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Equivalência Patrimonial: Tratativas dos investimentos em Coligadas e Controladas. (CPC 18)

Olá, antes de iniciar teus estudos, recomendamos que se você não tenha conceito sobre definições de investimentos em COLIGADAS e CONTROLADAS, visualize o paper sobre: Investimentos em Coligadas e Controladas (CPC 18) em nosso site. Vamos lá nas definições das tratativas da equivalência patrimonial. Aspectos legais da aplicação do método da equivalência patrimonial O artigo 248 da Lei 6.404/76 estabelece que as Sociedades por Ações a obrigatoriedade da adoção do método da equivalência patrimonial na avaliação de investimentos em coligadas, controladas e em outras sociedades que façam parte de um mesmo grupo ou estejam sob controle em comum (lembrar que isso é obrigatório para todas as demais sociedades tributadas pelo lucro real, por força do decreto-lei 1.598/77). De acordo com o CPC 18, é o método de contabilização por meio do qual o investimento é inicialmente reconhecido pelo custo e, a partir daí, é ajustado para refletir a alteração pós-aquisição na participação do investidor sobre os ativos líquidos da investida. As receitas ou as despesas do investidor incluem sua participação nos lucros ou prejuízos da investida, e os outros resultados abrangentes do investidor incluem a sua participação em outros resultados abrangentes da investida. Complementa ainda o referido CPC que, Pelo método da equivalência patrimonial, o investimento em coligada, em empreendimento controlado em conjunto e em controlada (neste caso, no balanço individual) deve ser inicialmente reconhecido pelo custo e o seu valor contábil será aumentado ou diminuído pelo reconhecimento da participação do investidor nos lucros ou prejuízos do período, gerados pela investida após a aquisição. A participação do investidor no lucro ou prejuízo do período da investida deve ser reconhecida no resultado do período do investidor. As distribuições recebidas da investida reduzem o valor contábil do investimento. Ajustes no valor contábil do investimento também são necessários pelo reconhecimento da participação proporcional do investidor nas variações de saldo dos componentes dos outros resultados abrangentes da investida, reconhecidos diretamente em seu patrimônio líquido. Tais variações incluem aquelas decorrentes da reavaliação de ativos imobilizados, quando permitida legalmente, e das diferenças de conversão em moeda estrangeira, quando aplicável. A participação do investidor nessas mudanças deve ser reconhecida de forma reflexa, ou seja, em outros resultados abrangentes diretamente no patrimônio líquido do investidor (ver Pronunciamento Técnico CPC 26 – Apresentação das Demonstrações Contábeis), e não no seu resultado. Bom meu caro leitor, visualizando as definições acima, já podemos imaginar o conteúdo a estudar sobre a EQUIVALÊNCIA PATRIMONIAL e suas tratativas. Exemplificando: Um investidor coloca seus recursos numa determinada empresa; e a ADMINISTRAÇÃO desta EMPRESA, coloca