter precisado remanejar seu quadro de funcionários com redução da jornada de trabalho e suspensão de contratos, não precisou demitir nenhum empregado. Isso porque obteve os recursos do BNDES, que, segundo ele, também foram imprescindíveis para obter um conforto psicológico: “com o reforço no caixa da empresa, pude pensar para frente, focando nos negócios e planejando o futuro pós-pandemia”, afirmou o empresário. Saiba mais sobre o BNDES Crédito Pequenas Empresas – O objetivo da linha nessa segunda etapa permanece o mesmo: oferecer recursos para o uso livre das empresas, de maneira simples e ágil, por meio dos agentes financeiros parceiros (cooperativas de créditos e bancos comerciais, públicos ou privados). Empresas com faturamento de até R$ 300 milhões anuais podem solicitar o financiamento, que pode ser, no máximo, de até R$ 70 milhões por ano, com carência de até 24 meses e prazo para pagamento de até 60 meses. As taxas de juros variam, pois são negociadas entre a empresa e o agente financeiro. Para ajudar os empreendedores, o BNDES ofereceu uma série de facilidades, como vídeos explicativos e uma página em seu site com tabelas onde podem ser encontrados os agentes financeiros que mais oferecem a linha e a taxa média de juros praticada em cada estado, por setor e porte da empresa. Com isso, o empresário pode ter informações que o auxiliem a decidir qual agente procurar. Diariamente, também estão disponíveis informações atualizadas sobre os resultados alcançados pelo programa, bem como das outras medidas emergenciais adotadas pelo BNDES. Sobre o BNDES – Fundado em 1952 e atualmente vinculado ao Ministério da Economia, o BNDES é o principal instrumento do Governo Federal para promover investimentos de longo prazo na economia brasileira. Suas ações têm foco no impacto socioambiental e econômico no Brasil. O Banco oferece condições especiais para micro, pequenas e médias empresas, além de linhas de investimentos sociais, direcionadas para educação e saúde, agricultura familiar, saneamento básico e transporte urbano. Em situações de crise, o Banco atua de forma anticíclica e auxilia na formulação das soluções para a retomada do crescimento da economia. saiba mais: https://www.bndes.gov.br/wps/portal/site/home/imprensa/
Mensagem da Diretoria da MAGALU sobre o desempenho do 2tri2020

No mundo do varejo, todo dia é dia de superação. Mas nenhum período da história de mais de 60 anos do Magalu pode ser comparado ao segundo trimestre de 2020. A crise provocada pela pandemia de covid-19 foi repentina, profunda e disseminada. Um cenário de caos. Foi em meio a um quadro como esse que o Magalu fez história. Assim como a Guerra do Golfo foi um turning point para a CNN, assim como a Primavera Árabe foi decisiva para o Twitter, a pandemia, com toda a sua carga de tragédia, mostrou que o Magalu era a empresa mais preparada para encarar os novos tempos que se seguiram a ela. Tínhamos o modelo para o momento. E a maturidade digital necessária para uma quase instantânea recuperação em V. Em questão de dias, e mesmo com todas as suas lojas físicas fechadas, o Magalu passou a vender mais do que em trimestres ditos normais. Foi épico. E foi a vitória de uma equipe aguerrida e comprometida e de um modelo de negócio que vem sendo consistentemente construído ao longo dos últimos anos. Saímos do trimestre da covid-19 mais fortes perante o cliente, os investidores e a sociedade. E saímos, também, maiores. Para usar uma metáfora futebolística, o Magalu ficou com a tríplice coroa. A primeira taça levantada: neste trimestre, nos tornamos os maiores varejistas em vendas do setor de bens duráveis. O Magalu atingiu 8,6 bilhões de reais em vendas totais, um crescimento de 49% em relação ao resultado do mesmo período de 2019. Mesmo com o ônus de ter uma parte considerável das unidades físicas fechadas nesses três meses, a companhia nunca cresceu com tanta velocidade. E o ritmo vem se acelerando conforme as lojas reabrem, uma prova cabal de que o nome desse jogo é multicanalidade. A segunda taça: o Magalu conquistou o primeiro lugar no e-commerce formal brasileiro. Sem abrir mão da nossa ética