Investimentos em Coligadas e Controladas (CPC 18 e CPC 36)

Objetivo deste paper: Estudar as definições e tratativas dos INVESTIMENTOS de uma empresa numa outra empresa, resultando numa COMBINAÇÃO DE NEGÓCIOS em consonância com o CPC 18 em aderência as Normas Internacionais de Contabilidade do IASB (International Accounting Standards Board). Refletir as principais evoluções deste tema atual, e de importância a formação profissional e acadêmica dos nossos alunos. O objetivo do CPC 18 e estabelecer a contabilização de investimentos em coligadas e em controladas e definir os requisitos para a aplicação do método da equivalência patrimonial . Vamos lá aos nossos estudos? Desejamos a todos um excelente entendimento. Primeiro vamos retomar um pouco sobre a definição de investimentos: Uma empresa com sobra de caixa, poderá optar pela diversificação o risco (1) e destinar recursos do caixa para adquirir ações de outras empresas com objetivo de obter ganhos financeiros. (1) diversificação do risco é um termo técnico em finanças em não colocar “todos os ovos numa única cesta”, amenizando assim o risco do investidor, por exemplo: ser dono de ações de uma empresa de aviação e possuir também ações de empresas hospitalares; possuir ações de empresas de exploração de Petróleo e possuir ações das empresas de redes de supermercados. INVESTIMENTO: Uma vez, que as (1) aplicações financeiras for concretizada temos um (2) instrumento financeiro que visa a exploração de um (3) negócio em conjunto e o (4) controle em conjunto ou o (5) empreendimento controlado em conjunto e nasce a figura da empresa (6) Controladora e das empresas (7) Coligadas ou (8) Controladas; e também a padronização das tratativas legais, acompanhadas de diversos termos técnicos que esclarecem e delimitam as responsabilidades entre si, e o modelo de atuação. Termos técnicos do parágrafo anterior: (1) As aplicações financeiras realizadas com este objetivo são consideradas como Instrumentos Financeiros; (2) Um instrumento financeiro, é um contrato que dá origem a um ativo financeiro de uma entidade e a um passivo financeiro ou instrumento patrimonial de outra entidade; (3) Negócio em conjunto é um negócio do qual duas ou mais partes têm controle conjunto; (4) Controle conjunto é o compartilhamento, contratualmente convencionado, do controle de negócio, que existe somente quando decisões sobre as atividades relevantes exigem o consentimento unânime das partes que compartilham o controle; (5) Empreendimento controlado em conjunto (joint venture) é um acordo conjunto por meio do qual as partes, que detêm o controle em conjunto do acordo contratual, têm direitos sobre os ativos líquidos desse acordo; (6) Controladora é uma entidade que controla uma ou mais controladas; sendo que o controle é o poder de governar as políticas financeiras e operacionais da entidade de forma a obter benefícios de suas atividades; (7) Coligada é a entidade sobre a qual o investidor tem influência significativa; mas não foi constituída sob a forma de sociedade. (8) Controlada é a entidade na qual a controladora, diretamente ou por meio de outra controlada, tem poder para assegurar, de forma permanente, preponderância em suas deliberações sociais e de eleger a maioria de seus administradores. Podemos verificar que; quando um investimento efetuado pela empresa investidora na empresa investida for tratada como “coligada” é algo mais simples, tipo: um noivado; porém, quando o investimento da empresa investidora na empresa investida for tratado como “controlada” é algo mais complexo, tipo: um casamento, pois neste último passa a exercer o controle efetivo de forma permanente, enquanto durar a sociedade. O CPC 36, define a contextualização sobre os investimentos A forma da avaliação dos investimentos depende do grau do relacionamento e responsabilidade dos investidores; refletindo assim no envolvimento da empresa investidora na empresa investida, que pode ocorrer através de: pouca ou nenhum influência; influência significativa ou controle compartilhado e, controle efetivo. Pouca ou nenhuma influência: temos os investimentos classificados como um ativo financeiro e este deve ser classificado ao seu valor justo; Influência significativa: temos a figura das COLIGADAS e controles em conjunto, que devem ser tratadas pelo método da equivalência patrimonial; Controle efetivo: temos os investimentos em CONTROLADAS que além da equivalência patrimonial nos balanços individuais, também deve ser necessário elaborar as demonstrações financeiras consolidadas. Dependendo do grau do investimento da empresa detentora do capital (recurso financeiro) que efetuou na empresa investida, teremos algumas “nomenclaturas” e que representam também neste termos, os direitos e obrigações, entre si, sendo de muita importância o pleno entendimento conceitual, pois a partir destas definições estabelece as tratativas legais e contábeis e que facilitam a interpretações dos fatos pelos investidores. O CPC 18 define com propriedade os direitos e deveres através da segregação conceitual de acordo o grau destes investimentos. O investimento pode ser abrangente, quando nasce a figura do GRUPO ECONÔMICO, onde a controladora (empresa investidora) possui investimentos em diversas empresas que são as controladas ou as empresa coligadas. A partir de então vamos apresentar os conceitos de investimentos em COLIGADAS e CONTROLADOS de uma forma ampla. Vamos iniciar em avaliar os conceitos e tratativas dos investimentos em COLIGADAS e numa segunda etapa os investimentos e tratativas dos investimentos em CONTROLADAS. INVESTIMENTOS EM COLIGADAS: Abrange os investimentos efetuados em empresas do qual o INVESTIDOR tem INFLUÊNCIA SIGNIFICATIVA, mas não foi constituída sob forma de sociedade, a legislação define, tal relacionamento conforme abaixo: A investidora detém ou exerce o poder de participar nas decisões financeiras ou operacional da investida, sem controlá-lá (artigo 243, parágrafo 4 – da lei da S/A). A Lei dispõe ainda que a influência significativa é presumida “quando a investidora for titular de 20% (vinte por cento) ou mais do capital votante da investida, sem controlá-la. Verifique a importância deste parágrafo, que o investimento de 20% no capital da investida, garante a investidora de participar nas decisões financeiras ou operacional da investida, e inclusive do direito de representação no Conselho da administração ou na diretoria da investida. Nota: Talvez, seja por este motivo, que quando um GRUPO ECONÔMICO, for efetuar um investimento numa empresa a título de noivado, no mínimo eles requerem 20% de participação do CAPITAL da investida, pois assim lhes garante uma condição importante nas definições da GESTÃO EMPRESARIAL da empresa INVESTIDA. Por outro lado, se o investidor detém, direta ou indiretamente (por meio de controladas, por exemplo), menos de vinte por cento do
Combinação de Negócios de acordo com o CPC 15

