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EMPREENDEDORISMO E VISÃO DE NEGÓCIOS: CASE HABBIS

O crescimento da rede Habib´s se confunde com a história do seu fundador, Antonio Alberto Saraiva. Alberto Saraiva, medico por formação, mas empreendedor por vocação acreditou em uma idéia e construiu um império a partir de poucos recursos. O negocio parecia impossível: fast-food brasileiro, servindo comida árabe e controlado por um português sem qualquer vinculo com o mundo oriental. Apesar dos descendentes de árabes só comporem 7% da população do Brasil, o restaurante experimenta o reconhecido sucesso junto aos consumidores. O grande segredo da rede foi saber adaptar a culinária árabe ao paladar brasileiro. A partir de uma lanchonete, em 20 anos, ele firmou seu empreendimento como a segunda rede de fast-food no país. Quando criança Alberto Saraiva dividia com os pais, portugueses como ele, o sonho de ser médico. Esse fato fez com que no começo da década de 70 a família Saraiva se mudasse para São Paulo capita, a fim de dar oportunidade ao filho ingressar no curso de medicina. Como meio de sustento da família, iniciaram a operação com uma padaria no bairro comercial do Brás, zona leste da cidade. Mas logo no primeiro ano de curso, a violência da cidade grande mudou o destino de Alberto: em um assalto ao estabelecimento comercial, seu pai foi morto. Sendo o filho mais velho, se viu obrigado a abandonar a faculdade para se dedicar ao negocio da família. Mal sabia ele que, ironicamente, ali começava sua historia de sucesso. Inexperiente, passou por muitas dificuldades gerindo a padaria e percebeu que era preciso conhecer o trabalho realizado na empresa para não depender de seus funcionários. O negócio prosperou e, em1976, obteve seu primeiro lucro comercial com a venda da padaria, o qual investiu em uma lanchonete. Essa foi à primeira negociação de muitas que ainda viriam. O valor do esforço de Alberto é maior na medida em que conseguiu prosperar nos negócios ao mesmo tempo em que concluiu o curso de medicina. Administrando a lanchonete, conhecer um dos melhores cozinheiros árabes de São Paulo, Paulo Abud. Muito cedo, conversando, os dois perceberam que os restaurantes especializados nesse tipo de comida eram raros e com preços altos. Paulo Abud foi o responsável pelo conhecimento de comida árabe de que Alberto precisava para consolidar seu restaurante. Em 1988 o Habib´s inaugurou sua primeira loja na Rua Cerro Corá em São Paulo. De modo a garantir a variedade do cardápio e de não apostar somente em produtos específicos, aproveitou a sua experiência profissional e incluiu outros produtos mais comuns ao público brasileiro: pizza, chop e pastel. Além disso, ajustou as receitas árabes ao gosto nacional. Assim, o pão sírio ganhou uma versão mais macia e dourada, charutos e abobrinhas recheadas receberam um molho de tomate especial, a esfiha uma massa mais leve, a carne bovina foi instituída em substituição a carne de carneiro e temperos como alho, hortelã e gergelim foram usados com moderação. Saraiva percebeu uma oportunidade observando o público de baixo poder aquisitivo e esse foi o seu diferencial. Ele democratizou o consumo de seus produtos com preços que são acessíveis ao orçamento dos brasileiros, fazendo com que as pessoas pudessem freqüentar um restaurante, comer bem e gastar pouco. A partir do sucesso do empreendimento, alguns sócios se uniram a meta de abrir novas lojas. Em 1992, foi adotado o sistema de franchising, inaugurando a primeira loja da rede em Santo Andre, São Paulo. Ao completar 10 anos de atuação no mercado, o Habib´s já ultrapassou a marca de 100 lojas. A expansão e solidez da cadeia se assentaram no tripé: preços baixos, variedade e alta performance em qualidade. Em 1999 deu inicio a campanha – nosso preço começa com zero, destacando três produtos que custam menos de R$1,00 (pastel, kibe e esfiha). O primeiro mês de campanha conseguiu elevar a venda do pastel em 220% e da esfiha e do kibe em 30%. Visando a padronização e o sucesso das franquias, foi criado um manual de fast-food do Brasil: o manual de operações da rede Habib´s. Além disso, foi desenvolvida a idéia de criar a UTIH – Unidade de Terapia Intensiva do Habib´s para diagnosticar e solucionar os problemas das lojas. Não contrair financiamentos foi outra chave de sucesso. Desta forma, uma das políticas da rede Habib´s é: o investimento para se abrir uma franquia deve provir do patrimônio do investidor. Por essa razão, permite-se que haja diversos sócios, mas jamais empréstimos e financiamentos. Folha de pagamento enxuta é outro ponto a se destacar quando se trata de despesas. Seguindo a filosofia: Não basta atender o cliente com eficiência e sim surpreende-lo sempre, a empresa adotou uma serie de iniciativas que só contribuíram para o desenvolvimento da marca. A certeza da própria qualidade levou a rede a lançar o Habib´s 28 minutos. O programa revolucionou os sistemas de entrega de fast-food: se no espaço de 28 minutos, contados a partir do momento em que o pedido é anotado, o cliente não receber a encomenda, não precisa pagar. Alem desse diferencial, mantém no ar seu serviço de relacionamento com o cliente, batizado Alo Tia Edna. Seu poder de fogo ainda é pequeno se comparado ao da sua principal concorrente: Mc Donalds. Mas isso não impede o comandante do Habib´s de cutucar o gigante do fast-food. Para competir com a rede americana, Alberto Saraiva teve que ser visionário e inovador em um país como o Brasil, marcado pelas crises econômicas, onde mais de 70% das empresas fecham as portas nos dois primeiros anos de vida. Alberto acredita que o segredo do seu sucesso foi persistir não aumentar o preço por longos períodos e manter a mesma qualidade do seu produto. O Habib´s atrai multidões de consumidores e lucra na quantidade de produtos vendidos, mesmo com uma baixa margem de lucro. Tudo isso só foi possível graças à personalidade de seu fundador: visionário, determinado e sonhador. Hoje, Alberto Saraiva, é dono de doze empresas que fornecem a matéria prima e serviços para uma serie de processos e serviços da rede. A empresa,

