Pesquisar

ESTRATÉGIAS DE AVALIAÇÃO DE INVESTIMENTOS: POR QUE AVALIAR EMPRESAS? Um case lojas RENNER

Um estudo de caso com aplicabilidade: Lojas Renner Fernanda Lopes Vieira Ferreira1 Alexandre Wander de Oliveira2 Márcia Tiveron3 RESUMO Este artigo visa valorizar a importância da avalição de investimentos para todos os participantes do mercado, entre investidores, empresários e funcionários das empresas de forma a promover a gestão baseada em valor, bem como sintetizar as principais estratégias para o processo da avaliação. Dado o volume de metodologias e parâmetros utilizados no processo de Valuation é importante que o avaliador entenda os modelos e premissas para utilização além de conhecer o investimento que será analisado. O documento analisa as Lojas Renner S.A. como estudo de caso e avalia o seu valor através da metodologia de fluxo de caixa descontado. De uma forma geral o artigo promove o conhecimento sobre o tema avaliação de empresas para orientar os tomadores de decisão nos processos de investimento e estimular a economia Brasileira, visto que como o retorno de um determinado investimento está diretamente associado ao risco é necessário primeiramente conhece-lo a fim de mitigá-lo ou minimizá-lo. Palavras-chave: Avaliação de empresas. Valuation. Finalidade da avaliação. Fluxo de caixa descontado. INTRODUÇÃO  O processo de avaliação empresas e de investimentos tornou-se um tema importante para os gestores e investidores após a visão da gestão das empresas ter se voltado para a geração de valor. Segundo (ASSAF; 2012, p.159) a gestão das empresas tem sofrido alterações passando da busca pelo lucro e rentabilidade para uma visão de geração de valor para os acionistas. Este processo começou com a dificuldade das empresas em aumentar suas margens de contribuição e participação no mercado, devido à competitividade do mercado e ao volume de investimento que deve ser feito para melhorar o Market Share. Para haver a criação de valor aos acionistas as empresas começaram a desenvolver estratégias financeiras além da gestão interna dos seus produtos e serviços. Neste processo o custo de oportunidade do capital investido do acionista passou a ser comparado com o retorno proporcionado pelas empresas. Através da criação do conceito de Economic Added Value EVA® ou Valor Econômico Agregado (EHRBAR; 2000, p.2) desenvolveu e empregou o conceito de gestão baseada em valor na gestão empresarial de forma a promover aos acionistas investidores um retorno pelo seu custo de oportunidade, ou seja, uma rentabilidade igual a uma taxa de juro livre de risco associada a um prêmio de risco mínimo. Com o objetivo das empresas voltado para maximizar o capital dos acionistas, (ASSAF; 2012, p.160) identifica que as prioridades da gestão se tornaram as variáveis direcionadoras de valor, como giro de investimentos, margem de lucro e rentabilidade, satisfação dos clientes, intangíveis, entre outras. Alguns fatores motivaram essa evolução do comportamento das empresas e investidores, como por exemplo a abertura de mercado para agente externos à empresa, a globalização, o mercado competitivo e o desenvolvimento profissional dos empresários de um modo geral, contribuem para o aumento de riqueza econômica dos acionistas. Além desses aspectos, a governança corporativa, composta por processos, políticas, leis e regulamentos que regem a direção da empresa, teve que ser mais implantada e avaliada, os gerentes, os quais antigamente exerciam cargos mais administrativos se transformam em líderes e passam a ter que trazer aumentos de riqueza para os acionistas. Devido à importância e atenção dada à avalição de empresas no cenário atual é válido entender e verificar como os grandes executivos dividem os seus esforços para agregar valor e como as agências e investidores enxergam esse valor para promoverem seu benefício. Na avaliação dos investimentos devem-se observar as características relevantes dos negócios em questão, as variáveis que promovem o retorno para e empresa e qual a base de comparação com outros negócios do setor. De acordo com (DAMODARAN; 2014, p.9) como a avaliação, que pode ser feita para a gestão de carteiras, análise de aquisições e avaliação nas finanças corporativas, não é objetiva, os vieses introduzidos pelo avaliador podem influenciar no valor. O objetivo deste trabalho é avaliar as principais metodologias utilizadas para avaliação de investimentos e promover a importância da avaliação tanto para os investidores e acionistas quanto para os tomadores de decisão das empresas como peças essenciais para cadeia de geração de valor. Como metodologia do trabalho será feito um estudo de caso com a empresa Lojas Renner S.A. de forma a inferir seu valor econômico a partir da projeção de fluxos de caixa futuros e analisar como a empresa está avaliada frente ao mercado de ações brasileiro. FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA A fim de examinar as principais metodologias de valuation e a motivação para avaliação de empresas são expostos desde o processo de gestão baseada em valor, passando por métodos de análises de investimentos, estudo de bases para a avaliação como risco, custo de capital e crescimento, até chegar nos métodos de avaliação de investimentos, suas aplicações e restrições. Gestão baseada em valor e medidas de criação de valor. De acordo com (COPELAND, KOLLER E MURRIN; 2000; p.3) as empresas nas quais os gestores tem o objetivo de promover valor para os acionistas serão mais saudáveis do que nas quais esta forma de gestão não ocorre. De uma forma geral, empresas deste tipo fortalecem a economia, melhoram os padrões de vida e geram mais oportunidades de negócios e carreiras para a sociedade em que estão inseridas. Para (ASSAF;2012,p.159) a geração de valor para os acionistas têm demandado estratégias financeiras e alteração na forma de gerir as empresas e investimentos. Nesse processo, o objetivo dos empresários se tornou não apenas garantir o lucro da empresa, mas maximizar a riqueza dos acionistas através da gestão baseada em valor, onde o valor deve compreender a geração operacional de caixa presente e futuro, o custo dos credores, e o custo e risco associado para os acionistas. Dentro do negócio, a criação de valor ocorre em vários níveis: estratégico, gestão de desempenho e avaliação de desempenho. A fim de medir a criação de valor existem alguns indicadores comumente utilizados para o acompanhamento por parte dos acionistas e grandes executivos do retorno da empresa frente ao capital empregado. O EVA® (EHRBAR; 2000,