o excedente do caixa numa outra empresa visando gerar ganhos futuros. Este ganho pode se realizar ou não, concorda? Podendo até mesmo a empresa investida entrar em falência, ou gerar imensos lucros em relação ao capital inicialmente empregado. O MÉTODO DA EQUIVALÊNCIA PATRIMONIAL, consiste em reconhecer na INVESTIDORA os ganhos ou perdas que ocorrer na empresa INVESTIDA. Elevando ou reduzindo o valor do capital inicialmente empregado, para que o ACIONISTA tenha plena consciência o que está ocorrendo com o CAIXA do qual ele é detentor e que foi direcionado como investimento numa outra empresa.  Case: A empresa A efetuou um investimento na empresa B no valor de R$ 1.000,00 e passou a ter a participação de 20% do capital da investida (empresa B). No exercício corrente a empresa B teve um lucro no valor de R$100,00 Verifique no quadro acima, na empresa B o reconhecimento do lucro no valor de R$ 100,00 (grifo em verde); do qual a empresa A (investidora) é dona de 20% deste lucro e por este motivo o investimento na empresa A aumentou de R$ 1.200,00 para R$ 1.220,00. Neste modelo da equivalência patrimonial, o investidor da empresa A (investidora) para a ter o pleno conhecimento que o investimento efetuado pelos administradores da empresa estão dando certo e gerando lucro na empresa B (investida). Agora, imagine o seguinte: E se a empresa B (investida) tivesse tido um prejuízo de R$ 100,00 ao invés de lucro? Vamos lá: Neste caso ao invés do Patrimônio líquido da empresa B (investida) aumentar para R$ 6.100,00 teria uma redução para R$ 5.900,00 devido o prejuízo do exercício, vamos demonstrar isto em forma do Balanço Patrimonial contábil? Verifique no quadro acima, na empresa B o reconhecimento do prejuízo no valor de R$ 100,00 (grifo em vermelho); do qual a empresa A (investidora) é dona de 20% deste prejuízo e por este motivo o investimento na empresa A reduziu de R$ 1.200,00 para R$ 1.180,00. demonstrando uma perda de R$ 20,00 do investimento inicialmente efetuado na empresa investida (b). Assim o método da EQUIVALÊNCIA PATRIMONIAL, garante a transparência das operações da empresa investida no direcionamento do recurso financeiro efetuado pela investidora. FLUXOGRAMA SOBRE A DEFINIÇÃO DA APLICABILIDADE DOS CONCEITOS DA EQUIVALÊNCIA PATRIMONIAL Desejamos a você um bom estudo, Ajude a divulgar nosso site aos teus amigos. Tem conteúdo, é gratuito. Acompanhe a evolução do nosso trabalho, estaremos sempre aprimorando com casos práticos. Veja também nossos paper sobre: Combinação de negócios http://www.gecompany.com.br/educacional/combinacao-de-negocios-fusao-incorporacao-e-cisao-de-acordo-com-o-cpc-15/ Investimentos em Coligadas e Controladas http://www.gecompany.com.br/educacional/investimentos-em-coligadas-e-controladas-cpc-18/ Consolidação das demonstrações contábeis http://www.gecompany.com.br/educacional/consolidacao-das-demonstracoes-contabeis/ Prof. Alexandre Wander Recomendamos a compra do livro MANUAL DE CONTABILIDADE SOCIETÁRIA – APLICÁVEL A TODAS AS SOCIEDADES da editora GEN/ATLAS  