CRITÉRIOS PARA FORMAÇÃO DO PREÇO DE VENDAS

A questão da formação do preço de vendas é simples e por meios de critérios amplamente difundidos podemos chegar a este tão importante resultado, que pode ser a diferença entre o sucesso e insucesso de muitas empresas, pois vender um produto muito acima do mercado; por maior qualidade que ele tenha pode prejudicar o crescimento da empresa e vender um produto abaixo dos custos pode levar a empresa ao prejuízo e insolvência financeira. É importante dominarmos os critérios para a formação do preço de vendas, e  a partir do custo total deste produto ou serviço e dai agregarmos a margem de lucro desejada, os impostos indiretos e finalmente chegarmos ao preço de venda. Porém a definição do preço de vendas pode ser o diferencial entre o sucesso e o insucesso de muitas empresas e alguns critérios de apropriação dos custos resultará em “erros” na projeção do preço e permitir que os concorrentes coloquem produtos similares a preço mais baixo, resultando em perda de participação no mercado. Para montar corretamente o preço de vendas é importante o domínio dos critérios da definição do CUSTO DO PRODUTO ou SERVIÇO; pois a partir dele chegaremos ao preço que irá cobrir as demais despesas operacionais e o lucro almejado pelos acionistas. Primeiro passo: O modelo racional para definição do lucro almejado pelo proprietário da empresa; e deve levar em consideração o volume de investimento que a empresa necessita para atender as necessidades do mercado consumidor. Definição de investimentos: Compreende tudo que a empresa investe para garantir sua operação e atendimento ao cliente e compreende nas seguintes rubrica: Caixa: Dinheiro que a empresa mantém para garantir seu capital de giro Clientes a receber: Volume de vendas efetuadas a prazo mantidas como financiamento ao cliente; Estoque: Volume de matérias primas; produtos em elaboração; estoque de produtos abacados para atender os pedidos dos clientes; Imobilizado: Investimento em máquinas; terrenos e benfeitorias. O local onde os produtos serão produzidos e armazenados. Assim um ponto de partida para definirmos o lucro almejado é a quantidade de recursos monetários que a empresa necessita para garantir a sua operação em atendimento ao cliente; e no total deste investimento incide a taxa de oportunidade do acionista, resultando assim o lucro operacional almejado sobre este volume de investimento; que agregado a alíquota do imposto de renda chegamos assim ao lucro bruto antes do imposto que na expectativa de quantas vezes este faturamento irá “girar” sobre o volume de investimento chegamos ao faturamento normativo que dividindo o lucro antes do imposto resultando assim na margem de lucro desejada; conforme apresentamos abaixo: Podemos chegar a uma simples conclusão: Empresas que investem acima da sua necessidade em estoques; prazo aos clientes e ativo imobilizado terão que atingir uma maior margem de lucro para suprir os anseios dos acionistas. Assim produzir de um modo modesto, ou com menor de recurso investido, principalmente no ATIVO IMOBILIZADO pode ser um fator diferencial na formação do preço de vendas e podemos começar a  entender o porque da Nike terceirizar a produção dos seus produtos a países emergentes e o Bradesco ter vendido seus prédios e ter optado em pagar aluguel dos imóveis. (assunto em construção com prazo de conclusão até na próxima segunda-feira – visite posteriormente) atc Prof. Alexandre Wander

