Sistemas Orçamentários

Os sistemas orçamentários variam entre as empresas em virtude de fatores como estrutura organizacional, complexidade operacional e filosofia administrativa. As diferenças entre os sistemas orçamentários são muito mais significativas entre os tipos de negócios, como empresas de serviços e empresas industriais. Os detalhes de um sistema orçamentário usado por um fabricante de automóveis, como a Ford obviamente diferenciam daqueles usados por uma empresa prestadora de serviços, com o a Gol transportes aéreos. Entretanto, os conceitos básicos do orçamento, tais como potencialidade de vendas, comportamento do mercado, estrutura de custos (serviços ou de produção), geração de caixa, fontes de financiamentos, etc. aplicam-se a todos os tipos de negócio e empresa. O período orçamentário para as atividades operacionais normalmente incluem o ano fiscal, pois neste período temos as diversas mudanças de hábitos dos consumidores decorrente do clima e período financeiro. Um ano é curto o bastante para que as operações futuras possam ser estimadas e o suficiente para medirmos um desempenho empresarial. Entretanto, para conseguir um controle efetivo, os orçamentos anuais são subdivididos, normalmente em períodos menores, como trimestre, meses, ou semanas. Uma variação do orçamento para o ano fiscal, chamado orçamento contínuo, mantém uma projeção de 12 meses. O orçamento de 12 meses, é continuamente revisado o que chamados de Forecast, removendo os dados recém concluídos e acrescentando-se os dados orçados para o mês do ano seguinte. O desenvolvimento do orçamento para o ano fiscal seguinte normalmente inicia-se em setembro do ano corrente. Essa responsabilidade em gera, é atribuída ao comitê orçamentário, o qual, frequentemente, é formado por um diretor de orçamentos e executivos de alto nível, como o controller, o tesoureiro, o gerente de produção e o gerente de vendas. Fonte: Warrren – Reeve – Fess Autores do livro de: Contabilidade Gerencial da Thonson Learning Um bom estudo Prof. Alexandre Wander
Matemática Financeira – Case sobre fluxo de caixa (série de pagamentos)

Um imóvel está sendo vendido nas seguintes condições de pagamento: a) entrada de R$ 15.000,00 b) Mais 04 prestações trimestrais de R$ 7.000,00 cada, vencendo a primeira daqui a 120 dias c) Mais 60 prestações mensais de R$ 750,00 cada, ocorrendo o primeiro pagamento daqui a dois meses. Sendo a taxa de juros de mercado de 1,8% ao mês, até que ponto vale a pena pagar o imóvel a vista? Resolução: Neste case devemos avaliar os período dos fluxos de caixa, aqueles que são a vista e os demais com os seus respectivos períodos de carência, onde teremos a seguinte situação: um pagamento a vista, um outro fluxo de caixa com uma carência de 4 meses (120 dias) e um terceiro fluxo de caixa com uma carência de 02 meses. Nota: O fluxo de caixa do vencimento a vista não ocorre desvalorização do dinheiro no decorrer do tempo; já os demais fluxos temos valores futuros onde foi considerado os juros, e portanto temos a figura do Montante (capital mais juros) e o nosso desafio será trazê-los a valor presente e para isto a fórmula abaixo irá nos auxiliar na resolução deste problema: a) Entrada no valor de R$ 15.000,00 (portanto o valor é a vista e não sofre variação durante o tempo Agora vamos calcular o Valor presente das séries de pagamentos da opção b b) Mais 04 prestações trimestrais de R$ 7.000,00 cada, vencendo a primeira daqui a 120 dias Conceito: Nós temos 04 pagamentos futuros no valor de R$ 7.000,00 com a primeira parcela vencendo a partir de 120 dias. Em primeiro lugar devemos trazer a valor presente as parcelas de R$7.000,00 tirando deste valor os juros, então a fórmula será a de VP; quanto chegarmos ao valor presente nós teremos o VP de seu uma série de pagamentos com um prazo futuro a 120 dias. Assim após o cálculo do VP das séries de pagamentos devemos efetuar um novo cálculo trazendo este valor das séries de pagamentos a um novo valor presente no momento zero. Então: Comprovando os cálculos com a descapitalização mensal: Nota: Como o valor presente da série de pagamentos encontra-se com uma carência de 120 dias ainda temos uma distância entre o momento zero que é a data de hoje e devemos utilizar a “regressão do capital” através da seguinte fórmula: Finalmente vamos conhecer o valor presente das séries de 60 parcelas, mensais, iguais e consecutivas no valor de R$ 750,00 De modo semelhante ao fluxo de caixa anterior, nós temos uma carência na série de pagamentos 60 dias (02 meses) e vamos efetuar a “regressão” do valor presente da série ao momento “zero”, utilizando a fórmula abaixo: então: Finalmente: Um bom estudo e para maiores detalhamento indicamos a compra do livro de: Matemática financeira e suas aplicações, do professor Alexandre Assaf Neto do grupo Gen. Case apresentado aos alunos do curso de Pós Graduação da FAAP São José dos Campos na disciplina de Análise de viabilidade econômica de Projetos de Investimentos no ano de 2018. Prof. Alexandre Wander Tendo interesse acesse o link abaixo: Tema 10: Conceitos de fluxo de caixa com vídeo aula
Magazine Luiza: Analise fundamentalista 2009 até 2020