Nascendo um novo grande grupo: NATURA & CO – Análise fundamentalista do 1TRI2020

A Natura C&O divulgou o resultado do 1 trimestre de 2020 e fechou resultado líquido no vermelho em R$ 829 milhões, e um EBITDA de R$ 145,3 milhões. A receita liquida total do grupo atingiu R$ 7,5 bilhões no 1 TRI 2020, resultando numa excelente margem bruta de 62% e deduzindo as despesas operacionais no valor de R$ 5,1 bilhões resulta num lucro operacional negativo de R$ 503 milhões. Vale ressaltar, que nas despesas operacionais encontram-se valores não recorrentes a operação; provenientes da Avon principalmente por conta de honorários profissionais e custos de planejamento no valor de R$ 298,3 milhões; e na alocação do preço de compra (PPA) em R$ 102,9 milhões na The Body Shop, resultando num EBITDA (*) POSITIVO ajustado de R$ 571 milhões. (*) Embora, como na árdua tentativa de ser professor em Finanças, sempre tenho minhas críticas em relação ao EBITDA, pois não podemos considerá-lo como um completo indicador de caixa, concorda? Pois o EBTIDA não considera a necessidade de investimento de crescimento da empresa no seu capital de giro e imobilizado e; tão pouco, tem relação com o valor do capital investido que venha permitir o cálculo da rentabilidade do ATIVO OPERACIONAL e do PATRIMÔNIO LÍQUIDO Ou seja, o EBITDA é um indicador meio solitário, sozinho, individualista. Mas como a maioria das empresas assim os enfatiza e o detém como um fator de destaque da gestão empresa, iniciamos nosso paper por ele também. EM PLENO CRESCIMENTO A PRIMEIRA GRANDE AQUISIÇÃO EM 2017: Em 2017, a Natura comprou a britânica The Body Shop e a australiana Aesop, e teve uma saída R$ 3,8 milhões e naquele momento o índice capital de terceiros dividido pelo capital próprio (debit/equity) resultou em 5,71 beneficiando o ROE (rentabilidade do patrimônio líquido) que fechou em 41% (decorrente da margem de 6,8% um giro de 0,66 e uma alavancagem de 9,15); pois a RENTABILIDAE DO ATIVO OPERACIONAL (ROI) teve com comportamento acima do custo do endividamento. Porém o alto índice debit/equity prejudica o beta (risco não sistemático), comprometendo no cálculo do valor da ações na metodologia do FLUXO DE CAIXA DESCONTADO e como os investidores tem aversão ao risco decorrente da elevação do risco financeiro capturado no alto índice de endividamento o valor das ações da empresa não decolavam. A The Body Shop tem quase 3.000 lojas pelo mundo, enquanto a Aesop mais focada em produtos premium, tem mais de 300 lojas. Ambas as empresas têm foco diferente da Natura, que tem apenas 36 lojas físicas e cujo principal ativo são as, mas de 1 milhão de consultoras no Brasil e 600.000 nos países da América Latina. A SEGUNDA GRANDE AQUISIÇÃO EM 2020: Com a aquisição da AVON em 2020, a Natura torna-se a maior companhia de beleza no mundo em vendas de porta a porta, com mais de 6 milhões de consultoras ou representantes, milhares de lojas físicas e operações de comércio eletrônico. A diferença é que na aquisição da AVON o BALANÇO PATRIMONIAL tornou-se muito mais “robusto” e saltou de R$ 21 bilhões para R$ 56 bilhões e o índice que apresenta a composição do endividamento, conforme comentado anteriormente o famoso “debit/equity”  resultou-se em 0,95, uma queda de 4,76 pontos; pois a nova sociedade será detida por 76% pelos acionista da Natura e 24% pelos acionista da Avon. O Grau de alavancagem total também reduziu de 5,76 em 2017 para 2,76. Apesar que, a empresa já vinha sinalizando ao mercado a redução do endividamento na NATURA, pois o grau de alavancagem reduziu de 9,15 em 2017 para 5,35 em 2019, a nossa avaliação concluímos que a operação conjunta com a The Body Shop, demonstrou trazer bons resultado num pouco período de tempo; pois a RECEITA LÍQUIDA saltou de 9,8 bilhões para 14,4 bilhões em 2019 e o EBITDA de R$ 1,7 bilhões par R$ 2,4 bilhões em 2019 um aumento de 42% em apenas 2 anos de operação em conjunto. Neste primeiro trimestre de 2020 a empresa vem ajustando as operações da AVON, e procedeu baixa de ativos da The Body Shop prejudicando o EBITDA, conforme destacamos no terceiro parágrafo deste “paper”. Acreditamos que o ROE (retorno do patrimônio líquido) também terá uma queda significativa neste ano corrente, independente do lucro ou prejuízo, pois a redução do nível do endividamento (debit/equity) prejudica a alavancagem financeira, principalmente quando spread é positivo (ROI > custo do endividamento bancário); mas, reduz o beta e atrai os olhos dos investidores com visão de longo prazo. Guilherme Leal, cofundador do grupo destaca sobre a Avon, em particular, os desafios relativos à integração e à expansão substancial da rede de vendedores autônomos da empresa como uma “enorme oportunidade”, que será alavancada com ferramentas digitais que trará uma série de transformação que vão além de aumento da receita. Gostou do paper? Este é o nosso trabalho, avaliar imparcialmente o desempenho das empresas sobre a ótica da ANALISE FUNDAMENTALISTA e promover investimentos com segurança na BOVESPA. Ao invés de apenas tentar decifrar, a cada minuto, o “sobe e desce” do valor da ações e ainda ficar sem entender o motivo porque ganhou ou perdeu dinheiro na bolsa; mas de um modo seguro procurar entender como os administradores constroem ou destroem a riqueza dos acionistas. Além de cursos dos conceitos da ANÁLISE FUNDAMENTALISTA, também emitimos laudos de avaliado das empresas e consultorias na implementação da técnicas da GESTÃO BASEADA EM VALOR com KPI interligados ao PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO do FIVE YEAR PLAN. Entre em contato conosco. Prof. Alexandre Wander

