Rentabilidade sobre o patrimônio dos quatro maiores bancos brasileiros tem queda pelo sétimo trimestre consecutivo.

Economatica calcula a mediana da rentabilidade sobre o patrimônio (ROE) dos quatro maiores bancos de capital aberto brasileiros (Banco do Brasil, Bradesco, ItauUnibanco e Santander) desde o quarto trimestre de 2006. Esta data foi escolhida porque é a data em que o Santander tem os primeiros dados disponíveis nos demonstrativos financeiros entregues à CVM, usados para o cálculo do indicador. A mediana do ROE dos quatro bancos no primeiro trimestre de 2017 é de 13,25%, menor valor atingido pela amostra no período analisado. A mediana do ROE dos bancos no quarto trimestre de 2015 é de 20,62% e após esta data o indicador vem caindo por sete trimestres consecutivos. O lucro consolidado dos quatro bancos no primeiro trimestre de 2017 é de R$ 14,39 bilhões, que é o quarto melhor resultado trimestral do período do levantamento. Porém, o lucro consolidado no primeiro trimestre não minimiza o impacto da queda do ROE, já que para o cálculo é utilizado o lucro anualizado, isto é, é feita a soma do lucro dos quatro últimos trimestres. Veja abaixo a formula do ROE, que é calculado com base nos valores apresentados nos demonstrativos financeiros disponibilizados pelos bancos na CVM. ROE = (Lucro acumulado 12 meses no trimestre n) / (((Patrimônio trimestre n) + (Patrimônio trimestre n-4))/2) Grandes bancos Grandes bancos Vs Todos os bancos O gráfico abaixo mostra o comportamento do ROE dos quatro maiores bancos comparado com a mediana de todos os bancos de capital aberto brasileiros. A mediana do ROE dos quatro maiores bancos brasileiros é sempre superior à mediana da amostra completa. A mediana do ROE no primeiro trimestre de 2017 de todos os bancos de capital aberto é de 9,85% contra 13,25% dos maioresbancos. O melhor resultado dos quatro maiores bancos é registrado no primeiro trimestre de 2008 com 26,98% e a amostra completa tem seu melhor registro no segundo trimestre de 2008, com 21,03%. Maiores ROE´s no primeiro trimestre de 2017 A tabela abaixo apresenta os bancos com melhor ROE no primeiro trimestre de 2017 e a evolução dos últimos trimestres. acesse o site da Economatica www.economatica.com zero170516 Rentabilidade sobre o patrimônio dos quatro maiores bancos brasileiros tem queda pelo sétimo trimestre consecutivo
E-commerce impulsiona as exportações das pequenas e médias empresas brasileiras

O e-commerce e as novas tecnologias digitais estão mudando a forma de consumo e impulsionando as vendas das pequenas e médias empresas (PMEs) brasileiras, de acordo com um estudo global encomendado pela FedEx Express, subsidiária da FedEx Corp. (NYSE: FDX) e maior empresa de transporte expresso do mundo. A pesquisa mostra que 89% dos pequenos e médios empresários brasileiros (PMEs) que exportam seus produtos, vendem ao exterior pela Internet. Estas transações correspondem, em média, por R$ 3,5 milhões (US$ 1,11 milhão) no faturamento entre setembro de 2015 e 2016. Este valor representa 33% do faturamento das PMEs em 2015 – a média nacional de receita total foi de R$ 10,4 milhões – e está acima da média global encontrada na pesquisa (26%). Outro dado aponta que, das companhias que utilizam o e-commerce como ferramenta de vendas, 81% também estão no m-commerce – canais de vendas por celular ou dispositivos móveis, seja com um site responsivo ou um aplicativo próprio – e 86% delas usam as redes sociais como plataforma comercial. Do faturamento médio de R$ 3,5 milhões gerados por exportações via e-commerce, o m-commerce e as plataformas de vendas em redes sociais foram responsáveis por 29% e 30%, respectivamente. “No Brasil, as PMEs estão mais atentas às novas tecnologias do que a média global de 80%, com uma adesão de 89%”, diz Denise Thomazotti, gerente de Marketing da FedEx no Brasil. “Estes dados mostram que os pequenos e médios empresários brasileiros se preocupam em atender às novas expectativas dos consumidores e o faturamento gerado nos últimos doze meses reflete o sucesso da aposta no e-commerce, m-commerce e transações nas redes sociais – já representando um terço dos resultados”. “Entrar no mercado global ajuda as PMEs a estabilizar suas operações. Quando uma companhia depende totalmente