O Magazine Luiza é uma das maiores redes varejistas com foco em bens duráveis e grande presença nas classes populares do Brasil. A companhia conta com uma base de 45 milhões de clientes cadastrados, especialmente na classe C e possui 791 lojas, sendo 675 convencionais, 115 virtuais e o site. Atualmente o grupo é focado na comercialização de eletrodomésticos, produtos eletrônicos, tecnologia, móveis e cozinha, utilidades domésticas, brinquedos e outros. Como as demais empresas do setor, o Magazine Luiza facilita as atividades de comercialização ao oferecer serviços de crédito, pelo Luizacred, e de seguro, pela Luizaseg, além de cartas de crédito, pelo Consórcio Luiza. A presença do grupo alcança 15 estados no Brasil e as ações da companhia são negociadas na BMF & Bovespa sob o ticker MGLU3. A Magazine Luiza transformou-se numa das estrelas no MUNDO CORPORATIVO, gerando grande valorização no VALOR das ações negociadas na BOVESPA. A Visão futurista no investimento das plataformas digitais e aproximação online dos seus clientes, antes mesmo da PANDEMIA, colocou a EMPRESA num elevado nível de gestão Empresarial. Antecipar, prever e planejar é a razão do sucesso dos EMPREENDEDORES VISIONÁRIOS e os números refletem as altitudes. Uma das funções do estudo das FINANÇAS CORPORATIVAS é através dos números capturar o sucesso de uma EMPRESA, decorrente do modo de agir dos administradores. Em 2020, mesmo durante a pandemia a Receita liquida da EMPRESA atingiu R$ 29.7 bi com um crescimento de 46% em relação ao ano de 2019, a margem bruta foi de 25%, gerando um LUCRO OPERACIONAL de R$ 704 milhões e resultando num lucro líquido de R$ 391 milhões, e margem líquida de 3% e teve uma queda de 3,65% em relação ao ano de 2019, devido investimento da EMPRESA nas despesas com vendas na estratégia da continuidade ao crescimento. A rentabilidade do acionista, medido pelo ROE foi de 5,35% decorrente da margem liquida de 1,34% do giro de 1,18 e da alavancagem de 3,36. O principal fator que provocou a retração da margem de 2019 qua atingiu 12,19% foi a queda da margem liquida, devido os investimentos de crescimento nas despesas comerciais. O índice preço/Lucro elevou-se significativamente devido a queda da margem, mas os investidores seguraram o VALOR das ações na BOVESPA devido a credibilidade da EMPRESA em relação ao CRESCIMENTO FUTURO. No relatório financeiro de 2020 a EMPRESA destaca a CAPACIDADE inata de mudar. Paradoxalmente, a zona de conforto nunca nos deixou à vontade ao longo de nossos 63 anos de existência, destaca a Diretoria da Magalu e complementa que a maior pandemia em mais de um século nos obrigou a viver muitos anos em apenas um. E, como todas as EMPRESAS, como cada indivíduo, o MAGALU foi colocado a prova. Parabéns a Diretoria do MAGALU pelo excelente resultado em 2020 e a percepção de antecipar-se na atitude visionária. Prof. Alexandre Wander
AVALIAÇÃO DE DESEMPENHO E REMUNERAÇÃO DE EXECUTIVOS: Definir adequadamente as medidas de desempenho e as formas de remuneração …

Definir adequadamente as medidas de desempenho e as formas de remuneração que alinham os interesses dos gestores com aqueles dos acionistas é vital ao processo de geração de valor. Seu propósito é claro em motivar os gestores e empregados a criar valor remunerando-os pelo valor gerado. Quando as avaliações de desempenho e os incentivos entram em conflito com as medidas desenvolvidas no processo de planejamento, as decisões serão influenciadas pelas medidas de avaliação de desempenho e não pelos planos da empresa. Assim, uma das principais doutrinas de um sistema eficiente de valor para o acionista é que as medidas de desempenho de curto prazo sejam consistentes com as medidas estabelecidas no longo prazo, expressas no processo de planejamento de maximização de criação de valor ao acionista. Ligar a avaliação de desempenho de curto prazo ao criação de valor no longo prazo de uma empresa não é tarefa fácil. Para algumas empresas, isso provou ser o calcanhar de Aquiles da implementação da geração de valor para o acionista e variam entre aquelas que vivem o presente como uma fonte inesgotável e aqueles que entrelaçam o desempenho atual as métricas de sucesso com medidas de significado econômico do planejamento estratégico. Durante os últimos anos, o acirrado debate quanto à forma mais apropriada de medir desempenho tem sido compartilhado por consultores, executivos de empresas, investidores institucionais e acadêmicos. Os consultores são ávidos em demonstrar a superioridade dos modelos de desempenho por eles recomendados; os executivos de empresas argumentam que os modelos de desempenho de curto prazo refletem o que acontecem no decorrer das suas medidas imediatamente implementadas; os investidores institucionais focam nos ganhos em dividendos; e assim o melhor rumo a ser seguido com um desafio no entrelaçamento de interesses. Uma das medidas alternativas seria administrar uma empresa com indicadores da gestão econômica; e que o valor depende exclusivamente dos lucros que os acionistas (investidores) esperam que uma empresa irá produzir no futuro. Assim lucros ou prejuízos passados têm importância apenas por ser um fator impulsionador de expectativas sobre o desempenho futuro. Uma empresa pode ser definida como um conjunto de projetos que competem entre si e que o valor de um projeto, ou de uma empresa, é determinado pelo dinheiro que investidores