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Calculando o beta (risco do negócio) para empresas com Patrimônio Líquido negativo

Quando avaliamos uma empresa é muito importante estudarmos o risco do negócio, pois os investidores quando compram ações não possuem o mesmo perfil dos investidores de obras de arte que são movidos pelos sentimentos. Assim, ao procedermos a AVALIAÇÃO DE UMA EMPRESA  que possui somente o dinheiro dos acionistas como fonte de financiamentos o que prevalece é o custo do capital próprio e um modelo proposto para este cálculo é o modelo do CAPM (Capital Asset Price Model). Para estimação do Ke são adotadas a taxa livre de risco (Rf) que são os títulos livre de risco; o coeficiente beta como sendo um elemento muito importante onde determina-se o risco do negócio em relação a uma determinada varabilidade padrão do mercado; e adicionando o prêmio de risco que é apurado entre a relação do prêmio de mercado menos a taxa livre de risco. Exemplificando: Quando uma empresa possui um beta igual a 1 significa que a performance da empresa é semelhante ao comportamento do mercado. Traduzindo: Pouco importa ao acionista colocar seu dinheiro no mercado ou na empresa; pois tanto a empresa quanto ao mercado estão sintonizada ao mesmo perfil de risco. Vamos considerar que a rentabilidade média do mercado seja de 18% e a taxa livre de risco de 8%. Teremos um prêmio de risco do comportamento do mercado em relação ao título livre de risco de 10% e se a empresa tiver o mesmo risco do mercado de relação beta igual a 1, o custo de oportunidade do acionista será igual a 18%, conforme demostra a fórmula abaixo: Ke: RF + b (RM – RF) = 8% + 1 (18% – 8%) = 8% + 1 (10%) = 18%. Uma empresa que tiver somente o capital próprio investido terá uma taxa sobre os seus ativos na ordem de 18%. Sabemos que a definição do beta é decorrente de estudos amplamente utilizados e um dos quais se destacam é a utilização do “beta ajustado”, que resulta entre os modelo do beta alavancado e efetuando a regressão ao beta de uma empresa sem dívida e novamente estruturando ao beta com dívida da empresa em referência, provocando oscilações de empresa para empresas de acordo a sua estrutura de capital. “Empresas mais endividadas terão um beta mais alto o que elevará o custo de oportunidade do acionista em relação ao risco financeiro”. Na utilização da mesclagem das fontes de recursos entre capital de terceiros e capital próprio temos um modelo denominado de WACC (Weighted Average Cost of Capital), amplamente utilizado para avaliação do risco empresarial, para empresas que mesclam sua estrutura de origens de financiamentos entre capital próprio e capital de terceiros. WACC: % CAPITAL PRÓPRIO x (ke) (+) % CAPITAL TERCEIROS x (ki). Vamos considerar que o capital próprio leva consigo o risco do acionista e que o capital de terceiro o risco do mercado (dos bancos), conforme Damodaran o risco da inadimplência resume-se no spread adicionado a taxa livre de risco; quando mais endividada a empresa maior o spread resultando numa oscilação da taxa de juros da dívida. Os Bancos assumem o risco de sua participação na estrutura de capital classificando a empresa de acordo o risco eminente das suas operações. Damodaran, em seus estudos sobre AVALIAÇÃO DE EMPRESAS apresenta a tabela de classificação das empresas desde as mais estruturadas que inicia-se com a classificação AAA onde o spread é de apenas 0,75%, e considerando uma taxa livre de risco de 5% o risco bancário será de 5,75% e uma empresa com sérios problemas de gestão financeira que podemos mencionar desde baixa geração de fluxo de caixa, resultados operacionais indesejáveis, índices de liquidez comprometedores resultará numa classificação D e a taxa de spread será de 14%, e considerando a mesta taxa livre de risco de 5% o risco bancário será de 19%. Em cada classificação desde AAA até D teremos classificações diferentes levando em consideração o modelo financeiro comportamental da empresa que se encontra em processo de avaliação. (vide tabela abaixo). Levando em consideração que quando temos apenas o capital próprio como fonte de financiamento o que prevalecesse é o Ke (custo do capital próprio); podemos concluir que quanto temos uma empresa com Patrimônio líquido negativo (empresas em recuperação judicial) e neste caso quem financia toda a operação é o capital de terceiros. A nossa recomendação é a utilização de 100% do Ki como o risco do negócio ou o seu beta, ou seja, a utilização do custo do capital de terceiros projetados para efetuar o processo de avaliação da empresa, pois seguramente o banco em todo o seu arsenal de estudos sobre comportamento do mercado e avaliação de performance da empresa carrega consigo todo o risco do financiamento na definição do custo de suas fontes de financiamentos. Voltando ao nosso case: a BOMBRIL no seu último ano em 2017 teve um custo do capital de terceiros (ki) em 36,58%, entendemos ser uma boa taxa para a utilização do beta nas avaliações da empresa. Já nos anos anteriores o percentual foi de 85,28% muito acima do esperado e neste caso, somente uma profunda análise entre os valores apropriados na despesas financeira poderia nos ajudar a decifrar tal enigma. Logicamente, o assunto ainda encontra-se longe de ser esgotado, mas o paper pode ser visualizado como uma contribuição os estudiosos no assunto. Prof. Alexandre Wander vide também: Betas – A importância na definição do custo do capital próprio  