Starbucks – Gosto pelo crescimento

Às vezes, tem-se a impressão de que há uma Starbucks em cada esquina – e agora também em supermercados e hospitais. A empresa que revolucionou a maneira como os norte-americanos pensam em café tem agora mais de 13 mil pontos de atendimento em todo o mundo. A expansão no mercado internacional é um elemento central da meta de longo prazo da empresa, de atingir 40 mil pontos de venda (sendo 20 mil nos Estados Unidos e 20 mil no exterior). No começo de 2007, a Starbucks já atuava em 39 países e planejava a inauguração das primeiras lojas na Rússia e na China. O sucesso da rede está ligado a estratégia empresariais um tanto incomuns. Sua declaração de missão enfatiza em primeiro lugar de um ambiente de trabalho melhor para os funcionários (ela foi uma das primeiras empresas a oferecer plano de saúde a empregados de tempo parcial). Somente depois vêm as metas dos clientes e de promoção de cidadania corporativa nas comunidades locais. Os lucros encontram-se entre os últimos princípios norteadores da empresa. A ligação da Starbucks com seus funcionários e clientes tem se traduzido em vendas e lucros tão fortes quanto seu café. O crescimento médio anual composto das vendas no quinquênio 2002-2006 foi superior a 24% e o crescimento do lucro superou os 25% ao ano.  Uma ação da Starbucks comprada no começo de 1997 valorizou 25,7% ao ano nos dez anos seguintes, ultrapassando com facilidade o retorno médio anual de 6,7% do índice Standard & Poor’s 500. Atingir esses objetivos empresariais e, ao mesmo tempo, aumentar o valor do acionista exige uma administração financeira sólida – captar recursos para abrir lojas e construir mais unidades de torrefação, decidir quando e onde alocá-las, gerenciar cobranças, reduzir os custos, capital de giro, índices de rentabilidade e ciclo operacional, além das margens e ponto de equilíbrio com forte gestão ao FLUXO DE CAIXA EMPRESARIAL; lidando com as flutuações cambiais e outros riscos relacionados à compra de café em grão e á sua expensão internacional. Assim como a Starbucks, toda empresa deve lidar com diversas questões para que a sua situação financeira permaneça sólida. Assim o termo finanças pode ser definido como ” a arte e a ciência de administrar o dinheiro” e os recursos alocados numa empresa. Muitos empresários administram suas empresas pelas vendas; crescimento da sua participação no mercado; outros olham o tamanho do seu ativo; crescimento da carteira de clientes; ou finalmente o tamanho dos seus estoques; pouco ou quase nada se importando em correlacionar estes investimentos a uma taxa minima de atratividade (TMA) que venha incidir sobre todos os valores investidos na EMPRESA; que no mínimo seja equivalente a linha de segurança do mercado (SML); para assim com bases sólidas de gestão possa traçar metas plausíveis de curto e longo prazo. Finalmente: todo bom produto ou ideia deve ser monitorada com indicadores que reflitam o caminho que os gestores estão seguindo visando a efetividade empresarial. Texto adaptado com variações: Prof. Alexandre Wander Fonte de pesquisa: Princípios de Administração financeira Lawrence J. Gitman  

AUDITORIA DA CONTROLADORIA ESTRATÉGICA – A INTEGRAÇÃO DA AUDITORIA CONTÁBIL / FINANCEIRA COM A AUDITORIA OPERACIONAL E DA GESTÃO –