esperam tirar deste projeto e não no quanto foi investido. A verdadeira pergunta a ser feita aos gestores não seria: O que você tem feito por mim ultimamente? mas sim: O que você irá fazer por mim amanhã? Nesta linha de pensamento podermos defender que o valor de uma empresa é o valor presente de lucros futuros descontados para hoje ao risco do investimento ao negócio pelos acionistas; que denominados como sendo o CUSTO DO CAPITAL. Se investidores esperam que uma empresa ganhe exatamente seu custo do capital, nem mais nem menos, o valor de mercado desta empresa será exatamente igual ao seu capital e o ganho dos executivos atrelados ao seu desempenho segue o mesmo critério em ganhar exatamente o salário contratual ou da carteira assinada; pois as medidas de gestão adotadas pelos executivos não aumentam e nem diminuem o capital investido no negócio. A riqueza é preservada quanto investidores esperam que uma empresa gere lucros suficientes para atender a taxa de retorno mínima aceitável; se os retornos excederem ao custo de capital, a empresa cria valor aos investidores (acionistas) e o seu MVA (market value added) será positivo; assim a gerência criou riqueza ao convencer de que no futuro a empresa irá produzir lucros que excedem o custo do capital; e o desafio dos executivos será atingir as metas futuras de construção de valor; justificando que o seu esforço caso as metas sejam superadas venham ter uma remuneração extra ao salário contratual ou de carteira assinada. TRANSFORMANDO GERENTES EM PROPRIETÁRIOS: Transformar gerentes em proprietários, constitui um potente e comprovado meio de criar valor. Para ser evidente, a propriedade deve ir além do aspecto meramente financeiro. Trata-se primeiramente, antes de tudo, uma atitude. O orgulho do trabalho, a sensibilidade de assumir riscos e, acima de tudo, a aceitação de responsabilidade pelo sucesso ou pelo fracasso de um empreendimento estão entre as atitudes que distinguem proprietários de indivíduos que simplesmente foram contratados e que preservam o direito ao ganho do salário mensal (do presente) em relação as métricas de construção de valor (do futuro) e quando o barco afundam justifiquem que fizeram exatamente aquilo que lhe foi pedido. A filosofia defendida é a do compartilhamento do valor: fazer de cada pessoa um sócio importante no processo de adição de valor. Os incentivos chaves: O plano de bônus é simplista em que os gerentes são recompensados por gerar VALOR ECONÔMICO ADICIONADO (EVA) ou ECONOMIC VALUE ADDED (termo em inglês) maiores do que os CUSTO DO CAPITAL ou o risco do acionista em relação ao financiamento dos projetos; entretanto são penalizados se ficarem abaixo da meta estabelecida. Tendo a gestão econômica como guia; os executivos operacionais dispõem de três importantes incentivos que são tanto inexistentes quanto que distorcidos por ,diversas outras medidas, a saber: aumentar lucros operacionais sem empregar mais capital; aplicar mais capital desde que o lucro operacional o remunere acima do risco do acionista; liberar capital e reduzir linhas de financiamento bancário; contanto que o custo do financiamento seja superior a rentabilidade dos projetos; atrelar o pensamento dos executivos em apresentar projetos que sejam superiores a taxa mínima de atratividade. implementar medidas de remuneração condicionadas ao VALOR ECONÔMICO ADICIONADO (EVA). COMO O EVA condiciona o valor: Além de promover todos os incentivos corretos, uma outra vantagem importante da utilização do EVA é a de ser uma medida alternativa interna do desempenho corporativo atrelada ao valor. Trata-se de um combustível que inflama o desempenho ao prêmio a ser conquistado pelos executivos. Entretanto, pesquisadores defendem o EVA como uma medida de curto prazo e o tradicional modelo do FLUXO DE CAIXA DESCONTADO; como uma medida de longo prazo que se complementam entre si. Um bom estudo e como recomendação indicamos o livro abaixo: EM BUSCA DO VALOR G. BENNETT STEWART, III
O CICLO DE VIDA DAS EMPRESAS: Como as empresas se comportam do start-up ao amadurecimento

Assim como as pessoas as empresas passam por ciclos de vida, desde nascimento com pouco ou nenhum ativo, depois para empresa em crescimento, para a empresa em maturidade e, finalmente, em declínio. Ao longo do caminho, há uma abundância de barreiras a superar e ameaças à sua sobrevivência, e os desafios que os investidores e gestores devem enfrentar as mudanças à medida que envelhecem. O quadro do ciclo de vida, ao mesmo tempo simples e intuitiva, é uma poderosa forma de pensar sobre e como os desafios na gestão e como uma empresa se move através de que o seu ciclo de vida. O mundo de negócios é repleto de exemplos de marcas que já foram empolgantes e se tornaram insípidas e antiquadas. Isso normalmente ocorre porque menos atenção é dada à marca quando ela atinge o sucesso. Os diretores dessas marcas acreditam que encontraram a fórmula mágica e, por isso, podem relaxar e apenas colher os benefícios. Essa mentalidade, no entanto, conduz a falta de estimulo para a inovação e diversificação de produtos, à execução de propagandas sem criatividade e a vendas frustrantes. Quando as pessoas acreditam que seu sucesso será duradouro, começam a diminuir seus esforços em razão de uma série de distrações. A