Relatório de Mercado – Focus de 18/09/2020 – BC mantém SELIC a 2%

Avaliação da semana: Projeção da retração do PIB continua em queda da produção de – 5,05%; IPCA (indicador da inflação) em 2,01% demonstra baixo reajuste dos preços ao consumidor; e a taxa do dólar em alta a 5,25 o que inibi importação e entrada novas de tecnologia no Brasil); e as taxas de juros em 2% contribuiu ao controle do endividamento e indica pouco retorno sobre os investimentos devido a queda do crescimento da economia.


O relatório FOCUS de 18/09/2020: As incertezas da recuperação da econômica devido o impacto da COVID no âmbito mundial e nacional tem afetado diversos setores, principalmente aqueles que ainda requer o isolamento social. No cenário externo o comportamento desigual entre os setores indica ainda a retração do consumo o que também vem ocorrendo no Brasil. Assim o poder da moeda frente aos produtos tem tido como reflexo a redução das taxas de juros e a SELIC atingiu a mínima histórica de 2% ao ano e o Banco Central não descarta novos cortes.

Um breve resumo deste cenário a nossa linguagem mais comum: O dinheiro mais forte do que a mercadoria indica deflação, e com isto a mercadoria sente o impacto de ficar mais fraca do que a moeda provocando redução no custo da produção para baixo. Com efeito nos preços das matérias primas e do salário; o que não é bom pois tem reflexo direto nas atuais conquistas da sociedade. Reduz o consumo e inibe o crescimento da economia.

Continuando a nossa linguagem prática: Retração do PIB indica queda da produção; redução do IPCA (indicador da inflação) indica que os preços ainda apresentam tendência de queda; e a taxa do dólar a 5,25 indica o real ainda fraco em relação ao dólar (inibe importação e entrada novas de tecnologia no Brasil) e as taxas de juros em 2% indicando pouco retorno sobre os investimentos devido a queda do crescimento da economia.

Nossas recomendações:

  1. Empresários: As empresas deve controlar os estoques e trabalhar próximo ao minimo de segurança possível, fortalecendo o capital de giro líquido;
  2. Investidores: os investidores da Bovespa ficar esperto com ações das empresas em que o valor do mercado se descola dos fundamentos (ágio);
  3. Sociedade: Nas compras a prazo cuidado com os juros embutidos no parcelamento.

Relatório da semana anterior de 11/09/2020

FUNDAMENTAÇÃO DOS NOSSOS COMENTÁRIOS: Verifique no quadro abaixo no relatório FOCUS de 11/09/2020, apresenta uma leve melhora na projeção do PIB em relação a semana passada. O BACEN vem mantendo o IPCA em 1,94 e o PIB com uma retração de – 5,11%.  A taxa do cambio manteve-se em (R$/US$) 5,22 e a taxa SELIC em 2%.

Comentários do Comitê de Política Monetária (Copom) em sua 233 reunião que decidiu, por unanimidade, manter a taxa Selic em 2,00% a.a.

  • No cenário externo, a retomada da atividade nas principais economias, ainda que desigual entre setores, em conjunção com a moderação na volatilidade dos ativos financeiros, tem resultado em um ambiente relativamente mais favorável para economias emergentes. Contudo, há bastante incerteza sobre a evolução desse cenário, frente a uma possível redução dos estímulos governamentais e à própria evolução da pandemia da Covid-19;
  • Em relação à atividade econômica brasileira, indicadores recentes sugerem uma recuperação parcial, similar à que ocorre em outras economias.  Os setores mais diretamente afetados pelo distanciamento social permanecem deprimidos, apesar da recomposição da renda gerada pelos programas de governo. Prospectivamente, a incerteza sobre o ritmo de crescimento da economia permanece acima da usual, sobretudo para o período a partir do final deste ano, concomitantemente ao esperado arrefecimento dos efeitos dos auxílios emergenciais;
  • O Comitê avalia que a inflação deve se elevar no curto prazo. Contribuem para esse movimento a alta temporária nos preços dos alimentos e a normalização parcial do preço de alguns serviços em um contexto de recuperação dos índices de mobilidade e do nível de atividade;
  • As diversas medidas de inflação subjacente permanecem abaixo dos níveis compatíveis com o cumprimento da meta para a inflação no horizonte relevante para a política monetária;
  • As expectativas de inflação para 2020, 2021 e 2022 apuradas pela pesquisa Focus encontram-se em torno de 1,9%, 3,0% e 3,5%, respectivamente;
  • No cenário híbrido, com trajetória para a taxa de juros extraída da pesquisa Focus e taxa de câmbio constante a R$5,30/US$*, as projeções de inflação do Copom situam-se em torno de 2,1% para 2020, 2,9% para 2021 e 3,3% para 2022. Esse cenário supõe trajetória de juros que encerra 2020 em 2,00% a.a. e se eleva até 2,50% a.a. em 2021 e 4,50% a.a. em 2022; e
  • No cenário com taxa de juros constante a 2,00% a.a. e taxa de câmbio constante a R$5,30/US$*, as projeções de inflação situam-se em torno de 2,1% para 2020, 3,0% para 2021 e 3,8% para 2022.

