A Petrobras apresentou lucro líquido de R$ 6.961 milhões no 1T-2018, 56% superior ao primeiro trimestre do ano anterior, determinado por:
- Aumento da cotação do Brent, que resultou em maiores margens nas exportações de petróleo;
- Maior lucro com vendas de derivados, em consequência da política de preços implementada;
- Maiores margens e volumes na comercialização de gás natural;
- Ganho de R$ 3.223 milhões com alienação dos ativos de Lapa, Iara e Carcará;
- Menores gastos com ociosidade de equipamentos; e
- Redução das despesas gerais e administrativas.
Em função do lucro apurado no trimestre e da nova Política de Remuneração aos Acionistas, levando-se ainda em conta a meta de desalavancagem da companhia, foi aprovada a antecipação de Juros sobre Capital Próprio, no valor de R$ 0,05 por ação, igualmente para preferenciais e ordinárias.
O Fluxo de Caixa Livre* permaneceu positivo pelo décimo segundo trimestre consecutivo, atingindo R$ 12.993 milhões no 1T-2018, 3% inferior ao primeiro trimestre do ano anterior, principalmente em função do pagamento da primeira parcela do acordo da Class Action e do prêmio para contratação de opções de venda para proteger o preço de parte da produção de óleo.
Métrica – Dívida líquida / EBITDA Ajustado
O endividamento bruto reduziu de R$ 361.483 milhões, em dezembro de 2017, para R$ 340.979 milhões e o endividamento líquido de R$ 280.752 milhões para R$ 270.712 milhões. Em dólares, a queda do endividamento líquido foi de US$ 84.871 milhões para US$ 81.447 milhões, representando uma redução de 4%. Além disso, a gestão de dívida possibilitou o aumento do prazo médio de 8,62 anos para 9,26 anos, com aumento da taxa
média dos financiamentos de 6,1% para 6,2%.
O EBITDA Ajustado* aumentou 2% em relação ao 1T-2017, para R$ 25.669 milhões, devido ao incremento das margens de vendas e a margem do EBITDA Ajustado foi de 34%.
O índice dívida líquida sobre LTM EBITDA Ajustado* reduziu para 3,52 em março de 2018, comparado a 3,67 em dezembro de 2017. Já a alavancagem* diminuiu de 51% para 49%, neste período.
Excluindo-se a provisão para o acordo da Class Action, a companhia apresentaria o índice dívida líquida/ LTM EBITDA Ajustado de 3,07.
Destaques operacionais
A produção total de petróleo e gás natural da Petrobras no 1T-2018 foi de 2.680 mil barris de óleo equivalente por dia (boed), sendo 2.582 mil boed no Brasil, 4% inferior em relação a 2017, refletindo, principalmente, as paradas programadas e o desinvestimento em Lapa.
A produção de derivados no Brasil caiu 7%, enquanto a venda doméstica reduziu 9% na comparação anual, totalizando 1.679 mil barris por dia (bpd) e 1.768 mil bpd, respectivamente, devido ao aumento da importação de terceiros e perda de participação de mercado da gasolina para o etanol. Em relação ao 4T-2017, houve queda no volume de vendas de gasolina e diesel, em função da menor demanda no mercado interno, embora
tenha havido recuperação do market-share no diesel, resultado dos ajustes de preço Implementados no final de 2017. Para o gás natural, houve aumento de 7% no volume de vendas comparado ao 1T-2017.
A companhia manteve sua posição de exportadora líquida, com saldo de 507 mil bpd no 1T-2018 (vs. 489 mil bpd no 1T-2017), em função da redução das importações em 38%.
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Fonte das informações
http://www.investidorpetrobras.com.br/pt/resultados-financeiros/holding
e também dados fundamentalista da empresa desde 2009