trajetória de algumas empresas brasileiras: A Arapuã já foi a maior varejista de eletrodomésticos do Brasil, tendo como principais concorrentes a Casas Bahia e o Ponto Frio. Antes de quebrar, em 1998, a empresa tinha 265 lojas e mais de dois mil funcionários. A empresa diz, por meio de nota divulgada no fim do ano passado, que os credores aprovaram o plano de recuperação judicial. O Mappin, oficialmente chamado de Casa Anglo-Brasileira, foi uma tradicional loja de departamentos do Brasil e comercializava itens como roupas, brinquedos e móveis. Foi à falência em 1999, então sob a direção de Ricardo Mansur, mas pode voltar a funcionar em 2013, sob o comando da Marabraz, que adquiriu os direitos da marca por R$ 5 milhões. A Mesbla foi outra grande loja de departamento no Brasil, que teve sua falência decretada em 1999. Ricardo Mansur, que detinha o controle acionário da empresa na época, chegou a anunciar a volta da marca em 2009 com uma loja virtual voltada para o público feminino de classe A e B. Mas o projeto foi interrompido até que se resolvam questões societárias. O Bamerindus (Banco Mercantil e Industrial do Paraná) entrou em dificuldades na segunda metade dos anos 1990 e sofreu intervenção do Banco Central em 1997. Os ativos saudáveis do banco foram vendidos ao HSBC pelo valor simbólico de R$ 1. Outros bancos grandes bancos que quebraram nessa época foram o Nacional e o Econômico. A Gurgel Motores chegou a produzir mais de 40 mil veículos durante seus 27 anos de existência. A empresa criada por João Augusto do Amaral Gurgel foi a primeira desenvolver um motor próprio e fabricar carros 100% nacionais. O remédio das empresas: como aumentar o seu ciclo de vida – um desafio gerencial O manual do gestor: Entender a velocidade de como as empresas se movem durante o seu ciclo de vida é fundamental para o gestor moderno e derrubar as regras convencionais de como gerenciar uma empresa pode ser um grande desafio a ser implementado, pois a necessidade de romper com paradigmas gerencias com foco em acreditar que o seu negócio será perpetuo e que o conhecimento de hoje será o do amanhã e deitar-se em berço esplendido e vigiando a galinha dos ovos de ouro pode ter um final infeliz em pensar que novos concorrentes nunca estarão pescando no mesmo aquário que o seu e imaginar que os seus atuais clientes continuarão fiéis a sua marca pode ser um grande engano que inibe a criatividade empresarial em promover investimentos em pesquisas e desenvolvimento. As empresas que entram em falência notadamente são aquelas que não possuem uma gestão voltada para o caixa e promovem altas taxas de retiradas sem pensar no seu crescimento e na manutenção do índice de rentabilidade tendo como parâmetro o mercado e quando necessita dele “do mercado” entram numa ciranda financeira negativa dificilmente conseguem sobreviver as crises setoriais. Quando pensamos no ciclo de vida das empresas precisamos pensar na ascensão, no amadurecimento e no declínio. Durante a ascensão ou o período de alto crescimento a empresa apresenta uma rentabilidade acima do mercado criando valor para o acionista com um spread acima do seu custo de capital e neste período os gestores devem estar atentos do volume de investimento que o negócio necessita para manter este período de alto crescimento e os acionistas por sua vez não ganham em dividendos pois todo o fluxo de caixa gerado é investido em projetos de crescimento e a atenção deve ser redobrada para que a empresa possa manter a sua TIR (taxa interna de retorno) para não destruir a sua rentabilidade histórica e que o tempo de retorno dos investimentos (payback) não seja longo demais visando amenizar o risco do investimento, e analisando se os fluxo de caixa apresentarão um retorno compatível as suas fontes de financiamentos e também se o ciclo operacional será semelhante ao ciclo financeiro do endividamento; o ideal é que os investimentos sejam periódicos e efetuados de acordo a extrema necessidade para propiciar o crescimento e que todo investimento seja medido isoladamente dos demais projetos empresariais, não colocando os valores misturado como se fossem um única coisa. Nas aulas dizemos aos nossos alunos que uma empresa nada mais é do que um conjunto de projetos que competem entre si. Quando madura é recomendável que a empresa utilize dívidas somente no curto prazo evitando endividamentos de longo prazo; pois semelhantemente ao corpo humano a empresa poderá perder a velocidade em termos de comprar, produzir e vender e o seu aliado (capital de terceiros) sempre será jovem e terá o seu ritmo de acordo a economia e em períodos de crise a taxa eleva-se tornando o dinheiro mais caro e os endividamentos em moedas estrangeiras podem fugir do controle causando estragos
Do lucro líquido ao fluxo de caixa do acionista