do mercado interno, ela está sujeita a todas as oscilações do cenário local, enquanto uma estratégia que atinja o público estrangeiro diversifica as fontes de renda das empresas”, comenta Denise. O estudo também mostra as principais áreas de atuação das PMEs brasileiras exportadoras. Segundo o levantamento, Produtos Manufaturados lideram a lista (13%), seguidos por Tecnologia de Informação e Telecomunicações (12%) e Bens de Consumo (11%). Outro ponto de destaque da pesquisa é a identificação dos principais mercados externos para o pequeno e médio empresário do Brasil. O país tem uma tendência de exportar dentro da própria América Latina, já que 68% dos entrevistados disseram ter negócios na região. O destino principal no continente é a Argentina (54%), seguido por Chile (37%) e Uruguai (36%). Fora da região Latina, os Estados Unidos recebem produtos de 34% das empresas consultadas, enquanto Portugal e Alemanha também são grandes mercados consumidores, alvos de 31% e 26% das PMEs, respectivamente. Desempenho das PMEs Entre setembro de 2015 e 2016, 27% dos entrevistados perceberam um aumento médio de 33% em suas exportações, enquanto 51% apresentaram estabilidade nessas operações e os demais 22% encontraram uma queda média de 27% neste mesmo período. Os principais motivos para o crescimento destas companhias foram: novos produtos no mercado (51%), o câmbio favorável à empresa (41%) e expansão em novos países/mercados (36%). Já as principais razões para a diminuição foram: aumento dos custos de produção (49%), aumento nos custos de transporte (43%) e câmbio desfavorável à empresa (36%). Confiança nas transportadoras O provedor logístico tem um papel significativo em diferentes momentos de uma pequena e média empresa. Das companhias consultadas, 91% reconhecem a importância das transportadoras para exportar seus produtos e 85% disseram que o operador logístico é importante para o desenvolvimento de uma startup. Mais da metade dos entrevistados (52%) disseram que se tornaram mais confiantes em suas transportadoras nos últimos anos. As principais razões para esse aumento são: operações em mais mercados (40%), consumidores demandando entregas mais rápidas (39%) e a necessidade de mais flexibilidade em logística (38%). Outros 33% disseram manter o mesmo nível de confiança em seus operadores logísticos nos últimos anos, enquanto 16% estão menos confiantes. Consultados sobre se os provedores logísticos estão ajudando a vencer os novos desafios de mercado, 62% concordaram com essa afirmação, enquanto apenas 9% discordaram e os outros 29% disseram que as transportadoras não ajudam e nem atrapalham seus negócios a superar novas barreiras. Outros resultados • Os brasileiros são mais otimistas em relação as inovações tecnológicas do que a média mundial. 75% dos entrevistados disseram que soluções como internet das coisas, impressões 3D e realidade virtual facilitarão o começo ou o aumento das exportações nos próximos anos, enquanto a média global é de 53%. • Algumas empresas brasileiras, inclusive, já utilizam algumas destas novidades. 36% dos empresários disseram que tem equipamentos interconectados em seus locais de trabalho, como crachás que dão acesso a estacionamento ou salas específicas. A pesquisa também mostra que 19% deles usam Wearables* em seus escritórios. • Quando o assunto é desafios de negócios, o aumento no custo de produção é a principal barreira para os empresários brasileiros (48%). A segunda maior preocupação é a burocracia (40%), seguida pela falta de incentivo do governo (35%)**. Para vencer estes desafios, as PMEs puderam listar suas principais estratégias. Investimento em novas tecnologias foi a principal resposta com 54%, seguido por aplicação de mais esforços em marketing e propaganda, 43%, e treinamentos para os funcionários, 38%. * Wearables, ou tecnologias vestíveis, são dispositivos tecnológicos, como pulseiras e relógios, que podem ser utilizados pelos usuários como peças do vestuário. ** Os entrevistados poderiam escolher mais de uma resposta para esta pergunta. Sobre a pesquisa O estudo independente intitulado “Mercado Global na Economia Digital: Oportunidades para Pequenos Negócios” foi conduzido pela Harris Interactive e encomendado pela FedEx para gerar informações sobre os desafios e as oportunidades globais de exportação para as PMEs. A Harris Interactive fez 9 mil entrevistas por telefone e e-mail com executivos seniores de PMEs em 17 mercados em quatro regiões globais entre agosto e setembro de 2016. No Brasil, foram realizadas 600 entrevistas. Fonte: FedEx Abaixo download da revista CRA RAP_369_WEB
