No mundo do varejo, todo dia é dia de superação. Mas nenhum período da história de mais de 60 anos do Magalu pode ser comparado ao segundo trimestre de 2020. A crise provocada pela pandemia de covid-19 foi repentina, profunda e disseminada.
Um cenário de caos. Foi em meio a um quadro como esse que o Magalu fez história. Assim como a Guerra do Golfo foi um turning point para a CNN, assim como a Primavera Árabe foi decisiva para o Twitter, a pandemia, com toda a sua carga de tragédia, mostrou que o Magalu era a empresa mais preparada para encarar os novos tempos que se seguiram a ela. Tínhamos o modelo para o momento. E a maturidade digital necessária para uma quase instantânea recuperação em V. Em questão de dias, e mesmo com todas as suas lojas físicas fechadas, o Magalu passou a vender mais do que em trimestres ditos normais. Foi épico. E foi a vitória de uma equipe aguerrida e comprometida e de um modelo de negócio que vem sendo consistentemente construído ao longo dos últimos anos.
Saímos do trimestre da covid-19 mais fortes perante o cliente, os investidores e a sociedade. E saímos, também, maiores. Para usar uma metáfora futebolística, o Magalu ficou com a tríplice coroa.
A primeira taça levantada: neste trimestre, nos tornamos os maiores varejistas em vendas do setor de bens duráveis. O Magalu atingiu 8,6 bilhões de reais em vendas totais, um crescimento de 49% em relação ao resultado do mesmo período de 2019.
Mesmo com o ônus de ter uma parte considerável das unidades físicas fechadas nesses três meses, a companhia nunca cresceu com tanta velocidade. E o ritmo vem se acelerando conforme as lojas reabrem, uma prova cabal de que o nome desse jogo é multicanalidade.
A segunda taça: o Magalu conquistou o primeiro lugar no e-commerce formal brasileiro. Sem abrir mão da nossa ética empresarial, que exige que qualquer parceiro siga a legislação à risca e emita nota fiscal, a operação digital triplicou de tamanho em relação ao mesmo período do ano passado. Entre abril e junho de 2020, muito impulsionado pelo marketplace, o e-commerce do Magalu vendeu mais do que a soma das receitas do online e das lojas físicas do segundo trimestre de 2019. O crescimento foi de 182%, o maior da história da empresa. O marketplace, com seus 32.000 sellers, avançou impressionantes 214%.
Enfim, nosso terceiro troféu: a Netshoes tornou-se, neste período, a maior vendedora de artigos esportivos do Brasil — mesmo sem operação física.
Os resultados deste histórico segundo trimestre do Magalu não devem ser vistos como uma fotografia, e sim como um filme. Abril foi o mês do choque, durante o qual foi necessário analisar cenários, adequar rotas e tomar medidas extremas, porém necessárias, como o fechamento das mais de 1.100 lojas físicas. Em maio, as unidades foram gradativamente reabertas, fazendo com que o resultado final se aproximasse do breakeven. Em junho, com uma média de 64% das lojas funcionando e o e-commerce a toda força, as vendas totais cresceram 85%. A operação digital avançou 206% e o lucro líquido atingiu 93 milhões de reais.
O ganho de escala e de participação de mercado do Magalu, que se mantém em ritmo exponencial, não foi conquistado com sacrifício do caixa. Ao contrário. Entre abril e junho, a companhia gerou um caixa operacional de 2,2 bilhões de reais — o maior já
registrado em um trimestre. Tal geração de caixa é uma espécie de garantia de sustentabilidade do crescimento.
Pilares Reforçados Essas conquistas — comemoradas com entusiasmo pelo nosso time de mais de 35.000 colaboradores — são resultado do fortalecimento de cada um dos pilares estratégicos da companhia que, progressivamente, se torna uma loja de todas as coisas.
Um lugar — real ou virtual — onde clientes de todo o Brasil compram de sabão em pó e álcool em gel até o celular mais sofisticado do mercado, administram suas contas digitais e têm acesso a informações e serviços.
Em um deles — novas categorias — o Magalu deu ênfase especial aos produtos de mercado, fundamentais no dia-a-dia das famílias que, por um bom tempo, tiveram de permanecer isoladas. No segundo trimestre, mais de 3 milhões de itens desse tipo foram
vendidos. No ano do #temnomagalu, mercado se tornou a categoria líder no e-commerce da empresa em quantidade de itens vendidos. O sortimento com estoque próprio cresceu e a companhia passou a comprar diretamente de fornecedores como Unilever, Ambev, Procter & Gamble, Coca-Cola Femsa e Heineken. O número de marcas disponíveis dobrou em relação aos três primeiros meses deste ano.