A gestão do fluxo de caixa de uma empresa se apresenta como uma poderosa ferramenta da gestão empresarial; mas muitos por falta de conhecimento, ainda ousam em administrar uma empresa na utilização do lucro líquido ou de um modo mais aprimorado na utilização do lucro operacional, ou do EBITDA (ganhos antes da depreciação e amortização) ou ainda através margem operacional. Sendo normal ouvirmos nas empresas as seguintes frases: quanto foi a margem operacional do mês? ou quanto a empresa gerou de EBITDA. Logicamente estes indicadores possuem sua contribuição em analisar o resultado operacional ou o lucro líquido; mas tornam-se parâmetros ainda mais valiosos quando correlacionamos estes indicadores com o volume do capital investido. Nascendo assim, os indicadores da rentabilidade do investimento (ROI) ou rentabilidade do patrimônio líquido (ROE). Vamos avaliar o case abaixo: Quando analisamos o desempenho da empresa através dos indicadores de rentabilidade, podemos chegar a seguinte conclusão: A empresa apresentou um ROI de 16% e um ROE de 18,73% decorrente do giro de 0,93, a margem líquida de 14,8% e uma alavancagem de 1,35. Podemos concluir neste exemplo acima, que a empresa encontra-se com uma rentabilidade compatível ao mercado. Porém, existe uma distância a ser percorrida em concluirmos que estes indicadores traduz com propriedade o que realmente está acontecendo na empresa; e como os gestores estão administrando os recursos do acionistas. Uma opção alternativa, será correlacionarmos os indicadores de rentabilidade com a gestão do caixa, dai sim; este indicadores poderão contribuir com maior eficácia na avaliação da gestão empresarial. Vamos lá: O ROE (rentabilidade do patrimônio líquido) relaciona o lucro líquido do exercício com o Patrimônio líquido (médio ou anual). Porém a empresa pode gerar lucro na DEMONSTRAÇÃO DO RESULTADO DO EXERCÍCIO; mas não gerar lucro ao CAIXA. A importância da gestão do FLUXO DE CAIXA em complemente ao LUCRO LIQUIDO. A empresa gera o lucro operacional e que deduzindo o imposto resulta no NOPAT e adicionado as despesas não desembolsáveis (depreciação e amortização) temos o FLUXO DE CAIXA OPERACIONAL. Se a empresa não promover nenhum investimento nos ativos operacionais existentes e não tiver dívidas com terceiros (financiamentos bancários) este FLUXO DE CAIXA OPERACIONAL gerado transforma-se em caixa e por sua vez em DIVIDENDOS; gerando incremento do valor das ações; pois o acionista em primeira instância requer dinheiro da empresa em decorrência do seu capital investido. Porém, se a empresa promover investimento no seu ATIVO operacional; decorrente de projetos de crescimento parte deste FLUXO DE CAIXA OPERACIONAL (FCO) será investido em CAPITAL DE GIRO (working capital) ou no IMOBILIZADO (capex) resultando o FLUXO DE CAIXA LIQUIDO DOS INVESTIMENTOS, que chamamos de FLUXO DE CAIXA DA EMPRESA (FCFF); pois a empresa necessitou de recursos gerado no seu FLUXO DE CAIXA OPERACIONAL (FCO) para financiar o seu crescimento futuro, visando manter sua competitividade no mercado. Considerando o nosso exemplo acima, do lucro líquido gerado no período de 2016; a empresa promoveu um taxa de investimento entre capital de giro e ativo imobilizado na ordem de 110,53%, que consumiu integralmente todo o FLUXO DE CAIXA OPERACIONAL DA EMPRESA e para recomposição da sua saúde financeira foi necessário R$ 3.100 em captação de recursos ONEROSOS ao seu caixa e que o FLUXO DE CAIXA do ACIONISTA antes da captação foi negativo em R$ 2.750. Fica ai o nosso ponto de reflexão: Uma empresa que apresentou um ROE atrativo de 18,73%; conseguiu finalizar o período com o CASHFLOW ROE negativo. Como a empresa promoveu investimento ou “plantou no presente” para gerar caixa no futuro, o acionista terá um menor volume de DIVIDENDOS no seu bolso, porém uma expectativa de ganhar no futuro; assim também poderá ocorrer uma valorização das ações; pois acreditando em ganhar no futuro o acionista compra na baixa promovendo um incremento no valor decorrente da lei da oferta e procura. Podemos chegar a conclusão que o valor das ações das empresas maduras são mais estáveis e o valor das empresas jovens oscilam com maior frequência; isto decorrente do risco futuro do investimento de caixa promovido no presente. Comentando uma empresa alavancada (que utiliza financiamento bancário para financiar suas operações): Continuando nossa linha de pensamento; caso a empresa fosse alavancada o FLUXO DE CAIXA DA EMPRESA deverá remunerar as fontes de financiamentos (capital de terceiros) no pagamentos de juros e amortização do principal e somente a partir daí irá resultar o FLUXO DE CAIXA do ACIONISTA. Resumindo: Administrar uma empresa apenas por indicadores de lucro correlacionados as suas fontes de financiamentos é um risco; pois não consideramos o quanto a empresa consome de recursos para manter sua operação; e não analisar o quanto deste recurso já esta comprometido com terceiros fica ainda pior; pois de um grande volume gerado no LUCRO OPERACIONAL ou no LUCRO LÍQUIDO poderá resultar num FLUXO DE CAIXA negativo ao ACIONISTA, induzindo os administradores a buscar recursos ONEROSOS para atendimento da LEI DA DISTRIBUIÇÃO de dividendos que baseia-se erroneamente na gestão do lucro liquido. Como recomendação estude com dedicação as metodologias abrangentes da gestão operacional e procure capturar o real pensamento dos acionista que promovam o incremento do valor das ações no mercado de capitais. Prof. Alexandre Wander Gostou? faça um curso de Avaliação de Empresas e aprenda na prática as melhores técnicas da análise fundamentalista; mais informações acesse o link abaixo e conheça a grade de nossos cursos: Avaliação de Empresas – Valuation
POR QUE AS EMPRESAS USAM FINANCIAMENTO POR MEIO DE DÍVIDA?