(A CONVERGÊNCIA DA “VARIAÇÃO PATRIMONIAL” E A “TOMADA DE DECISÃO”) (“ÊNFASE À PREVISIBILIDADE PATRIMONIAL”) Professor Doutor Antonio de Loureiro Gil QUESTÃO. • “A SINTONIA DA AUDITORIA CONTÁBIL / FINANCEIRA COM A AUDITORIA OPERACIONAL E DA GESTÃO DEVE PRODUZIR RELATÓRIO DE AUDITORIA COM NOTAS EXPLICATIVAS VALIDANDO E AVALIANDO A UTILIDADE DOS RELATÓRIOS CONTÁBEIS – FINANCEIROS NA PERSPECTIVA DAS ESTRATÉGIAS ORGANIZACIONAIS” —- É A PRIORIDADE PARA A AUDITORIA DA CONTROLADORIA ESTRATÉGICA? INTRODUÇÃO A Governança Corporativa e o Disclosure na Controladoria Estratégica impõem transparência e responsabilidade organizacional para com os stakeholders. A auditoria de negócios, na perspectiva da emissão de relatório de auditoria único, com a sintonia e integração das recomendações da auditoria contábil / financeira com aquelas da auditoria operacional e da gestão trazem a governança e o disclosure a novos patamares lógicos e de conhecimento da real possibilidade de continuidade operacional das organizações privadas ou governamentais.   O MAXIMIZAR A UTILIDADE DA CONTROLADORIA ESTRATÉGICA NO FOCO. A auditoria de Accountability (prestação de contas) com foco na sintonia da Logística com a Controladoria para a “governança da qualidade da sustentabilidade” implica novos patamares de conhecimento técnico – operacional a stakeholders —- particularmente, investidores, executivos, gestores e profissionais especializados integrantes das entidades públicas ou privadas —- os quais devem atuar em equipes multidisciplinares com conhecimento mútuo das práticas de integração “auditoria operacional e da gestão” com “auditoria contábil / financeira”. O verificar a variação das métricas monetárias associada à variação das métricas não monetárias e com o subsequente aplicar do modelo de tomada de decisão do negócio implica maior utilidade a controladoria estratégica como área do conhecimento necessária ao sucesso das estratégias organizacionais. Trabalhar a vertente “problema; risco; estratégia; projetos; solução; resultados” exige esforço na análise das métricas monetárias (visão controladoria) e não monetárias (visão logística) para captar conhecimentos externos e internos ao negócio —- “inteligência competitiva” associada ao “capital estrutural” em ação.   A “auditoria da controladoria estratégica” compreende o validar e avaliar o momento “estratégia” do modelo de gestão organizacional e seus subsequentes reflexos nos demais momentos da gestão via a utilidade, na tomada de decisão, de: 1 – demonstrações contábeis. 2 – relatórios orçamentários. 3 – relatórios de custos. 4 – relatórios / mapas de investimentos. 5 – demais relatórios contábeis / financeiros.   2 – A LÓGICA E A PROVA DO ARGUMENTO. As decisões / ações de melhoria do desempenho e contenção de falhas necessitam utilidade segundo o enfoque de precisão no objetivo (visão da efetividade), correção de rumo (visão do risco) e força / impacto no resultado (visão da eficácia) e para tal informação e conhecimento adequado são imprescindíveis para enfrentar a mudança de posicionamento técnico – operacional da concorrência. A auditoria detém, de forma subsidiária aos processos decisórios, desperdícios funcionais e incorreções, quanto ao uso do conhecimento integrado da controladoria com o da logística, suportando decisões mais abrangentes e adequadas ao contexto do problema a solucionar considerando a cultura organizacional. O comportamento profissional / funcional de especialistas de controladoria e da logística convergentes é o objetivo do relatório integrado de auditoria contábil / financeiro e técnico / operacional. A Controladoria utiliza as demonstrações e relatórios contábeis com a visão da “variação patrimonial”: 1 — no horizonte “passado / presente” para demonstrar a força / intensidade / reflexos patrimoniais das decisões concretizadas. 