RENNER DIVULGA O RESULTADO 4T2016 – ACESSE O RELATÓRIO COM COMENTÁRIOS DA EMPRESA

MENSAGEM DA ADMINISTRAÇÃO Superando desafios. É o que melhor define o ano de 2016 para a Lojas Renner. Diante da economia em recessão e de uma grave crise política em âmbito nacional, reforçamos a nossa crença de que marcas fortes, com diferenciais competitivos claros e proposição de valor consistente são capazes de, mesmo em cenários adversos, dar continuidade a uma trajetória de crescimento com rentabilidade. Isto é reflexo da nossa proximidade com os clientes, do conhecimento sobre moda e do conjunto de práticas diárias em constante aprimoramento, com foco na simplicidade dos processos e voltadas à eficiência operacional. A combinação desses esforços permitiu neutralizar as pressões inflacionárias e despesas adicionais, como a reoneração da folha de pagamentos e novos projetos. Além disto, continuamos aperfeiçoando nossas operações, no processo logístico, na proximidade com as lojas, no âmbito de qualidade dos produtos e na oferta de uma melhor experiência de compra para nossos clientes. Com isso, tivemos expansão de margens operacionais e geração de caixa crescente, mantendo os níveis de rentabilidade próximos aos apresentados em 2015. A Receita Líquida de Mercadorias foi de R$ 5,7 bilhões, a Margem Bruta da Operação de Varejo chegou a 55,7%, a Margem EBITDA Total Ajustada atingiu a marca de 23,4% e o Lucro Líquido apresentou crescimento de 8,0%. As iniciativas que adotamos ao longo dos últimos anos nos processos de concessão e manutenção de limites de crédito e estratégia de cobrança contribuíram para o resultado de produtos financeiros, que apresentou crescimento de 20,6%, com redução na inadimplência do Cartão Renner. Outra conquista importante em 2016 foi a autorização para que a Lojas Renner constitua uma instituição financeira. Os trâmites nesse sentido estão em curso e a expectativa é de que, ainda em 2017, a Companhia conte com sua própria Financeira, a “Realize Crédito, Financiamento e Investimento S/A”. A partir de sua entrada em operação, que apoiará exclusivamente o negócio principal de varejo, teremos maior flexibilidade, agilidade e transparência na gestão de produtos financeiros. Um marco neste ano, foi a revisão do plano de aberturas de lojas no Brasil estabelecido em 2011, com a ampliação da meta de 408 para 450 unidades da Renner até 2021. Também anunciamos as primeiras operações fora do Brasil, no Uruguai, com aberturas previstas a partir do segundo semestre de 2017. Para a Camicado, mantivemos a meta de 125 lojas e, na Youcom, continuamos prevendo o potencial de 300 unidades, até 2021. O plano de investimento anual da Companhia foi executado conforme planejado, totalizando R$ 512,6 milhões, que incluem a abertura de 64 lojas, entre Renner, Camicado e Youcom e a reforma de 14 unidades. A ampliação de nossa sede administrativa, cuja construção de 32,7 mil m² segue as melhores práticas em sustentabilidade, permitirá uma crescente otimização de processos, pois as equipes de criação, compras e planejamento passaram a trabalhar fisicamente juntas, contribuindo para a agilidade no processo de desenvolvimento e construção de coleções. Continuamos atentos aos potenciais impactos de novas tecnologias em nossos negócios, mantendo investimentos em projetos estruturais transformadores, que garantirão a competitividade do negócio. Em logística, concluímos o período de três anos de investimentos, com o aporte total superior a R$ 200 milhões direcionados à automação de dois centros de distribuição (Rio de Janeiro e Santa Catarina) e aquisição de equipamentos. Preparamos a estrutura para operar pelo sistema de abastecimento conhecido por push pull, e que agora começa a ter maior escala, o que permitirá ganharmos mais eficiência na distribuição de produtos, com redução de rupturas (stock-outs) e remarcações (markdowns). Em agosto, a Renner concluiu, sem impacto relevante