empresarial, que exige que qualquer parceiro siga a legislação à risca e emita nota fiscal, a operação digital triplicou de tamanho em relação ao mesmo período do ano passado. Entre abril e junho de 2020, muito impulsionado pelo marketplace, o e-commerce do Magalu vendeu mais do que a soma das receitas do online e das lojas físicas do segundo trimestre de 2019. O crescimento foi de 182%, o maior da história da empresa. O marketplace, com seus 32.000 sellers, avançou impressionantes 214%. Enfim, nosso terceiro troféu: a Netshoes tornou-se, neste período, a maior vendedora de artigos esportivos do Brasil — mesmo sem operação física. Os resultados deste histórico segundo trimestre do Magalu não devem ser vistos como uma fotografia, e sim como um filme. Abril foi o mês do choque, durante o qual foi necessário analisar cenários, adequar rotas e tomar medidas extremas, porém necessárias, como o fechamento das mais de 1.100 lojas físicas. Em maio, as unidades foram gradativamente reabertas, fazendo com que o resultado final se aproximasse do breakeven. Em junho, com uma média de 64% das lojas funcionando e o e-commerce a toda força, as vendas totais cresceram 85%. A operação digital avançou 206% e o lucro líquido atingiu 93 milhões de reais. O ganho de escala e de participação de mercado do Magalu, que se mantém em ritmo exponencial, não foi conquistado com sacrifício do caixa. Ao contrário. Entre abril e junho, a companhia gerou um caixa operacional de 2,2 bilhões de reais — o maior já registrado em um trimestre. Tal geração de caixa é uma espécie de garantia de sustentabilidade do crescimento. Pilares Reforçados Essas conquistas — comemoradas com entusiasmo pelo nosso time de mais de 35.000 colaboradores — são resultado do fortalecimento de cada um dos pilares estratégicos da companhia que, progressivamente, se torna uma loja de todas as coisas. Um lugar — real ou virtual — onde clientes de todo o Brasil compram de sabão em pó e álcool em gel até o celular mais sofisticado do mercado, administram suas contas digitais e têm acesso a informações e serviços. Em um deles — novas categorias — o Magalu deu ênfase especial aos produtos de mercado, fundamentais no dia-a-dia das famílias que, por um bom tempo, tiveram de permanecer isoladas. No segundo trimestre, mais de 3 milhões de itens desse tipo foram vendidos. No ano do #temnomagalu, mercado se tornou a categoria líder no e-commerce da empresa em quantidade de itens vendidos. O sortimento com estoque próprio cresceu e a companhia passou a comprar diretamente de fornecedores como Unilever, Ambev, Procter & Gamble, Coca-Cola Femsa e Heineken. O número de marcas disponíveis dobrou em relação aos três primeiros meses deste ano.
No 2T20, a Embraer apresentou Prejuízo líquido ajustado de R$ 1.071,0 milhões

No 2T20, a Embraer apresentou Prejuízo líquido ajustado (excluindo-se impostos diferidos e itens especiais) de R$ 1.071,0 milhões e Prejuízo por ação ajustado de R$ 1,45 No 2T20, a Embraer reportou um Uso livre de caixa ajustado de R$ 2.533,3 milhões, que continuou a ser afetado pelas necessidades de capital de giro na Aviação Comercial porém, com uma melhoria em comparação com o Uso livre de caixa ajustado de R$ 2.898,8 milhões reportado no 1T20, principalmente devido a diversas iniciativas de redução de investimentos, controle do capital de giro e diminuição dos custos fixos; • A liquidez da Companhia permanece sólida e fechou o 2T20 com um caixa de R$ 10,9 bilhões, sendo que grande parte da dívida possui vencimento a partir de 2022. A Companhia também finalizou os termos dos contratos de capital de giro e financiamento à exportação com agências de crédito à exportação no Brasil e nos Estados Unidos e bancos privados e públicos, adicionando um total de até US$ 700 milhões à sua liquidez total. Os desembolsos dessas novas linhas de financiamento devem ser concluídos no 3T20, reforçando a posição de caixa da Embraer a partir do segundo semestre de 2020, até 2021 • Devido à incerteza relacionada à pandemia da COVID-19, as estimativas financeiras e de entregas da Empresa para 2020 permanecem suspensas neste momento.