ENTENDENDO OS DEMONSTRATIVOS CONTÁBEIS: Prof. Alexandre Wander

O presente material visa apresentar de um modo prático os principais conceitos básicos em contabilidade no sentido de auxiliá-los no entendimento complementar das aulas, e como um inicio a fonte de pesquisas para àqueles que futuramente desejam intensificar seus conhecimentos em ENTENDER OS DEMONSTRATIVOS FINANCEIROS e sua utilidade da gestão empresarial. Procuramos utilizar uma linguagem prática e descontraída, como se estivéssemos em sala de aula, visando transferir o conhecimento com exemplos usuais. Em nosso site você também encontrará os CPC contábeis com avaliação e linguagem técnica. Que tal assistir este vídeo antes da leitura do paper? não esqueça de deixar o teu like e inscrever-se no canal YouTube. Bom vamos lá, aos nossos estudos e apresentar os principais demonstrativos: O Balanço Patrimonial; A demonstração do resultado do exercício; e A demonstração do fluxo de caixa. O BALANÇO PATRIMONIAL O Balanço patrimonial apresenta a atual situação financeira da empresa num determinado momento, sendo fundamental ao profissional não só da contabilidade mas também os de outras áreas do conhecimento compreender sua utilidade, pois o domínio deste demonstrativo permite efetuar diversas análises sobre a atual situação econômica da empresa; e a partir dele surgiu uma imensidão de indicadores em finanças no objetivo de entender “o que está acontecendo com a empresa” Assim, o Balanço Patrimonial  é a demonstração contábil que tem por finalidade apresentar a situação patrimonial da empresa em dado momento, dentro de determinados critérios de avaliação. Deriva-se do balanço patrimonial outros dois demonstrativos importantes: Demonstração do resultado. Fluxo de caixa (método indireto) A interligação destes demonstrativos permite analisar ainda mais a empresa.  A importância destes demonstrativos é alta relevância,  servindo de base para os órgão regulamentadores do mercado, tal como a Comissão de valores mobiliários a CVM. Os dois grandes grupos do Balanço Patrimonial: O Balanço patrimonial é composto por dois grandes grupos: do lado esquerdo encontra-se o ATIVO (bens e direitos) ou os valores que foram investidos na EMPRESA; e do lado direito o PASSIVO (as obrigações), as origens dos valores que foram investidos na empresa. Normalmente o pessoal confunde muito as tratativas de débito e crédito no seguinte pensamento: Se a contabilidade diz que é um bem ou direito, porque débito? e se diz ser uma obrigação porque crédito? E continuam: Se é um bem ou direito deveria ser um crédito; e se é uma obrigação deveria ser chamada de débito. E dai os alunos confundem. Mas pensa o seguinte e vamos lá bem devagar: O dinheiro que encontra-se registrado no ATIVO (no caixa, por exemplo) e que consideramos como bens e direitos, teve uma origem, concorda? e o dono deste investimento encontra-se registrado no PASSIVO, os acionistas ou Bancos. Concorda que o dinheiro que encontra-se registrado no ATIVO pertence aos acionistas e  eles são os CREDORES destes bens e direitos. Então, a figura do ATIVO tem uma natureza devedora frente ao PASSIVO. O PASSIVO, por sua vez, é o credor do recurso investido na empresa; assim todas as movimentações registradas no BALANÇO PATRIMONIAL, tem duas naturezas uma DEVEDORA e outra CREDORA. “Os valores registrados no grupo do ATIVO são devedoras frente a natureza credora que são registradas no grupo do PASSIVO”. Assim quando olhamos do lado esquerdo do Balanço Patrimonial (no ATIVO) visualizamos todos os investimentos que foram efetuados na empresa, e do lado direito do Balanço Patrimonial (no PASSIVO) as origens destes investimentos, ou seja, quem colocou o dinheiro dentro da empresa. Para entendermos ainda mais a questão do débito e crédito vamos substituir a palavra ATIVO por “INVESTIMENTOS” e a palavra PASSIVO por “ORIGENS de RECURSOS”; e para ficar ainda melhor entenda INVESTIMENTOS como EMPRESA; ou seja os INVESTIMENTOS são os CREDORES da EMPRESA Bom, já por este quadro, podemos perceber a importância deste demonstrativo contábil, pois apresenta os valores investido na empresa no seu lado esquerdo o ATIVO e a origens destes valores ao seu lado direto o PASSIVO. Você concorda, que a Receita Federal consegue visualizar tudo o que foi investido na EMPRESA e a origem destes valores e concluir com as seguintes indagações: A quem pertence estes valores que fora investidos na EMPRESA ou quem são os donos? Quais são as pessoas físicas que estão constituindo esta empresa? Onde eles conseguiram “tamanho” recursos para a constituição da empresa? O valor investido é compatível a renda ou o salário dos investidores que constituíram a empresa? Por um outro lado, o acionistas que são os “donos” de todo investimento da empresa consegue visualizar no balanço patrimonial e concluir com as seguintes indagações: Qual o motivo de tanto investimento os estoques? A empresa precisa realmente de todo este valor em máquinas e equipamentos? Os saldos dos clientes estão aumentando, qual o motivo de tantas vendas a prazo? Por que os saldos dos empréstimos e financiamentos estão maiores do que o valor investido pelos acionistas?   ESTUTURA DO BALANÇO PATRIMONIAL A estrutura do Balanço patrimonial é por liquidez; o registro de maior liquidez ocupa a primeira posição da lista da estrutura e vai decaindo até apresentar o item de menor liquidez. Do lado esquerdo no ATIVO, temos 02 grande grupos: Ativo circulante e Ativo não circulante, e do lado direito temos 03 grandes grupos: Passivo Circulante, Exigível a longo Prazo e Patrimônio líquido Assim a importância do Balanço dentre outras funções apresenta: Resume e apresenta os dados de forma adequada; Apresenta os grandes grupos por ordem de liquidez; Dá a visão das aplicações e origens de recursos da empresa; Possibilita uma série de análises (endividamento, liquidez etc.) Podemos entender através do registro dos eventos econômicos avaliar a saúde financeira e econômica de uma empresa em períodos específicos. Eventos econômicos que provocam alterações na estrutura do BALANÇO PATRIMONIAL Se a função básica da contabilidade é a de registrar todos os eventos que provocaram alteração da estrutura financeira e patrimonial ao seu regime de competência, podemos entender que o registro contábil é efetuado no momento em que ele acontece e vamos ilustrar alguns “eventos econômicos” que provocam alterações no Balanço Patrimonial. Primeira movimentação: Considere o seguinte: A primeira pessoa que coloca o dinheiro