Um bom estudo

Prof. Alexandre Wander

Divulgue nosso site aos teus amigos; tem conteúdo é gratuito. Informações direcionadas ao público universitário e médios empresários.

Fonte primária das informações: Banco Central de 17/11/2020

https://www.bcb.gov.br/detalhenoticia/17188/nota


O relatório FOCUS de 20/07/2020, apresenta uma leve melhora na projeção do PIB em relação a semana passada. O BACEN vem mantendo o IPCA em 1,72 e o PIB com uma retração de – 5,95% e de acordo com a projeção desta semana teve uma melhora de 0,15% em relação ao relatório de 10/07/2020. A taxa do cambio manteve-se em (R$/US$) 5,20 e a taxa SELIC em 2%.

Nossos comentários desta semana: Permanece praticamente o mesmo; apenas uma redução na queda do PIB; os demais indicadores financeiros permanecem inalterados; na nossa concepção é saudável uma inflação perto de 4% ao ano; protege o valor dos bens de consumo e avanço da tecnologia; abaixo disto e com tendência a zero indica a recessão.

Quanto a Pandemia: A vacina da Universidade de Oxford em parceria com a biofarmacêutica anglo-sueca AstraZeneca teve bons resultados contra o novo coronavírus, segundo um estudo publicado nesta segunda-feira (20) na revista científica The Lancet. O estudo foi do tipo randômico, com grupo de controle (que recebeu uma vacina de meningite) e cego (no qual os voluntários não sabem qual medicamento foi administrado), e realizado com cerca de 1.077 pessoas saudáveis. Os resultados são das fases 1 e 2 da vacina.

Matéria completa sobre a vacina, acesse: https://exame.com/ciencia/vacina-de-oxford-e-segura-e-gerou-resposta-imune-contra-covid-19/?tm_source=push_exame&utm_medium=pushnotification

Fique de olho: Prepare tua empresa e equipe para novos ventos favoráveis. Nada permanece para sempre; o CAPITAL INTELECTUAL é que move o VALOR DA TUA EMPRESA.

Abaixo relatório completo do BACEN:

R20200717


Comentários e relatórios da semana de 10/07/2020

O BACEN vem mantendo o IPCA em 1,72 e o PIB com uma retração de – 6,10% e de acordo com a projeção desta semana teve uma melhora de 0,40% em relação ao relatório de 03/07/2020. A taxa do cambio manteve-se em (R$/US$) 5,20 e a taxa SELIC em 2%.

Realmente estamos diante de uma situação impar:

  1. Queda dos preços dos produtos básicos; devido o menor consumo da população que diante do cenário da retração do produção (PIB) com redução do emprego;
  2. Com a “moeda guardada” pela população provoca sobra de mercadorias nos supermercados, fortalecimento do real frente a mercadoria, e provoca queda nos produtos da cesta básica (ICPA) – INFLAÇÃO;
  3. Elevação do dólar dificulta a entrada de novas tecnologias embora favoreça as exportações e com isto beneficia a balança comercial;
  4. O governo reduzindo a taxa SELIC a 2% visando incentivar a captação de recursos financeiros e contribuir nas taxa de endividamento das empresas;
  5. 2021, cenário previsto com poucas alterações; o cenário começa a ter uma melhora somente no ano de 2022.

Nossa dica? fique esperto com:

  • Evite investimentos de longo prazo e que demanda financiamentos bancários de curto prazo;
  • Empresas renegociem as dívidas em dólar pelo financiamento interno, devido a queda da taxa SELIC e elevação do dólar.
  • Cuidado com ações da BOVESPA das empresas de alto risco.

Prof. Alexandre Wander

Abaixo o relatório focus do Banco Central

(Relat_363rio Focus)

 

Leia mais

Mais lidas

Últimos conteúdos