na operação, a atualização dos ERPs – todos sistemas de gestão comercial e de back office. Com a nova plataforma tecnológica – mais robusta, avançada e ágil –, elevamos de patamar a gestão comercial e de lojas. Este foi um passo fundamental para a estratégia de crescimento, pois o novo sistema permitirá, entre outras coisas, ter maior quantidade de lojas, operar no exterior e oferecer novos serviços, com maior flexibilidade para o e-commerce, além de nos habilitar para o uso de novas tecnologias. O desempenho da Lojas Renner também é resultado dos investimentos focados na capacitação de fornecedores, por meio do Projeto Reatividade, do Programa de Desenvolvimento de Fornecedores e da introdução do conceito de Lean Manufacturing junto aos principais parceiros da Companhia. Estas iniciativas têm propiciado o aumento da eficiência produtiva, com responsabilidade socioambiental, fortalecendo uma relação de confiança e parceria de longo prazo. Destaque para a nova estratégia de visual merchandising da Camicado e a seleção de produtos com maior valor agregado, que contribuíram para os resultados da rede, que já está presente em 20 estados do país. Da mesma forma, a Youcom, nosso negócio especializado em moda jovem, continuou investindo em melhorias no desenvolvimento das coleções, consolidando sua marca nacionalmente e capturando oportunidades em shopping centers com melhores negociações. Neste ano, intensificamos as vendas no e-commerce e lançamos uma marca própria de plus size, disponível apenas em nossa loja virtual. A Ashua Plus & Curve Size foi nossa primeira iniciativa desenvolvida integralmente para o universo on-line, permitindo assim explorarmos, de uma forma diferente e inovadora, um mercado cada vez mais importante no Brasil. Na Camicado e na Youcom, também agregamos novos serviços para os ambientes virtuais, trazendo melhorias importantes para a experiência de compra de nossos clientes. Pelo terceiro ano consecutivo, fomos selecionados para compor a carteira do ISE, o Índice de Sustentabilidade Empresarial da BMF&BOVESPA. A inclusão neste índice decorre do comprometimento com os resultados financeiros, o desenvolvimento social e a redução dos impactos ambientais, sempre atuando através das melhores práticas de governança corporativa. Em 2016, a Lojas Renner também foi reconhecida pelo Dow Jones Sustainability Indices (DJSI/RobecoSAM), que avaliou a gestão da sustentabilidade da Companhia como a 14ª no varejo mundial e, ainda, obtivemos classificação “Liderança” no Carbon Disclosure Project (CDP). Nesse ano, pela primeira vez, neutralizamos 100% das emissões divulgadas de gases de efeito estufa (GEEs). Em 2016, o percentual de engajamento dos colaboradores da Renner foi de 87%, bem acima dos índices registrados
EMBRAER: EMPRESA DIVULGA O RESULTADO DO 4 TRIM 2016 – ACESSE O RELATÓRIO E COMENTÁRIOS DA EMPRESA

DESTAQUES – comentário da empresa No 4º trimestre de 2016 (4T16), a Embraer entregou 32 aeronaves comerciais e 43 executivas (25 jatos leves e 18 grandes). No ano, a Companhia entregou um total de 108 aeronaves comerciais e 117 aeronaves executivas (73 jatos leves e 44 grandes), alcançando sua estimativa de entregas para 2016; A Receita líquida atingiu R$ 6.702,2 milhões no 4T16 e R$ 21.435,7 milhões no ano, levemente superior às estimativas da Companhia para o ano; As margens EBIT1 e EBITDA² atingiram 13,7% e 18,8%, respectivamente, no 4T16 e no ano ficaram em 3,3% e 8,7% respectivamente; Durante o 4T16, a Embraer apresentou alguns itens não recorrentes relacionados ao pedido de concordata da Republic Airways, ao programa de demissão voluntária (PDV) e ao encerramento da investigação do FCPA. Excluindo-se esses itens, no 4T16 as margens EBIT e EBITDA ajustadas foram de 12,2% e 17,2% e no ano foram de 7,9% e 13,3%, respectivamente. As margens EBIT e EBITDA ajustadas ficaram dentro das estimativas anuais da Companhia de 7,0% a 8,0% e de 12,7% a 13,5%, respectivamente; A Geração livre de caixa ajustado quanto aos impactos no caixa dos itens não recorrentes foi de R$ 962,8 milhões no 4T16 e encerrou o ano negativo em R$ 1.478,7 milhões, dentro das estimativas da Companhia; No 4T16, a Embraer apresentou Lucro líquido de R$ 648,3 milhões e Lucro por ação de R$ 0,8813 (R$ 694,2 milhões