A receita líquida da AMBEV diminuiu 10,4% no 2T20

Receita líquida (ROL): A receita líquida diminuiu 10,4% no 2T20, com queda no volume de 9,4% e na receita líquida por hectolitro (ROL/hl) de 1,0%. A receita líquida diminuiu no Brasil (-6,7%), na AméricaCentral e Caribe (CAC) (-33,9%), na América Latina Sul (LAS) 1 (-8,7%) e no Canadá (-3,9%). No Brasil, o volume caiu 4,4% e a ROL/hl diminuiu 2,5%. Na CAC, o volume caiu 39,4% e a ROL/hl cresceu 9,1%. Na LAS, o volume caiu 16,5% e a ROL/hl aumentou em 9,4%. No Canadá, o volume aumentou em 0,3%, enquanto a ROL/hl diminuiu em 4,1%. No acumulado do ano (6M20), em uma visão consolidada, a receita líquida caiu 6,0%, com uma queda no volume de 7,4% e crescimento na ROL/hl de 1,6%. EBITDA, Margem Bruta e Margem EBITDA: No 2T20, o EBITDA alcançou R$ 3.348,3 milhões, o que corresponde a uma redução orgânica de 33,6%, com uma margem bruta de 50,0% (-930 pontos-base) e margem EBITDA de 28,8% (-990 pontos-base). No 6M20, o EBITDA foi R$ 7.580,8 milhões (-25,6%) com margem bruta e margem EBITDA atingindo 52,7% (-680 pontos-base) e 31,3% (-830 pontos-base), respectivamente. COMENTÁRIOS DA ADMINISTRAÇÃO A Ambev iniciou o segundo trimestre com duas prioridades principais: (i) garantir a solidez da nossa posição financeira, preservando a liquidez no curto e no longo prazo e (ii) navegar o “novo normal” trazido pela pandemia do COVID-19: protegendo nossa gente e nos adaptando às mudanças enquanto continuamos investindo no que acreditamos que se tornarão vantagens competitivas no futuro: foco no consumidor, nível de serviço ao cliente, transformação digital, inovação e o fortalecimento de nossos laços com o nosso ecossistema.
BOVESPA e os impactos da COVID-19: Análise de 14/02 até 14/08

Olá pessoal, o objetivo deste trabalho não é avaliar o sobe e desce do valor das ações na BOVESPA na metodologia da ANÁLISE TÉCNICA; e sim procurar entender o sobe e desce do valor das ações, utilizando-se das premissas da ANÁLISE FUNDAMENTALISTA e avaliação do RISCO SISTEMÁTICO e NÃO SISTEMÁTICO, e compreender como e porque as empresas criam valor aos acionistas. Análise técnica avalia: quando comprar e quando vender. Análise fundamentalista avalia: o que comprar o o que vender. O nosso estudo encontra-se voltado para o mundo acadêmico na avaliação e aplicabilidade dos indicadores que apresentamos aos nossos alunos em sala de aula nas disciplinas de FINANÇAS CORPORATIVAS e AVALIAÇÃO DE EMPRESAS e também em testar os indicadores na GESTÃO EMPRESARIAL em implementamos nos trabalhos de reestruturação empresarial que oferecemos aos nossos clientes em nossas consultorias. Entendemos, que o desempenho do valor das ações na BOLSA DE VALOR nada mais é do que uma consequência das atitudes tomadas pela gestão em prol dos acionistas e que reflete no valor da ações nas BOLSAS, reguardando o direito aos investidores especuladores que promovem a valorização das ações num dia para vender imediatamente no outro dia. Antes de iniciarmos as avaliações da primeira quinzena de agosto, é importante revermos alguns conceitos básicos em finanças, e vamos iniciar pelas definições das classificações do risco. DEFINIÇÃO DO RISCO: Primeiramente o risco é a incerteza de que o retorno realizado não seja igual ao retorno esperado ( ou seja, o retorno esperado não seja alcançado). Se não houvesse incerteza não haveria risco. Mas no mundo real existe incerteza, e esta variável exige que o investidor, para que não seja tomado de surpresa, avalie o risco de um determinado ativo. Tendo em vista que as decisões tomadas no presente e os resultados deverão acontecer no futuro, a avaliação do risco permeia todas as tomadas de decisões, pois o futuro não é certo; ele é apenas esperado. O valor das ações na bolsa de valores que pode ser entendida como sendo o espelho das decisões tomadas internamente pelos administradores de um empresa; temos que procurar entender também o interior da empresa e seu relacionamento