10 Características de Uma Equipe de Alta Performance: A maioria dos membros de equipes de alta performance…

A maioria dos membros de equipes de alta performance relatam que é divertido e gratificante trabalhar em equipes colaborativas, porque eles são convidados a contribuir em seu nível mais alto de potencial e eles aprendem e se desenvolvem consideravelmente ao longo do caminho. De acordo com os especialistas Ron Ricci e Carl Wiese, autores de “The Collaboration Imperative: Executive Strategies for Unlocking Your Organization’s True Potential”, uma equipe de alta performance tem as seguintes características: As pessoas têm sólida e profunda confiança uns nos outros e no propósito da equipe – eles se sentem livres para expressar seus sentimentos e idéias. Todo mundo está trabalhando para os mesmos objetivos. Os membros da equipe tem clareza sobre a forma de como interagir e trabalhar em conjunto para realizar as tarefas. Todo mundo entende quais são as metas individuais e da equipe bem como o grau de desempenho que é esperado. Os membros da equipe dissipam ativamente a tensão e o atrito em um ambiente descontraído e informal. A equipe se envolve em ampla discussão, e todos têm a oportunidade de contribuir – até mesmo os mais introvertidos. O desacordo é visto como uma coisa boa e conflitos são geridos de maneira natural. A crítica é construtiva e é orientada para a resolução de problemas e eliminação de obstáculos. A equipe toma decisões conjuntamente por meio de acordo natural – nos casos em que o acordo é difícil, uma decisão é tomada pelo líder da equipe, após a qual não há discordância. Cada membro da equipe carrega sua bagagem de conhecimentos e expertise e respeita os processos da equipe e dos outros membros. A liderança da equipe muda de tempos em tempos, conforme apropriado, para gerar resultados mais eficazes. Nenhum membro individual é mais importante do que a equipe como um time. E você: sua equipe é um time de alta performance? Reveja as características acima e avalie onde sua equipe deve melhorar ainda mais. Marco Aurelio Morsch