HERING: Análise Fundamentalista 2008 até 2020

A Hering é uma empresa do setor de vestuário cujo modelo de negócio se caracteriza por incluir produção, gestão de marcas e produtos e vendas no varejo. O modelo da companhia oferece a opção entre produzir internamente artigos de vestuário, terceirizar parte do processo produtivo ou ainda comprar artigos acabados de terceiro. Assim, a empresa atual com foco em maximização de eficiência. A companhia controla as marcas Hering, Hering Kids, PUC e Dzarm. Nota: Neste trabalho estritamente acadêmico, procuramos a partir dos demonstrativos financeiros publicados pela empresa aos órgãos regulamentadores do mercado de capitais (CVM) em efetuar uma análise fundamentalista utilizando indicadores da gestão financeira e econômica; no sentido de testar a aplicabilidade dos indicadores de finanças amplamente difundidos por autores de renomes nacionais e mundiais na análise do desempenho empresarial; permitindo assim, julgamentos sobre o aspecto estritamente financeira e que agregado ao planejamento estratégico poderá contribuir para análise em diversos sentidos. Também reconhecemos que o desempenho futuro é reflexo de uma sólida construção apresentada no desempenho histórico. Um bom estudo Prof. Alexandre Wander                              

Calculando a rentabilidade de empresas com Patrimônio Líquido negativo

Quando nos deparamos com empresas em fase de recuperação judicial em que todo investimento efetuado pelos acionistas foram consumidos pela operação, decorrente de fatores tais como: Lucro operacional negativo ou despesas financeiras acima do lucro operacional resulta num lucro líquido negativo que aos poucos consome todo o Patrimônio líquido dos acionistas até chegar a um ponto de tornar-se negativo. A partir deste momento o Capital de terceiros (bancos) passa a financiar a operação da empresa, ficando totalmente inviável a aplicabilidade do indicador de rentabilidade do acionista, tal como o ROE (return on equity) indicador financeiro amplamente utilizado parar cálculo da rentabilidade do acionista. O ROE é de muita utilidade, pois de um modo simples, através da divisão do lucro líquido pelo Patrimônio Líquido, podemos identificar a rentabilidade do capital investido pelos acionistas. Sendo este, um indicador de muita utilidade no cálculo de construção de riqueza dos acionistas; pois indica a unidade percentual em decorrente dos investimentos efetuados na empresa; e podemos comparar esta rentabilidade com diversos segmentos de aplicação do mercado, tal como: poupança; ouro, imóvel e compararmos a rentabilidade da empresa com os concorrente e empresas de outros segmentos. Porém, quando o Patrimônio Líquido é negativo; não existe mais a característica de Rentabilidade do acionista, e sim um período de reconstrução do capital investimento pelo acionista, pois todo o capital do acionista foi consumido pela operação empresarial tornando-se negativo. Neste período, onde as empresas apresentam PL negativo, o que indicamos em é calcular a RENTABILIDADE da empresa tendo como parâmetro o LUCRO OPERACIONAL GENUINAMENTE GERADO PELA EMPRESA e dividi-lo pelo CAPITAL DE TERCEIROS (BANCOS); pois não existe CAPITAL PRÓPRIO financiando a empresa e quem manda no jogo neste momento, é o BANCO. Quando o resultado desta “RENTABILIDADE”: lucro operacional dividido pelo Capital de terceiros for superior a taxa de capitação bancária (juros) indica um GRAU DE ALAVANCAGEM FINANCEIRA favorável a empresa e que aos poucos a situação poderá ser revertida, principalmente se o ciclo financeiro, onde consideramos os prazos de estoque (+) prazo médio de recebimento do clientes (-) para médio de pagamento aos fornecedores for inferior ao prazo médio de pagamento dos empréstimos bancários. Vamos tomar como case de estudo a empresa BOMBRIL. Verificamos no quadro abaixo que o Patrimônio líquido da empresa encontra-se negativo e que o CAPITAL DE TERCEIROS (financiamentos bancários) é quem financia a operação da empresa. Quando dividimos uma base negativa de lucro líquido pelo patrimônio líquido negativo, erroneamente visualizamos uma RENTABILIDADE DO PATRIMÔNIO LÍQUIDO positiva de 40,34%, isto no ano de 2016. A pergunta que se faz: Como podemos calcular uma rentabilidade de uma fonte de financiamento que já não tem força de financiar as operações da empresa? Neste caso a melhor alternativa, segundo nossas percepção será calcular o LUCRO GERADO pela operação, antes das despesas financeiras e dividir este LUCRO OPERACIONAL pela sua única fonte de financiamento (a), neste caso: O BANCO e compararmos pelo custo do endividamento bancário (b) (despesas financeiras em relação ao capital de terceiros), se (a) for maior que (b) indica que a empresa vem tomando medidas assertivas de recuperação da sua saúde empresarial. Verifique no quadro abaixo que o resultado da divisão do LUCRO OPERACIONAL DA EMPRESA pela sua única fonte de financiamento BANCOS em 2017 é de: 51,65%; e que o custo do endividamento bancário é de 36,58%; gerando um spread positivo para empresa de 15,07%. Com o ciclo financeiro da empresa é de 44 dias; falta ainda um pequeno ajuste em reduzir este ciclo para 30 dias e dai sim teremos pela convicção de que num período de tempo a BOMBRIL irá recuperar, sem a necessidade de ingresso de capital próprio reverter a atual situação. Verifique no quadro abaixo o início da recuperação os índices de liquidez em 2017. Caso a empresa faça um ingresso de capital, onde os acionistas passem a acreditar neste momento de recuperação, a situação pode reverter-se imediatamente. Verifique no quadro abaixo o cálculo errôneo com rentabilidade do acionista positivo, decorrente de duas bases negativas: LUCRO LÍQUIDO E PATRIMÔNIO LÍQUIDO. Também verifique no quadro abaixo o calculo da RENTABILIDADE pela sua única fonte de financiamento: Os Bancos, comparando o lucro operacional gerado pela empresa e depois o cálculo do custo da dívida e o seu respectivo spread. Um bom estudo Prof. Alexandre Wander

Qualidade e produtividade são compatíveis?

Qual destas atribuições vem a ser a mais importante? É possível manter as duas? Aquele velho ditado, conhecido por todos nós, de que a pressa é inimiga da perfeição, tem sua razão de ser e existir. Todas as profissões cobram qualidade dos seus profissionais, mas todos devem ser igualmente produtivos. E isto vale, evidentemente, para todas as empresas que estão em atividade hoje no mercado, embora a produtividade – de uma forma mais abrangente, porém nem sempre exata – seja relativamente fácil de regular pela demanda. Acontece que nem sempre a qualidade é compatível com um grande nível de produtividade, especialmente em determinadas áreas. Evidentemente, se qualidade e produtividade são compatíveis no seu caso, ou não, muito dependerá da sua área de atuação. Em determinadas ocupações, que exigem trabalho ostensivamente detalhado e meticuloso, ou um esforço intelectual e criativo fora do comum, a elaboração de um produto formidável, que supere as expectativas do cliente, podem demandar um tempo considerável, e o tempo despendido na criação de algo novo nem sempre será valorizado. Em determinadas áreas, mais técnicas ou criativas, o cliente evidentemente não é capaz de enxergar o processo invisível pelo qual a empresa passa para elaborar o produto ou executar o serviço por ele exigido. O cliente vê apenas o resultado, de maneira que não toma conhecimento de todas as etapas envolvidas até o produto adquirir sua concepção final, que poderá sofrer alterações, dependendo da insatisfação do cliente. Por essas, e tantas outras razões, o trabalho criativo – para citar um exemplo – não é muito valorizado, especialmente em um país como o Brasil, que ainda tende a ver o capital intelectual com cinismo, desconfiança e excentricidade. Tudo aquilo que é palpável ainda nos parece mais fácil de precificar. A ignorância do cliente, evidentemente, não ajuda, e muitas vezes ele não está disposto a compreender todas as etapas e todos os processos pelos quais a demanda exigida terá de passar. Ele quer apenas um resultado final formidável. Está pagando por isso, e tem o direito de exigi-lo. É claro que toda a empresa deverá ter um quadro de funcionários compatível com a demanda por seus serviços, o que nem sempre será o caso. E é em um ambiente desta natureza que devemos distinguir a produtividade coletiva das capacidades individuais. Em grupos que estão acostumados a trabalhar em equipe, é mais fácil unir suas qualidades para atingir um determinado objetivo. Mas dependendo da complexidade do que é exigido, nem sempre será fácil demonstrar o esforço que está sendo empregado para o trabalho. De maneira que compreender com perfeição o capital individual de cada profissional em um determinado projeto nem sempre será possível. A melhor forma de viabilizar estes dois conceitos, qualidade e produtividade – que são bastante divergentes na anatomia de demandas do mercado profissional – na hora de um novo desafio é empregar os métodos mais adequados e eficientes para o trabalho em questão, e fazê-lo com entusiasmo, especialmente se for algo que sua empresa nunca tenha feito antes. Não obstante, jamais devemos esquecer que a qualidade sempre será o fator determinante; no final das contas, o maior diferencial de todos. Se o produto ou o serviço que você oferece é de grande qualidade, muitos dos seus clientes não se importarão em pagar o seu valor, mesmo que o seu concorrente ofereça algo similar, por preço inferior. Evidentemente, se este for o seu caso, não pense que você será capaz de manter todos os clientes; mas ao menos os mais fiéis você conseguirá manter, se o seu nível de qualidade estiver entre os melhores do mercado. Evidentemente, é bom possuir ambos – mas se por uma ou outra razão não for possível –, entre qualidade e produtividade, escolha a qualidade. Esta atribuição sempre será preponderante para manter a sua empresa no mercado. Um nível volumoso de produtividade é possível sacrificar, especialmente quando este aspecto não é compatível com o que você oferece. Mas, da qualidade, não podemos abdicar, jamais. Ela deve se tornar sinônimo de tudo aquilo que temos a oferecer.     Wagner Hertzog de Oliveira é colunista e colaborador de periódicos (jornais e revistas) e portais eletrônicos do Rio Grande do Sul, Paraná e São Paulo. Escreve diariamente no seu blog, o Ultra Conservador, onde publica textos sobre política, economia e empreendedorismo. Defende uma política extremamente liberal, não-intervencionista, na economia, e cita países como Suíça, Chile e Cingapura  — à respeito dos quais escreve frequentemente —  como exemplos de progresso e desenvolvimento, onde o dinamismo e a ausência de burocracia facilitam a atividade empreendedora. Tem livros de poesia publicados, e é crítico musical do site belga Merchants of Air. Também exerce atividades como redator, editor e tradutor. GEcompany

Vale-a-pena liderar com Bondade?

Sim, porque Bondade só a manifesta quem é Forte e somente os fortes estão capacitados a mudar um meio. Um Líder Forte é naturalmente inclinado a fazer o Bem, é generoso e tem uma Alma Nobre. Um Líder Forte entende que todos merecem ser felizes e, por isso, todos devem ser alvos de sua Bondade, não só parentes e amigos queridos. Notem que sempre há um vínculo entre os mais fracos e os mais fortes, por ser um sentimento natural que os mais fortes nutrem em relação ao desenvolvimento dos mais fracos. Bondade é uma qualidade inata de quem é Forte. Em Filosofia treva é ausência de Luz, maldade é ausência de Bondade, ódio é ausência de Amor. Se for ‘ausência’, não há antônimos, só há diferentes graus evolutivos. Ou seja, o nível de Bondade classifica níveis evolutivos e sinaliza quem é nobre, generoso e benevolente. Se Bondade é tudo isso, por que não praticá-la com todos no dia-a-dia? Os conceitos de coaching comprovam a teoria de que líderes competentes são o que são em qualquer situação (eles mesmos, o tempo todo). Em coaching, prova de superioridade é o Grau de Bondade manifestada no cotidiano! COMO A BONDADE PODERIA CRIAR UM LÍDER FORTE E MANTÊ-LO NA LIDERANÇA? Pense bem, as pessoas foram programadas para pensar que um líder forte sempre é durão, tipo os sargentos dos filmes de guerra. Mas, como uma coisa não se contrapõe à outra, posto que a dureza possa ser exercida com ou sem bondade, lembre que no final desses filmes sempre fica evidenciado que o ‘Sargentão’ é bondoso até com o inimigo… A Bondade pode criar e manter uma liderança, desde que se cumpra essas 02 premissas: 1- um Líder precisa ter seguidores fiéis, só que antes de tê-los terá que conquistar a confiança e a fidelidade deles. 2- um Líder precisa estar no comando, pré-sabedor de que quem lhe outorgou esse comando o cobrará… Com maldade dá prá cumprir isso? A BONDADE ATRAI E DEMONSTRA QUEM É O LÍDER DO MEIO? Quem sempre atrai os colegas de trabalho para junto de si, só pelo fato de ser bom ficar perto dele/a, demonstra quem de fato é ou quem de fato deveria ser o Líder desse meio. Não há como atrair colegas sendo maldoso com eles! A Bondade, aliada à consciência de que um líder exerce um forte impacto e uma grande influência na vida dos liderados (cuidado para não confundir influência forçada com natural), são poderosos elementos de autoridade. Importante diferenciar bonzinho de Bom, porque quem é bonzinho é tolo / quem é bom é competente e seguro em cada ação. Respeito e Solidariedade ao Próximo são virtudes que caracterizam e consolidam uma liderança eficaz. Sempre aja como um Líder forte, aquele que promove mudanças – eticamente – e faz todo o necessário para alcançar um objetivo Maior: liderar uma equipe satisfeita, estável, coesa, vencedora e repleta de futuros multiplicadores. A BONDADE CONFERE PRAZER E PODER A QUEM É BONDOSO? Sim, a Bondade confere prazer e dá poder duradouro a quem é bondoso, desde que a Bondade seja Real, aquela que dá condições de independência ao beneficiário, ao invés de dar esmolas, para que ele possa ter uma vida autônoma. Sim, só para quem encontrar prazer naquilo que você faz, porque não há moeda suficiente no mundo para pagar a infelicidade e o stress ocasionados pela autoviolentação diária que passa quem trabalha com o que não gosta ou trabalha em ambientes desumanizados e/ou com pessoas maldosas, cujo único objetivo é manter o seu poder. Sim, porque o Ser Humano permanece somente naquilo que lhe proporciona prazer e só muda quando encontra algo que lhe confira um prazer maior. O prazer maior encontrado na Bondade Acionada, certamente levará à felicidade. Segundo Epicuro (Grécia, 270 AC), “o ideal da Filosofia é atingir a felicidade, porque o bem reside no prazer”. Creio que o princípio da Filosofia seja levar o homem ao livre-arbítrio-100%, livre de condicionamentos e programações. Histórica e milenarmente sabe-se que felicidade é o que homem mais busca. Sabe-se, também, que poder é o que ele mais quer. Mas, apesar do notório egoísmo humano, comum a todos nós (só varia o grau), o homem só terá o poder e só será feliz se tiver prazer em dar felicidade a quem convive com ele, porque sozinho ele nunca o conseguiria… VOCÊ QUER SER BOM MESMO? Sim, então creia que a Ética deve ser o princípio de vida de qualquer organização. Ética, além de qualquer definição, é ocupar-se com a felicidade pessoal e coletiva. Conduta Ética tem quem manifesta Bondade, condição prévia àquele que quer ser bem sucedido em toda e qualquer atividade humana. Capacite-se para poder ser Bom, sempre! Moracy das Dores é um Mercadólogo reconhecido pelo MEC, especialista em Marketing, Comunicação e Vendas. Atual Consultor de Marketing e Endomarketing da Trade Call Service e consultor parceiro da Gecompany. Escreveu e publicou dois livros: “Para sua vida melhorar, basta saber negociar” e “O Objetivista e a nova forma de ser e de estar no planeta Terra”.

Livraria Saraiva: Ações estratégicas iniciam a recuperação financeira da empresa.

Um privilégio entrar nas Livrarias da Saraiva e desfrutar do imenso acervo a disposição dos leitores; mas a empresa vem sofrendo impactos da concorrência web e os resultados não tem sido os melhores nos últimos anos; A empresa apresentou no encerramento de 2017 os seguintes destaques operacionais e financeiros: Novas conquistas de market share1 em duas das principais categorias de atuação: Livros (+1,3 p.p.) e Games (+1,8 p.p.). Aceleração do crescimento no canal de E-commerce, com incremento de 25,2% nas vendas brutas do 4T17 e 15,3% nas vendas totais de 2017. Com esse desempenho o varejo eletrônico alcançou 37,6% do total de vendas da Companhia em 2017, contra 32,5% em 2016. Importante redução de 7,4% nas despesas operacionais recorrentes do 4T17 em relação ao 4T16, fruto do plano de ação para melhoria do resultado implementado no 3T17. No acumulado de 2017, as despesas recorrentes apresentaram redução de 5,4% versus 2016. EBITDA no 4T17 de R$ 22,3 milhões, crescimento de mais de 116% em relação ao 4T16. Excluindo os impactos não recorrentes no período o EBITDA ajustado no 4T17 foi de R$ 24,4 milhões, crescimento de mais de 136% em relação ao 4T16. A Margem EBITDA ajustada no período foi de 5,1% (+3,0 p.p. versus 4T16). Em termos anuais, o EBITDA ajustado foi de R$42,8 milhões, representando margem de 2,5% em 2017 (+0,7 p.p. versus 2016). Novos ganhos na gestão do capital de giro empregado, com melhora de 2 dias no ciclo operacional. Avanços importantes para consolidação do posicionamento estratégico omnichannel: Novo crescimento do serviço Click & Collect, em que o cliente compra no E-commerce para retirar em uma de nossas lojas. Cerca de 20% dos pedidos do site já são realizados nesta modalidade e, dos clientes que optam pelo serviço, 40% realizam uma compra adicional no momento da retirada do produto na loja física; Implementação da fase 2 do projeto Saraiva Entrega, no qual o cliente, por meio do acesso ao nosso estoque do E-commerce, pode comprar qualquer produto que não esteja disponível na loja para receber onde for mais conveniente, aperfeiçoando a experiência de compra. As vendas por meio dessa ferramenta cresceram 13,4% no 4T17 em relação ao 3T17. Reformulação do programa de fidelidade Saraiva Plus, que agora conta com regras ainda mais simples, atraentes e interativas. Após o relançamento do programa, em jun/17, houve incremento de 16,2% na taxa de reativação de clientes, encerrando 2017 com 15,4 milhões de clientes cadastrados (+1,9 milhão clientes nos últimos 12 meses) e cerca de 82,5% de nosso faturamento identificado. Expansão das parcerias no âmbito do marketplace para venda de produtos em sites de parceiros estratégicos. Atualmente, 70% das compras de nossos produtos por meio do Mercado Livre, por exemplo, foram feitas por consumidores que não eram nossos clientes. Continuação da estratégia de transformação do canal lojas físicas ao longo de 2017: Inauguração de 4 unidades alinhadas aos novos conceitos de loja ideal; Encerramento de lojas com baixa perspectiva de geração de valor (representando 5,1% do total de área de vendas); Otimização do custo operacional e rentabilização das unidades existentes por meio da readequação de área de 3 importantes unidades da rede ao longo de 2017. Vencedor da 1ª edição do “Prêmio Black Friday de Verdade” na categoria “Livros, Filmes e Games”. O prêmio tem como objetivo reconhecer, por meio de votação popular, as melhores empresas e as melhores práticas na Black Friday no Brasil. Acesse relatório completo da empresa SLED4_ER_4T17_PT E também: Análise fundamentalista desde 2009 Livraria Saráiva: Análise Fundamentalista 2009 ATÉ 2017  

Livraria Saráiva: Análise Fundamentalista 2009 ATÉ 2017

A Saraiva S.A. Livreiros Editores cria e distribui conteúdo, tecnologia e serviços no Brasil. A empresa atua no varejo de livros, jornais, filmes, músicas, papelaria, produtos multimídia, computadores, produtos eletrônicos, conteúdo digital e e-readers. Opera uma rede de 103 lojas. A empresa também vende seus produtos através de seu site de comércio eletrônico, saraiva.com.br. A Saraiva S.A. Livreiros Editores foi fundada em 1914 e está sediada em São Paulo, Brasil. São Paulo. Nota: Neste trabalho estritamente acadêmico, procuramos a partir dos demonstrativos financeiros publicados pela empresa aos órgãos regulamentadores do mercado de capitais (CVM) em efetuar uma análise fundamentalista utilizando indicadores da gestão financeira e econômica; no sentido de testar a aplicabilidade dos indicadores de finanças amplamente difundidos por autores de renomes nacionais e mundiais na análise do desempenho empresarial; permitindo assim, julgamentos sobre o aspecto estritamente financeira e que agregado ao planejamento estratégico poderá contribuir para análise em diversos sentidos. Também reconhecemos que o desempenho futuro é reflexo de uma sólida construção apresentada no desempenho histórico. Estudo em elaboração. Um bom estudo Prof. Alexandre Wander                              

Riachuello (Guararapes) – Análise fundamentalista 2009 até 2017

A Guararapes Confeccoes S.A. atua na fabricação, distribuição e venda a retalho de roupas de moda no Brasil. Ele também fornece serviços financeiros, incluindo vendas por prestação de juros, empréstimos pessoais e retiradas de dinheiro; e produtos de seguros que compreendem desemprego, casa, acidentes pessoais e proteção de cartões, bem como planos de assistência domiciliar, de veículos e odontologia. Além disso, é dono e arrendamento Shopping Midway Mall, localizado em Natal, que abrange uma área de aproximadamente 231,000 metros quadrados. A empresa opera 291 lojas de moda. O Guararapes Confeccoes S.A. foi fundado em 1947 e tem sede em São Paulo, Brasil. Nota: Neste trabalho estritamente acadêmico, procuramos a partir dos demonstrativos financeiros publicados pela empresa aos órgãos regulamentadores do mercado de capitais (CVM) em efetuar uma análise fundamentalista utilizando indicadores da gestão financeira e econômica; no sentido de testar a aplicabilidade dos indicadores de finanças amplamente difundidos por autores de renomes nacionais e mundiais na análise do desempenho empresarial; permitindo assim, julgamentos sobre o aspecto estritamente financeira e que agregado ao planejamento estratégico poderá contribuir para análise em diversos sentidos. Também reconhecemos que o desempenho futuro é reflexo de uma sólida construção apresentada no desempenho histórico. Estudo em elaboração Prof. Alexandre Wander Um bom estudo Prof. Alexandre Wander                        

Eucatex: Análise fundamentalista 2009 até 2017

A Eucatex S.A. Indústria e Comércio fabrica e comercializa materiais de teto e isolamento no Brasil. A empresa fornece produtos de pisos laminados e vinílicos, rodapés, tintas e vernizes, divisórias de parede, portas, painéis de MDF e MDP, painéis duros, painéis de fibras de alta densidade e produtos T-HDF. Também produz mudas de eucalipto. A empresa atende principalmente indústrias de móveis e construção. Também exporta seus produtos para os Estados Unidos e internacionalmente. A Eucatex S.A. Indústria e Comércio foi fundada em 1951 e está sediada em São Paulo, Brasil. Nota: Neste trabalho estritamente acadêmico, procuramos a partir dos demonstrativos financeiros publicados pela empresa aos órgãos regulamentadores do mercado de capitais (CVM) em efetuar uma análise fundamentalista utilizando indicadores da gestão financeira e econômica; no sentido de testar a aplicabilidade dos indicadores de finanças amplamente difundidos por autores de renomes nacionais e mundiais na análise do desempenho empresarial; permitindo assim, julgamentos sobre o aspecto estritamente financeira e que agregado ao planejamento estratégico poderá contribuir para análise em diversos sentidos. Também reconhecemos que o desempenho futuro é reflexo de uma sólida construção apresentada no desempenho histórico. Um bom estudo Prof. Alexandre Wander                    

Análise das variações: custo padrão versus custo real

  O custo padrão muitas das vezes é entendido como sendo o custo ideal para a produção de um determinado produto ou serviço. Seria então o valor a ser conseguido com o uso de melhorias possíveis na aplicabilidade dos recursos empresariais, envolvendo o consumo e preço de matérias primas, material de embalagem e mão de obra direta. A ideia surgiu como de se fabricar um custo de laboratório, pré-determinando as variáveis que irão compor o custo do produto. A avaliação entre o custo previamente determinado (custo padrão) e o custo realizado permite ao administrador em certificar as diversas variações ocorridas no processo produtos e tais variações podem ser de quantidade de consumo e custo. Ao serem obtidos os valores de custo real, a primeira providência é a sua comparação com o custo padrão, para se avaliarem as diferenças. Estas precisam ser analisadas antes de tomarem as medidas corretivas, por sinal, estas dependem das análises, já que somente assim se poderá tentar chegar ao porquê das divergências. PADRÃO VERSUS REAL Suponhamos que uma empresa esteja utilizando o custeio por absorção, tanto para o padrão quanto para o real, e tenha tido os seguintes números em relação a um determinado produto: A diferença entre o custo padrão e o real, chamada de variação é de R$ 45,00, normalmente cognominada ainda de desfavorável, já que o real é superior ao padrão. Outras terminologias existem para variação, tal como variância, e para desfavorável ou favorável, tais como credora ou devedora, positiva ou negativa etc.) O fato de sabermos dessa diferença já é de alguma utilidade; o mais interessante, todavia, é saber o porquê de suas existências. Para chegarmos lá, precisamos decompor os valores integrais de R$ 340,00 e R$ 385,00 em seus principais componentes. Suponhamos que sejam os seguintes: Verificamos que a maior variação se encontra nos CIF, enquanto que a menor na MOD. Mas esse detalhamento ainda não é o suficiente. Passemos a analisar mais detalhadamente cada uma dessas parcelas, começando pelos materiais diretos. Variação dos materiais diretos Notamos que os materiais diretos apresentam uma variação desfavorável de R$ 15,00. Admitamos que entre nesses grupos itens de matérias primas X e Y e material de embalagem, com a seguinte decomposição entre as quantidades físicas e valores em reais. A variação nos materiais diretos, como um todo, de R$ 15,00, aparece agora desmembrada no que pertence a cada matéria prima e a embalagem, sendo esta última uma de natureza favorável, ou seja, seu custo real foi menor que o padrão. A grande responsabilidade coube à matéria prima X com uma variação de R$ 15,80 desfavorável. Nesta houve não só a diferença de preço, mas também em quantidade. Da variação total dessa matéria prima no valor de R$ 15,80, quanto é devido a variação de quantidade e quanto é a de preço? Variação de quantidade  Poderíamos medir a variação de quantidade dentro de um seguinte raciocínio: se só tivesse havido diferença na quantidade e nenhuma no preço, quanto seria a divergência entre o padrão e o real? Seria de 3 kg versus o preço padrão: Variação de quantidade: Diferença de quantidade x preço padrão: Assim, diferença de quantidade é igual a variação na quantidade versus o preço padrão, como se não houvesse diferença nos preços. Variação de preço Numa forma análoga de pensamento, poderíamos admitir que chegaríamos á variação de preço calculando quanto haveria de diferença se só o preço tivesse variação, com a quantidade real sendo igual a padrão. Variação de preço: Quantidade padrão versus diferença de preço Variação mista A variação mista é fruto da variação das quantidades multiplicada pela variação dos preços, sendo a área de intersecção da variação entre preço e quantidade. Variação mista: Diferença de quantidade versus diferença de preço Quadro resumo das análises das variações Material de consulta: Livro do professor Eliseu Martins – contabilidade de custos – editora atlas (grupo gen) Um bom estudo Prof. Alexandre Wander