com o mundo em que ela encontra-se inserida. RELACIONAMENTO EMPRESA versus ECONOMIA: A economia de um determinado pais pode ser indo bem, mas a empresa não pode estar indo bem, decorrente falhas da gestão. Por um outro lado a economia de um determinado pais não pode estar indo bem, mas a empresa pode estar indo muito bem, decorrente de medidas assertivas da gestão. Inúmeros são os fatores positivos e negativos que podem levar a empresa ao sucesso e ao insucesso, decorrente principalmente de “falhas humanas”. Recordo em 2002, que a crise imobiliária dos Estados Unidos que refletiu em grande escala mundial provocando quedas nas bolsas, e a BOVESPA não ficou de fora. Naquela época a VALE soltou uma nota que tinha caixa suficiente para enfrentar a crise até que tudo voltasse a normalidade. AVALIAÇÃO HISTÓRIA E FUTURA DE UMA EMPRESA: Comentar ou avaliar o passado é um trabalho razoavelmente simples, mas que também demanda tempo e técnica; Mas prever o futuro demanda muito mais técnica e experiencia; Pois tomar uma “lousa” ou uma planilha em excel em branco e projetar ali o futuro de uma empresa pode ser a divisão do conhecimento e técnica, decorrente de muito esforço. VALOR DE UM ATIVO: O valor de um ativo na BOLSA de VALORES é formado não só do resultado passado de uma determinada empresa; mas também da expectativa de geração de caixa em relação ao FUTURO. VALOR DE UMA AÇÃO NA BOLSA DE VALOR: Assim o valor de uma ação na BOLSA DE VALOR, carrega consigo o valor real de um ativo pelas decisões do passado e que construíram a marca da empresa (seu intangível), e também um outro valor que denomina-se “ágio”; ou a expectativa deste tangível em gerar “caixa” no futuro, convertendo um caixa intangível (*) num caixa tangível. (*) O caixa intangível são os valores que as empresa prometem aos seus investidores, como troca de financiar seus projetos de crescimento no futuro. Ocorre que, em momentos de crise tudo fica incerto e o valor deste intangível entra em risco, pois começam as incertezas e indagações sobre a concretização deste caixa futuro (intangível) converter-se em caixa tangível; e justamente neste momento ocorrer as saídas em massa dos investidores das BOLSAS DE VALOR, e eles migram seus recursos para investimentos mais seguros; ou empresas mais seguras. No trabalho abaixo, procuramos segregar as empresas pelos segmentos, visando contribuir em avaliarmos nossas decisões do presente ao investirmos nossas economias em ações e qual será o resultado no futuro. Por questão ética, não fará parte deste trabalho detalharmos minuciosamente o comportamento das empresas listadas na BOLSA DE VALOR, nem comentarmos o resultado financeiro de suas decisões operacionais; mas apenas colocarmos algumas informações e que poderão levá-los a reflexão própria de cada uma ao ler ou avaliar este paper e induzi-los a reflexão que no meu ponto de vista deve ser uma característica individual de cada um. DEFINIÇÃO DOS FATORES DOS RISCOS: RISCO SISTEMÁTICO: Este tipo de risco refere-se àquelas fontes que não são redutíveis pela construção de uma carteira diversificada. Incluem oscilações em mudanças das taxa de juros, inflações , oscilação do câmbio e produção interna de uma nação. Estão intimamente ligados ao risco do governo da economia propriamente dita. RISCO NÃO SISTEMÁTICO: Este tipo de risco refere-se à natureza das operações da empresa e o risco financeiro como a empresa financia seus ativo. Por exemplo: O risco de uma empresa depende da forma de como ela controla as margens dos seus produtos decorrente de como ela define seus preços de vendas e controla seus custos e despesas operacionais, e a força dos seus produtos gerar vendas (receitas). E também da relação que estes produtos exigem de investimentos tanto no capital de giro e no ativo imobilizado e no modo que estes investimentos são financiados. Empresas que investem em ATIVO que geram baixas margens e baixo giro com recursos provenientes de CAPITAL DE