Vale a pena entender por que as empesas usam deste artificio nas suas operações e seus meios de controles e gestão do endividamento bancário, entre os quais destacamos abaixo: Benefícios fiscais de juros corporativos: Em muitos países, inclusive no Brasil, a legislação permite que as despesas financeiras provenientes do financiamento bancário sejam dedutíveis na base de cálculo do Imposto de Renda. Por este motivo os administradores sentem-se motivados em mesclar sua estrutura de capital. Gerenciamento de suas fontes de financiamento visando a criação de valor aos acionistas: As empresas que utilizam-se da alavancagem financeira fortalecem a rentabilidade do acionistas (ROE); pois maximizam a rentabilidade quando o custo do financiamento bancário é inferior a rentabilidade “natural” da empresa o ROI (rentabilidade do investimento) e quanto maior for o spread que multiplicando pelo resultado da divisão do capital de terceiros pelo capital próprio (patrimônio líquido) que denominamos de “relação debit/equity); maior o incremento da rentabilidade do acionista. Apresentamos uma fórmula desenvolvida por acadêmicos de forte utilização na USP pelo professor Eliseu Martins e outros de renome internacional: A Rentabilidade do acionista (ROE); e incrementada quanto o ROI (rentabilidade da empresa) é superior ao custo do financiamento bancário e assim quanto maior for a relação debit/equity a alavancagem incrementa o ROE ROE = ROI + (ROI – Ki). d/e Onde: ROI: Rentabilidade do ativo operacional Ki: Custo do endividamento bancário D: Capital de terceiros E: Capital próprio ou patrimônio líquido Exemplificando: Uma empresa que apresenta um ROI igual a 12% e um custo de endividamento bancário igual a 10% e uma estrutura de capital com 50% de capital de terceiros e consequentemente uma estrutura de capital próprio igual a 50% a rentabilidade do acionista o ROE salta de 12% numa empresa que utiliza 100% de capital próprio para 14% numa empresa que se utilizada da mesclagem de capital (50% de terceiros e 50% de capital próprio). Aplicabilidade da fórmula: ROE: ROI (12%) + ((ROI de 12% – KI de 10%). 50%/50%) ROE: 12% + (2%).1) ROE = 14%. Um case real: A Natura em 2014 saltou de um ROI de 24,36% para um ROE de 64,53% isto decorrente de um custo da dívida médio de 12,77%; uma relação debit/equity de 3,47. acesse o link e visualize uma análise fundamentalista completa da NATURA Natura: Análise fundamentalista de 2009 até 2021 Entretanto, como os custos do financiamento é fixo, o aumento da relação debit/equity por uso da dívida, aumenta a probabilidade da dificuldade financeira, em época de dificuldades de a empresa honrar o pagamento dos juros e amortização do valor do principal com os credores bancários. Isso força a empresa a gerenciar pontualmente seu capital de giro em seu ciclo operacional e financeiro; que não pode ser superior ao ciclo financeiro dos pagamentos dos juros de da amortização do principal. O cuidado deve ser pontual pois a dificuldade financeira tem múltiplas consequências negativas para a empresa: Custos legais de uma dificuldade financeira: As reestruturações tendem a ser caras, uma vez que as partes envolvidas têm que contratar advogados, consultores, peritos contábeis em proteger a empresa visando manter suas operações. Esses custos geralmente são chamados de custos diretos de dificuldade financeira. Aversão dos investidores as empresas com endividamento: As empresas com alto endividamento têm dificuldade em levantar capital, uma vez que novos potenciais investidores e credores são cautelosos ao se envolverem em disputas legais da empresa. Por isso, as empresas em dificuldade financeiras geralmente são incapazes de levantar novos financiamentos, apesar de parecerem lucrativas para os seus proprietários. Custos de conflito entre os credores e os acionistas: Ao se deparar com dificuldades financeiras, os credores “bancários” tem prioridade em relação aos acionistas e os dividendos tornam-se algo distante aos acionistas e a tendência é a queda do valor das ações nas bolsas de valores. Por isso, os gestores deparam-se com a pressão aumentada para tomar decisões que geralmente atendem os interesses dos acionistas que aumentam o beta e assim o custo do capital próprio torna-se mais caro com reflexo direto nos fluxos de caixas futuros da empresa; reduzindo assim o valor da empresa também pela utilização da metodologia do FLUXO DE CAIXA DESCONTADO tanto no período explicito quanto na perpetuidade. Os credores bancários também reagem aumentando os custos de financiamento para uma empresa com alta alavancagem. Assim, empresas com alto endividamento devem ser gerenciadas pontualmente; pois apresentam altos riscos de negócios e seus ativos estão sujeitos a serem destruídos em dificuldade financeira. Por exemplo, as empresas com capital humano e intangíveis de marca são particularmente vulneráveis à dificuldade financeira, visto que os funcionários e clientes insatisfeitos podem deixar a empresa em procurar mercados alternativos. Por outro lado, empresas com ativos tangíveis tendem a “vender” seus ativos se estiverem em dificuldade financeira e transferir sua tecnologia aos concorrentes de mercado. As empresas com ativos intangíveis são, portanto, menos prováveis de serem altamente alavancadas do que as empresas cujo ativos são em sua maioria tangíveis. As empresas que possuem uma maior participação de capital de giro na composição do seu ativo operacional “são mais leves” em relação as empresas que imobilizam grande volume no seu ativo imobilizado; e assim podem se utilizar com maior segurança o efeito alavancagem. As empresas que trabalham com ciclo financeiro inferior a 30 dias ou ciclo financeiro negativo também são mais recomendadas na utilização da alavancagem. Desejamos uma boa continuidade aos seus estudos e deixamos assim um amplo caminho de interesse a pesquisa. Texto adaptado de Krishna G. Palepu e Paul M. Healy Prof. Alexandre Wander Obs: ainda nestes dias estaremos publicando a composição do endividamento, a rentabilidade do ativo operacional e a rentabilidade do acionista de algumas empresas da BOVESPA. aguardem….