2 – no horizonte “presente / futuro”, com a gestão de risco inclusa, para demonstrar as apostas do impacto patrimonial das decisões a ocorrer —- a “previsibilidade patrimonial” em ação.   Os profissionais especializados da área de Controladoria (contadores; economistas; administradores; engenheiros) necessitam foco na abordagem “variação patrimonial” viabilizada pela Ciência Contábil para as análises dos resultados advindos / obtidos com os projetos de mudança elaborados ou a elaborar e sintonizados como decorrência das estratégias organizacionais vigentes. Palestras, seminários, treinamento e pesquisas devem ser acionados para a perfeita compreensão do fazer e do usar a tecnologia da auditoria da controladoria estratégica, inclusive com foco na “previsibilidade patrimonial”.   A CIÊNCIA DA GESTÃO É A CIÊNCIA DA DECISÃO. A CIÊNCIA CONTÁBIL É A CIÊNCIA DO PATRIMÔNIO. A AUDITORIA DA SINTONIA DOS MOMENTOS (1) “VARIAÇÃO OU PREVISIBILIDADE PATRIMONIAL” E (2) “TOMADA DE DECISÃO” COMPREENDE VERIFICAR A CONVERGÊNCIA DA CIÊNCIA CONTÁBIL COM A CIÊNCIA DA GESTÃO. O objetivo da auditoria da controladoria estratégica é verificar, de forma integrada, o “processo / produto” empresarial, financeiro e estratégico, com ênfase ao melhor usar os resultados da controladoria para planejar, exercer e controlar as estratégias organizacionais —- o agregar valor ao empreendimento é o foco da auditoria estratégica do negócio —- a “governança da qualidade da sustentabilidade” das organizações em ação.   3 – CONCLUSÃO. A auditoria da controladoria estratégica visa dar maior vigor á utilidade dos relatórios contábeis – financeiros na perspectiva das estratégias organizacionais. Dê um “banho” de cultura gerencial e tecnológica do século XXI aos profissionais de sua organização ou aos alunos de seus cursos de pós-graduação —- contrate o professor Loureiro Gil e equipe para explanar ou desenvolver as abordagens discorridas no presente mini artigo. A utilidade da “Auditoria da Controladoria Estratégica” está associada ao fundamento “previsibilidade patrimonial” —- “motor da qualidade dos processos decisórios do século XXI”. Incorporar novas práticas e tecnologias contábil-financeiras a “metodologias para gestão ou auditoria da gestão do negócio privado ou governamental”, com objetivo de “decisões estratégicas” e de “projetos táticos” precisos / certeiros, é momento atual das organizações vencedoras neste século XXI. A educação nos níveis de graduação, pós-graduação (extensão e especialização), mestrado acadêmico ou profissionalizante (MBA) ou de doutorado —- nas faculdades e universidades privadas ou públicas, bem como, nas universidades corporativas —- na atividade “Auditoria da Controladoria Estratégica” deve ser analisada e revisada. Tratar a “expectativa patrimonial” é mandatório quando do exercício da auditoria dos processos decisórios. Fonte:(http://crcgo.org.br/novo/wp-content/uploads/2016/03/Mini-artigo.pdf)  

