Ambev gera um EBITDA de R$ 4.691,3 milhões no 2tri2019

A Ambev registrou no 2T19, um EBITDA alcançou R$ 4.691,3 milhões, com um crescimento orgânico de 0,3%, margem bruta de 59,1% (-160 pontos-base) e margem EBITDA de 38,6% (-260 pontos-base). No 6M19, o EBITDA foi de R$ 9.811,9 milhões (+8,7%), com margem bruta e margem EBITDA alcançando 59,4% (-120 pontos-base) e 39,6% (-70 pontos-base), respectivamente. Receita líquida (ROL): A receita líquida aumentou 7,2% no 2T19, com acréscimo no volume de 0,8% e crescimento na receita líquida por hectolitro (ROL/hl) de 6,3%. A receita líquida cresceu no Brasil (+7,8%), na América Central e Caribe (CAC) (+11,6%) e na América Latina Sul (LAS) (+10,6%), e caiu no Canadá (-1,2%). No Brasil, o volume cresceu 3,6% e a ROL/hl aumentou 4,1%. Na CAC, o volume e a ROL/hl cresceram 5,7% e 5,6%, respectivamente. Na LAS, o volume caiu 8,9% e a ROL/hl subiu 21,2%. No Canadá, enquanto a variação do volume foi negativa (-3,4%), a ROL/hl aumentou em 2,3%. No acumulado do ano (6M19), em uma visão consolidada, a receita líquida cresceu 10,5%, com um acréscimo no volume de 3,3% e crescimento na ROL/hl de 6,9%. Lucro líquido ajustado e LPA: O lucro líquido ajustado foi de R$ 2.712,1 milhões no 2T19, 16,1% mais alto que no 2T18, impulsionado principalmente por uma diminuição das despesas financeiras. O lucro por ação ajustado no trimestre foi R$ 0,17 (+16,8%). No 6M19, o lucro líquido ajustado cresceu 10,9%, alcançando R$ 5.474,5 milhões, com um lucro por ação ajustado de R$ 0,34 (+11,1%). “Já havíamos antecipado que o trimestre seria desafiador em termos de volume dada a base de comparação difícil com o mesmo período de 2017, quando crescemos acima da indústria. Além disso, o setor cervejeiro como um todo apresentou nova contração no trimestre, dado o Carnaval logo no início de fevereiro e o clima menos quente”, disse Ricardo Rittes, vice-presidente financeiro e de relações com investidores da Cervejaria Ambev. ANÁLISE FUNDAMENTALISTA – INVESTINDO NA BOLSA COM SEGURANÇA – 100% ON LINE
69% das empresas identificaram ocorrências de fraude nos últimos quatro anos

Pesquisa aponta que nove em cada dez organizações têm sistema para investigação; há discrepância de punições aplicadas a diretores e funcionários Medidas contra fraudes são tópicos centrais nas políticas de gerenciamento de riscos das empresas brasileiras. De acordo com a pesquisa Vigilância contra fraudes no Brasil – Estruturas de combate e tratamento a incidências, realizada a partir de dados compilados pela Deloitte, mais de 70% das empresas adotam práticas de prevenção, detecção e investigação de fraudes no ambiente corporativo. Nove em cada dez organizações entrevistadas contam com algum sistema ou ferramenta para investigação de fraudes e 69% identificaram ocorrências de fraude nos últimos quatro anos. “Fraude é um tema de relevância e está na pauta dos conselhos, comitês, auditorias e executivos das organizações”, afirmou o sócio líder da área de Risk Advisory da Deloitte, Alex Borges, no evento de apresentação da pesquisa na terça-feira (25 de junho), na sede do IBGC, em São Paulo. A comissão de Gerenciamento de Riscos Corporativos do IBGC, juntamente com o Instituto dos Auditores Internos do Brasil (IIA Brasil) e a Associação de Examinadores Certificados de Fraudes do Brasil (ACFE Brasil), apoiou o levantamento. Apesar de o combate à fraude ser uma questão importante nas empresas, a pesquisa revela que as normas de punição dos responsáveis pelas irregularidades precisam ser mais bem definidas. Mais de 40% dos respondentes indicaram ter política de consequências, ou seja, adotam procedimentos e punições para o tratamento de fraudes identificadas. As demissões com justa causa são o tipo de punição mais frequente entre as empresas participantes. Existe uma diferença significativa nesse tipo de demissão entre colaboradores de nível operacional e gerencial. No caso de fraudadores que ocupam posições de nível tático (média gerência ou superior), 37% deles foram demitidos com justa causa. Quando o fraudador é de nível operacional, 62% deles receberam essa punição. Também existe discrepância nas apurações dos impactos das irregularidades de acordo com o nível hierárquico do fraudador. Quando a fraude foi cometida por um diretor, 60% dos respondentes não souberam ou não responderam quais foram as consequências das irregularidades (as outras opções eram perdas financeiras, perda de imagem, sanções e multas e processos jurídicos). Quando o fraudador é de nível operacional, apenas 23% dos respondentes não souberam ou não responderam. “Falta conhecimento claro sobre qual a natureza das fraudes e qual a responsabilidade de diretores e c-level dentro das organizações. O executivo sai da empresa e pouco se fala sobre o assunto”, avaliou Borges. Segundo o doutor e autor de artigos científicos sobre fraudes e corrupção Renato Santos essa baixa punição de executivos e gerentes pode passar a sensação de impunidade. “Os casos de fraudes cometidos por gestores são os que chamam mais atenção, pois todos ficam sabendo. Se o fraudador saiu da empresa e ainda ganhou os 40% do FGTS [benefício de quem é demitido sem justa causa], isso aumenta a disposição ao risco de quem estiver disposto a cometer uma fraude. As políticas e medidas disciplinares devem valer para todos os níveis hierárquicos”, analisou. A existência de políticas antifraudes não é suficiente se elas não forem internalizadas e aplicadas por todos da organização. A cultura organizacional é um dos mecanismos mais efetivos de prevenção. “As empresas precisam saber se seus códigos de conduta e políticas anticorrupção são realmente efetivas”, comentou a coordenadora da comissão de Gerenciamento de Riscos Corporativos do IBGC e diretora de Riscos da Serasa Experian, Luciana Bacci. Para verificar a efetividade das políticas, Luciana ressaltou a importância dos testes de conduta, que ainda são pouco aplicados pelas organizações. De acordo com a pesquisa, apenas 20% delas adotam essa ferramenta. “Testando o conhecimento das políticas e aplicando sanções se melhora a cultura. Isso faz com que toda a organização acredite que as suas políticas de integridade são para valer”, disse Luciana. O presidente da ACFE Brasil, Claudio Peixoto, reforçou que o comportamento refratário a qualquer tipo de irregularidade deve vir da liderança. A pesquisa foi realizada entre dezembro de 2018 e fevereiro de 2019. Participaram do estudo 113 organizações de diversos setores e de todas as regiões do Brasil. O levantamento foi feito pela Deloitte com apoio da comissão de Gerenciamento de Riscos Corporativos do IBGC, do Instituto dos Auditores Internos do Brasil (IIA Brasil) e da Associação de Examinadores Certificados de Fraudes do Brasil (ACFE Brasil). Fonte: https://www.ibgc.org.br/blog/pesquisa-fraude-deloitte MAPEAMENTO DE RISCO CORPORATIVO
Megan Leavey: o que aprender com esta história emocionante

Baseado em uma história real, este filme mostra uma realidade pouco conhecida e uma relação singular, ao narrar o profissional e emocional vínculo entre a cabo da marinha norte americana e seu cão farejador na Guerra do Iraque. Todo mundo deveria conhecer o trabalho destes cães! O filme ajuda a refletir sobre disciplina, estratégia, camaradagem e proposito. Emocione-se e aprenda com esta história! Megan Leavey, em cartaz no Telecine NOW, é um filme tocante baseado na história real da jovem cabo Megan Leavey (interpretada de maneira excelente por Kate Mara) da Marinha norte americana cuja diferenciada disciplina e fortes laços afetivos com seu cão de combate salvaram inúmeras vidas durante sua missão na Guerra do Iraque. Leavey recebeu várias medalhas por heroísmo em combate, inclusive a honrosa Purple Heart. A narrativa acompanha a vida da protagonista desde quando ela decide entrar para a Marinha norte americana e boa parte de sua trajetória depois que deixou o serviço militar. Aborda também a singular e marcante relação que construiu e manteve com o cão Rex, um pastor alemão farejador da Unidade K-9 d Marinha norte-americana. Se o vínculo entre homem e cão já é intenso, entre um adestrador de cães militares e seu cachorro é maior ainda, como mostra o filme. A cena em que a protagonista é levada para um hospital em um helicóptero e o cão a observa no solo, movendo-se ansiosamente e uivando, é uma das cenas mais tocantes do filme. Cães militares tem um papel relevante nas guerras sobretudo por sua capacidade e alta inteligência. Em tempo de intenso terrorismo, eles facilmente detectam explosivos enterrados, esconderijos de armas e produtos químicos. Estes cães são realmente incríveis! O filme fala sobre o inquebrantável espírito humano, sobre a descoberta de propósito, sobre os laços entre homens e animais, sobre disciplina, desafio, estratégia e camaradagem. Na foto, a verdadeira Megan Leavey Entre as lições que podemos tirar deste filme e que você pode discutir com sua equipe estão as seguintes: 1.Encontrando não somente o melhor amigo, mas um propósito Megan Leavey é mais uma história de amor do que um filme de guerra. É menos um filme de ação e mais uma história preocupada com o vínculo entre uma mulher e seu cão. Ela é uma mulher que, através do cão e das ações heróicas em que ambos se envolvem, descobre não apenas um afeto especial, mas um significado e um propósito de vida. É uma história de união, companheirismo, amizade e sobrevivência. Sobrevivência não quer dizer apenas deixar o campo de batalha vivo. Mas também salvar seu seu parceiro, sua amizade, como Megan deve fazer por Rex, falar em seu nome, advogar por ele e defender seu bem-estar. Ao longo do filme Leavey passa por um processo de profunda transformação, de uma garota sem saber o que quer da vida para uma heroína determinada, que encontra seu propósito de vida na relação que cria com seu cão farejador. A história da verdadeira Leavey, que depois se tornou adestradora de cães das Nações Unidas e veterinária em Nova Jersey revela este destino. 2.A disciplina e o treinamento são essenciais para a formação do herói A primeira metade do filme aborda o encontro de Megan com Rex e o processo de adestramento que irá formar os laços entre a mulher e o cão. Desde o interesse de Megan pelo tipo de serviço da Unidade de Cães Farejadores, algo que lhe dá sentido na marinha, passando pela resistência inicial de Rex, a insegurança e inexperiência de Megan, até as arestas se aparando entre os dois lados, acompanhamos a evolução do especial e singular vínculo profissional entre cabo e cão farejador – ambos com jobs bem claros e específicos, que ficarão comprovadamente reconhecidos na excelente performance no Iraque na cena em que descobrem um grande arsenal de armas escondido na casa de um árabe comerciante de tapetes. Os cães sabem farejar explosivos, mas os soldados precisam aprender a dar ordens, elogiar, guiar e, se necessário, fornecer assistência médica aos cães feridos. Tudo isso requer intensa ligação e confiança mútua entre soldado e cachorro. Como o treinador de cães lembra a Megan: “Tudo o que você sente reflete-se na coleira”. Mas Megan não é uma pessoa particularmente calorosa, ela não faz conexões facilmente. Então, o treinador diz a ela: “Eu não posso te ensinar como se unir”. A ligação, isto é, o “vínculo”, vai acontecer através do fazer, da prática… A cena em que Megan vai ao canil no meio da noite e “sequestra” Rex para seu quarto é singela e tocante para ilustrar essa ligação se formando. 3. A diversidade e a camaradagem entre os membros do time fazem o sucesso Após a cena da localização do arsenal de armas por Rex, os soldados festejam o resultado e parabenizam Megan pelo desempenho. Como uma das únicas mulheres no acampamento militar, até então ela ficava isolada e não interagia socialmente como o resto do time. Há até uma cena em que sutilmente se percebe a diferença entre homens e mulheres no acampamento, onde os soldados improvisaram um banheiro para sexos diferentes. Sua performance ao descobrir o arsenal de armas escondidas acaba gerando aceitação e confiança por parte dos soldados que aplaudem e agradecem seu bom trabalho. A partir daí, ela será mais valorizada. Aqui podemos discutir o significado de time e trabalho em equipe – a luta pelo objetivo comum, os valores compartilhados, o expertise de cada um (o próprio Rex, com sua habilidade super importante)…enfim, a ideia de camaradagem. Se você ainda não viu o filme, sugerimos que você não leia o texto a seguir, pois isso estragará a surpresa do final. 4. Pensar estrategicamente: ter um plano e ser determinado traz a realização No terceiro ato, o filme revela a luta que levou Leavey a se tornar uma figura conhecida nacionalmente nos Estados Unidos. A partir do desafio que recebe de seu pai, Leavey decide lutar para tirar Rex, já adoentado, do serviço e adotá-lo. Para isso, ela tem uma ideia e desenvolve um
Você conhece os 05 princípios contábeis relacionados a custos? que tal visualizar esta matéria.

A contabilidade de custos é um dos segmentos da ciência contábil que mais têm apresentado evoluções teóricas; e que por sua vez refletem na aplicação prática das empresas ao longo dos últimos anos. É um dos melhores e mais utilizados instrumentos para a gestão empresarial e para a proteção das legislação tributária, em atendimento às necessidades legais e fiscais. Como consultor empresarial e professor em universidades, o que temos sempre percebido nas empresas é a não aderência aos princípios contábeis relacionados ao CUSTO CONTÁBIL. O que sempre ouvimos é o seguinte: “Lá vem vocês com a teoria acadêmica não aplicáveis a nossa prática empresarial”. Alertamos que a ingenuidade de um pensamento restrito, decorrente do não conhecimento da legislação contábil pode resultar ao aprendizado forçado; que muitas das vezes acontece decorrente das multas ou e de um “auto de infração” aplicado pelos fiscais da Receita Federal. Então vamos lá nas nossas reflexões, embasadas pelo Manual de Contabilidade Societária (FIPECAFI) e do livro de Contabilidade de custos do professor Eliseu Martins, ambos publicados pelo grupo gen/Editora Atlas. Logicamente não pretendemos exaurir um tema tão complexo, mas contribuir para uma ampla reflexão, e que poderá ser base de crítica para futuras pesquisas e explicações. Depois da leitura completa deste paper visualize outros em nosso site sobre GESTÃO ESTRATÉGICA DE CUSTO; acesse: http://www.gecompany.com.br/categoria/educacional/gestao-de-custos/ Introdução: Os princípios da contabilidade são um conjunto de normas que representam a essência das doutrinas e teorias relacionadas a essa ciência. Assim, os princípios contábeis regem o exercício da profissão, e o respeito a eles é condição de legitimidade segundo as Normas Brasileiras de Contabilidade. O custo fabril “do processo produtivo” nas empresas de manufaturas, normalmente representam 80% da dedução da receita líquida, gerando assim o lucro bruto numa margem de 20% e que deduzida as despesas administrativas e comerciais resulta na BASE DE CÁLCULO DO IMPOSTO DE RENDA, e no valor a ser pago pelas empresas do IMPOSTO DE RENDA. Assim as empresas que aderem ao LUCRO REAL devem tomar muito cuidado na estruturação da BASE DE CÁLCULO DO IMPOSTO DE RENDA, procurando entender amplamente os PRINCÍPIOS CONTÁBEIS relacionados ao CUSTO DO PRODUTO PRODUZIDO e ao CUSTO DO PRODUTO VENDIDO. Apresentamos abaixo os 05 princípios da Contabilidade relacionados a custo. PRINCÍPIO DA REALIZAÇÃO DA RECEITA: Determina este princípio o reconhecimento contábil no resultado (lucro ou prejuízo) apenas ocorre quando da realização da receita. E ocorre a realização da receita, em regra, quando da transferência de posse do bem ou serviços para terceiros. Este princípio esta relacionado ao do CUSTO HISTÓRICO COM BASE DE VALOR, pois muitos empresários na ansiedade de atualizar os seus de ESTOQUES DE PRODUTO ACABADO ou das MATÉRIAS PRIMAS ao preço de mercado, nos dizem: ” A CONTABILIDADE é ultrapassada, pois trabalha com valores históricos, do passado”. A resposta deste PRINCÍPIO CONTÁBIL é o seguinte: Se os estoques das matérias primas estão com preços ultrapassados, agilize seu o processo produtivo e transforme rapidamente suas matérias primas em PRODUTOS ABACADOS; e se o ESTOQUE DE PRODUTO ACABADO tem valor de MERCADO, simplesmente REALIZE A RECEITA a este tal valor de mercado. Ao “preço justo” que o cliente esteja disposto a pagar decorrente da transferência de posse,comprovada pela emissão da NOTA FISCAL DE VENDA. Assim o valor do CUSTO HISTÓRICO será corrigido e deixará de existir, pois teremos no BALANÇO PATRIMONIAL a rubrica do CONTAS A RECEBER que carrega consigo o CUSTO HISTÓRICO do PRODUTOS PRODUZIDOS mais o LUCRO AGREGADO ao produto, decorrente da venda realizada ao CLIENTE. 2) PRINCÍPIO DA COMPETÊNCIA OU DA CONFRONTAÇÃO ENTRE DESPESA E RECEITA: Esse aspecto é importante para a CONTABILIDADE DE CUSTOS; pois após o reconhecimento da RECEITA deduz dela todos os valores representativos dos esforços para a sua consecução (receita menos as despesas). Como sabemos as despesas são dedutíveis para a apuração do IMPOSTO DE RENDA e o lucro contábil a sua base legal. A lei neste principio (DA COMPETÊNCIA) se protege em “levar” para o ATIVO na conta de ESTOQUE DE PRODUTO ACABADOS, todas as despesas relacionadas a custos que ainda não se transformaram como base redutora da RECEITA RELACIONADA. Exemplo: Se uma empresa produz um determinado produto que será destinado futuramente a venda; as despesas que transforam em custo, devido a sua estreita relação ao produto, deverá ser ATIVADO e somente será despesado através do CMV (custo da mercadoria vendida), quando ocorrer a transferência de posse; portanto, este princípio contábil (DA COMPETÊNCIA) encontra-se estritamente relacionado ao do PRINCÍPIO DA REALIZAÇÃO DA RECEITA. Verificamos o seguinte: Receita (-) CMV = Lucro bruto (-) despesas = Lucro antes do imposto de renda (-) Imposto de renda = Lucro líquido. Alertamos o seguinte: Caso uma empresa não siga rigorosamente este princípio estará infringindo as necessidades legais em “contabilizar” uma despesa que não possui relação com a receita e reduzindo assim a base de cálculo do imposto de renda; sendo que a mesma (as despesas) deveriam ser ATIVADAS no ESTOQUE e ser deduzida das receitas somente na transferência de posse do produto produzido ao cliente, conforme menciona o PRINCÍPIO DA REALIZADA DA RECEITA. 3) PRINCIPIO DO CUSTO HISTÓRICO COM BASE DE VALOR: Desse princípio decorrem consequências várias. Os ativos são registrados contabilmente por seu valor original de entrada, ou seja, histórico. Permanecendo todos os esforços a elaboração do produto ao seu CUSTOS HISTÓRICO até a REALIZAÇÃO DA RECEITA e transferência de posse. Quando menciona-se que os Ativos são registrados ao seu valor de entrada relaciona-se ao custo de aquisição das matérias primas e o complemento a todos os esforços a elaboração do produto relacionado aos PRODUTOS ACABADOS e aos PRODUTOS EM ELABORAÇÃO. O tema todos os esforços traduz: aos custos diretos e indiretos de fabricação entre os quais destacam-se: Mão de obra direta e a mão de obra indireta. O primeiro exemplo relaciona-se a um custo direto e o último a um custo indireto. Este princípio também possui uma estreita relação ao princípio do PRINCÍPIO DA COMPETÊNCIA. Como sabemos as empresas que aderem ao REGIME DE APURAÇÃO DO LUCRO REAL, mensalmente é apurado
Cases sobre fluxo de caixa pelo método indireto

Na resolução deste exercício, em primeiro lugar devemos ter muito claro os conceitos das movimentações que ocorrem no balanço patrimonial sobre a ótica do CAIXA e APLICAÇÕES FINANCEIRAS da empresa em suas ORIGENS e APLICAÇÕES DE RECURSOS. Origens: Corresponde a TODOS os valores que irão acrescentar ou inibir saída de recursos do caixa, que tiveram como contrapartida uma outra conta do Balanço Patrimonial, num conceito simples, toda REDUÇÃO das contas do ATIVO e todo INCREMENTO das contas do PASSIVO, corresponde a uma ORIGEM de RECURSOS. Alguns exemplos: Redução do saldo do contas a receber (vendas a clientes): Indica que a empresa realizou recebimento dos clientes de um período para o outro, indicando uma RECEITA de CAIXA. Redução do saldo dos estoques: Indica que a empresa para manter suas operações vem necessitando de um menor recurso FINANCEIRO nos estoques e assim teremos um benefício de caixa Aumento no saldo dos empréstimos e financiamentos: Indica que a empresa conseguiu captar recursos financeiro nos bancos e com isto teve um ingresso de DINHEIRO no CAIXA. Aumento no saldo dos fornecedores: Indica que a empresa conseguiu postergar pagamentos a um prazo maior junto aos seus fornecedores ou passou a efetuar compras a prazo ao invés de compras a vista e assim “sobra” mais dinheiro no caixa. Toda Origem é indicada como um valor positivo e sem parênteses e sem sinal de negativo antes do valor apresentado Aplicações: Corresponde a TODOS os valores que irão diminuir os saldos de caixa, decorrentes pagamentos de valores monetários a terceiros decorrente das movimentações patrimoniais, num conceito simples, todo AUMENTO das contas do ATIVO e toda a REDUÇÃO das contas do PASSIVO, corresponde a uma APLICAÇÃO de RECURSOS. Alguns exemplos: Aumento do saldo do contas a receber (vendas a clientes): Indica que a empresa produziu e vendeu produtos e não realizou recebimento dos clientes de um período para o outro, indicando uma REDUÇÃO de CAIXA. Aumento do saldo dos estoques: Indica que a empresa para manter suas operações vem necessitando de um maior recurso FINANCEIRO nos estoques e assim teremos uma SAÍDA de caixa Redução no saldo dos empréstimos e financiamentos: Indica que a empresa vem efetuando pagamento dos FINANCIAMENTOS com seus recursos financeiro aos bancos e com isto teve uma saída de DINHEIRO no CAIXA. Redução no saldo dos fornecedores: Indica que a empresa vem efetuando pagamentos a um prazo menor junto aos seus fornecedores ou passou a efetuar compras a um menor prazo e também compras a vista e assim “consome” mais dinheiro no caixa. Toda aplicação é indicada entre parênteses ou com menos, indicando uma saída de caixa. Agora sim, vamos a resolução do nosso primeiro case: Resolução do FLUXO DE CAIXA 2) A Lewis Clayk. Uma empresa do ramo de viagens, apresentou um lucro líquido de R$ 30 milhões, no ano passado, mas você descobriu os seguintes itens de interesse: (03 pontos) A Empresa teve despesas com juros bancários no valor de R$ 50 milhões, e um pagamento da amortização do principal no valor de R$ 10 milhões. A Empresa teve despesas com depreciação anual do valor de R$ R$ 30 milhões e teve investimentos no ativo imobilizado no valor de R$ 40 milhões, considerando que parte deste investimento foi efetuado por aporte de capital dos acionistas no valor de R$ 20 milhões. O banco concedeu mais um empréstimo no valor de R$ 20 milhões, visando complementar o saldo para aquisição do ativo imobilizado. O capital de giro próprio aumentou em de R$ 180 milhões, do ano anterior para R$ 250 milhões no ano atual, data da geração do lucro deste ano. Com base nestas informações, calcule: O Fluxo de caixa operacional da empresa, O Fluxo de caixa da empresa O Fluxo de caixa gerado ao acionista, O Fluxo de caixa do patrimônio líquido Antes da resolução vamos deixar muito claro alguns conceitos do FLUXO DE CAIXA. O fluxo de caixa no modelo indireto, visa a partir do LUCRO LÍQUIDO apurado na DEMONSTRAÇÃO DO RESULTADO DO EXERCÍCIO, que no encerramento do anual é contabilizada no PATRIMÔNIO LÍQUIDO do BALANÇO PATRIMONIAL em apurar TODAS as movimentações em suas ORIGENS e APLICAÇÕES de RECURSOS até chegar na principal conta do BALANÇO PATRIMONIAL, o CAIXA e APLICAÇÕES FINANCEIRAS. A demonstração do FLUXO DE CAIXA, é segmentada em 04 grupos principais: FLUXO DE CAIXA OPERACIONAL FLUXO DE CAIXA A EMPRESA FLUXO DE CAIXA DO ACIONISTA FLUXO DE CAIXA DO PATRIMÔNIO LÍQUIDO O FLUXO DE CAIXA OPERACIONAL, apresenta o CAIXA gerado pela empresa sem considerar as despesas não desembolsáveis (depreciação e amortização) e sem considerar os valores decorrentes dos “juros bancários”; ou seja, como se a empresa estivesse operando sem a necessidade dos EMPRÉSTIMOS E FINANCIAMENTOS para manter suas operações. Pois ocorre caso de as empresas serem positivas operacionalmente (comprar, produzir e vender) seus produtos, porém as altas taxas de juros pagas aos BANCOS consomem sua saúde financeira. FLUXO DE CAIXA DA EMPRESA: apresenta o CAIXA gerado pela empresa após ela ter suprido TODAS as necessidade de crescimento ou reinvestimento no seu capital de giro (estoques, clientes, (-) fornecedores, outras contas a pagar, etc) e também os valores investidos no seu ATIVO IMOBILIZADO e na sua MARCA e outros bens intangíveis. FLUXO DE CAIXA DO ACIONISTA: Apresenta o CAIXA gerado pela empresa após o pagamentos dos “juros bancários”, que foram adicionado quando da apuração do FLUXO DE CAIXA OPERACIONAL e também deduzido TODOS os valores dos PAGAMENTOS efetuados aos BANCOS decorrente das “amortização dos EMPRÉSTIMOS E FINANCIAMENTOS BANCÁRIOS”, assim quando ocorrer uma REDUÇÃO nos saldos dos EMPRESTIMOS E FINANCIAMENTOS, subentende-se que ocorreu uma AMORTIZAÇÃO ou pagamento da dívida principal. O FLUXO DE CAIXA do ACIONISTA é apurado antes dos novos ingressos de FINANCIAMENTOS, decorrente dos aumentos das CONTAS do EMPRÉSTIMOS e FINANCIAMENTOS, e visa o quanto a empresa gerou de CAIXA antes de necessitar de novas capitações BANCÁRIAS ou APORTES dos ACIONISTAS. FLUXO DE CAIXA DO PATRIMÔNIO LÍQUIDO: Partindo do FLUXO DE CAIXA DO ACIONISTA, apresenta o CAIXA gerado pela empresa, após os ingressos dos NOVOS RECURSOS FINANCEIROS, provenientes das novas
Criatividade: indispensável, mas ainda desconhecida – Luiz Alberto MACHADO

Dois fatores levaram-me a escrever este breve artigo: a leitura dos livros 21 lições para o século 21, de Yuval Harari, e Um novo iluminismo, de Steven Pinker, os dois publicados em 2018 pela Companhia das Letras. Ambos enfatizam a rapidez com que as mudanças ocorrem no mundo contemporâneo, chamam a atenção para o fato de que os alunos que estão sendo formados nos dias de hoje viverão sua vida profissional numa realidade em grande parte ainda desconhecida e destacam a importância de saber aprender a aprender, única forma de se reinventar permanentemente, que será uma exigência para qualquer indivíduo já a partir da próxima década. O segundo foi o Dia Mundial da Criatividade, comemorado no dia 21 de abril. Como este ano o referido dia coincidiu com o Domingo de Páscoa, sua repercussão foi naturalmente prejudicada. A ponte que liga esses dois fatores diz respeito ao caráter indispensável da criatividade para a capacidade das pessoas de se reinventarem e, no plano empresarial, para a inovação, uma das principais ferramentas não só para obtenção de diferencial competitivo, mas, de certa forma, para a própria sobrevivência num mundo em que a concorrência é cada vez mais acirrada. Minha preocupação se deve ao fato de que a maioria das pessoas continua acreditando que a criatividade é um atributo inato, ou seja, que nasce com qualquer pessoa. A rigor, mesmo reconhecendo que algumas pessoas, por sua personalidade, podem ter mais facilidade para externalizar sua criatividade, el se constitui numa área de conhecimento como qualquer outra, havendo diversas linhas de pesquisa a seu respeito nas sucessivas gerações que têm se dedicado ao seu estudo. Fazendo um esforço de síntese, eu identificaria: 1ª Geração: Pensamento criativo, cuja ênfase recai sobre o desenvolvimento de habilidades. Surgida após o final da Segunda Guerra, tem em J. P. Guilford seu maior expoente. 2ª Geração: Solução criativa de problemas, cuja ênfase recai sobre a produtividade. Surgida no final da década de 1950 e se consolidando na década de 1960, tem em Alex Osborn e Sidney Parnes seus maiores expoentes. 3ª Geração: O viver criativo, cuja ênfase recai sobre a autotransformação. Tornada conhecida na década de 1980, tem em David de Prado seu maior expoente. 4ª Geração: Criatividade como valor social, cuja ênfase recai na solução de problemas sociais, aberta à vida e ao cotidiano. Mais conhecida a partir da década de 1980, é em certo sentido a fundamentação dos programas de responsabilidade social e tem em Saturnino de la Torre seu maior expoente. 5ª Geração: Economia criativa, cuja ênfase recai sobre a geração e exploração da propriedade intelectual. Surgida no início do século XXI, tem em John Howkins e Richard Florida seus maiores expoentes. É possível identificar uma importante mudança: até a terceira geração, os estudos e pesquisas sobre criatividade estavam mais voltados para a dimensão individual; a quarta e a quinta gerações, por sua vez, revelam uma preocupação mais ampla, marcada pela busca de soluções para questões sociais e para a formulação de políticas públicas. Lamentavelmente, porém, são raríssimas as escolas e faculdades que oferecem alguma formação sistemática sobre esta indispensável área do conhecimento. Luiz Alberto Machado – Economista, Mestre em criatividade e inovação – consultor, palestrante e escritor
Como construir uma empresa com propósito

A maioria das grandes empresas está se dando conta de que o sucesso vai além do lucro. Elas estão mais fortes e prósperas ao promover a satisfação dos consumidores, riqueza dos acionistas, realização dos colaboradores e bem estar da sociedade. Historicamente as grandes empresas sempre se preocuparam com o aumento de valor para os acionistas. Nas duas últimas décadas, entretanto, a maioria das corporações ajustou o foco da destinação do valor gerado. Agora, a preocupação das empresas vai além do lucro. Elas também buscam gerar valor para os colaboradores e para a sociedade. Essa perspectiva reflete uma nova concepção de negócio e faz refletir sobre o significado e a real função da empresa. Ou seja: para que ela existe? qual é o seu propósito? Segundo Dan Pontecraft, autor de “The Purpose Effect”, o propósito de uma empresa define “quem” e o “quê” a empresa é para si mesma, para seus membros, seus consumidores e sua comunidade. “É o por que a organização existe.” Ele diz respeito a “princípios, ética, liderança e cultura”. O guru da sustentabilidade, John Elkington, já definira este novo paradigma de desempenho empresarial como o “Triple Bottom Line” (triplo resultado): profit, people e planet. Conhecido como os três Ps da sustentabilidade empresarial, este TBL demonstra uma nova perspectiva na gestão das organizações, na qual o lucro financeiro é substituído pelo resultado da geração de valor “econômico, social e ambiental” da empresa para os seus diversos beneficiários. Essa tendência se insere numa nova era – chamada de 4ª Revolução Industrial, por Klaus Schwab, ou Economia do Propósito, por Aaron Hurst – em que um sentido mais elevado de significado e propósito no trabalho são fontes de inovação e de narrativa central do ambiente de trabalho. O desenvolvimento da neurociência e da psicologia positiva avançou nessa mudança, e a inteligência artificial e a automação prometem acelerá-la. Neste novo mundo do trabalho, é a satisfação – a capacidade de sentir um sentido pessoal de propósito e significado – que é o novo padrão para o engajamento dos funcionários, como afirma um relatório recente da consultoria norte americana PWC. O ethos das empresas com propósito Diversos autores tem utilizado a expressão “empresas com propósito” para designar organizações que estão adotando esta nova filosofia na forma de conceber, produzir e comercializar seus produtos e serviços, bem como no modo diferenciado de se relacionar com consumidores, governo e sociedade. Entre estes autores estão Charles Handy, Shaun Smith, Robert E. Quinn, John Izzo e Joel Reiman. As empresas com propósito são adeptas do capitalismo consciente, um movimento corporativo que tem definição e princípios semelhantes. Estas empresas já se deram conta que devem se basear no valor central de que para terem bons resultados nos negócios primeiro elas devem também fazer o bem. Empresas com propósito praticam efetivamente a responsabilidade social, satisfazendo os interesses de todas as partes interessadas – os consumidores, colaboradores, acionistas, investidores,fornecedores e sociedade – e obtém alta performance no TBL. São éticas, gozam de respeito na sociedade e são mais admiradas pelos consumidores e pelo mercado. Empresas com propósito têm alma. Tratam seus funcionários com justiça e respeito. Elas estão sempre buscando uma maneira de se conectar com os consumidores para tornar a vida deles melhor, enquanto também procuram inovações para promover impacto social e ambiental em larga escala para melhorar a comunidade mundial. Uma pesquisa recente publicada na revista Harvard Business Review, em um levantamento feito com empresas de médio e grande porte entre os anos 1926 e 1994, revelou que empresas com um propósito maior que auferir lucros “tiveram seis vezes mais retornos para seus acionistas do que aquelas focadas exclusivamente no lucro” (The Type of purpose that makes companies more profitable). Este tipo de pesquisa não surpreende os mais avisados, pois entre as principais justificativas para administrar com propósito, ou RSE, diversos estudos científicos publicados na literatura de gestão tem apresentado diversos benefícios para as empresas, tais como: fidelização dos consumidores, maior orgulho e engajamento dos colaboradores, valorização superior das ações na bolsa e melhoria da imagem e reputação da empresa. Uma vantagem adicional recente para empresas com propósito está associada com a nova geração de consumidores. Os millennials (pessoas nascidas de 1995 a 2010) são consumidores socialmente conscientes e se identificam com empresas que tratam colaboradores de forma justa e fazem contribuições para o melhoria da sociedade. Um estudo feito pelo Grupo Cone Communications: quase 89% dos millennials querem marcas com grande significado. Um caso exemplar de empresa com propósito é a Procter & Gamble (P&G). Fundada em 1837, ela originalmente fazia sabão e velas (ambos fabricados com gordura animal, então abundantes nos matadouros perto da sede da empresa em Cincinnati, Estados Unidos). Na Guerra Civil americana, a P&G descobriu que seus dois principais produtos foram vitais para a saúde do país: velas forneceram luz em um mundo pré-elétrico, e sabão era vital para prevenir infecções e doenças encontradas nos campos de batalha. Hoje, uma grande corporação, a P&G nunca abandonou esses valores. A empresa opera atualmente cumprindo seu mandato original: melhorar a vida das pessoas. Por exemplo, ela dedica uma parte de seus lucros com a venda de fraldas Pampers para vacinar bebês em paises em desenvolvimento. Recentemente, a empresa criou um sache que misturado com água impura, a transforma em água potável e, com isso, possibilita saciar a sede de crianças e famílias em áreas onde não há saneamento básico, salvando milhões de crianças da mortalidade infantil em todo o mundo. Ela já forneceu 15 bilhões de litros de água potável para diversos países. Ao realizar este compromisso com a comunidade mundial, a P&G foi além de fazer produtos de limpeza que geram lucros: ela produziu grande impacto social e ganhou uma nova definição, fazendo parte de um propósito maior. Empresas com propósito têm colaboradores mais engajados Joey Reiman, autor do livro “A História do Propósito”, mostra uma pesquisa realizada pela Organização Gallup que avalia a felicidade no local de trabalho. A enquete revelou que 71% dos colaboradores são “desengajados” de seus empregos, o que significa que eles vêem o trabalho como simplesmente um lugar para obter um salário, enquanto cerca de 25%
Relatório do BANCO CENTRAL de 08/04/2019 – PIB previsto em 1,97%.
Nas últimas projeções de 2019 do Banco Central: O PIB foi projetado a 1,97%; a taxa SELIC em 6,5% e a taxa de câmbio de R$/US$ 3,70. O índice da inflação IPCA permaneceu inalterada em 3,90%. Acesse relatório completo do BACEN R20190405
Relatório focus do BANCO CENTRAL de 22/03/2019 – PIB previsto em 2%.
Nas últimas projeções de 2019 do Banco Central: O PIB foi projetado a 2,00%; a taxa SELIC em 6,5% e a taxa de câmbio de R$/US$ 3,70. O índice da inflação IPCA permaneceu inalterada em 3,89%. Acesse o relatório completo do BACEN R20190322 (3)
Parabéns AMBEV – mais um resultado expressivo em 2018

A empresa vem mantendo sua força no mercado, mesmo com um queda em volume de 2,5% (2018 versus 2017) a receita líquida teve um incremento de 4,9% gerando um total de R$ 50.231,3 milhões e uma margem bruta de 61,6%. A margem operacional de fazer inveja de 33,82% resultando num lucro líquido de R$ 11.377,4 milhões a uma margem liquida de 22,65% – um aumento de 44,9% em relação ao lucro líquido de 2017 que foi de R$ 7.850,9 milhões. O baixo índice de endividamento com a forte participação do Capital próprio traz a AMBEV uma segurança financeira significativa resultando num índice debt/equity de apenas 0,04. e um dos indicadores financeiro mais apreciado pelos acionistas (ROE) fechou em 2018 em 19,77% resultado de uma margem líquida de 22,65%; um giro de 0,53 e uma alavancagem de 1,64. Uma empresa ágil em que o estoque gira 3,37 ao ano em relação ao Custo dos produtos vendidos; e com isto a alavancagem faz parte do modelo de gestão financeiro da empresa em controlar fortemente seus estoques com um prazo médio de 101 dias e totalmente financiado pelos seus fornecedores que resultou (de acordo nossos cálculos acadêmicos) num prazo de 185 dias e o prazo concedidos aos clientes de 35 dias, resultado num ciclo financeiro (negativo) de 49 dias, o que fortalece a empresa em utilizar o caixa gerado no período em distribuição de dividendos, controle das dívidas e financiar seus novos projetos de crescimento. Tomando como base as oscilações do balanço patrimonial e o resultado apresentado na DRE chegamos num fluxo de caixa da empresa no valor de R$ 6.995 milhões, o suficiente para pagamentos dos juros e ainda sobre um fluxo de caixa do acionista no valor de R$ 3.053 milhões. Uma gestão financeira consciente de uma empresa Brasileira que vem conquistando o mundo. Nossos comentários e análise; e abaixo o relatório completo da empresa. prof. Alexandre Wander Anexo relatório da empresa de 2018 Ambev_2018_Release_v2_Port_ Os 10 princípios da AMBEV Nosso sonho nos inspira a trabalhar juntos, unindo as pessoas por um mundo melhor Pessoas excelentes, com liberdade para crescer em velocidades compatíveis com seu talento e recompensadas adequadamente, são os ativos mais valiosos da nossa Companhia. Selecionamos, desenvolvemos e retemos pessoas que podem ser melhores que nós mesmos. Avaliamos nossos líderes pela qualidade das suas equipes. Nunca estamos completamente satisfeitos com nossos resultados, que são o combustível de nossa Companhia. Foco e tolerância zero garantem uma vantagem competitiva duradoura. O Consumidor é o Patrão. Nos conectamos com nossos consumidores oferecendo experiências que têm um impacto significativo em suas vidas, sempre de forma responsável. Somos uma companhia de donos. Donos assumem resultados pessoalmente. Acreditamos que o bom senso e a simplicidade orientam melhor do que sofisticação e complexidade desnecessários. Gerenciamos nossos custos rigorosamente, a fim de liberar mais recursos para suportar o nosso crescimento no mercado de maneira sustentável e rentável. Liderança pelo exemplo pessoal é o melhor guia para nossa cultura. Fazemos o que falamos. Nunca pegamos atalhos. Integridade, trabalho duro, consistência e responsabilidade são essenciais para construir nossa Companhia. Curso de Finanças Corporativas: 100% Online