Embraer entrega terceiro avião cargueiro KC 390 às Forças Armadas

Gavião Peixoto, 29 de junho de 2020 – A Embraer entregou à Força Aérea Brasileira (FAB) o terceiro avião de transporte multimissão C-390 Millennium de série. A aeronave será operada pelo Primeiro Grupo de Transporte de Tropa (1° GTT). Da mesma forma que as duas unidades entregues em 2019 e as demais 25 aeronaves a serem entregues à FAB, essa terceira unidade é preparada para realizar missões de reabastecimento aéreo, com a designação KC-390 Millennium.

Comportamento do mercado semana de 22 a 27 de junho: No Brasil e no Mundo

O índice Bovespa recuou 2,5% em relação a semana passada e perdeu 2.149 pontos, pois as  notícias ao redor do mundo com surgimento de novos casos do COVID principalmente EUA nos Texas e na Flórida afetou a Wall Street e fechou profundamente no vermelho liderado pelos fortes declínios nas empresas de companhias aéreas e de cruzeiros, devido ao aumento das hospitalizações em vários estados dos EUA, O Dow Jones caiu 730 pontos, ou 2,8%, para 25.016. O S&P 500 caiu 75 pontos, ou 2,4%, para 3009. O Nasdaq caiu 260 pontos, ou 2,6%, para 9757. Durante a semana, o Dow Jones perdeu 3,3%, o S&P 500 caiu 2,9% e o Nasdaq caiu 1,9%.No Canadá, em decorrência da queda de consumo previsto do petróleo afetou a credibilidade das ações de energia e o índice S &P Composite perdeu 275 pontos, ou 1,7%. Colocando os investidores em preocupação e reduz a expectativa da retomada da economia no curto prazo o que levou o preço do ouro a subir 0,6% e chegou a ser negociado a U$ 1.780, sendo que havia tido duas quedas seguidas e por este motivo indicava a leve retomada da credibilidade dos investidores e por conta do pessimismo o preço do petróleo bruto dos EUA caiu 0,6%, sendo negociado a U$ 38,49 por barril na sexta-feira, abaixo de um ganho de 1,9% na semana anterior, pois o argumento dos aumentos nas infecções do coronavirus no Texas levou o governado Greg Abbott a impor as restrições de bloqueio. Por fim, o Ibovespa do Brasil perdeu 2.149 pontos, ou 2,2%, para 93.835 na sexta-feira, com o surgimento de casos COVID no Texas e na Flórida, provocando temores de contratempos na recuperação econômica dos EUA. No lado doméstico, São Paulo anunciou um plano para reabrir bares, restaurantes, barbearias e salões de beleza em 6 de julho. Enquanto isso, o Ministério da Economia anunciou que os pedidos de seguro desemprego aumentaram em 351.315, ou 35% nas duas primeiras semanas de junho, a pandemia pesava bastante no mercado de trabalho. Durante a semana, o Ibovespa recuou 2,8%. O relatório FOCUS do BACEN indica uma retração do PIB em 6,51% em 2020 com a taxa SELIC 2,25% e o IPCA 1,61% e a taxa de câmbio em U$ 5,20. Resumo do relatório FOCUS: queda da produção, com fortalecimento do real frente a mercadoria (baixo IPCA); porém com perda em relação ao dólar devido a fuga de capitais para a moeda norte Americana. (um verdadeiro fenômeno). Um bom estudo Prof. Alexandre Wander Abaixo relatório focus para downloaud. R20200619  