e R$ 0,9437, excluindo-se impostos diferidos e itens não recorrentes). No ano, o Lucro líquido total foi de R$ 585,4 milhões e o Lucro por ação ficou em R$ 0,7959 (R$ 969,4 milhões e R$ 1,3179 excluindo esses mesmos itens); Para 2017, a estimativa da Companhia é de atingir Receita líquida de US$ 5,7 a US$ 6,1 bilhões, impulsionada pelas entregas estimadas de 97 a 102 jatos na Aviação Comercial e de 105 a 125 jatos na Aviação Executiva. A estimativa é de que a margem EBIT consolidada fique entre 8,0 a 9,0% e que o Fluxo de caixa livre seja de um consumo máximo de US$ 150 milhões. Mais detalhes sobre as estimativas da Companhia para 2017 são apresentados no relatório de resultado trimestrais- vide página 10 Release de Resultados Trimestrais Release de Entregas e Backlog Apresentação de Resultados Trimestrais
Formulário de referencia da Natura – ano base de 2016
FORMULARIO DE REFERENCIA – NATURA – 2016- 63045
EMBRAER: EMPRESA DIVULGA O RESULTADO DO 4 TRIM 2016 – ACESSE O RELATÓRIO E COMENTÁRIOS DA EMPRESA
DESTAQUES No 4º trimestre de 2016 (4T16), a Embraer entregou 32 aeronaves comerciais e 43 executivas (25 jatos leves e 18 grandes). No ano, a Companhia entregou um total de 108 aeronaves comerciais e 117 aeronaves executivas (73 jatos leves e 44 grandes), alcançando sua estimativa de entregas para 2016; A Receita líquida atingiu R$ 6.702,2 milhões no 4T16 e R$ 21.435,7 milhões no ano, levemente superior às estimativas da Companhia para o ano; As margens EBIT1 e EBITDA² atingiram 13,7% e 18,8%, respectivamente, no 4T16 e no ano ficaram em 3,3% e 8,7% respectivamente; Durante o 4T16, a Embraer apresentou alguns itens não recorrentes relacionados ao pedido de concordata da Republic Airways, ao programa de demissão voluntária (PDV) e ao encerramento da investigação do FCPA. Excluindo-se esses itens, no 4T16 as margens EBIT e EBITDA ajustadas foram de 12,2% e 17,2% e no ano foram de 7,9% e 13,3%, respectivamente. As margens EBIT e EBITDA ajustadas ficaram dentro das estimativas anuais da Companhia de 7,0% a 8,0% e de 12,7% a 13,5%, respectivamente; A Geração livre de caixa ajustado quanto aos impactos no caixa dos itens não recorrentes foi de R$ 962,8 milhões no 4T16 e encerrou o ano negativo em R$ 1.478,7 milhões, dentro das estimativas da Companhia; No 4T16, a Embraer apresentou Lucro líquido de R$ 648,3 milhões e Lucro por ação de R$ 0,8813 (R$ 694,2 milhões e R$ 0,9437, excluindo-se impostos diferidos e itens não recorrentes). No ano, o Lucro líquido total foi de R$ 585,4 milhões e o Lucro por ação ficou em R$ 0,7959 (R$ 969,4 milhões e R$ 1,3179 excluindo esses mesmos itens); Para 2017, a estimativa da Companhia é de atingir Receita líquida de US$ 5,7 a US$ 6,1 bilhões, impulsionada pelas entregas estimadas de 97 a 102 jatos na Aviação Comercial e de 105 a 125 jatos na Aviação Executiva. A estimativa é de que a margem EBIT consolidada fique entre 8,0 a 9,0% e que o Fluxo de caixa livre seja de um consumo máximo de US$ 150 milhões. Mais detalhes sobre as estimativas da Companhia para 2017 são apresentados no relatório de resultado trimestrais- vide página 10 Release de Resultados Trimestrais Release de Entregas e Backlog Apresentação de Resultados Trimestrais
Governo de São Paulo lança programa de crédito com juro zero para MEIs

O governador Geraldo Alckmin anunciou nesta sexta-feira, 13, por meio da Desenvolve SP – Agência de Desenvolvimento Paulista e o Sebrae-SP, a criação de um programa de crédito voltado ao crescimento e desenvolvimento dos microempreendedores individuais (MEI) paulistas. O Programa “Juro Zero Empreendedor” financiará o investimento na ampliação e modernização dos negócios de microempreendedores que realizam curso de capacitação no Super MEI, do Sebrae-SP. Os interessados já podem encaminhar seus projetos aos escritórios do Sebrae-SP para dar inicio ao processo. “Esse financiamento beneficia os microempreendedores, temos em São Paulo perto de um milhão e meio. E também aquele que não é ainda, mas quer trabalhar. Precisa se formalizar, fazer o curso do Sebrae, de graça, e depois solicitar o crédito”, explica Alckmin. “É crédito rápido, sem burocracia, com o aval do Estado. Uma bela parceria entre o Governo e o Sebrae”, disse. O programa vai financiar o capital de giro e