O Brasil aderiu em 2009 as Normas Internacionais de Contabilidade do IASB (International Accounting Standards Board) e o CPC (comitê de pronunciamentos contábeis) submeteu e foram aprovadas pela CVM (comissão de valores mobiliários), CFC (conselho federal de contabilidade) e outros órgãos regulamentadores, um conjunto de normas em convergência completa as Normas Internacionais de Contabilidade, dentre elas o CPC 15 que trata sobre a COMBINAÇÃO DE NEGÓCIOS, FUSÃO, INCORPORAÇÃO e CISÃO, que fará parte no nosso “paper” em apresentar aos nosso alunos as principais evoluções do CPC e complementando nosso trabalho com “cases” que ilustra o referido pronunciamento. Vamos lá aos nossos estudos? Desejamos a todos um excelente entendimento. No pronunciamento, uma combinação de negócios é definida, conforme: “Combinação de negócios é uma operação ou outro evento por meio do qual um adquirente obtém o controle de um ou mais negócios, independentemente da forma jurídica da operação”. OBJETIVO do CPC 15: É aprimorar a relevância, a confiabilidade e a comparabilidade das informações que a entidade fornece em suas demonstrações contábeis acerca de combinação de negócios e sobre seus efeitos. Para esse fim, este Pronunciamento estabelece princípios e exigências da forma como o adquirente: Procura reconhecer e mensurar, nas demonstrações contábeis, os ativos identificáveis adquiridos, os passivos e as participações societárias de não controladores; Também reconhecer e mensurar o ágio por expectativa de rentabilidade futura (goodwill) advindo da combinação de negócio ou o ganho proveniente de compra vantajosa; Determinar quais informações devem ser divulgadas para possibilitar que os usuários das demonstrações contábeis avaliem a natureza dos efeitos financeiros da combinação de negócio. Atenção na definição do ATIVO INTANGÍVEL e COMBINAÇÃO DE NEGÓCIOS: O referido CPC 15 deixa claro a distinção entre as tratativas da COMBINAÇÃO DO NEGÓCIO e das tratativas do ATIVO INTANGÍVEL, e este último possui um CPC específico em suas definições: O CPC 04, conforme apresentamos em nosso “paper”, consulte em nosso site: Resgatando o principal conceito sobre: ATIVO INTANGÍVEL. “A definição do INTANGÍVEL, refere-se a um item “não monetário”, identificável e sem substancia física, tais como: Aquisição, o desenvolvimento, a manutenção ou o aprimoramento de recursos intangíveis como conhecimento científico ou técnico, projeto e implantação de novos processos ou sistemas, licenças, propriedade intelectual, conhecimento mercadológico, nome, reputação, imagem e marcas registradas (incluindo nomes comerciais e títulos de publicações)”. Agora, sim retomando ao nosso estudo deste paper: COMBINAÇÃO DE NEGÓCIOS IDENTIFICAÇÃO DE COMBINAÇÃO DE NEGÓCIO: A entidade deve determinar se uma operação ou outro evento é uma combinação de negócios pela aplicação da definição utilizada de acordo com o CPC 15, a qual exige que os ativos adquiridos e os passivos assumidos constituam um negócio. Conforme apresentamos no primeiro parágrafo deste paper: Combinação de negócios é uma operação ou outro evento por meio do qual um adquirente obtém o controle de um ou mais negócios, independentemente da forma jurídica da operação. O referido pronunciamento, destaca que o controle pode ocorrer mesmo que não haja a compra de uma empresa, observando que: O controle pode ocorrer mediante assinatura de acordo dos acionistas ou numa forma pela qual a entidade venha ter o poder sobre a investida a ponto de dirigir suas atividades relevantes; O negócio sobre qual se obteve o controle não necessariamente deve ser de uma sociedade com personalidade jurídica distinta, ou seja, também será denominada de combinação de negócios a obtenção do controle sobre um conjunto liquido de ativos que constitua um negócio, tal como quando uma empresa compra uma divisão de outra empresa; uma operação como esta pode atender a definição de negócio (FIPECAFI -Manual do contabilidade societária por ações, pg 450) A definição de COMBINAÇÃO DE NEGÓCIOS era comum no Brasil, porém nos termos de “FUSÕES E AQUISIÇÕES”; em que na forma da lei 6.404/76, são formalizadas as operações em natureza jurídica e que pode ser realizada independentemente da existência do CONTROLE. Importante neste momento, retomarmos alguns conceitos de: Incorporação, Fusão e Cisão: Incorporação: É a operação pela qual uma ou mais sociedades são absorvidas por outra, que lhes sucede em todos os direitos e obrigações. (artigo 27 da Lei 6.404/76) Fusão: É a operação pela qual se unem duas ou mais sociedades para formar uma outra sociedade nova, que lhes sucederá em todos os direitos e obrigações (artigo 228 da lei 6.404/76) Cisão: É a operação pela qual a companhia transfere parcelas do seu patrimônio líquido para uma ou mais sociedades, constituídas para esse fim, ou já existentes, extinguindo-se a companhia cindida, se houver versão de todo o seu patrimônio, e dividindo-se o seu capital, se parcial a versão. (artigo 229 da Lei 6.404/76). Agora que já retomamos os conceitos dos termos acima, vamos continuar nossos estudos, sobre COMBINAÇÃO DE NEGÓCIOS, sobre os aspectos do modelo de aquisição; identificação do adquirente e determinação da data da aquisição. MODELO DE AQUISIÇÃO: A entidade deve contabilizar cada combinação de negócios pela aplicação do método de aquisição: A aplicação do método de aquisição exige: (a) identificação do adquirente; (b) determinação da data de aquisição; (c) reconhecimento e mensuração dos ativos identificáveis adquiridos, dos passivos assumidos e das participações societárias de não controladores na adquirida; e (d) reconhecimento e mensuração do ágio por expectativa de rentabilidade futura (goodwill) ou do ganho proveniente de compra vantajosa. Identificação do adquirente: Para cada combinação de negócios, uma das entidades envolvidas na combinação deve ser identificada como o adquirente. As orientações do Pronunciamento Técnico CPC 36 – Demonstrações Consolidadas devem ser utilizadas para identificar o adquirente, que é a entidade que obtém o controle da adquirida. Quando ocorrer uma combinação de negócios e essas orientações do Pronunciamento Técnico CPC 36 não indicarem claramente qual das entidades da combinação é o adquirente, os fatores indicados nos itens B14 a B18 devem ser considerados nessa determinação. Determinação da data de aquisição: O adquirente deve identificar a data de aquisição, que é a data em que o controle da adquirida é obtido A data em que o adquirente obtém o controle da adquirida geralmente é a data em que o adquirente legalmente transfere a contraprestação pelo controle
RESOLUÇÃO DO CASE FÍBRIA: FLUXO DE CAIXA MÉTODO INDIRETO