A Controladoria Financeira em suas funções, origens e aplicabilidade

Podemos entender a controladoria como um corpo de doutrina que tem como objetivo principal garantir a eficácia da gestão empresarial. Tendo como origem os conhecimentos das disciplinas da contabilidade, administração, economia, psicologia e da estatística; sintetizando-a como sendo uma área do conhecimento humano com fundamentos, conceitos e princípios oriundos de outras ciências. Em relação ao parágrafo anterior, é importante observar que a controladoria atua na gestão econômica; e ao termo eficácia representa o grau de assertividade de um determinado resultado. Na gestão empresarial podemos correlacionar a terminologia eficácia os indicadores de rentabilidade; pois relaciona o lucro gerado com o volume de investimento que foi necessário para construir este lucro. Num passado recente, ouvíamos muito o termo eficiente, representando o modo que se constrói um determinado resultado, na alocação racional de recursos. Na gestão financeira podemos correlacionar a terminologia eficiência aos indicadores de lucratividade, pois relaciona o lucro gerado ao seu indicador principal originário deste lucro: a receita bruta; verifique que apenas medimos o lucro em relação ao seu fator principal, que são as vendas sem correlacionar o resultado ao volume de investimentos necessários para atingir este resultado. Por exemplo: Quando avaliamos que tivemos uma margem de 30%; podemos entender que a cada R$ 100,00 reais de vendas, tivemos um total entre custo e despesa de R$ 70,00 gerando um resultado de R$ 30,00. Isto é lucratividade. Mas quando relacionamos o lucro gerado R$ 30,00 ao volume de capital investido (Giro e Imobilizado) temos o conceito de Rentabilidade. Por exemplo: Vamos supor que para atingir o lucro de R$ 30,00 foi necessário um investimento total de R$ 3.000,00. Resulta numa rentabilidade de apenas 1%. Isto é rentabilidade. Na rentabilidade podemos avaliar um determinado evento em 03 dimensões: a margem; o giro e a alavancagem. A margem, o modo como os gestores formam os seus preços de vendas e controlam os custos e despesas empresariais (a lucratividade); O giro, a potencialidade dos ativos gerar receita; A alavancagem, a mesclagem do patrimônio líquido em relação as suas fontes de financiamentos. De acordo com o resultado dos estudiosos tais como o professor Armando Catelli, da USP-SP, a controladoria tem como definição um departamento autônomo, que tem como objetivo identificar, mensurar, comunicar e atuar nas decisões dos eventos econômicos que afetam o resultado de uma empresa tendo como responsabilidade o lucro e a eficácia empresarial. Também observamos que enquanto a contabilidade conduz os seus esforços na estruturação dos demonstrativos financeiros de acordo com as leis pertinentes em submeter seus trabalhos a auditoria e divulgar os demonstrativos financeiros as partes interessadas (bancos, governos, investidores, etc); a controladoria tem como objetivo em atuar na gestão empresarial e nas decisões dos eventos econômicos. Podemos definir como sendo um evento econômico todas as ações que causam mudanças nos ativos (bens e direitos) e nos passivos (obrigações) de uma empresa. Fundamentando nossa linha de pensamento, de acordo com (Escola americana, A.A.A.. 1996, Glautier, p.2, a contabilidade identifica, mensura e comunica a informação econômica para permitir formação de julgamentos e decisões pelos usuários da informação; já a Contabilidade gerencial é um processo de identificação, mensuração, acumulação, análise, preparação, interpretação e comunicação de informações financeiras utilizadas pela administração. (Associação Nacional dos Contadores dos Estados Unidos). A nossa indagação neste estágio será a seguinte: E a gestão econômica ficou por conta de quem? A partir dos anos 80 os efeitos da Globalização, Governança Corporativa e Evolução do mercado de capitais; sentiu-se a necessidade de acelerar ou modificar o antigo modelo de atuação do contador de um modelo mais voltado para atender a legislação fiscal e tributária na apuração dos impostos, tendo como base a utilização dos registros contábeis para um profissional que atuasse em prol dos acionistas que investem seus recursos nas empresas e aguardam um retorno atrativo em relação aos seus investimentos. Daí o fortalecimento dos conceitos da eficácia e dos indicadores da gestão econômica que compara o desempenho operacional de uma empresa com o mercado de sua atuação, introduzindo na análise do desempenho empresarial indicadores da economia em conceitos de remunerar adequadamente os recursos investido pelos provedores de capital. Podemos entender a empresa como sendo o seu valor de mercado em decorrência de como ela estruturou-se no passado visando alcançar resultados atrativos no futuro. O papel da controladoria tornou-se evidente; em analisar o desempenho histórico de uma empresa e em atuar/controlar suas atuais decisões tomadas no presente para gerar um resultado programado e medido em relação ao futuro. Assim a Controladoria é um departamento responsável pelo projeto, elaboração, implementação, e manutenção do sistema integrado de informações operacionais, financeiras e contábeis de determinada entidade”. Assim podemos questionar: A controladoria é uma ciência? Para satisfazer nosso questionamento podemos definir como ciência um conhecimento ou prática sistemática em sentido restrito que possui um objeto próprio de estudo que se encontra em constante evolução e relaciona com outros ramos do conhecimento. Tem objeto próprio de estudo: As mutações patrimoniais; Utiliza métodos racionais: Os elementos patrimoniais e suas relações entre si Apresenta-se em constante evolução e tem caráter preditivo em projetar o futuro de uma empresa mediante a utilização plena do planejamento orçamentário com informações provenientes do planejamento estratégico Relaciona-se com outros ramos do conhecimento. Um bom estudo Prof. Alexandre Wander Fontes de estudo: Controladoria Estratégia e Operacional do professor Clóvis Luiz Padoveze; Gecon: Gestão econômica do professor Armando Catelli Gostou? faça um curso de Controladoria; mais informações acesse o link abaixo e conheça a grade de nossos cursos: Controladoria Estratégia e Operacional

Os 10 princípios da AMBEV

Nosso sonho nos inspira a trabalhar juntos, unindo as pessoas por um mundo melhor Pessoas excelentes, com liberdade para crescer em velocidades compatíveis com seu talento e recompensadas adequadamente, são os ativos mais valiosos da nossa Companhia. Selecionamos, desenvolvemos e retemos pessoas que podem ser melhores que nós mesmos. Avaliamos nossos líderes pela qualidade das suas equipes. Nunca estamos completamente satisfeitos com nossos resultados, que são o combustível de nossa Companhia. Foco e tolerância zero garantem uma vantagem competitiva duradoura. O Consumidor é o Patrão. Nos conectamos com nossos consumidores oferecendo experiências que têm um impacto significativo em suas vidas, sempre de forma responsável. Somos uma companhia de donos. Donos assumem resultados pessoalmente. Acreditamos que o bom senso e a simplicidade orientam melhor do que sofisticação e complexidade desnecessários. Gerenciamos nossos custos rigorosamente, a fim de liberar mais recursos para suportar o nosso crescimento no mercado de maneira sustentável e rentável. Liderança pelo exemplo pessoal é o melhor guia para nossa cultura. Fazemos o que falamos. Nunca pegamos atalhos. Integridade, trabalho duro, consistência e responsabilidade são essenciais para construir nossa Companhia. Fonte: https://www.ambev.com.br/ Explore nosso site e encontre diversos temas acadêmicos que poderá te ajudar na tua formação profissional. Prof. Alexandre Wander Divulgue nosso site aos teus amigos universitários e empresários: tem conteúdo é gratuito