a compra de máquinas e equipamentos, materiais de construção, veículos utilitários, software e hardware, ferramentas, entre outros itens. Para quem pagar as prestações em dia, a taxa de juros será ZERO, equalizada pelo Governo do Estado. Para quem atrasar, será cobrada a taxa contratual de 7,5% ao ano, mais os encargos moratórios. O prazo será de até 36 meses, incluindo seis meses de carência. As garantias serão a contratação do Fundo de Aval (FDA), administrado pela Desenvolve SP, e o aval do próprio beneficiário. Alckmin destacou a importância desta linha de crédito em um momento de crise econômica. “Passamos por um momento de altíssimo desemprego, de grande dificuldade de crédito. E, em São Paulo, estamos aqui anunciando uma medida inovadora, para estimular e apoiar o pequeno empreendedor”, disse. Para participar do programa, o microempreendedor individual deverá estar enquadrado na política de concessão de crédito da Desenvolve SP, criada especificamente para o “Juro Zero Empreendedor”; ter sido aprovado em curso de capacitação do Programa Super MEI, do Sebrae-SP; e apresentar um plano de negócios a ser disponibilizado e aprovado pelo Sebrae-SP. O valor do financiamento será entre R$ 1 mil e R$ 20 mil por beneficiário. O Sebrae-SP vai aportar R$ 10 milhões nesta fase inicial do programa. “Com a capacitação do Sebrae e as condições de financiamento especiais da Desenvolve SP, vamos incentivar o microempreendedor a investir no seu negócio de forma planejada e eficiente, criando um ambiente mais competitivo que permita a geração de renda e movimente a economia paulista”, disse Milton Luiz de Melo Santos, presidente da Desenvolve SP. Sobre a Desenvolve SP A Desenvolve SP – Agência de Desenvolvimento Paulista é a instituição do Governo do Estado de São Paulo que financia, por meio de linhas de crédito sustentáveis, o crescimento planejado das pequenas e médias empresas e municípios paulistas. Em sete anos de atuação, a Agência ultrapassou a marca de R$ 2 bilhões em financiamentos para mais de 1.500 empresas e prefeituras em 260 cidades. Para saber mais sobre a instituição, acesse www.desenvolvesp.com.br. Fotos do evento disponíveis no link: http://www.saopaulo.sp.gov.br/sala-de-imprensa/release/alckmin-anuncia-programa-de-credito-com-juro-zero-microempreendedor/
Perspectivas econômicas para 2017: recuperação ou depressão?

Paulo Galvão Júnior[1] Luiz Alberto Machado[2] Como será o início de ano no Brasil? Será o começo de um novo ciclo econômico? Ocorrerá uma nova contração da atividade econômica nas cinco regiões ou o começo da expansão de toda atividade econômica no País? Necessitamos da recuperação econômica! Precisamos urgentemente da recuperação econômica! Mas, a recessão econômica prolongada poderá se transformar numa depressão econômica na nona economia do mundo. Ocorrerá o declínio econômico ou a ascensão econômica do Brasil no ano de 2017? Ocorrerá uma grande onda de pessimismo ou de otimismo? A taxa de desemprego aumentará ou diminuirá nos três setores da economia brasileira? Muitas perguntas! Muitas reflexões! Muitas perspectivas econômicas para 2017. A retração econômica no biênio 2015-2016 foi muito forte. “A crise que o Brasil está atravessando é grave, é a maior da qual se tem registro; atualmente, o País tem 4.456.120 de empresas inadimplentes, 59.714.718 cidadãos com registros negativos no Serasa, 12,024 milhões de desempregados e milhares de fábricas, comércios e serviços fechados. As perspectivas são de um crescimento lento, inferior a 1% no próximo ano e o dobro desse valor nos seguintes. É pouco para um país com o potencial que ele tem“, segundo o economista Roberto Luis Troster (13/12/2016). É muito grave a situação da economia brasileira! O PIB do Brasil não cresce por 21 meses consecutivos, por sete trimestres seguidos, segundo dados do IBGE, do primeiro trimestre de 2015 (quando atingiu -0,9%) até o terceiro trimestre de 2016 (quando bateu em -0,8%). Durante os anos do governo Dilma Rousseff (2011-2016) são identificadas as principais causas da pior crise econômica brasileira. Já para os economistas da FGV, a recessão econômica no Brasil começou no segundo trimestre de 2014. Há esperança na recuperação da economia brasileira no ano de 2017! Há esperança de dias melhores