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RELAÇÃO ENTRE: CUSTO x VOLUME x LUCRO

A análise de custo x volume x lucro, fornece ao administrador informações úteis para a tomada de decisões e inserção do seu produto no mercado…. e que pode ser utilizada a “ajustar” o preço de vendas e selecionar o mix de produtos, visando adotar estratégicas de marketing e analisar os efeitos sobre o lucro!!!!!!! A análise viabiliza em visualizar a quantidade de produtos a serem produzidos um determinado custo de produção na definição do PREÇO e da quantidade a ser comercializadas a atender um determinado lucro. A partir do momento em que o “lucro zero” foi atingido, o tal do PONTO DE EQUILIBRIO em que a EMPRESA paga todos os CUSTOS FIXOS, toda margem de contribuição (diferença entre o preço de vendas e os custos variáveis) ser converte diretamente em lucro!!!! Isto mesmo, e a partir deste momento a EMPRESA pode reduzir, com segurança seus preços de vendas e fazer frente a concorrência, sem prejudicar seu LUCRO!!!! Quer saber mais? Inscreva-se na nossa página e acompanhe nossa séria de LIVES e POST sobre GESTÃO EMPRESARIAL!!!! Compartilhe e divulgue aos teus amigos….. Prof. Alexandre Wander Especialista em Reestruturação Empresarial. Atuou como Controller em grandes empresas e complementou seu conhecimento acadêmico em escolas tais como: FGV-SP, PUC-SP e USP-SP. Atua como consultor junto a diretoria de empresas na implementação de técnicas de gestão empresarial. Ministra cursos VIP para executivos que desejam aprimorar seus conhecimentos profissionais. Assista o vídeo sobre: CONCEITOS DO PONTO DE EQUILÍBRIO no link abaixo…… http://www.gecompany.com.br/educacional/ponto-de-equilibrio-conceitos-e-aplicabilidade/ #empresario #empresas #empresaria #business #empreendedorismo #empreendedorismofeminino #gestaoempresar

Você conhece custeio ABC? que tal uma lida neste paper….

A metodologia embora simples captura com efetividade os valores compostos nos chamados “gastos gerais de fabricação”; no desmembramento do conceito que os recursos são consumidos por atividades´, e as atividades relacionadas aos produtos através dos direcionadores de custos ou objetos de custos: Análise de critérios: apropriação dos custos por absorção e custeio por atividades Divulgue nosso site aos teus amigos universitários e empresários tem conteúdo é gratuito. Prof. Alexandre Wander

Custeio variável e margem de contribuição: Perguntas e Respostas

Quais são as vantagens, como instrumento gerencial, da utilização do custeio variável? O custeio variável trabalha na segregação dos custos variáveis que oscilam de acordo com o volume produzido e permite apurar a margem de contribuição ou o lucro variável para suportar os custos os custos fixos, estabelecendo uma análise do custo versus volume e lucro, visando avaliar as seguintes questões: Os custos fixos estão superestimados? O preço de venda foi definido corretamente? O volume vendido suporta a estrutura fixa e operacional? O mercado suporta a estrutura operacional da empresa? 2) Por que o custeio variável não é aceito pela legislação do imposto de renda? Os críticos em relação ao custeio variável consiste em não aceitar que os esforços relacionado ao processo produtivo venha ser lançado como despesa e defendem o princípio da competência e da realização da receita em que somente venha ser reconhecido como despesa no momento da transferência da posse do produto a terceiro; não prejudicando a base de cálculo do imposto de renda de acordo ao regime de competência. 3) Os críticos da metodologia do custeio por absorção são de opinião que um dos problemas para a adoção desse critério é a necessidade de ratear os custos fixos aos produtos utilizando critérios inadequados de rateio. Comente essa problemática. A elevação dos custos fixos do processo produtivo tem como problemática a apropriação dos gastos fixos aos produtos de acordo critérios subjetivos das alocações contábeis em seus diversos modelos: tais como: volume de produção, horas máquinas, horas homens e que muitas das vezes provocam sérias distorções no custo do produto produzido; e pode comprometer na formação do preço de venda ou prejudicar as margens de lucro dos produtos. 4) Os críticos da metodologia do custeio variável argumentam que os custos fixos fazem parte do custo dos produtos e, portanto, nada justifica sua não inclusão nos custos de produção. Comente essa crítica, justificando suas opiniões. A argumentação se consiste baseada no regime de competência em que TODOS os esforços da produção independente da sua natureza deve fazer parte do produto produzido e que são necessários tanto quanto os variáveis e que as unidades dos produtos devem carregar consigo uma porção equitativa de todos os custos de manufatura  em aderência ao princípio contábil da competência ou da confrontação da receita e despesa e que deve permanecer nos estoques até no momento da transferência da posse do produtos a terceiros. 5) Qual é a importância da correta identificação e separação dos custos e despesas variáveis, para fins de determinação da margem de contribuição? Permite a visualização dos custos que se alteram de acordo com o volume de produção os denominados variáveis e aqueles que compõem a estrutura fixa da organização e que permanecerão inalterados, mesmo que o volume de produção venha apresentar queda de acordo com retração do mercado. 6) Por que, na maioria das organizações e departamentos, os gerentes não podem ser responsabilizados pelos custos e despesas fixas? Os custos fixos normalmente fazem parte das decisões estratégicas das empresas decorrente dos novos investimentos em tecnologias e programas de crescimentos definidos e aprovados pela diretoria da empresa. 7) O que é margem de contribuição? Dê um exemplo numérico. Margem de contribuição é o excesso da receita em relação aos custos variáveis. O conceito da margem de contribuição é especialmente útil no planejamento empresarial porque fornece informações sobre o potencial de lucro da empresa para suportar os custos fixos. 8) Cite exemplos de informações úteis para o gerenciamento de uma empresa que podem ser obtidas com apuração e análise das margens de contribuições. Avaliação do comportamento dos custos variáveis; Avaliação do comportamento dos custos fixos; Avaliação do volume de vendas necessário para gerar o lucro desejado. 9) Qual é a utilidade da apuração da margem de contribuição para a análise de desempenho de um departamento? Avaliar se os produtos produzidos geram um lucro variável para suportar os custos departamentais. 10) Nas atividades nas quais a margem de contribuição dos produtos é pequena, tal como em supermercados, por exemplo, a empresa precisa vender muito para a obtenção de lucro. Comente essa afirmativa, dizendo se concorda ou não. Por quê? O lucro da empresa consiste em duas variáveis que são margem e volume. Quando a margem de contribuição é pequena normalmente em produtos de baixo valor agregado o lucro é obtido com um maior volume de vendas (supermercados); e quando o produto é de alto valor agregado e que demanda maior investimento em tecnologia o lucro é obtido através de altas margens (empresas aeronáuticas). TESTES Assinale a(s) alternativa(s) correta(s): a) Na metodologia do custeio por absorção, todos os custos e despesas de um período são considerados custo da produção dos produtos. b) O custeio variável não é aceito pela legislação do imposto de renda, já que diminui o lucro da empresa no período, em relação ao custeio por absorção.  c) Na metodologia do custeio por absorção, nas empresas que produzem diversos produtos, os custos fixos são apropriados aos produtos com base em critérios de rateio. d) Na metodologia do custeio variável, nas empresas que produzem diversos produtos, os custos variáveis são apropriados aos produtos com base em critérios de rateio. 2) Assinale a(s) alternativa(s) incorreta(s): a) O custeio variável é o método derivado da aplicação dos princípios contábeis geralmente aceitos no Brasil. b) O custeio por absorção foi derivado do sistema desenvolvido na Alemanha no início do século 20, conhecido por RKW. c) No custeio variável, somente os custos variáveis são considerados custos de produção, sendo que os custos fixos são considerados despesas. d) No custeio variável, somente os custos fixos são considerados custos de produção, e os custos variáveis são considerados despesas. 3) Assinale a alternativa correta: a) O método de custeio variável agrega os custos fixos da produção ao custo dos produtos, utilizando diversos critérios de rateio. b) O método de custeio por absorção exige que a avaliação dos estoques seja efetuada pelo custo médio ponderado. c) Para efeito de apuração de resultados das empresas industriais, é indiferente qual o método adotado,

A Evolução da Gestão Estratégica de custo de acordo com as revoluções industriais

O mundo evoluiu e com isto as máquinas foram aos pouco substituindo a mão-de-obra, desde a da revolução industrial que foi um conjunto de mudanças que aconteceram na Europa nos séculos XVIII, XIX e que trouxe a substituição do trabalho artesanal a utilização das máquinas. Ao nosso tempo, estamos presenciando a chegada da Industria 4.0 que tem como premissa em utilizar o que existe mais de moderno na produção de bens de consumo como as tecnologias de Big Data, Internet das coisas, inteligência artificial e assim vai….. Impulsionado aos avanços das tecnologias o Controller Gerencial também deve atualizar-se em cumprir com a sua missão de prover os Gerentes com informações úteis a tomada de decisão na GESTÃO EMPRESARIAL DO PROCESSO FABRIL. Se a Contabilidade Gerencial é o processo de identificar, mensurar, reportar e analisar informações sobre os eventos econômicos das empresas, visando auxiliar os gerentes nas tomadas de decisões, também os modelos contábeis encontra-se processo de crítica e evolução. Por isto, A Contabilidade também é uma ciência em plena evolução que estuda, interpreta e registra os fenômenos que afetam o patrimônio de uma entidade. … Apesar de no geral ser considerada uma ciência social, assim como economia e administração, algumas vezes ela é chamada técnica ou arte. Na primeira e na segunda revolução industrial o modelo de gestão gestão empresarial tinha a forte participação da mão-de-obra direta e insumos no processo de fabricação com pouquíssima automação industrial. Prevalecia um modelo de trabalho artesanal e pouca representatividade dos CUSTOS FIXOS no processo de fabricação, tais como: Salários dos gerentes e supervisores dos processos e pouca depreciação decorrente dos baixos investimentos em máquinas e equipamentos. As empresas competiam, principalmente com base nos controles dos custos de acordo com o modelo FORD de gestão a e partir dos anos dos anos 80 as empresas passaram a competir com base na qualidade e na flexibilidade (*), com a invasão dos produtos do Japão e da China invadiram os Estados Unidos da América com qualidade compatível a preços menores, as grandes empresas tiveram que rever seus conceitos de custeamento em procurar entender o que realmente o cliente deseja a escolher um determinado produto. A FUNÇÃO DO CONTROLLER INDUSTRIAL: A função principal do Controller Gerencial é fornecer informações gerenciais do processo fabril, na utilização dos melhores métodos de custeio para auxiliar a ADMINISTRAÇÃO nas tomadas de decisões, conforme ilustração abaixo: O PROCESSO DE CUSTEAMENTO DOS PRODUTOS: Se o produto de uma empresa é o seu principal negócio, o processo de custeamento também se torna. Por isto dominar os conceitos da  CONTABILIDADE DE CUSTO é fundamental para Controller Gerencial. O custeamento de um produto é o processo de identificar o custo unitário de um produto ou serviços de uma empresa, sendo fundamental para a formação do preço de venda; além do volume a ser produzido e vendido para a geração do lucro e remunerar adequadamente os provedores de capital (acionistas e bancos). A exigência passou a ser ainda maior; pois as empresa optaram a buscar recursos na BOLSAS DE VALOR e os acionistas liquidam ou vendem ações de empresas que atuam abaixo da linha do mercado. Diversos modelos de custeamento dos produtos podem ser utilizados e todos possuem suas respectivas contribuições e seus fatores críticos; sendo fundamental o Controller industrial conhecer profundamente tais modelos para sua aplicabilidade, visando auxiliar os gerentes na gestão empresarial. OS ATUAIS MÉTODOS DE CUSTEIO PARA FORMAÇÃO DO CUSTO DO PRODUTO: ANÁLISE DOS ATUAIS MÉTODOS DE CUSTEAMENTO DOS PRODUTOS EXISTENTES: Teoria das restrições: O modelo da teoria por restrição, trata como custos diretos e variáveis, somente a matéria prima e os materiais diretos como custos, devido a sua facilidade de apropriação ao custo. A mão-de-obra direta, não é considerada, pois mesmo em períodos de baixa produção a tendência é da manutenção do gasto, podendo ser entendido neste modelo como um CUSTO FIXO 2) O custeio por absorção: O custeio por absorção teve sua contribuição na primeira e segunda revolução industrial, e atendeu perfeitamente em registrar GESTÃO INDUSTRIAL nas elaborações dos relatórios gerenciais; pois os custos diretos de fabricação representava a maior participação na composição do custo total unitário para definição do preço de venda dos produtos. Os custos fixos decorrente do pouco investimento em maquinário tinha pouca participação, podendo ser adotado critério de rateios dos CUSTOS FIXOS aos produtos fabricados. Verifique no quadro abaixo, que os custos fixos são considerados em conjunto com os custos variáveis na definição do CUSTO TOTAL DE PRODUÇÃO. O custeio por absorção, amplamente utilizado passou a ser objeto de crítica, pois em sua metodologia ele “absorve” todos os gastos do processo produtivo ao produto produzido, e pelo critério de “rateio” os custos fixo passam a fazer parte do CUSTO DO PRODUTO PRODUZIDO, prejudicando em muito o critério da formação do preço de venda de um determinado produto. Você poderia imaginar o que acontece em períodos de baixa produção, devido a queda de vendas no mercado? Simplesmente os CUSTOS FIXOS são rateados a um menor volume de produção e com isto o CUSTO UNITÁRIO DO PERÍODO aumenta…correto? Algumas empresa que sentiram o “gosto do sucesso” e promoveram altos investimentos nos CUSTOS FIXOS, e muitas das vezes, sem que o mesmo traga a contribuição esperada no incremento da produtividade ou elevação da participação no mercado. Em nossas consultorias ao longo do tempo. Os proprietários sempre nos indagam?: Porque nossas margens estão se reduzindo? O atual modelo de custo da empresa está errado? Porque o sistema operacional ERP não funciona? E assim, vai…….. Podemos entender que não existe falha na metodologia do CUSTEIO por ABSORÇÃO, o modelo simples e direto, em que TODOS OS ESFORÇOS ligados ao PROCESSO PRODUTIVO devem fazer parte do CUSTO DE PRODUÇÃO ao seu regime de competência, isto é Lei de acordo com a Legislação 6.404/76  e deve permanecer no ESTOQUE até o momento da sua transferência de posse a terceiros pela realização da VENDA. A partir da forte elevação do CUSTO DE PRODUÇÃO decorrente da elevação dos CUSTOS FIXOS, diversos modelos surgiram no objetivo de contribuir na GESTÃO EMPRESARIAL. O modelo precursor foi o CUSTEIO VARIÁVEL, que não

Você conhece os 05 princípios contábeis relacionados a custos? que tal visualizar esta matéria.

A contabilidade de custos é um dos segmentos da ciência contábil que mais têm apresentado evoluções teóricas; e que por sua vez refletem na aplicação prática das empresas ao longo dos últimos anos. É um dos melhores e mais utilizados instrumentos para a gestão empresarial e para a proteção das legislação tributária, em atendimento às necessidades legais e fiscais. Como consultor empresarial e professor em universidades, o que temos sempre percebido nas empresas é a não aderência aos princípios contábeis relacionados ao CUSTO CONTÁBIL. O que sempre ouvimos é o seguinte: “Lá vem vocês com a teoria acadêmica não aplicáveis a nossa prática empresarial”. Alertamos que a ingenuidade de um pensamento restrito, decorrente do não conhecimento da legislação contábil pode resultar ao aprendizado forçado; que muitas das vezes acontece decorrente das multas ou e de um “auto de infração” aplicado pelos fiscais da Receita Federal. Então vamos lá nas nossas reflexões, embasadas pelo Manual de Contabilidade Societária (FIPECAFI) e do livro de Contabilidade de custos do professor Eliseu Martins, ambos publicados pelo grupo gen/Editora Atlas. Logicamente não pretendemos exaurir um tema tão complexo, mas contribuir para uma ampla reflexão, e que poderá ser base de crítica para futuras pesquisas e explicações. Depois da leitura completa deste paper visualize outros em nosso site sobre GESTÃO ESTRATÉGICA DE CUSTO; acesse:  http://www.gecompany.com.br/categoria/educacional/gestao-de-custos/ Introdução: Os princípios da contabilidade são um conjunto de normas que representam a essência das doutrinas e teorias relacionadas a essa ciência. Assim, os princípios contábeis regem o exercício da profissão, e o respeito a eles é condição de legitimidade segundo as Normas Brasileiras de Contabilidade. O custo fabril “do processo produtivo” nas empresas de manufaturas, normalmente representam 80% da dedução da receita líquida, gerando assim o lucro bruto numa margem de 20% e que deduzida as despesas administrativas e comerciais resulta na BASE DE CÁLCULO DO IMPOSTO DE RENDA, e no valor a ser pago pelas empresas do IMPOSTO DE RENDA. Assim as empresas que aderem ao LUCRO REAL devem tomar muito cuidado na estruturação da BASE DE CÁLCULO DO IMPOSTO DE RENDA, procurando entender amplamente os PRINCÍPIOS CONTÁBEIS relacionados ao CUSTO DO PRODUTO PRODUZIDO e ao CUSTO DO PRODUTO VENDIDO. Apresentamos abaixo os 05 princípios da Contabilidade relacionados a custo. PRINCÍPIO DA REALIZAÇÃO DA RECEITA: Determina este princípio o reconhecimento contábil no resultado (lucro ou prejuízo) apenas ocorre quando da realização da receita. E ocorre a realização da receita, em regra, quando da transferência de posse do bem ou serviços para terceiros. Este princípio esta relacionado ao do CUSTO HISTÓRICO COM BASE DE VALOR, pois muitos empresários na ansiedade de atualizar os seus de ESTOQUES DE PRODUTO ACABADO ou das MATÉRIAS PRIMAS ao preço de mercado, nos dizem: ” A CONTABILIDADE é ultrapassada, pois trabalha com valores históricos, do passado”. A resposta deste PRINCÍPIO CONTÁBIL é o seguinte: Se os estoques das matérias primas estão com preços ultrapassados, agilize seu o processo produtivo e transforme rapidamente suas matérias primas em PRODUTOS ABACADOS; e se o ESTOQUE DE PRODUTO ACABADO tem valor de MERCADO, simplesmente REALIZE A RECEITA a este tal valor de mercado. Ao “preço justo” que o cliente esteja disposto a pagar decorrente da transferência de posse,comprovada pela emissão da NOTA FISCAL DE VENDA. Assim o valor do CUSTO HISTÓRICO será corrigido e deixará de existir, pois teremos no BALANÇO PATRIMONIAL a rubrica do CONTAS A RECEBER que carrega consigo o CUSTO HISTÓRICO do PRODUTOS PRODUZIDOS mais o LUCRO AGREGADO ao produto, decorrente da venda realizada ao CLIENTE. 2) PRINCÍPIO DA COMPETÊNCIA OU DA CONFRONTAÇÃO ENTRE DESPESA E RECEITA: Esse aspecto é importante para a CONTABILIDADE DE CUSTOS; pois após o reconhecimento da RECEITA deduz dela todos os valores representativos dos esforços para a sua consecução (receita menos as despesas). Como sabemos as despesas são dedutíveis para a apuração do IMPOSTO DE RENDA e o lucro contábil a sua base legal. A lei neste principio (DA COMPETÊNCIA) se protege em “levar” para o ATIVO na conta de ESTOQUE DE PRODUTO ACABADOS, todas as despesas relacionadas a custos que ainda não se transformaram como base redutora da RECEITA RELACIONADA. Exemplo: Se uma empresa produz um determinado produto que será destinado futuramente a venda; as despesas que transforam em custo, devido a sua estreita relação ao produto, deverá ser ATIVADO e somente será despesado através do CMV (custo da mercadoria vendida), quando ocorrer a transferência de posse; portanto, este princípio contábil (DA COMPETÊNCIA) encontra-se estritamente relacionado ao do PRINCÍPIO DA REALIZAÇÃO DA RECEITA. Verificamos o seguinte: Receita (-) CMV = Lucro bruto (-) despesas = Lucro antes do imposto de renda (-) Imposto de renda = Lucro líquido. Alertamos o seguinte: Caso uma empresa não siga rigorosamente este princípio estará infringindo as necessidades legais em “contabilizar” uma despesa que não possui relação com a receita e reduzindo assim a base de cálculo do imposto de renda; sendo que a mesma (as despesas) deveriam ser ATIVADAS no ESTOQUE e ser deduzida das receitas somente na transferência de posse do produto produzido ao cliente, conforme menciona o PRINCÍPIO DA REALIZADA DA RECEITA. 3) PRINCIPIO DO CUSTO HISTÓRICO COM BASE DE VALOR: Desse princípio decorrem consequências várias. Os ativos são registrados contabilmente por seu valor original de entrada, ou seja, histórico. Permanecendo todos os esforços a elaboração do produto ao seu CUSTOS HISTÓRICO até a REALIZAÇÃO DA RECEITA e transferência de posse. Quando menciona-se que os Ativos são registrados ao seu valor de entrada relaciona-se ao custo de aquisição das matérias primas e o complemento a todos os esforços a elaboração do produto relacionado aos PRODUTOS ACABADOS e aos PRODUTOS EM ELABORAÇÃO. O tema todos os esforços traduz: aos custos diretos e indiretos de fabricação entre os quais destacam-se: Mão de obra direta e a mão de obra indireta. O primeiro exemplo relaciona-se a um custo direto e o último a um custo indireto. Este princípio também possui uma estreita relação ao princípio do PRINCÍPIO DA COMPETÊNCIA. Como sabemos as empresas que aderem ao REGIME DE APURAÇÃO DO LUCRO REAL, mensalmente é apurado

Análise das variações: custo padrão versus custo real

  O custo padrão muitas das vezes é entendido como sendo o custo ideal para a produção de um determinado produto ou serviço. Seria então o valor a ser conseguido com o uso de melhorias possíveis na aplicabilidade dos recursos empresariais, envolvendo o consumo e preço de matérias primas, material de embalagem e mão de obra direta. A ideia surgiu como de se fabricar um custo de laboratório, pré-determinando as variáveis que irão compor o custo do produto. A avaliação entre o custo previamente determinado (custo padrão) e o custo realizado permite ao administrador em certificar as diversas variações ocorridas no processo produtos e tais variações podem ser de quantidade de consumo e custo. Ao serem obtidos os valores de custo real, a primeira providência é a sua comparação com o custo padrão, para se avaliarem as diferenças. Estas precisam ser analisadas antes de tomarem as medidas corretivas, por sinal, estas dependem das análises, já que somente assim se poderá tentar chegar ao porquê das divergências. PADRÃO VERSUS REAL Suponhamos que uma empresa esteja utilizando o custeio por absorção, tanto para o padrão quanto para o real, e tenha tido os seguintes números em relação a um determinado produto: A diferença entre o custo padrão e o real, chamada de variação é de R$ 45,00, normalmente cognominada ainda de desfavorável, já que o real é superior ao padrão. Outras terminologias existem para variação, tal como variância, e para desfavorável ou favorável, tais como credora ou devedora, positiva ou negativa etc.) O fato de sabermos dessa diferença já é de alguma utilidade; o mais interessante, todavia, é saber o porquê de suas existências. Para chegarmos lá, precisamos decompor os valores integrais de R$ 340,00 e R$ 385,00 em seus principais componentes. Suponhamos que sejam os seguintes: Verificamos que a maior variação se encontra nos CIF, enquanto que a menor na MOD. Mas esse detalhamento ainda não é o suficiente. Passemos a analisar mais detalhadamente cada uma dessas parcelas, começando pelos materiais diretos. Variação dos materiais diretos Notamos que os materiais diretos apresentam uma variação desfavorável de R$ 15,00. Admitamos que entre nesses grupos itens de matérias primas X e Y e material de embalagem, com a seguinte decomposição entre as quantidades físicas e valores em reais. A variação nos materiais diretos, como um todo, de R$ 15,00, aparece agora desmembrada no que pertence a cada matéria prima e a embalagem, sendo esta última uma de natureza favorável, ou seja, seu custo real foi menor que o padrão. A grande responsabilidade coube à matéria prima X com uma variação de R$ 15,80 desfavorável. Nesta houve não só a diferença de preço, mas também em quantidade. Da variação total dessa matéria prima no valor de R$ 15,80, quanto é devido a variação de quantidade e quanto é a de preço? Variação de quantidade  Poderíamos medir a variação de quantidade dentro de um seguinte raciocínio: se só tivesse havido diferença na quantidade e nenhuma no preço, quanto seria a divergência entre o padrão e o real? Seria de 3 kg versus o preço padrão: Variação de quantidade: Diferença de quantidade x preço padrão: Assim, diferença de quantidade é igual a variação na quantidade versus o preço padrão, como se não houvesse diferença nos preços. Variação de preço Numa forma análoga de pensamento, poderíamos admitir que chegaríamos á variação de preço calculando quanto haveria de diferença se só o preço tivesse variação, com a quantidade real sendo igual a padrão. Variação de preço: Quantidade padrão versus diferença de preço Variação mista A variação mista é fruto da variação das quantidades multiplicada pela variação dos preços, sendo a área de intersecção da variação entre preço e quantidade. Variação mista: Diferença de quantidade versus diferença de preço Quadro resumo das análises das variações Material de consulta: Livro do professor Eliseu Martins – contabilidade de custos – editora atlas (grupo gen) Um bom estudo Prof. Alexandre Wander  

Indicação de livros sobre a disciplina de contabilidade de custos

Olá prezados alunos (as), gostaria de indicar para estudo o livro do professor Eliseu Martins publicado pela Editora Altas (grupo gen) Este livro reúne 150 exercícios de Contabilidade e Analise de Custos, relativos a indústrias de manufatura e a prestação de serviços, com diferentes graus de dificuldades: fáceis, médios e difíceis. Corresponde à décima edição do Livro-Texto, adaptada às disposições dos Pronunciamentos Técnicos do CPC 16, que trata da valoração de estoques, e das Leis nºs 11.638 e 11.941. As respostas-chave de todos os exercícios encontram-se disponíveis no site da Editora Atlas. Obra útil a todos os profissionais envolvidos com o assunto, quer os vinculados às empresas manufatureiras ou de serviços, quer seus consultores, aos professores e aos alunos de Administração, Finanças, Contabilidade, Controladoria, Engenharia da Produção etc. Recomendado também como preparatório para concursos públicos que contemplem matéria relacionada à Contabilidade e à Análise de Custos. https://www.grupogen.com.br/contabilidade-custos-ex Um bom estudo Prof. Alexandre Wander  

A utilidade da Departamentalização e como se classifica

Departamento é a unidade mínima administrativa para a contabilidade de custos, representa por pessoas e máquinas (na maioria dos casos), em que se desenvolvem atividades homogêneas. Diz-se unidade mínima administrativa porque sempre há um responsável para cada departamento ou, pelo menos, deveria haver. Esse conceito que liga a atribuição de cada departamento à responsabilidade de uma pessoa dará origem a uma das formas de uso da contabilidade de custos como forma de controle. Os departamentos subdividem-se para obter melhor gestão das atividades atribuídas num processo industrial em termos de responsabilidade e aprimoramento das destas atividades no ciclo produtivo e operacional, delimitando o início e o encerramento de um ciclo. Os departamentos produtivos são os departamentos que atuam diretamente na confecção de um produto, sendo aqueles que promovem a transformação da matéria prima ao produto a ser comercializado; neste departamento é importante a atenção na qualidade da matéria prima que está sendo empregado ao processo; suas qualificações e especificações e tempo de processo que as matérias primas se transformarão em produto acabado. No departamento produtivo é o local onde demanda um maior número de pessoas e maquinário e também o local onde residem os supervisores de produção na orientação aos executores do processo quanto as qualidades específicas exigidas de acordo ao padrão de qualidade. No departamento produtivo é onde ocorre com maior frequência os gastos diretos de fabricação devido ao volume de consumo das matérias primas; da mão de obra direta e da depreciação fabril. Outros custos do processo produtivo também ocorrem neste departamento, os chamados GGF (gastos gerais de fabricação) ou custos indiretos e que são alocados aos produtos, na utilização do custeio por absorção com base ao rateio previamente definido a absorção dos custos. Os departamentos auxiliares, também como conhecidos não produtivos, são os que existem basicamente para prestar serviços aos departamentos produtivos; nesses departamentos não ocorre nenhuma ação direta sobre os produtos; exemplos destes departamentos: Manutenção, almoxarifado, controle de qualidade, engenharia industrial, suprimentos; etc. Centro de custos Uma vez definida a estrutura departamental da empresa, utiliza-se a codificação por centro de custos onde ocorre apropriação dos gastos as suas origens de responsabilidade departamental; os custos diretos são facilmente direcionados aos produtos que irão consumir uma determinada quantidade de matéria prima ou de mão de obra; e os custos indiretos são acumulados para posterior apropriação aos produtos fabricados no período do processo produtivo. Em resumo a utilidade da departamentalização é que a administração de produção terá seus custos diretos facilmente alocados aos produtos e que os custos indiretos serão facilmente identificados para efeito de monitoramento e apropriação as suas bases produtivas. Alguns exemplos de departamentos numa indústria de bebidas: Os departamentos diretos: Departamento do Processo fabril; Departamento de maturação; Departamento de envase; Departamento de embalagem. Os departamentos indiretos: Departamento do Almoxarifado; Departamento de compras; Departamento de manutenção Departamento de logística. Os departamentos administrativos: Departamento pessoal; Departamento de controladoria; Departamento financeiro. Os departamentos comerciais: Departamento comercial. Departamento de Marketing. A departamentalização é extremamente útil na classificação dos gastos e contribui na avaliação dos gastos departamentais e principalmente ameniza “erros” na apropriação dos custos aos produtos na utilização do custeio por absorção. Exemplo: Temos alguns produtos que passam por todos os departamentos e estes devem assumir os respectivos custos departamentais; e existem outros que passam unicamente por um único departamento, e neste caso estes produtos não devem assumir custos indiretos fixos dos departamentos que não contribuíram na sua concepção final. Resumo da aula ministrada na UNIP na disciplina de contabilidade de custos no ano de 2018. Indicamos como estudo complementar o livro do professor Eliseu Martins de CONTABILIDADE DE CUSTOS da editora atlas (grupo gen).