DEFININDO A QUANTIDADE A SER VENDIDA PELA ANÁLISE DO PONTO DE EQUILÍBRIO

Os administradores, muitas vezes, querem saber qual o nível de produção com vendas subsequentes a serem realizadas para cobrir os custos e despesas fixas; visando assim analisar se a empresa possui capacidade produtiva suficiente para suprir tal desafio. Na avaliação em rentabilidade o controller pode utilizar-se desta valiosa ferramenta em suas diversas vertentes; pois a análise do ponto de equilíbrio determina o volume de produção e vendas de uma empresa no qual o lucro do negócio iguala-se a zero. A fórmula do ponto de equilíbrio correlaciona preço de venda, composição analítica dos custos variáveis visando a formação da margem de contribuição unitária; e esta por sua vez será o fator primordial para determinação da quantidade de produtos a serem produzidos e vendidos para cobrir os custos e despesas fixas. Mas antes de analisarmos o modelo do ponto de equilíbrio gostaríamos de levá-los a seguinte reflexão: Se uma empresa não consegue produzir e vender uma determinada quantidade de produtos para cobrir seus custos e despesas fixas; está empresa deverá: Analisar a potencialidade de consumo do mercado e o comportamento dos seus concorrentes; Rever o seu preço de venda; Analisar o custo de aquisição da sua matéria prima; Eliminar desperdícios no processo produtivo; Rever a sua estrutura fixa e administrativa. Assim o conceito do ponto de equilíbrio trabalha na decomposição dos custos entre variáveis e fixos, onde: Custo total = Custo variável + custo fixo Como sabemos os custos variáveis estão estritamente ligados a qualidade técnica do produto e qualquer alteração na sua composição ou substituição irá refletir diretamente na qualidade do produto e será facilmente percebida pelo comprador. Já o custo fixo guardada as devidas proporções são os custos de suporte ao processo produtivo, e neste ponto devemos intensificar na sua gestão quanto a real necessidade de sua utilização; pois este poderá sofrer alterações e dificilmente será percebida pelo mercado consumidor. Um outro fator é que os custos variáveis são facilmente administrados; pois em caso de desaquecimento do mercado consumidor; ou seja interrompendo a produção, os custos varáveis decrescem na mesma proporção das vendas; já os custos fixos permanecem ali, aguardando um lucro para que eles sejam cobertos por este motivo os administradores devem dar especial atenção no momento dos investimentos, principalmente nos custos fixos. Assim sendo a diferença entre o preço de venda e o custo variável por unidade é definida como margem de contribuição unitária. Se aumentarmos a produção e a venda em unidade os custos variáveis aumentariam na mesma proporção e o lucro variável refletirá este aumento. Este é o montante com que cada unidade produzida e vendida contribui para cobrir os custos fixos e obter lucro. Assim o Ponto de Equilíbrio mostra quantas unidades a empresa deve produzir e vender para atingir o lucro zero e de posse deste lucro zero os administradores terão conhecimento pleno do preço de venda praticado no mercado e o quanto a empresa consumo de recursos para obter lucro e em caso de “guerra” com a concorrência pode trazer uma contribuição significativa de: até onde podemos chegar nas reduções dos nossos preços. Um case para o nosso aprendizado: (Natura com valores e dados simbólicos) A Natura na sua linha de produção EKOS, produz os seus produtos principais e foi solicitado a você, recém-contratado da empresa para apresentar o Ponto de equilíbrio da empresa e também o lucro líquido conforme os dados apresentados no quadro 01 abaixo. Quadro 1 Em primeiro lugar vamos calcular a margem de contribuição unitária dos produtos; e como os custos fixos encontram-se individualizados por tipo de produto poderemos calcular a quantidade exata a ser produzidas e vendidas para suprir os custos e as despesa fixas departamentais por produto e de um modo muito simples: Primeiramente devemos identificar o preço de venda e os seus custos variáveis, ou seja aqueles custos que compõem o processo produtivo e que oscilam de acordo a unidade produzida a serem vendidas, conforme apresentamos no quadro 02, abaixo: Quadro 02 Agora de posse da margem de contribuição, poderemos calcular facilmente o ponto de equilíbrio dos produtos e de um modo simples, colocando no numerador os custos e despesas fixas e no denominador margem de contribuição unitária, e assim chegaremos a quantidade exata a ser produzida e vendida, conforme quadro 03 abaixo: Quadro 03 Um modelo de comprovar nossos cálculos será em elaborar a demonstração do resultado projetada e assim certificar que o lucro líquido zero, justamente no momento em que a quantidade a ser produzida apresentada no quadro 03 resulta num lucro líquido igual a zero, conforme apresentamos no quadro 04 abaixo: Quadro 04 Outra etapa: apresentação do resultado realizado do nosso case: Considerando as quantidades inicialmente projetadas no quadro 01, apresentamos abaixo o resultado da Natura e seus produtos, conforme quadro 05, abaixo: Quadro 05 Analisando o quadro acima poderemos chegar nas seguintes conclusões: A empresa obteve lucro além do seu ponto de equilíbrio em alguns produtos; mais precisamente nos produtos poupa desodorante e néctar hidratante; porém ficou abaixo do ponto de equilíbrio no shampoo buriti e observe que justamente no produto que apresenta a melhor margem de contribuição a empresa produziu e vendeu uma menor quantidade e nesta análise poderemos perceber a importância da interferência da controladoria com os outros departamentos da empresa (produção e vendas). Um segundo exemplo: CAPACIDADE PRODUTIVA e DIRECIONAMENTO DE PRODUÇÃO E VENDAS AOS PRODUTOS DE MELHORES MARGEM DE CONTRIBUIÇÃO Agora vamos considerar que a empresa tenha uma capacidade produtiva de 1.300 toneladas ano disponível e podemos inverter as quantidades ao produto de maior margem sem alterar a capacidade produtiva disponível.   A empresa explorou em quantidade a ser produzida e vendida o produto de maior margem de contribuição e assim o lucro teve um incremento de 144% em relação ao resultado realizado no quadro 05. Bom teremos novos pontos de reflexão sobre o modelo no objetivo de solidificarmos nossos conhecimentos. Um bom estudo Professor Alexandre Wander CASE NATURA – PONTO DE EQUILÍBRIO – CORRIGIDA-1