para as famílias brasileiras! Há esperança de chegarmos à fase da prosperidade econômica no ano de 2020! A previsão econômica do Boletim Focus do BCB é da taxa de crescimento do PIB brasileiro em 0,5% no ano de 2017. A projeção do FMI é também de 0,5% em 2017. Já a projeção do Departamento Econômico do Banco Itaú Unibanco é de 0,3% para 2017. A projeção do Deutsche Bank é da taxa de crescimento econômico de 0,5% em 2017, enfatizando que o país mais rico da América do Sul deve seguir na lanterna dos países que mais crescem no planeta, liderado pela Índia (7%), atualmente, a sétima economia do mundo. Estamos na segunda semana de um ano complicado. Será que 2017 marcará o início da recuperação da economia brasileira? Será que já chegamos ao fundo do poço? A princípio, o Brasil precisa corrigir os rumos da sua política econômica. Foram dois anos consecutivos de crescimento negativo, provocando a pior recessão da história econômica do País. A grande pergunta que se faz no início de 2017 é: Quais são os sinais da recuperação da economia brasileira? No mínimo, oito indicadores macroeconômicos são importantes para avaliar a economia brasileira: taxa de crescimento do PIB, taxa de desemprego, taxa de inflação, taxa SELIC, dívida pública bruta, superávit primário, carga tributária bruta e salário mínimo. Apresentamos a seguir o Quadro 1, com os principais indicadores macroeconômicos do Brasil: O crescimento médio anual do PIB brasileiro foi 0,2% no período 2011-2016. Temos problemas graves no Brasil. É grande o número de trabalhadores brasileiros que vivem com um salário mínimo. Os trabalhadores com 15 anos ou mais de idade que ganham um salário mínimo por mês somam 46 milhões no País. Em 2016, o salário mínimo era de R$ 880,00. Em 2017, o salário mínimo passa a ser de R$ 937,00. Com o aumento de R$ 57,00, o prognóstico é de mais dificuldades para as famílias brasileiras. A regra número um é não gastar mais do que se ganha. O Brasil precisa reconquistar a confiança dos empresários e dos consumidores para se transformar, interrompendo a tendência de queda do PIB. A inflação atingiu em cheio o preço dos alimentos. O IPCA subiu de 5,84% em 2012 para 10,67% em 2015. A taxa de inflação foi de 6,29% no ano de 2016, abaixo do teto da meta (6,5%) perseguida pelo BCB. Os elevados gastos públicos são prejudiciais numa economia de mercado. A lei da oferta e da demanda deve reinar nas decisões dos agentes econômicos. O governo Dilma Rousseff interferiu seguidas vezes de forma inadequada nas políticas fiscal e monetária para controlar a inflação, acreditando ser esta uma inflação de demanda, mas, na verdade, era uma inflação de custos, que se agravou com os aumentos da gasolina, da energia elétrica, dos remédios, do gás de cozinha etc., os dois primeiros depois de prolongado congelamento no período que antecedeu as eleições de 2014. Como um país emergente pode prosperar com tanta ignorância, tanta pobreza intelectual? Como um país em desenvolvimento pode enriquecer sua população dependendo da produção e exportação essencialmente de commodities agrícolas, minerais e energéticas? Apesar de todas as dificuldades, sobrevivemos ao ano de 2016 que parecia não querer acabar! Sobreviveremos também ao velho e amargo remédio do ajuste fiscal, do aumento de impostos e ao corte nos gastos públicos? Os impactos da crise econômica são graves e não se esgotarão com o ajuste fiscal. Taxa de juros nominal mais baixa é importante para aumentar os investimentos privados. A taxa de juros real do Brasil é a maior do mundo, à frente da Rússia, a segunda colocada. A taxa SELIC deverá cair de forma gradual e consistente com a atual política monetária praticada pela equipe econômica liderada pelo ministro da Fazenda Henrique Meirelles e pelo presidente do BCB Ilan Goldfajn. Nesta quarta-feira, o Copom do BCB decidiu, por unanimidade e sem viés, reduzir em 0,75 ponto percentual a taxa SELIC, a taxa básica de juros, de 13,75% para 13% ao ano, passando assim um sinal positivo para os agentes econômicos. Menos e menores tributos são fundamentais para elevar o consumo das famílias brasileiras. A título de exemplo, um notebook nacional, cujo preço é de R$ 1.278,68 cairia
Em 2016 o dólar tem a quarta maior desvalorização desde o plano real.