Avaliação Fundamentalista: Impacto da COVID-19 na carteira teórica das Ações (BOVESPA)

Iniciamos um trabalho para avaliarmos a resistência das ações que compõe carteira teórica da BOVESPA versus o impacto da crise COVID-19.  A exemplo do trabalho que está sendo desenvolvido por Aswath Damoradan, professor da Stern School of Business, na Universidade de New York, porém numa amplitude muito maior do que a nossa, pois lá o nosso “guru” compara o comportamento de um mercado maturado e sua relação com o mundo acionário. Na verdade, ao nosso limite o que pretendemos é acompanhar o desempenho da BOVESPA e das empresas que compõe a “carteira teórica” das ações da BOVESPA em avaliar a resistência das empresas brasileiras frente daquela que está sendo intitulada com a maior crise dos últimos 100 anos. Ao que percebemos, Damodaran estará avaliando o comportamento das empresas “velhas” em relação as empresas de alto crescimento as “jovens empresas”, na linha de pensamento de que, assim como a pandemia ataca com maior força as pessoas de maior idade em relação as mais jovens. Ou seja, aquelas empresas que pararam no tempo e não investiram em novas tecnologias sofrerão um forte impacto da crise financeira atual. Porém, no Brasil com tudo é muito novo; o brasileiro ainda é imaturo para possuir um pleno conhecimento do comportamento do mercado de ações, também faço parte desta turma; pois investir na BOLSA DE VALORES para nós é tudo muito novo, e nossa cultura ainda não está ao nível de competir com os grandes investidores do mercado. Temos uma terrível desvantagem que além do conhecimento , é a questão do fuso horário, pois enquanto estamos “dormindo” já é dia na Asia e parte dos EUA. Ou seja, para fazermos frente ao pessoal de lá nos investimentos de curto prazo, temos que pensar um dia antes deles.  Bom se lá, o Damodaran estará avaliando as empresas Velhas e Jovens e isto se justifica pelo tempo que os “caras” de lá já estão experientes neste negócio de Bolsa de Valor; nós de cá estaremos aviando o comportamento das empresas: Alavancadas e não alavancadas. Ou seja, o quanto as empresas que optaram em promover um crescimento rápido e anteciparam seu futuro ao presente contraindo “dívidas” para bancar projetos de crescimento e que tais empresas teriam recursos financeiros para “bancar” este crescimento somente daqui a 5, 10 ou 15 anos e recorreram a FINANCIAMENTO BANCÁRIOS, muitas delas em dólar, para efetuar investimento em construções, máquinas e equipamentos, justamente num período, decorrente da crise o BANCO CENTRAL publica que o PIB (produto interno bruto) para o ano de 2020 terá uma retração de 6% e as taxas de juros (SELIC) a 2,5%. Na verdade, alguns jovens investidores ganharam muito dinheiro investido suas economias na BOLSA e entraram num momento oportuno, onde a BOVESPA estava com seus 10.000 pontos e não precisou de muito esforço para acumular riqueza, visto que atualmente a BOVESPA encontra-se em 90.000 mil pontos. Mas quando ouvimos as recomendações destes jovens investidores, sinceramente sinto “paura”; pois hora eles dizem categoricamente que a BOLSA irá para seus 200.000 mil ou 300.000 mil pontos; e quando inicia uma crise mundial aparecem novamente dizendo que o Brasil está na rota de um grande colisão, pregando o FIM DO BRASIL, e por incrível que pareça em menos de um mês após soltarem a horrenda notícia, surgem novamente dizendo possuir uma recomendação de última instância e que vai enriquecer a muitos. Ai que medo, sinceramente ouvindo tudo isto, fico cada vez mais fã da análise fundamentalista. E você, leitor deste paper, qual o teu parecer, devo investir ou não?  Bom, após anos de estudo sobre tendência e mercado e análise fundamentalista, resolvemos acompanhar mais de perto a relação dos FUNDAMENTOS das EMPRESAS com o sobe e desce dos valores das ações na BOLSA DE VALOR. Na verdade como comenta Damoradan no seu estudo da COVID-19 nos EUA e olhando ao mundo; é que o medo e a ganância são forçar de duelo em marcadores financeiros e especialmente em períodos de incerteza eles se movem em direção opostas, causando oscilações selvagens no mercado financeiro e neste momento de tamanha incerteza é complicado a previsão de quanto tempo iremos conviver com os reflexos da COVID-19, se meses e até mesmo anos. Nos EUA, surgiu, após a abertura gradual na tentativa da retomada a vida pré-crise, um otimismo e desejo que tudo tenha ficado para traz e as bolsas de lá subiram numa média de 5% e por sua vez a BOVESPA em 10% (vide quadro abaixo), e foi o suficiente para os recomendadores de “apostas” tirar o disco do pessimismo e colocar o disco da “valsa romântica”. Porém quando avaliamos, o que fez a BOVESPA subir tanto 10% numa semana, fomos olhar o conteúdo desta evolução percentual e nos departamos com o seguinte cenário: A CVC viagens teve uma valorização de 36%, as empresas aéreas valorização de 51% a Gol e Azul em 49%, a Embraer em 22%, a Via Varejo 41% e dai com os meus botões me pergunto: Parece que tem algo errado nisto dai. Os EUA cresce 5% na média e a BOVESPA 10,12% movida, principalmente por empresas de viagens, num momento de restrição e do dizer “não saia de casa”. Parece que tem uma especulação para que o “aprendiz” brasileiro retome com tudo na BOLSA e depois “page” novamente o preço da má informação e orientação. Fica esperto, tudo que se ganha fácil, também se perde fácil, o importante é ter conteúdo e pensar, como dizia minha professora: pensar dói e requer sair da zona de conforto. Te convido, avalie o quadro abaixo e tendo um tempo, estaremos realizando e te convido a participar das nossas “lives” e vamos discutir o comportamento FUNDAMENTALISTA das principais empresas da BOVESPA e valor relacionar com o mercado mundial e as projeções do BANCO CENTRAL. Tendo interesse, acesse o link e inscreva-se no nosso canal do youtube, no nosso site você também terá as noticias de comportamento das principais empresas da BOLSA e data das realizações das “lives”.  Venha conosco e compartilhe com seus amigos

O profissional Paulo Furuzawia ministra palestra sobre análise técnica na FAAP em São José dos Campos

O profissional Paulo Furuzawia da DF Investor,  ministrou palestra sobre conceitos da ANÁLISE TÉCNICA, através do convite do professor Alexandre Wander  na FAAP em São José dos Campos. Quando avaliamos ações temos dois modelos: Análise Técnica ou grafista e a Análise Fundamentalista, neste encontro convidamos o profissional de mercado Paulo Furuzawia para apresentar os conceitos da Análise Técnica. Acima o professor Alexandre Wander (FAAP), palestrante Paulo Furuzawia e profissionais da DF investor. Temas abordados na palestra Um bom estudo Prof. Alexandre Wander O jogo do preço e o jogo do valor

Professor Luiz Alberto Machado ministra palestra na FAAP em São José dos Campos

O professor Doutor em Economia pela USP-SP Luiz Alberto Machado, um dos maiores nomes em ECONOMIA do Brasil, ministrou palestra através do convite do professor Alexandre Wander  na FAAP em São José dos Campos. ECONOMIA BRASILEIRA E OS IMPACTOS NO CENÁRIO INTERNACIONAL Aprender com o passado: As crises são cíclicas e os fatores se repetem em seus diversos momentos. Crise de 1929 tiveram as mesmas características de 2008. Abaixo os temas abordados pelo Professor Machado durante a palestra: Abaixo material completo para download e desejamos uma boa leitura São José – SP Palestra.ppt – Modo de Compatibilidade    

Case AMBEV: Questões sobre ativo operacional e suas fontes de financiamentos.