Custo Fixo e Custo Variável e Alavancagem operacional

Os conceitos de custos fixos e variáveis permitem uma expansão das possibilidades de análise da gestão empresarial; pois quando relacionamos a estrutura fixa analisando todos os seus componentes com as unidades a serem produzidas para cobrir estes custos estaremos determinando pontos importantes e fundamentais para um melhor acompanhamento de uma empresa em termos da gestão de compras; comercial e estrutura operacional, assim sendo a análise de custo/volume/lucro conduz a importantes conceitos: composição de custeio variável, margem de contribuição, ponto de equilíbrio e alavancagem financeira. Custo variável Representa os custos que variam de acordo ao volume de produção na intenção de atingir uma determinada quantidade de produtos que serão comercializados e possui estreita relação as vendas; ou seja, quanto maior o volume das vendas maior os custos variáveis e quanto menor o volume das vendas menor os custos variáveis e a sua identificação é visual pois faz parte da composição de um determinado produto; tendo na sua composição os seguintes ingredientes: Matéria prima; material auxiliar ou complementar; mão de obra direta e as comissões de vendas, estes itens oscilam em relação ao volume de produção em unidades para atender as vendas. Os conceitos de custeio variável é uma evolução do custeio por absorção do tradicional modelo de deduzir das vendas o CUSTO DOS PRODUTOS VENDIDOS, sem analisar criteriosamente segregando os custos variáveis dos custos e despesas fixas. Margem de contribuição: Representa o quanto um determinado produto contribui para cobrir os custos e despesas fixas, sendo a diferente entre o preço de venda unitário e as despesas variáveis por unidade. Significa que em cada unidade vendida a empresa lucrará um determinado valor unitário para suportar suas despesas fixas. Margem de contribuição e volume de produção/vendas Partindo do pressuposto de que a venda de cada unidade de produto propicia uma contribuição unitária para cobrir os custos e despesas fixas e possibilita valores de lucro, começamos a entender a necessidade da empresas conhecer qual o volume de produção ela deverá produzir para cobrir os seus custos fixos e gerar lucro e neste conceito a margem de contribuição nos fornece dados importantes para a nossa análise e entendimento do ponto de equilíbrio operacional (quando a empresa produz um determinado volume que equilibra no mesmo valor suas despesas e custos fixos) não gerando nem lucro e nem prejuízo. No quadro acima a empresa atinge o seu ponto de equilíbrio na produção de 700 peças e verifique que a partir da 701 peça o valor da margem de contribuição converte-se diretamente em lucro. Então podemos resumir que: A margem de contribuição é uma informação fundamental para entendermos o quanto em volume uma empresa deverá produzir na intenção de efetuar a venda e assim suportar os seus custos e despesas fixas. EMPRESAS COM CUSTOS VARIÁVEIS E CUSTOS FIXOS DIFERENTES Analisando as duas empresas acima podemos observar que elas vendem a mesma quantidade de produtos ao mesmo preço e também geram o mesmo lucro líquido, porém possuem estrutura operacional diferentes; verifique que o custo variável da empresa A é maior do que o da empresa B e que também os custos fixos da empresa B é maior do que da empresa A; Isto nos leva a seguinte conclusão: Empresa B é mais automatizada pois tem um maior custo fixo (depreciação) e em consequência disto possuir um menor custo variável que podemos entender como sendo a redução da mão de obra direta, visto que, as empresas comercializam o mesmo produto e vendem a mesma quantidade ao mesmo preço o que nos leva a conclusão que a qualidade dos seus produtos são similares e por este motivo utilizam a mesma quantidade de matéria prima e materiais auxiliares e o fator que diverge seria uma possível redução na mão de obra da empresa B pois ela possui maior maquinário. Por este motivo, verifique que a margem de contribuição da empresa B é maior, pois tem um ganho na redução na mão de obra direta; entretanto os custos fixos é maior do que da empresa A e podemos concluir que a empresa B é mais arrojada pois investe mais em ativo imobilizado e em momento de retração de mercado a empresa B resolve com maior facilidade o seu problema promovendo demissão de funcionários e se adequando ao consumo do mercado; entretanto a empresa B por ser mais arrojada e ter investido mas em tecnologia não terá a mesma facilidade em termos de capacidade organizacional. GRAU DE ALAVANCAGEM OPERACIONAL Para isto temos uma ferramenta em finanças que chamamos de GRAU DE ALAVANCAGEM OPERACIONAL que é a medida de extensão de quantos custos fixos estão sendo usados dentro da organização. O termo alavancagem vem da física em atingir um resultado superior as nossas forças naturais tanto para mais ou para menos. Apuramos o GAO (grau de alavancagem operacional) quando dividimos a margem de contribuição pelo lucro líquido, e quanto maior este índice maior a automatização da empresa. O GAO também é útil para efetuarmos cálculos rápido de incremento ao lucro; pois tendo posse deste indicador qualquer oscilação em termos de volume de vendas; permanecendo todos os demais itens inalterados a multiplicação do aumento percentual pelo GAO será o incremente direto ao lucro da empresa. Aumentando as vendas em 10% em ambas as empresas teríamos um aumento do lucro de 33% na empresa A e de 50% na empresa B; o incremento foi maior na empresa B pois o seu GAO é maior do que da empresa A. Comprovando os cálculos através da DRE Outro exemplo: Alteração no preço de vendas permanecendo as demais variáveis intactas Se houver possibilidade de alteração do preço de vendas para mais, o resultado líquido será afetado diretamente por este novo incremento ocorrido na receita líquida, como exemplo vamos demonstrar um aumento de preço na ordem de 2%, mantendo as demais variáveis inalteradas. Verifique que um aumento de apenas 2% no preço de vendas e permanecendo as demais variáveis inalteradas provocou um aumento de 14% no lucro líquido da empresa. Um bom estudo Prof. Alexandre Wander Custos variáveis e margem
