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CHESTER BARNARD E AS FUNÇÕES DO EXECUTIVO: Ideias que se tornariam influentes do estudo da administração nas décadas seguintes.

Chester Barnard, em seu livro as funções do executivo, de 1938, expõe ideias que se tornariam influentes do estudo da administração nas décadas seguintes. Eficiência, eficácia, equilíbrio dinâmico com o ambiente externo e autogestão são algumas de suas idéias mais importantes sobre as organizações e os gerentes.

Segundo Barnard, a arte de tomada de decisão é extremamente importante para o papel dos gerentes. Não é estritamente individual – a implementação dependente dos subordinados.

Esse ponto ajuda muito a entender como, na concepção de Barnard, se administram pessoas. Ele acrescenta que o direito de dar ordens e o poder de se fazer obedecer não garantem que os subordinados se comportem de maneira esperada pelos gerentes.

A aceitação por parte dos subordinados é essencial para que a autoridade seja eficaz. Barnard acrescenta que o essencial do trabalho do executivo não é dirigir pessoas, que , trabalhando em regime de cooperação, devem ser autogeridas.

Barnard criou o conceito de zona de indiferença, que significa a disposição do empregado para aceitar ordens porque, em sua percepção os benefícios superam os desconfortos. Desse modo, o executivo deve procurar ampliar a zona de indiferença, oferecendo incentivos para que os trabalhadores se sintam motivados a cooperar.

Ele sugeriu que os incentivos materiais eram insuficientes e que os executivos deveriam oferecer o que hoje chamamos fatores motivacionais – como poder e prestígio.

As funções do executivo, de acordo com Barnard, abrangem três responsabilidades principais:

 

1) Desenvolver  e manter um sistema de comunicação com a organização informal, como estratégia para possibilitar a eficácia da organização formal. Em resumo: O gerente deve estar atento com a linguagem informal da empresa e traçar um sistema de comunicação simples que todos entendam e se envolvam.

2) Assegurar a disposição para colaborar de pessoas competentes e, subsequentemente, garantir seu desempenho.

3) Formular e definir propósitos, objetivos e fins da organização, o que inclui a doutrinação dos funcionários operacionais com os propósitos gerais e as grandes decisões, de modo que eles permaneçam coesos e capazes de tomar das decisões finais, que são detalhadas, e maneira coerente.

Neste último destacamos o trabalho apresentado por Kaplan e Norton sobre o BALANCED SCORE CARD (BSC), que consiste em formular o pensamento estratégico e de um modo alinhado traçar metas que envolva todos os funcionários da empresa.

O tema do BSC e como implantá-lo e gerenciá-lo será tema dos nossos próximos papers de gestão empresarial.

Até breve

prof. Alexandre Wander

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