O fluxo de caixa no modelo indireto apresenta de modo sincronizado as relações entre os principais demonstrativos financeiros: O Balanço Patrimonial e a Demonstração do Resultado do Exercício (DRE); evidenciando o motivo que o Caixa se alterou decorrente das “origens” e “aplicações de recursos”, no seu modelo estrutural do: FLUXO DE CAIXA DAS ATIVIDADES OPERACIONAIS FLUXO DE CAIXA DAS ATIVIDADES DE INVESTIMENTOS FLUXO DE CAIXA DAS ATIVIDADES DE FINANCIAMENTOS Resultado nos aumento ou reduções líquidas de caixa. Abaixo apresentamos o Balanço Patrimonial e a DRE da Fíbria, decorrente das suas operações realizadas durante os anos de 2015, 2016 e 2017 e a elaboração do FLUXO DE DE CAIXA na utilização do modelo indireto, com prévia avaliação, na utilização do modelo acadêmico, a título de ilustração prática aos nossos alunos. Modelo do Fluxo de Caixa Indireto considerando os investimentos líquidos de imobilizado: Podemos analisar que no ano de 2017 a FÍBRIA apresentou um lucro líquido no valor de R$ 1.093 milhões e procedeu gestão de controle no capital de giro do curto prazo resultando em “origens de recursos” no valor de R$ 176 milhões e reduções no seu capital de giro de longo prazo através de “aplicações de recursos” no valor líquido de R$ 143 milhões; contribuindo para um FLUXO DE CAIXA OPERACIONAL no valor de R$ 2.566 milhões. Porém, a empresa vem adotando políticas de crescimento na sua produção e procedeu investimentos líquidos da depreciação no IMOBILIZADO no valor de R$ 1.994 milhões, resultando num FLUXO DE CAIXA das ATIVIDADES DE INVESTIMENTOS no valor de R$ 2.033 milhões. Como foi necessário de efetuar pagamentos de juros no valor de R$ 1.039 milhões e pagamentos dos dividendos obrigatórios no valor de R$ 261 milhões, foi necessário a empresa recorrer a novas “origens de recursos” provenientes dos BANCOS no valor de R$ 3.146 milhões, sendo R$ 554 milhões no curto prazo e R$ 2.591 milhões no longo prazo, resultado num AUMENTO LÍQUIDO DAS ATIVIDADES DE CAIXA no valor de R$ 1.977 milhões. Resumo: Todo esforço do FLUXO DE CAIXA OPERACIONAL foi consumido por investimentos de crescimento no ATIVO IMOBILIZADO, o que levou a empresa e efetuar novas captações de recursos financeiros através dos BANCOS. Modelo do Fluxo de Caixa Indireto considerando os investimentos bruto de imobilizado: Os comentários são semelhantes ao do FLUXO DE CAIXA sem considerar o efeito da DEPRECIAÇÃO; exceto o aumento no FLUXO DE CAIXA OPERACIONAL com o retorno do efeito não caixa da DEPRECIAÇÃO e no investimento BRUTO no IMOBILIZADO. Um bom estudo Prof. Alexandre Wander Formação de Controller
Elaborar uma DMPL é tão simples assim?

A Demonstração das Mutações do Patrimônio Líquido, a partir da publicação do CPC 26 (R1) item 10, tornou-se obrigatória como parte integrante do conjunto completo das demonstrações contábeis a serem apresentadas pelas empresas. Uma demonstração razoavelmente simples de ser elaborada, mas devemos nos atentar com alguns pontos de reflexão e análise do conteúdo das informações nela inseridas: Por isto, ressaltamos que o pleno entendimento da estrutura do Patrimônio líquido e as definições para constituições das reservas é fundamental para a elaboração da DMPL. Vamos lá com as indagações: 1) O capital social representa valores recebidos dos sócios e também aqueles gerados pelas empresa que foram formalmente (juridicamente) incorporados ao Capital (lucros que os sócios renunciaram e incorporaram ao capital? 2) As reservas representa os valores registrados no Patrimônio líquido provenientes das operações normais ou não da empresa e que terão fins específicos? As operações normais da empresa estão devidamente registradas na Demonstração do Resultado, em seu regime de competência? As operações anormais da empresa não transitam e jamais irão transitar pelo resultado como receita ou despesa? 3) As operações anormais da empresa são tratadas como Reservas de Capital e as normais como Reservas de Lucro? 4) Dentre os valores tratados como Reservas de lucros representam valores recebidos que não transitaram e não transitarão pelo resultado como receitas; pois derivam de transações de capital com os sócios, tais como: 4.1.Ágio na emissão das ações; Instrução 319/99 – CVM 4.2.Alienação de partes beneficiárias; 4.3.Bônus de subscrição. 5) Dentre os valores tratados em AJUSTE DE AVALIAÇÃO PATRIMONIAL são para receber contrapartidas de aumentos ou diminuições de valor atribuído a elementos do ativo e do passivo, em decorrência de sua avaliação a valor justo, enquanto não computadas no resultado do exercício em obediência ao regime de competência, tais como: 5.1.Variações a preços de mercado dos instrumentos financeiros – CPC 48 5.2.Diferenças de ativos e passivos avaliados a preços de mercado nas reorganizações societárias, podendo seu saldo ser devedor ou credor. 6) Dentre os valores tratados como RESERVAS DE LUCRO tem como origem a DEMONSTRAÇÃO DO RESULTADO DO EXERCÍCIO a DRE e representam o lucro retido pela empresa para finalidade específica, tais como: Reserva legal; Reserva estatutária; Reserva para contingência; Reserva de lucros a realizar; Reserva para expansão; Reserva de incentivos fiscais; Reserva especial para dividendos obrigatórios. 7) Dentre as reservas acima apresentadas, a RESERVA LEGAL, tem prioridade de constituição de acordo sua definição legal em: destinar de 5% do lucro líquido do exercício até que a companhia atinja 20% do capital social realizado? 8) Os valores dos dividendos obrigatórios estão sendo destinados de acordo o definido no estatuto da companhia? Agora a teoria na prática, extraímos no site da Petrobras em relação com investidores o formulário anual 20-7 submetido a SEC um órgão regulamentador nos Estados Unidos e semelhante a CVM (COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS) no Brasil que tem a finalidade de disciplinar e fiscalizar o mercado de valores mobiliários, aplicando punições àqueles que descumprem as regras estabelecidas. A vida como ela é: Um case PETROBRAS Abaixo apresentamos, para fins de esclarecimento ao estudo apresentado com informações provenientes do CPC 26, um modelo oficial da Petrobras na elaboração da DMPL submetido a SEC através do formulário 20F – referente as operações da empresa durante o ano de 2019 34. Patrimônio líquido 34.1. Capital social realizado: Em 31 de dezembro de 2019, o capital subscrito e integralizado no valor de US$ 107,101 está representado por 7.442.454.142 ações ordinárias e 5.602.042.788 ações preferenciais, todas nominativas, escriturais e sem valor nominal. As ações preferenciais têm prioridade no caso de reembolso do capital, não asseguram direito de voto e não são conversíveis em ações ordinárias. 34.2. Prática contábil para capital social: Os gastos incrementais diretamente atribuíveis à emissão de ações são apresentados como dedução do patrimônio líquido, como transações de capital, líquido de efeitos tributários. 34.3. Reserva de Capital: Constituída em 2018, com ações escriturais de titularidade da Petrobras no valor de US$ 2, reconhecidas contra ações em tesouraria. 34.4. Transações de capital 34.4.1. Gastos com emissão de ações: Custos de transação incorridos na captação de recursos por meio da emissão de ações, líquidos de impostos. 