Você está preparado para assumir a liderança? Por Marco Aurélio Morsch

Em um mundo VUCA (volátil, incerto, complexo e ambíguo), os gestores precisarão se reinventar radicalmente, tornando-se líderes capazes de entusiasmar o coração de suas equipes para as transformações imperativas em suas organizações. No ambiente volátil, incerto, complexo e ambíguo do atual mundo dos negócios, os gestores precisão expandir sua visão estratégica e compreensão da realidade, mudar seu mindset, serem mais ágeis e flexíveis, e conhecerem novas ferramentas de gestão como Scrum, Big Data, User Experience, Agile e Design Thinking, entre outras. Para tomar decisões acertadas, os gestores precisarão de maior conhecimento e domínio sobre inteligências como inteligência emocional, perceptiva, lógica e interpessoal(ou social). E, mais imprescindível ainda, precisarão saber como engajar e inspirar as pessoas para enfrentar o gigantesco desafio de promover as mudanças e transformações necessárias para que sua organização atravesse as tempestades do cenário VUCA. Sobre as tendências do mundo VUCA e as competências do líder para lidar com esse cenário, saiba mais profundamente em nosso artigo: Estratégias para prosperar no mundo VUCA em 2018 Os desafios da liderança no Mundo VUCA Além das competências analisadas no artigo referenciado acima, acreditamos que será essencial para os gestores do futuro adotarem um comportamento baseado em práticas de liderança transformacional e pelo exemplo. Essa visão – que incorpora as correntes teóricas da liderança transformacional com a liderança pelo exemplo, ou liderança educadora – é a mais apropriada para o ambiente VUCA, onde os cenários econômico, social e tecnológico se confundem em um vendaval acelerado de mudanças permanentes, uma avalanche de informações e tecnologias hiper renováveis e um grau de diversidade, violência e intolerância social altíssimo. No artigo “Como se tornar um líder transformacional”, descrevemos as características e quatro dicas de desenvolvimento pessoal desse estilo de liderança que eleva os colaboradores e o próprio líder para níveis mais elevados de moralidade e motivação. Explorado por autores como James McGregor Burns e Bernard M. Bass, a Liderança transformacional define o líder como alguém que: • É um modelo de integridade e justiça; • Define metas claras; • Tem grandes expectativas; • Incentiva os outros; • Fornece apoio e reconhecimento; • Promove as emoções das pessoas; • Faz as pessoas olharem além do seu próprio interesse; • Inspira as pessoas a atingirem o improvável. O que faz um líder? “Liderança não é sobre personalidade; é sobre comportamento – um conjunto observável de competências e habilidades” afirmam James Kouzes e Barry Posner.. Quando Kouzes e Posner, autores do best-seller “O Desafio da Liderança: como conseguir feitos extraordinários em organizações”, se propuseram a descobrir o que os grandes líderes realmente fazem quando dão o melhor de si, eles recolheram milhares de histórias de pessoas comuns – experiências que os mais de 500 entrevistados de sua pesquisa recordaram quando foram convidados a pensar em uma experiência de liderança máxima. Apesar das diferenças de cultura, gênero, idade e outras variáveis, essas histórias de “Melhor de Si Mesmo” revelaram padrões semelhantes de comportamento. Esses comportamentos foram sintetizados em dez compromissos e cinco práticas básicas comuns a todos: Todos eles tem os seguintes comportamentos: – Modelam o Caminho, – Inspiram uma Visão Compartilhada, – Desafiam o Processo, – Capacitam Outros a Agir e – Entusiasmam Corações. A pesquisa dos autores foi corroborada por um questionário aplicado a 3.000 gerentes na primeira edição do livro (1987) e passou por mais de 2 milhões de pessoas no inventário online, que entrou na 5ª edição de 20 anos de aniversário do livro (2017). Entre as competências e habilidades que as pessoas pesquisadas buscam e querem em seus líderes, destacaram-se as seguintes respostas: Se você quiser saber mais sobre os compromissos e as práticas do Desafio da Liderança, leia o nosso artigo 5 Práticas para aperfeiçoar sua capacidade de liderança A pesquisa de Kouzes e Posner é um dos fundamentos teóricos do nosso curso de extensão “Gestão Estratégica e de Pessoas”, que visa preparar gestores para pensar estrategicamente e liderar pessoas no mundo VUCA. O Curso acontecerá nos dias 12, 19 e 26 de maio próximo na Universidade Mackenzie, em São Paulo. Saiba mais em http://up.mackenzie.br/extensao/cursos-de-extensao-2018/gestao-e-negocios/lideranca-e-pessoas/gestao-estrategica-e-de-pessoas-12-a-2605/ Marco A. Morsch é professor de estratégia e inovação da Universidade Presbiteriana Mackenzie, palestrante, e fundador da Morsch Consultoria e consultor parceiro da Geco.mpany
Contabilidade Gerencial – Uma síntese com vídeo aula

Para contribuir com o ensino dos alunos dos cursos de Graduação e Pós-Graduação em Controladoria, elaboramos um vídeo aula que resume a importância da Contabilidade Gerencial em todos os segmentos empresariais. Material fonte de estudo: Nosso estimado e amigo pessoal Prof. Clóvis Luis Padoveze no seu livro de CONTROLADORIA ESTRATÉGIA E OPERACIONAL.