EVA na COLA COLA: Um modelo de Gestão baseada em valor

Qual é a maior criadora de riqueza da América? De acordo com um recente artigo da fortune, a vencedora é a Coca-Cola. Os investidores confiaram $ 10,8 bilhões aos administradores da Coke, os quais fizeram com os o investimento crescesse para $ 135,7 bilhões. A diferença entre o valor de mercado de $ 135,7 bilhões e os $ 10,8 bilhões que os investidores forneceram a Coke é chamado de Valor de Mercado adicionado (market value added), ou MVA. Assim, desde o inicio da empresa, os administradores da Coke adicionaram uma quantia estonteante de $124,9 bilhões a riqueza de seus acionistas. A General Eletric, a Microsoft Intel e a Merch são as seguintes na lista da Fortune como criadora de MVA. Existe alguma forma de selecionar uma empresa hoje, que no futuro, seja provável criadora de uma riqueza superior? A Fortune publicou que Steven Einhorn, responsável pela pesquisa Goldman Sachs, junto com outros analistas, usam a ferramenta chamada Valor Econômico, para avaliar as empresas, enquanto que as empresas usam o EVA para medir o desempenho e determinar bonificações para a administração. O que é o EVA exatamente? Desenvolvido pela empresa de consultoria Stern Stewart & Company, o EVA é designado para medir a verdadeira lucratividade da empresa para um dado ano e é calculado deduzindo-se, dos lucros operacionais após impostos, o custo anual de todo o capital que a empresa usa. A idéia do EVA é simples – as empresas são realmente lucrativas e criam valor somente se seus lucros excedem o custo de todo o capital que usam para financiar suas operações. A medida de desempenho convencional, o lucro líquido considera os custos da dívida que aparece nas demonstrações financeiras como despesa de juros, mas não reflete o custo do capital próprio. Portanto, uma empresa pode reportar um lucro líquido positivo, mas ainda não ser lucrativos no sentido econômico se seus lucros forem menores que o custo de capital próprio. O EVA corrige esta imperfeição ao reconhecer que para medir apropriadamente o desempenho de uma empresa é necessário considerar o custo do capital próprio. Os administradores criam EVA por meio do desenvolvimento, implementação e manutenção de projetos que geram retornos maiores que seus custos de capital. Em média, os projetos da Coke renderam 36% os quais ultrapassaram imensamente seus 9,7% de custo de capital. Como resultado, a Coke teve um EVA de $2,4 bilhões, o que é fantástico. Por outro lado, o projeto da RJR Nabisco lucrou, em média, um fraco retorno de 6,2%, muito menos que seu custo de capital, de 9,8%, de forma que seu EVA foi negativo em $1,2 bilhão. O EVA representa o valor adicionado durante um único ano. O MVA representa o valor criado desde o inicio da empresa. Assim, há uma correlação óbvia entre EVA e MVA. Portanto, devido ao EVA negativo da RJR, não é surpresa que o MVA de seu período de vida foi negativo em $ 12,0 bilhões. Observe, entretanto, que o EVA para um dado ano poderia ser negativo, mas a empresa poderia ainda assim ter um MVA positivo, devido ao bom desempenho nos anos anteriores. Fonte: TEITELBAUM, Richard. America’s greates wealth creators. Fortune, 265-276, 10 nov, 1997