34.4.2. Mudança de participação em controladas: Diferenças entre o valor pago e o montante contábil decorrentes das variações de participações em controladas que não resultem em perda de controle, considerando que se referem a transações de capital, ou seja, transações com os acionistas, na qualidade de proprietários. 34.4.3. Ações em Tesouraria: Ações de titularidade da Petrobras que estão mantidas em tesouraria no montante de US$ 2, representadas por 222.760 ações ordinárias e 72.909 ações preferenciais. 34.5. Reservas de lucros 34.5.1. Reserva legal: Constituída mediante a apropriação de 5% do lucro líquido do exercício, em conformidade com o artigo 193 da Lei das Sociedades por Ações. 34.5.2. Reserva estatutária: Constituída mediante a apropriação do lucro líquido de cada exercício de um montante equivalente a, no mínimo, 0,5% do capital social integralizado no fim do exercício e destina-se ao custeio dos programas de pesquisa e desenvolvimento tecnológico. O saldo desta reserva não pode exceder a 5% do capital social integralizado, de acordo com o artigo 55 do Estatuto Social da companhia. 34.5.3. Reserva de incentivos fiscais: Constituída mediante destinação de parcela do resultado do exercício equivalente aos incentivos fiscais, decorrentes de doações ou subvenções governamentais, em conformidade com o artigo 195-A da Lei das Sociedades por Ações. Essa reserva somente poderá ser utilizada para absorção de prejuízos ou aumento de capital. No exercício de 2019, foram destinados do resultado US$ 179 (US$ 203 em 2018), referentes ao incentivo para subvenção de investimentos, dos quais US$ 177 para subvenção de investimentos no âmbito das Superintendências de Desenvolvimento do Nordeste (SUDENE) e da Amazônia (SUDAM). 34.5.4. Prática contábil para reserva de incentivos fiscais: Reconhecidas quando houver razoável certeza de que o benefício será recebido e que todas as condições estabelecidas e relacionadas à subvenção serão cumpridas pela companhia. 34.5.5. Reserva de retenção de lucros: É destinada à aplicação em investimentos previstos em orçamento de capital, principalmente nas atividades de exploração e desenvolvimento da produção de petróleo e
Última aula de Avaliação de Empresas na UNIP-SJC – curso de Ciências Contábeis

Finalizamos ontem nosso compromisso presencial com os alunos (as) da UNIP em São José dos Campos, lecionando a disciplina de Avaliação de Empresas no curso de CIÊNCIAS CONTÁBEIS no ano de 2019. Excelentes alunos, um grupo jovem e comprometido com o futuro, entre os alunos tive a oportunidade de lecionar para minha filha Jaqueline. (ao centro da turma) Um brinde de vida. Sucesso a todos e que Deus vos abençoe.
Modelo de contabilização da folha de pagamento

O entendimento sobre um modelo prático para a contabilização da folha de pagamento tem sido um desafio para iniciantes aos profissionais da contabilidade financeira. Em primeiro instante, é preciso entender que os funcionários estão alocados ao seu local de trabalho; que chamamos de departamento, representando a unidade minima administrativa onde os funcionários encontram-se alocados. Assim, uma empresa encontra-se dividida em áreas, que chamamos de departamentos; exemplificamos abaixo algumas das principais segregações (departamentos): Departamento produtivo: Local onde estão alocados os funcionários da produção e que tem contato direto com a manufatura (produção dos produtos) Departamento produtivo direto: Local onde estão alocados os funcionários que atuam diretamente no processo produtivo Departamento produtivo indireto: Local onde estão alocados os funcionários que orientam o pessoal da produção; tais como os gerentes e supervisores do processo produtivo. Departamento administrativo: Local onde estão alocados os funcionários da administração, e quem como função em administrar os recursos alocados dentro de uma empresa; tais como: Departamento de controladoria; departamento financeiro; departamento jurídico, etc. Departamento comercial: Local onde estão alocados os funcionários que atuam diretamente com os clientes, no objetivo de realizar ou impulsionar as vendas; tais como os gerentes e diretores comerciais; representantes de vendas; vendedores; departamento de marketing; etc. Conforme demonstramos acima existem funções específicas e os funcionários são alocados em diversos departamentos dentro de uma empresa; e complementando temos outros departamentos, tais como: da portaria; segurança; almoxarifado e armazenagem. O desafio do processamento da folha de pagamento ao profissional da contabilidade é a correta alocação dos gastos com pessoal aos seus respectivos departamentos e para isto o pleno entendimento da elaboração de um roteiro de contabilização (plano de contas) contribuirá na rápida e correta alocação dos gastos aos seus respectivos departamentos. Afim de facilitar nossa explicação, convencionou-se num modelo prático em elaborar um plano de contas (roteiro para contabilização dos gastos empresariais) em: Grupo de contas do processo produtivo: Neste grupo são classificados os gastos com o pessoal da produção, que denominou-se entendê-los como custos diretos e indiretos; sendo importante a correta classificação, pois este grupo são classificados os gastos alocados a produção e todo o valor contabilização neste grupo, de acordo com o modelo de custo denominado e aceito pela legislação tributária, o custeio por absorção, tornam-se primeiramente estoque e somente são classificados no CUSTO DO PRODUTO VENDIDO no momento da transferência de posse (venda do produto) ao mercado consumidor. Para individualizar os gastos com o pessoal do processo produtos (diretos e indiretos), um modelo aceito é que seja direcionado ao grupo de contas com os dígitos 3.1.1 Grupo de contas do administrativo: Neste grupos são classificados os gastos com o pessoal da administração e que denominou-se entende-los como despesas; pois refere-se aos gastos da administração e este pessoal não tem contato direto com o processo produtivo e de acordo a legislação tributária, o custeio por absorção, estes gastos tornam-se diretamente despesas e não são alocados ao CUSTO DO PRODUTO PRODUZIDO ou VENDIDO, sem transitar ao estoque e no fechamento mensal são alocados diretamente como dedução do lucro, sem transitar ao estoque do produto produzido. Para individualizar os gastos com o pessoal da administração, um modelo aceito é que seja direcionado ao grupo de contas com os dígitos 3.2.1 Grupo de contas do comercial: Neste grupos são classificados os gastos com o pessoal do departamento comercial, vendas e marketing e que denominou-se entende-los como despesas; pois refere-se aos gastos de vendas e este pessoal não tem contato direto com o processo produtivo e de acordo a legislação tributária, o custeio por absorção, estes gastos tornam-se diretamente despesas e não são alocados ao CUSTO DO PRODUTO PRODUZIDO ou VENDIDO, sem transitar ao estoque e no fechamento mensal são alocados diretamente como dedução do lucro, sem transitar ao estoque do produto produzido. Para individualizar os gastos com o pessoal do comercial da administração, um modelo aceito é que seja direcionado ao grupo de contas com os dígitos 3.3.1 Verifique nos parágrafos anteriores que os grupos são segregados pelo segundo dígito de classificação: 3.1.1; 3.2.1 e 3.3.1. Os 03 primeiros dígitos representam os grupos e os demais, dígitos a partir daí representam as contas contábeis de acordo aos eventos que direcionam os gastos, o modelo abaixo demonstra a segregação contábil dos eventos de acordo a departamentalização. Verifique que as nomenclaturas (nomes das contas, são praticamente os mesmos, o que individualiza os gastos são as classificações ao seu respectivos grupos, os gastos do processo produtivo no grupo de contas: 3.1.1. os gastos da administração no produto de contas: 3.2.1 e os gastos do comercial no grupo de contas: 3.3.1 Para um melhor desmembramento e simplificação, podemos utilizar de um artifício ainda mais valioso que denominamos o grupo dos centro de custos; assim numa fábrica de cerveja ou refrigerantes temos os seguintes departamentos: Departamento de processo: Onde ocorre a fabricação do produto (cerveja ou refrigerante) Departamento de maturação: Onde ocorre um período em que a cerveja ou refrigerante entra num processo de purificação ou decantação Departamento de envase: Onde o produto já pronto são alocados as latas ou vasilhames Visando individualizar os gastos dos departamentos do processo produtivo, podemos agregar as seguintes classificações complementares as contas anteriormente apresentadas: Departamento de processo: Centro de custo 11. 101 Departamento de maturação: Centro de custo 11.102 Departamento de envase: Centro de custo 11.103 Exemplos: Os gastos com salários do processo produtivo do departamento do processo seria classificado no seguinte modo: 3.11.03.01.01 (conta de salários) 11.101 (centro de custo da produção) Os gastos com salários do processo de maturação do departamento do processo seria classificado no seguintes modo: 3.11.03.01.01 (conta de salários) 11.102 (centro de custo da maturação) E finalmente, os gastos com salários do processo de envase do departamento do processo seria classificado no seguintes modo: 3.11.03.01.01 (conta de salários) 11.103 (centro de custo do envase) Verifique que a única alteração de individualização foi o centro de custo e a conta é a mesma, assim se uma empresa tiver um gasto no valor de R$ 500.000,00 classificada na conta 3.11.03.01.01, podemos segregar os gastos efetuando a abertura
ATIVO INTANGÍVEL – TRATATIVAS DE ACORDO COM O CPC 04: FIQUE POR DENTRO

O Balanço patrimonial, por sua utilidade principal registrar os bens e direitos de uma empresa que denominamos as aplicações de recursos; e que tem como contrapartida suas origens de recursos, ou seja, os provedores de recursos que estão financiando uma empresa na expectativa de receber fluxos de caixas futuros. Antes de nos aprofundarmos nos conceitos dos ativos intangíveis é importante, definirmos de um modo claro o conceito do ATIVO TANGÍVEL, assim fica mais fácil para entender o tal do intangível: Ativo, representa um conjunto de bens controlado por uma entidade decorrente de eventos do passado do qual se espera benefícios econômicos no futuro. Exemplos de ativos tangíveis: O dinheiro aplicado nos bancos, os valores a receber do clientes decorrente das vendas a prazo; os estoques de produto abacado disponível para vendas; os estoques de matérias primas e produtos intermediários disponível para produção; os prédio, máquinas e equipamentos que foram investidos numa empresa para a produção de produtos a serem comercializados. Verifique que em todos os exemplos acima mencionados tem relação com o parágrafo anterior que foram investimentos em “eventos” do passado do que se espera benefícios econômicos no futuro. Nenhum investimento efetuado numa empresa é apenas para torná-la grande, bonita entre outros adjetivos e sim “todos” os investimentos efetuados têm um objetivo em comum: gerar receita, pagar os custos e resultar em lucro que remunere adequadamente o capital investido pelos provedores de capital: Acionistas e Bancos. Ao se avaliar um BALANÇO PATRIMONIAL, temos os bens de caraterística física, apalpável, que denominados de ATIVO TANGÍVEL; mas temos uma outra figura em comum que se denomina de ATIVO INTANGÍVEL. Agora que definimos, de um modo sintético o BALANÇO PATRIMONIAL e seus bens tangíveis, vamos lá na definição dos intangíveis: FIQUE POR DENTRO DA LEGISLAÇÃO: Com as alterações na Lei 6.404/76, promovidas pelas Leis 11.638/07 e 11/941/09, uma nova estrutura do balanço patrimonial passou a se adotada. A aplicação da lei 11.638 para as companhias abertas e fechadas e sociedades de grande porte, passou a ser uma exigência para os exercícios sociais com início a partir de 1 de janeiro de 2008. A figura ao intangível passou a fazer parte da estrutura do balanço patrimonial como um ativo não circulante, para os investimentos realizados nos bens incorpóreos da companhia, inclusive o fundo de comércio adquirido. O CPC 04 define o ativo intangível: ATIVO INTANGÍVEL: O CPC 04 define como intangível como um item não monetário e identificável sem substância física. Nossa: parece uma fantasminha dentro de uma empresa (sem substância física e identificável). Vamos lá: Definições de acordo com o COMITE DE PRONUNCIAMENTO CONTÁBIL o CPC 04: “As entidades frequentemente despendem recursos ou contraem obrigações com a aquisição, o desenvolvimento, a manutenção ou o aprimoramento de recursos intangíveis como conhecimento científico ou técnico, projeto e implantação de novos processos ou sistemas, licenças, propriedade intelectual, conhecimento mercadológico, nome, reputação, imagem e marcas registradas (incluindo nomes comerciais e títulos de publicações). Exemplos de itens que se enquadram nessas categorias amplas são: softwares, patentes, direitos autorais, direitos sobre filmes cinematográficos, listas de clientes, direitos sobre hipotecas, licenças de pesca, quotas de importação, franquias, relacionamentos com clientes ou fornecedores, fidelidade de clientes, participação no mercado e direitos de comercialização.” Na vida real: Primeiro exemplo: Os softwares ERP do SAP; PROTHEUS são frequentemente utilizados pelas empresas, no caso da compra destes programas de gerenciamentos. Eles funcionam de modo independente de todos os programas de produção de uma entidade; possuem característica própria, efetuam a gestão contábil e financeira, porém sem nenhuma relação ou interdependência com o produto produzido. Pode trocar o sistema ERP e nada interfere na concepção do produto de uma empresa e a propriedade intelectual pertence aos fabricantes do sistema ERP e não a empresa. Segundo exemplo: Os valores gastos para o desenvolvimento de um novo produto, tal como o JATO EXECUTIVO LEGACY, ou o AVIÃO CARGUEIRO KC 390 até o momento da comercialização ou realização da primeira venda; também são exemplos de intangíveis, por exemplo: os gastos com pesquisa e desenvolvimento de uma nova aeronave da EMBRAER; ou os gastos e desenvolvimentos de uma nova cerveja da AMBEV. Uma outra característica do INTANGÍVEL é que mesmo que ele não tenha uma forma física, ele deve ser identificável e reconhecidos separadamente, com valor próprio, inclusive de comercialização. Ou seja, a EMBRAER pode vender futuramente a marca LEGACY sem prejudicar em nada demais operações da empresa, pois o valor gasto para a construção da marca é identificável e tratado separadamente dos demais ativos da empresa, mesmo os intangíveis. O CPC 04, esclarece que: No caso do SOFTWARE que for parte integrante de uma máquina ou equipamentos e que eles se complementam para o pleno funcionamento, ou seja um não tem vida útil sem o outro, deve ser tratado no Imobilizado, conforme CPC 27. “Por exemplo, um software de uma máquina-ferramenta controlada por computador que não funciona sem esse software específico é parte integrante do referido equipamento, devendo ser tratado como ativo imobilizado”. Porém: Já ocorrendo uma interdependência deve ser tratado como um ativo intangível, conforme mencionado no caso dos sistemas operacionais ERP, tais como o: SAP e o PROTHEUS. Bom já que estamos falando dos intangíveis, temos uma outra figura que surge decorrente das combinações de negócios: O famoso: GOODWILL Como assim? Quando uma empresa assume o controle societário de uma outra empresa, através da compra dos ATIVOS TANGÍVEIS, surge de presente, também a figura do intangível. É comum, ouvirmos em nossas aulas: Nossa professor, explica melhor isto daí, que agora complicou!!!!!!!!! justamente num momento que parecia que eu estava entendendo algo. Vamos lá: Quando uma empresa faz a aquisição de uma outra empresa pelo seu valor de mercado, e cujo valor é superior ao registro contábil do seu patrimônio líquido, temos então uma diferença de valor, que se denomina GOODWILL. Assim o GOODWILL, é uma figura do intangível, mas com uma característica própria e não podendo ser tratada como tal; pois é decorrente de um valor excedente pago pela empresa adquirente na aquisição de uma outra que
Administrador de valor: Dicas de gestão e entendendo um pouco

Tornar-se um administrador de VALOR não é um processo misterioso aberto apenas a uns poucos profissionais. Mas exige, contudo, uma perspectiva diferente da adotada por muitos administradores. Exige concentração nos retornos de longo prazo em termos de fluxo de caixa, e não em mudanças trimestrais de ganhos por ação. Exige, ainda, disposição para se adotar uma visão das atividades corporativas desapaixonadas e voltadas para o VALOR das empresas, que enxergue os negócios como eles realmente são; e novos investimentos, como por exemplo: Investimentos em uma nova linha de produção podem ou não proporcionar retornos além da taxa mínima de atratividade definida pelo mercado. A perspectiva do administrador de VALOR é caracterizada pela capacidade de ver o negócio pelo lado de fora e pela disposição para tomar atitudes em relação a oportunidade de criar valor incremental. Finalmente e mais importante inclui a necessidade de desenvolver e institucionalizar em toda a organização uma filosofia de administração de VALOR. A concentração no VALOR para o acionista não é uma tarefa única a ser realizada somente quando houver pressão externa dos acionistas ou quando surgirem adquirentes em potencial, mas, sim, uma iniciativa constante. O processo de se tornar voltado para o VALOR tem dois aspectos distintos: Envolve uma reestruturação que libera o valor aprisionado na empresa. Os resultados imediatos de tais medidas podem ir do moderado ao espetacular; por exemplo: o preço por ação das empresas negociadas no mercado que dobram ou triplicam em questão de meses. Ao mesmo tempo, o preço a ser pago pelos resultados futuros podem ser elevados. Podem envolver desinvestimentos ou demissões nas empresas. A administração pode evitar a necessidade de mudanças cataclísmicas no futuro por meio de adoção do segundo aspecto do processo de administração com ênfase ao valor. O desenvolvimento de uma abordagem voltada para o VALOR através do planejamento escalonado e mensuração do desempenho com as métricas de VALOR e remuneração por inventivo que tendam a criar VALOR para os acionistas; e comunicação com os investidores no que se refere à criação de valor utilizando indicadores da gestão econômica em relação aos indicadores da gestão financeira. O meio para assegurar que a administração do valor se torne uma rotina na tomada de decisões e das operações, a administração pode manter estreita a lacuna entre o desempenho real e o potencial em criação de VALOR. Conseqüentemente, a necessidade de grandes reestruturações terá menor probabilidade de surgimento. Os bons administradores do VALOR podem conduzir suas empresas em uma série de passos menores para atingir os mais elevados níveis de desempenho, a quem nem mesmo as mais abrangentes reestruturações podem se equiparar. O objetivo central da questão é porque valorizar o VALOR; e a questão subjacente a isto esta na crença básica no fato de que os administradores que se concentram na construção de VALOR para os acionistas criarão empresas mais saudáveis do que os que não o fizerem. Também pensamos que as empresas mais saudáveis levem, por sua vez, as economias serem mais sólidas, padrões de vida mais elevados e maiores oportunidade de carreiras e de negócios para os indivíduos. Destacamos quatro principais fatores que desempenharam funções na ascensão do valor para o acionista: O surgimento de um mercado ativo pelo controle acionário nos anos 80, após a aparente incapacidade de muitas equipes de administração reagir de forma eficaz a grandes alterações em seus setores. A crescente importância de características baseadas em ações nos pacotes de remuneração da maioria dos altos executivos nos Estados Unidos e na Europa. A crescente penetração de participações acionaria como parte dos ativos domiciliares, após o forte desempenho dos mercados acionários dos Estados Unidos desde 1982. O crescente reconhecimento de que muitos sistemas de seguridade social, especialmente na Europa Continental e no Japão, estão na rota da insolvência. O fortalecimento do mercado de capitais e interesse na participação acionária das empresas. No Brasil o aumento do poder aquisitivo e procura a novas fontes de investimentos. A mudança do mundo globalizado e a intersecção da empresa ao mercado vêm refletindo significativamente no modo de gerenciamento das organizações; o administrador passou além exercer as atribuições internas nas empresas tais como: gerenciamento do custo do produto e a formação do preço de vendas; a preocupar-se também com as fontes de financiamento nas organizações e a remunerar os acionistas acima da sua taxa mínima de atratividade no objetivo de manter o valor da ação a um preço aceitável aos seus provedores de capital. Uma tarefa bem mais ampla e sofisticada, e a gestão financeira passou a ser vista como um pouco de ciência e de arte; e este conhecimento se conquista mediante estudo dos novos modelos de gerenciamento da gestão econômica. Dificuldades para implementar uma gestão baseada em valor: Cultura tradicional da empresa Resistência às mudanças Conflito entre lucro e valor Texto adaptado: Avaliação de Empresas – Valuation Calculando e Gerenciando o Valor das Empresas Tom Copeland
ENTENDENDO OS DEMONSTRATIVOS CONTÁBEIS: Prof. Alexandre Wander

O presente material visa apresentar de um modo prático os principais conceitos básicos em contabilidade no sentido de auxiliá-los no entendimento complementar das aulas, e como um inicio a fonte de pesquisas para àqueles que futuramente desejam intensificar seus conhecimentos em ENTENDER OS DEMONSTRATIVOS FINANCEIROS e sua utilidade da gestão empresarial. Procuramos utilizar uma linguagem prática e descontraída, como se estivéssemos em sala de aula, visando transferir o conhecimento com exemplos usuais. Em nosso site você também encontrará os CPC contábeis com avaliação e linguagem técnica. Que tal assistir este vídeo antes da leitura do paper? não esqueça de deixar o teu like e inscrever-se no canal YouTube. Bom vamos lá, aos nossos estudos e apresentar os principais demonstrativos: O Balanço Patrimonial; A demonstração do resultado do exercício; e A demonstração do fluxo de caixa. O BALANÇO PATRIMONIAL O Balanço patrimonial apresenta a atual situação financeira da empresa num determinado momento, sendo fundamental ao profissional não só da contabilidade mas também os de outras áreas do conhecimento compreender sua utilidade, pois o domínio deste demonstrativo permite efetuar diversas análises sobre a atual situação econômica da empresa; e a partir dele surgiu uma imensidão de indicadores em finanças no objetivo de entender “o que está acontecendo com a empresa” Assim, o Balanço Patrimonial é a demonstração contábil que tem por finalidade apresentar a situação patrimonial da empresa em dado momento, dentro de determinados critérios de avaliação. Deriva-se do balanço patrimonial outros dois demonstrativos importantes: Demonstração do resultado. Fluxo de caixa (método indireto) A interligação destes demonstrativos permite analisar ainda mais a empresa. A importância destes demonstrativos é alta relevância, servindo de base para os órgão regulamentadores do mercado, tal como a Comissão de valores mobiliários a CVM. Os dois grandes grupos do Balanço Patrimonial: O Balanço patrimonial é composto por dois grandes grupos: do lado esquerdo encontra-se o ATIVO (bens e direitos) ou os valores que foram investidos na EMPRESA; e do lado direito o PASSIVO (as obrigações), as origens dos valores que foram investidos na empresa. Normalmente o pessoal confunde muito as tratativas de débito e crédito no seguinte pensamento: Se a contabilidade diz que é um bem ou direito, porque débito? e se diz ser uma obrigação porque crédito? E continuam: Se é um bem ou direito deveria ser um crédito; e se é uma obrigação deveria ser chamada de débito. E dai os alunos confundem. Mas pensa o seguinte e vamos lá bem devagar: O dinheiro que encontra-se registrado no ATIVO (no caixa, por exemplo) e que consideramos como bens e direitos, teve uma origem, concorda? e o dono deste investimento encontra-se registrado no PASSIVO, os acionistas ou Bancos. Concorda que o dinheiro que encontra-se registrado no ATIVO pertence aos acionistas e eles são os CREDORES destes bens e direitos. Então, a figura do ATIVO tem uma natureza devedora frente ao PASSIVO. O PASSIVO, por sua vez, é o credor do recurso investido na empresa; assim todas as movimentações registradas no BALANÇO PATRIMONIAL, tem duas naturezas uma DEVEDORA e outra CREDORA. “Os valores registrados no grupo do ATIVO são devedoras frente a natureza credora que são registradas no grupo do PASSIVO”. Assim quando olhamos do lado esquerdo do Balanço Patrimonial (no ATIVO) visualizamos todos os investimentos que foram efetuados na empresa, e do lado direito do Balanço Patrimonial (no PASSIVO) as origens destes investimentos, ou seja, quem colocou o dinheiro dentro da empresa. Para entendermos ainda mais a questão do débito e crédito vamos substituir a palavra ATIVO por “INVESTIMENTOS” e a palavra PASSIVO por “ORIGENS de RECURSOS”; e para ficar ainda melhor entenda INVESTIMENTOS como EMPRESA; ou seja os INVESTIMENTOS são os CREDORES da EMPRESA Bom, já por este quadro, podemos perceber a importância deste demonstrativo contábil, pois apresenta os valores investido na empresa no seu lado esquerdo o ATIVO e a origens destes valores ao seu lado direto o PASSIVO. Você concorda, que a Receita Federal consegue visualizar tudo o que foi investido na EMPRESA e a origem destes valores e concluir com as seguintes indagações: A quem pertence estes valores que fora investidos na EMPRESA ou quem são os donos? Quais são as pessoas físicas que estão constituindo esta empresa? Onde eles conseguiram “tamanho” recursos para a constituição da empresa? O valor investido é compatível a renda ou o salário dos investidores que constituíram a empresa? Por um outro lado, o acionistas que são os “donos” de todo investimento da empresa consegue visualizar no balanço patrimonial e concluir com as seguintes indagações: Qual o motivo de tanto investimento os estoques? A empresa precisa realmente de todo este valor em máquinas e equipamentos? Os saldos dos clientes estão aumentando, qual o motivo de tantas vendas a prazo? Por que os saldos dos empréstimos e financiamentos estão maiores do que o valor investido pelos acionistas? ESTUTURA DO BALANÇO PATRIMONIAL A estrutura do Balanço patrimonial é por liquidez; o registro de maior liquidez ocupa a primeira posição da lista da estrutura e vai decaindo até apresentar o item de menor liquidez. Do lado esquerdo no ATIVO, temos 02 grande grupos: Ativo circulante e Ativo não circulante, e do lado direito temos 03 grandes grupos: Passivo Circulante, Exigível a longo Prazo e Patrimônio líquido Assim a importância do Balanço dentre outras funções apresenta: Resume e apresenta os dados de forma adequada; Apresenta os grandes grupos por ordem de liquidez; Dá a visão das aplicações e origens de recursos da empresa; Possibilita uma série de análises (endividamento, liquidez etc.) Podemos entender através do registro dos eventos econômicos avaliar a saúde financeira e econômica de uma empresa em períodos específicos. Eventos econômicos que provocam alterações na estrutura do BALANÇO PATRIMONIAL Se a função básica da contabilidade é a de registrar todos os eventos que provocaram alteração da estrutura financeira e patrimonial ao seu regime de competência, podemos entender que o registro contábil é efetuado no momento em que ele acontece e vamos ilustrar alguns “eventos econômicos” que provocam alterações no Balanço Patrimonial. Primeira movimentação: Considere o seguinte: A primeira pessoa que coloca o dinheiro
AUDITORIA DA CONTROLADORIA ESTRATÉGICA – A INTEGRAÇÃO DA AUDITORIA CONTÁBIL / FINANCEIRA COM A AUDITORIA OPERACIONAL E DA GESTÃO –

(A CONVERGÊNCIA DA “VARIAÇÃO PATRIMONIAL” E A “TOMADA DE DECISÃO”) (“ÊNFASE À PREVISIBILIDADE PATRIMONIAL”) Professor Doutor Antonio de Loureiro Gil QUESTÃO. • “A SINTONIA DA AUDITORIA CONTÁBIL / FINANCEIRA COM A AUDITORIA OPERACIONAL E DA GESTÃO DEVE PRODUZIR RELATÓRIO DE AUDITORIA COM NOTAS EXPLICATIVAS VALIDANDO E AVALIANDO A UTILIDADE DOS RELATÓRIOS CONTÁBEIS – FINANCEIROS NA PERSPECTIVA DAS ESTRATÉGIAS ORGANIZACIONAIS” —- É A PRIORIDADE PARA A AUDITORIA DA CONTROLADORIA ESTRATÉGICA? INTRODUÇÃO A Governança Corporativa e o Disclosure na Controladoria Estratégica impõem transparência e responsabilidade organizacional para com os stakeholders. A auditoria de negócios, na perspectiva da emissão de relatório de auditoria único, com a sintonia e integração das recomendações da auditoria contábil / financeira com aquelas da auditoria operacional e da gestão trazem a governança e o disclosure a novos patamares lógicos e de conhecimento da real possibilidade de continuidade operacional das organizações privadas ou governamentais. O MAXIMIZAR A UTILIDADE DA CONTROLADORIA ESTRATÉGICA NO FOCO. A auditoria de Accountability (prestação de contas) com foco na sintonia da Logística com a Controladoria para a “governança da qualidade da sustentabilidade” implica novos patamares de conhecimento técnico – operacional a stakeholders —- particularmente, investidores, executivos, gestores e profissionais especializados integrantes das entidades públicas ou privadas —- os quais devem atuar em equipes multidisciplinares com conhecimento mútuo das práticas de integração “auditoria operacional e da gestão” com “auditoria contábil / financeira”. O verificar a variação das métricas monetárias associada à variação das métricas não monetárias e com o subsequente aplicar do modelo de tomada de decisão do negócio implica maior utilidade a controladoria estratégica como área do conhecimento necessária ao sucesso das estratégias organizacionais. Trabalhar a vertente “problema; risco; estratégia; projetos; solução; resultados” exige esforço na análise das métricas monetárias (visão controladoria) e não monetárias (visão logística) para captar conhecimentos externos e internos ao negócio —- “inteligência competitiva” associada ao “capital estrutural” em ação. A “auditoria da controladoria estratégica” compreende o validar e avaliar o momento “estratégia” do modelo de gestão organizacional e seus subsequentes reflexos nos demais momentos da gestão via a utilidade, na tomada de decisão, de: 1 – demonstrações contábeis. 2 – relatórios orçamentários. 3 – relatórios de custos. 4 – relatórios / mapas de investimentos. 5 – demais relatórios contábeis / financeiros. 2 – A LÓGICA E A PROVA DO ARGUMENTO. As decisões / ações de melhoria do desempenho e contenção de falhas necessitam utilidade segundo o enfoque de precisão no objetivo (visão da efetividade), correção de rumo (visão do risco) e força / impacto no resultado (visão da eficácia) e para tal informação e conhecimento adequado são imprescindíveis para enfrentar a mudança de posicionamento técnico – operacional da concorrência. A auditoria detém, de forma subsidiária aos processos decisórios, desperdícios funcionais e incorreções, quanto ao uso do conhecimento integrado da controladoria com o da logística, suportando decisões mais abrangentes e adequadas ao contexto do problema a solucionar considerando a cultura organizacional. O comportamento profissional / funcional de especialistas de controladoria e da logística convergentes é o objetivo do relatório integrado de auditoria contábil / financeiro e técnico / operacional. A Controladoria utiliza as demonstrações e relatórios contábeis com a visão da “variação patrimonial”: 1 — no horizonte “passado / presente” para demonstrar a força / intensidade / reflexos patrimoniais das decisões concretizadas. 2 – no horizonte “presente / futuro”, com a gestão de risco inclusa, para demonstrar as apostas do impacto patrimonial das decisões a ocorrer —- a “previsibilidade patrimonial” em ação. Os profissionais especializados da área de Controladoria (contadores; economistas; administradores; engenheiros) necessitam foco na abordagem “variação patrimonial” viabilizada pela Ciência Contábil para as análises dos resultados advindos / obtidos com os projetos de mudança elaborados ou a elaborar e sintonizados como decorrência das estratégias organizacionais vigentes. Palestras, seminários, treinamento e pesquisas devem ser acionados para a perfeita compreensão do fazer e do usar a tecnologia da auditoria da controladoria estratégica, inclusive com foco na “previsibilidade patrimonial”. A CIÊNCIA DA GESTÃO É A CIÊNCIA DA DECISÃO. A CIÊNCIA CONTÁBIL É A CIÊNCIA DO PATRIMÔNIO. A AUDITORIA DA SINTONIA DOS MOMENTOS (1) “VARIAÇÃO OU PREVISIBILIDADE PATRIMONIAL” E (2) “TOMADA DE DECISÃO” COMPREENDE VERIFICAR A CONVERGÊNCIA DA CIÊNCIA CONTÁBIL COM A CIÊNCIA DA GESTÃO. O objetivo da auditoria da controladoria estratégica é verificar, de forma integrada, o “processo / produto” empresarial, financeiro e estratégico, com ênfase ao melhor usar os resultados da controladoria para planejar, exercer e controlar as estratégias organizacionais —- o agregar valor ao empreendimento é o foco da auditoria estratégica do negócio —- a “governança da qualidade da sustentabilidade” das organizações em ação. 3 – CONCLUSÃO. A auditoria da controladoria estratégica visa dar maior vigor á utilidade dos relatórios contábeis – financeiros na perspectiva das estratégias organizacionais. Dê um “banho” de cultura gerencial e tecnológica do século XXI aos profissionais de sua organização ou aos alunos de seus cursos de pós-graduação —- contrate o professor Loureiro Gil e equipe para explanar ou desenvolver as abordagens discorridas no presente mini artigo. A utilidade da “Auditoria da Controladoria Estratégica” está associada ao fundamento “previsibilidade patrimonial” —- “motor da qualidade dos processos decisórios do século XXI”. Incorporar novas práticas e tecnologias contábil-financeiras a “metodologias para gestão ou auditoria da gestão do negócio privado ou governamental”, com objetivo de “decisões estratégicas” e de “projetos táticos” precisos / certeiros, é momento atual das organizações vencedoras neste século XXI. A educação nos níveis de graduação, pós-graduação (extensão e especialização), mestrado acadêmico ou profissionalizante (MBA) ou de doutorado —- nas faculdades e universidades privadas ou públicas, bem como, nas universidades corporativas —- na atividade “Auditoria da Controladoria Estratégica” deve ser analisada e revisada. Tratar a “expectativa patrimonial” é mandatório quando do exercício da auditoria dos processos decisórios. Fonte:(http://crcgo.org.br/novo/wp-content/uploads/2016/03/Mini-artigo.pdf)