Após cinco anos de valorização o dólar Ptax venda registra desvalorização em 2016. Em 2016 a moeda americana registra a quarta maior desvalorização desde 1995; a moeda norte americana tem queda de -16,54% em 2016. A maior desvalorização anual desde 1995 foi em 2009, quando registrou queda de -25,49%. A maior valorização anual da moeda americana foi em 2002 com 52,27%, seguida pela valorização em 1999 com 48,01%. O dólar Ptax venda fechou o ano de 2016 em R$ 3,26. O maior patamar em 2016 foi no dia 21 de janeiro com R$ 4,16 e a menor cotação no dia 25 de outubro com R$ 3,12. Nas principais economias de LATAM Economatica acompanha seis economias na América Latina e em 2016 a moeda americana registra a maior desvalorização no Brasil, com queda de -16,54%, seguida pelo Chile com queda de -5,66%. Somente dois países registram valorização em 2016: a Argentina e o México. A Argentina tem a maior valorização com 21,47% e o México tem a segunda maior valorização, com 19,54%.
Em 2016 valor de mercado das empresas estatais cresce R$ 198 bilhões – Rentabilidade das ações batem recordes.
O valor de mercado das empresas estatais de capital aberto (Petrobras, Eletrobrás e Banco do Brasil) cresce em 2016 R$ 198,0 bilhões até o dia 20 de outubro. A Eletrobrás é a empresa que tem o maior crescimento no período; de dezembro de 2015 até o dia 20 de outubro a valorização da empresa foi de 240,6% ou R$ 21,73 bilhões. No final de 2015 a empresa tinha valor de mercado de 9,0 bilhões contra R$ 30,77 bilhões no dia 20 de outubro de 2016. Veja abaixo a tabela com a variação do valor de mercado das estatais em 2016. Evolução do valor de mercado consolidando as 3 empresas No gráfico abaixo podemos ver a evolução do valor de mercado das três empresas estatais desde janeiro de 2003. O maior valor atingido pelas empresas aconteceu no dia 22 de maio de 2005, quando atingiram R$ 614 bilhões. Atualmente as empresas têm R$ 349,5 bilhões de valor de mercado, valor próximo ao registrado dois anos atrás, quando no dia 15 de outubro de 2014 o valor de mercado era de R$ 354,0 bilhões. Veja no gráfico abaixo a evolução do valor de mercado consolidado das três empresas estatais. Rentabilidade nominal As ações das empresas estatais têm valorização de mais de 100% no ano de 2016. A única ação que não atingiu esse patamar é a ação do Banco do Brasil, que no período valorizou 98,11% nominalmente e 87,77 % descontada a inflação. A rentabilidade descontada a inflação medida pelo IPCA no ano de 2016 até o dia 20 de outubro é de 150,96%, segundo melhor desempenho em valores reais descontada a inflação desde o plano Real (consideramos o ano de 1995 para o início da amostra). O maior ganho que a ação propiciou, descontada a inflação, foi no ano de 1999 quando registrou 218,19% acima do IPCA. Veja a evolução anual da ação descontada a inflação medida pelo IPCA. A rentabilidade descontada a inflação medida pelo IPCA no ano de 2016 até o dia 20 de outubro é de 109,69%, terceiro melhor desempenho em valores reais descontada a inflação desde o plano Real (consideramos o ano de 1995 para o início da amostra). O maior ganho que a ação forneceu, descontada a inflação, foi no ano de 1999 quando registrou 411,52% acima do IPCA. Veja a evolução anual da ação descontada a inflação medida pelo IPCA. A rentabilidade descontada a inflação medida pelo IPCA no ano de 2016 até o dia 20 de outubro é de 134,41%, melhor desempenho em valores reais descontada a inflação desde o plano Real (consideramos o ano de 1995 para o início da amostra). O segundo maior ganho que a ação concedeu, descontada a inflação, foi no ano de 2003 quando marcou 96,02% acima do IPCA. Veja a evolução anual da ação descontada a inflação medida pelo IPCA. A rentabilidade descontada a inflação medida pelo IPCA no ano de 2016 até o dia 20 de outubro é de 262,01%, melhor desempenho em valores reais descontada a inflação desde o plano Real (consideramos o ano de 1995 para o início da amostra). O segundo maior ganho que a ação proporcionou descontada a inflação foi no ano de 2003, quando marcou 92,72% acima do IPCA. Veja a evolução anual da ação descontada a inflação medida pelo IPCA. rentabilidade descontada a inflação medida pelo IPCA no ano de 2016 até o dia 20 de outubro é de 87,77%, terceiro melhor desempenho em valores reais descontada a inflação desde o plano Real (consideramos o ano de 1995 para o início da amostra). O maior ganho que a ação propiciou descontada a inflação foi no ano de 2003, quando registrou 139,85% acima do IPCA. Veja a evolução anual da ação descontada a inflação medida pelo IPCA. Fonte: