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Maganize Luiza: No caminho certo e mais um resultado surpreendente – EBITDA de 1.255,2 milhões

Ganho consistente de participação de mercado.

Com um exemplo inovador de gestão a Magazine Luíza sem conquistando resultados surpreendentes e além de conquistar o público consumidor, cada vez mais adquire a confiança dos investidores e as ações da empresa subiram após a divulgação do resultado do 4tri2018 em 10,28%.

Já faz algum tempo que estamos efetuando a análise fundamentalista da empresa e acompanhando seus resultados; para quem estuda a Magazine Luíza isto é apenas uma consequência da sincronia dos esforços. Parabéns aos administradores da empresa.

Nada de Amazon, a empresa se inspira na Chinesa WeChat e se prepara para o desenvolvimento de um super aplicativo (firmou Frederico Trajano, presidente do Magazine Luiza, em teleconferência com analistas e investidores.

Prof Alexandre Wander – Mestre em controladoria (PUC-SP) e doutor em avaliação de empresas (USP-SP)

No 4T18, as vendas totais, incluindo lojas físicas, e-commerce tradicional (1P) e marketplace (3P) cresceram 34,9% para R$5,9 bilhões, reflexo do aumento de 57,4% no e-commerce total (sobre um crescimento de 60,0% no 4T17) e 24,2% nas lojas físicas (crescimento mesmas lojas de 16,1% sobre alta de 15,0% no 4T17). Vale destacar a performance das 100 lojas (41 lojas no 4T18), com vendas acima das expectativas, elevando o crescimento total das lojas físicas em 8 p.p. Segundo dados do IBGE (PMC), em 2018, as vendas do setor tiveram queda de 1,4%.

Crescimento acelerado no e-commerce. As vendas do e-commerce cresceram 57,4% no 4T18, comparado ao crescimento do mercado de 13,4% (E-bit) e representaram 37,7% das vendas totais. No e-commerce tradicional, as vendas evoluíram 43,8% e o marketplace contribuiu com vendas adicionais de R$ 366,0 milhões (representando 16,3% do e-commerce total). O ganho de marketshare novamente foi impulsionado pela excelente performance do app, que alcançou mais de 26 milhões de downloads, pela maturação dos projetos de multicanalidade e permanência do selo RA1000.

Evolução do lucro bruto. No 4T18, o lucro bruto cresceu 22,8%, atingindo R$1.296,2 milhões. A margem bruta diminuiu 1,1 p.p. para 28,1%, como reflexo principalmente do aumento significativo na participação do e-commerce, que passou de 32,3% para 37,7% das vendas totais.

Diluição das despesas fixas, aumento dos investimentos em nível de serviço e aquisição de novos clientes. No 4T18, as despesas operacionais foram diluídas em 0,4 p.p. para 20,8% da receita líquida. Dentro desse montante, os investimentos adicionais em melhoria no nível de serviço e aquisição de novos clientes representaram aproximadamente 1,2 p.p. da receita líquida.

Crescimento expressivo na Luizacred. A base de Cartões Luiza aumentou quase 1 milhão em 2018, atingindo 4,3 milhões de cartões. No mesmo período, o faturamento total do Cartão Luiza cresceu 37,2% superando a marca de R$20 bilhões. No 4T18, a Luizacred apresentou um lucro de R$15,7 milhões e R$87,6 milhões em 2018, influenciados pela adoção do IFRS 9. Considerando as práticas contábeis estabelecidas pelo Banco Central, o lucro da Luizacred foi de R$46,6 milhões no 4T18 e R$161,4 milhões em 2018, crescendo 36,2% e 15,2% respectivamente.

Crescimento do EBITDA e do lucro líquido. No 4T18, o EBITDA cresceu 13,0% para R$353,5 milhões (7,7% de margem). O elevado crescimento das vendas, o resultado  positivo do e-commerce e a diluição das despesas fixas contribuíram para o
crescimento nominal do EBITDA. Dessa forma, a Companhia apresentou lucro líquido de R$189,6 milhões com crescimento de 14,5% (ROE de 33%). Considerando o resultado da Luizacred de acordo com as práticas contábeis estabelecidas pelo BC, o lucro do Magalu teria sido de R$205,1 milhões no 4T18 e R$634,3 milhões em 2018.

Expressiva geração de caixa operacional e retorno sobre o capital investido. O fluxo de caixa das operações, ajustado pelos recebíveis, atingiu R$1,0 bilhão no 4T18 em função da melhoria dos resultados e da gestão do capital de giro. Mais uma vez, a Companhia apresentou elevado crescimento, com alto retorno sobre o capital investido e forte geração de caixa. O ROIC atingiu 39% no 4T18.

Aumento da posição de caixa líquido e otimização da estrutura de capital. Nos últimos 12 meses, a Companhia aumentou o caixa líquido ajustado em R$488,1 milhões, que passou de uma posição de caixa líquido de R$1.663,4 em dez/17 para R$2.151,4 milhões em dez/18. Na mesma data, a Companhia tinha uma posição total de caixa de R$2,6 bilhões, considerando caixa e aplicações financeiras de R$1,0 bilhão e recebíveis de cartão de crédito disponíveis de R$1,6 bilhão.

Um bom estudo

prof. Alexandre Wander

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Abaixo relatório completo da empresa

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