O fim do dinheiro vivo no mundo se aproxima

Mantidas as atuais condições de temperatura e pressão, o dinheiro vivo deve desaparecer até o final deste ano, pelo menos na Dinamarca. O Banco Central de lá já não fabrica notas nem moedas desde 2013 e vem investindo pesado em sistemas eletrônicos. Mais: os dinamarqueses proibiram o uso de dinheiro em espécie em lojas de roupa, postos de combustível e restaurantes. O interessante é que, do outro lado da Ponte de Öresund, a Suécia segue o mesmo caminho: daqui a cinco anos, o BC local quer que a coroa (criada em 1873) esteja restrita às telas de smartphones, tablets e computadores. Como de costume, o cronograma dos suecos está em dia. Mas não fique com inveja, caso você não seja escandinavo. A revolução vai atingir o restante do globo rapidamente. E é lógico que aconteça, porque todos ganham com isso. O mundo já está mudando em diversos aspectos – da maneira com que ouvimos música e assistimos a conteúdos multimídias (on demand na tela do tablet) até o jeito como pegamos táxis (aplicativo no smartphone integrado ao GPS). E tudo pago via carteira digital, muitas vezes com um único clique. Produtos como esses fazem (e farão) cada vez mais sentido no cotidiano. De acordo com levantamento da norte-americana IEEE, a maior entidade profissional do mundo, o dinheiro e os cartões de crédito e débito devem ser substituídos pelos pagamentos por meio de dispositivos móveis até, no máximo, 2030. Em um mundo em que 2,5 bilhões de pessoas não fazem parte do sistema bancário formal – mas podem ter acesso fácil a um aparelho celular -, o prognóstico faz bastante sentido. Único senão? Muita gente ainda não se sente tão segura usando o chamado dinheiro digital. Para 46% dos entrevistados pela IEEE, a maior preocupação com pagamentos em plataformas móveis, por exemplo, é ver suas informações “voando” pela nuvem à disposição de piratas cibernéticos; e outros 33% estão preocupados com o processamento de pagamentos não autorizados. Além disso (e este talvez seja o índice mais desafiador), 72% consideram que os serviços bancários online são os que têm maiores chances de sofrer ataques de hackers. Uma outra pesquisa, esta da Ipsos a respeito de e-commerce e feita sob encomenda do PayPal, revela que a principal preocupação dos consumidores (mais de 51% deles) ao comprarem online é a segurança. Até por causa disso, vem se tornando imprescindível para as empresas do setor criar meios que protejam tanto vendedor quanto comprador no mundo virtual. E o mercado está, sim, atento a essa emergência. Estudo anunciado no começo do ano pelo PayPal e pela BigData Corp. demonstra uma inversão de mentalidade por parte do empresariado quando o assunto é segurança online: em 2015, apenas 20,68% dos e-commerces brasileiros usavam tecnologia SSL (Secure Socket Layer) para proporcionar uma navegação sem sobressaltos aos clientes; agora, já são 73,85%. A preocupação ganha ainda mais apelo quando descobrimos que, no País, o telefone celular e o smartphone ultrapassaram o desktop como meio de acesso à internet. É o que garante estudo da Pnad, recentemente divulgado pelo IBGE. Os dispositivos móveis já são usados em 80,4% das casas com acesso à web; o computador representa 76,6%. É a revolução a todo vapor. Três motivos. Mas, por que acabar com o dinheiro vivo, que é um meio de pagamento que dá certo há quase três milênios? Se eu fosse listar as muitas razões elencadas por especialistas do mundo inteiro, este artigo talvez se transformasse em uma tese de mestrado. Entretanto, três motivos em especial me parecem especialmente bons. Primeiro, o dinheiro vivo leva à evasão fiscal. É um fato. O governo norte-americano, por exemplo, perde US$ 100 milhões em impostos anualmente só com pagamentos em dinheiro não declarados. Em segundo lugar, o dinheiro eletrônico é mais ecológico. Além do custo ambiental da produção de notas e moedas propriamente ditas, o transporte é um fator a mais de poluição. Sem falar em toda a documentação legal que cada lote de dinheiro gera, exigida pela burocracia, e na manutenção de milhares de ATMs. Por fim, o dinheiro vivo é pouco higiênico. Pesquisadores britânicos do Instituto BioCote chegaram à conclusão, recentemente, de que sacar notas em um caixa eletrônico deixa uma pessoa tão exposta a bactérias quanto usar “o pior dos banheiros públicos”. Convenhamos, só por esta terceira razão já seria o caso de aposentarmos as maltratadas notinhas. Ou não? * Mario Mello é diretor do PayPal para a América Latina Fonte:(http://www.oeconomista.com.br/o-fim-dinheiro-vivo-se-aproxima/)