A Ambev (Companhia de Bebidas da América) é a quarta maior cervejaria do planeta, líder no mercado latino americano e atua também na produção de cervejas, refrigerantes e bebidas não carbonatadas. Além disso, a Ambev integra a maior plataforma de produção e comercialização de cervejas do mundo. A empresa tem aproximadamente 2 milhões de pontos de venda de seus produtos sendo que por volta de 50% dessa quantidade fica no Brasil. Conhecida por sua estratégia agressiva de remuneração de sua equipe e pela busca constante por cortes de custos a empresa é uma das companhias com maior valor de mercado no Brasil. Os dados abaixo foram extraídos das demonstrações financeiras da empresa, submetidas a CVM e os exercício com aplicabilidade estritamente acadêmica, no sentido de incentivar nossos alunos na aplicabilidade prática dos conceitos amplamente discutidos nas faculdades numa empresa de grande destaque nas bolsas de valores e que preserva os interesses dos seus investidores. Considere os dados da AMBEV no seu BALANÇO PATRIMONIAL e responda as questões abaixo: 1) Qual o valor do ATIVO OPERACIONAL da AMBEV nos períodos em avaliação? O ativo operacional corresponde aos valores investidos na empresa e que tem como sua composição o capital circulante líquido do curto e do longo prazo e também os investimentos no ativo fixo e na marca da empresa. estes ativos encontram-se investidos no objetivo de gerar o Lucro operacional para remunerar adequadamente seus provedores de capital. (*) os valores investidos no caixa e aplicações financeiras devem ter correlação com a atividade operacional da empresa e devem ser deduzidos os caixa em excessos para melhor refletir a composição do ATIVO OPERACIONAL da empresa. Podemos verificar que em contrapartida temos o PASSIVO OPERACIONAL que é composto pelas fontes de financiamentos da empresa que pela sua característica de longo prazo estão atreladas ao “risco” da operação e por este motivo chamamos de passivos onerosos e que cobram juros ou dividendos como retorno dos seu investimento. 2) Elabore a composição do seu Capital de Giro do Curto Prazo e do Longo prazo? Conforme apresenta o quadro acima o capital de giro próprio de curto prazo é a soma do ATIVO CIRCULANTE de uma empresa deduzido as fontes de financiamentos não onerosos (passivo circulante não atrelados a juros); embora os passivos não onerosos não requerem juros eles possuem uma característica de requisição de caixa, ou seja, no vencimento dos compromissos a empresa terá como obrigação de efetuar o pagamento sem que haja renegociação do prazo, pois estes passivos não tem como princípio em financiar o ATIVO OPERACIONAL e não requerem juros e sim o caixa (dinheiro) como quitação da sua obrigação principal. Diferente dos recursos provenientes dos Bancos que tem como atividade principal em promover empréstimos e financiamentos as empresas; e que não tem como objetivo o recebimento do valor principal, mas sim os juros como uma remuneração do empréstimo efetuado. Por esta característica, já entram como dedução do ATIVO CIRCULANTE, os passivos não onerosos que requerem o caixa da empresa e assim podemos visualizar o recurso líquido pertencente a empresa. 3) Efetue uma análise do desempenho do seu capital de giro durante o período acima. No ano de 2018 a empresa elevou o seu caixa e estoques e reduziu seus passivos não onerosos de curto prazo o que elevou seu capital de giro próprio próprio, indicando pagamento de dívidas no curto prazo que requerem caixa, procurando amenizar  o seu risco operacional. Conforme podemos visualizar a empresa administra muito bem seu ciclo operacional fazendo girar seus estoques e no recebimento dos seus clientes e tem como um fator positivo ao seu caixa os longos prazos de negociação em pagamento junto os seus fornecedores. 4) Considere ainda que o endividamento da AMBEV faz parte da sua estrutura das FONTES DE RECURSOS, qual seria a relação do capital de terceiros onerosos em relação ao seu Patrimônio líquido (o indicador em inglês denominado relação debit/equity. A relação do capital de terceiros ao seu capital próprio indica o quanto a empresa encontra-se endividada, ou o grau do endividamento dos passivos onerosos frente aos recursos dos acionistas. A AMBEV no período de análise, tem demonstrado uma forte estrutura dos recursos dos acionistas frente aos recursos dos bancos, o que demonstra ao mercado ser uma empresa sólida e com uma ótima estrutura de capital. ” As empresas captam recursos de investidores em ações como de aplicadores em recursos emprestados (bancos); quanto maior a parcela dos investidores indica que a empresa possui um menor risco financeiro e neste caso, o beta, que mede o risco geral de uma empresa tende ser igual ou abaixo de 1″; Empresas com altos índices de endividamento, carregam consigo, além do risco operacional também o risco financeiro e tendem a apresentar um beta superior a 1. A Ambev, pela sua estabilidade dos indicadores de rentabilidade (geração de lucro operacional correlacionada aos investimentos no seu ativo operacional). apresenta um beta inferior a 0,5 indicando ser mais estável do que a economia de mercado de onde ela encontra-se instalada (economia no Banco Central do Brasil); ou seja, enquanto a taxa SELIC oscila em relação a sua média histórica a AMBEV mantem uma rentabilidade (ROI); pouco oscilante em relação a sua média histórica, tendo um desvio padrão inferior ao risco sistemático (do mercado); por este motivo o seu beta é inferior a 1. O beta do mercado, por ser um indicador perfeito é sempre igual a 1. 5) Temos por princípio que o valor das ações no mercado (negociado na Bolsa de valores) representa os sentimentos dos acionistas em relação ao desempenho da empresa. O que pode ser um fator positivo se houver ágio e negativo se ou um fator negativo se houver deságio. Calcule o Valor da Empresa de acordo o valor do mercado, ou seja, o seu EV (ENTREPRISE VALUE) e compare com o valor dos ativos operacionais da empresa, chegando assim ao múltiplo do EV em relação ao seu ATIVO OPERACIONAL. O valor de mercado de uma empresa, pode ser medido por diversas maneiras, uma delas é

Recessão técnica? PIB previsto recua para 0,81%.

Nas últimas projeções de 2019 do Banco Central: Num cenário nada animador o Banco Central projetou o PIB em a 0,81%; a taxa SELIC em 5,0% e a taxa de câmbio de R$/US$ 3,75. O índice da inflação IPCA em 3,76%. Nossos comentários: O Bacen está reduzindo a taxa básica de juros para incentivar o mercado; mesmo com o PIB em queda. Atenção empresários: Momento de conter a ansiedade do crescimento (investimentos de risco em novas fábricas devem ter uma atenção especial); principalmente se o recurso vier do financiamento bancário; Elabore sempre um estudo de ANÁLISE DE VIABILIDADE ECONÔMICA e FINANCEIRA dos seus projetos de investimentos; Envolva tua equipe na gestão empresarial; Avalie as despesas e seus CUSTOS FIXOS e somente mantenham aquelas que tenham ligação com o seu negócio e tragam resultados plausíveis a gestão; Programe sua empresa para o futuro: Faça um valuation dela e correlacione seu negócio com a linha de mercado; O resultado de hoje é o resultado de ontem, pense e administre seu negócio com visão futurista; Controle seu capital de giro (estoque e contas a receber) e busque financiamento de passivo não oneroso para “bancar” o capital de giro; Não “brinque” com o mercado; pois ele é preciso e perfeito. Acesse o relatório completo do BACEN de 09/08/2019 com projeções até o ano de 2022. R20190809