Oi: ANÁLISE FUNDAMENTALISTA 2009 ATÉ 3TRI2017

A Oi é uma companhia do setor de telecomunicações de presença nacional (todos os estados, exceto São Paulo). A concessionária atua ainda no setor de telefonia móvel, transmissão de dados e provedor de internet, serviços de rede de transporte, TV por assinatura e backbone internacional. A base de clientes da empresa beira os 70 milhões e contempla residências, empresas e usuários de telefones públicos. Atualmente, a companhia está em recuperação judicial.  Nota: Neste trabalho estritamente acadêmico, procuramos a partir dos demonstrativos financeiros publicados pela empresa aos órgãos regulamentadores do mercado de capitais (CVM) em efetuar uma análise fundamentalista utilizando indicadores da gestão financeira e econômica; no sentido de testar a aplicabilidade dos indicadores de finanças amplamente difundidos por autores de renomes nacionais e mundiais na análise do desempenho empresarial; permitindo assim, julgamentos sobre o aspecto estritamente financeira e que agregado ao planejamento estratégico poderá contribuir para análise em diversos sentidos. Também reconhecemos que o desempenho futuro é reflexo de uma sólida construção apresentada no desempenho histórico. Estudo em elaboração. Elaborado por: Everton Rodrigo –  Revisado por: Prof. Alexandre Wander Um bom estudo Prof. Alexandre Wander                                        

Gestão estratégica de custos: Conceitos de Margem de contribuição

MARGEM DE CONTRIBUIÇÃO Depois que os custos forem classificados como fixos e variáveis, seus efeitos sobre a receita, volume e lucro, podem ser estudados por meio de análise de custo-volume-lucro. A análise é um exame sistemático das relações entre preços de venda, volume de venda e de produção, custos, despesas e lucros. A análise de custo-volume-lucro fornece ao administrador informações úteis para a tomada de decisões, pode, por exemplo ser usada para ajustar preços de venda, selecionar o mix de produtos para venda, escolher estratégias de marketing e analisar os efeitos dos custos fixos sobre o lucro. Atualmente o administrador deve tomar decisões rápidas e precisas. Daí a importância crescente da análise de custo-volume-lucro nos dias de hoje. Conceito de Margem de contribuição É a relação entre o custo-volume-lucro. O conceito de margem de contribuição é especialmente útil para o planejamento empresarial, pois fornece informações sobre o potencial de lucro da empresa. Representa o lucro variável. É a diferença entre o preço de venda unitário do produto ou serviço e os custos e despesas variáveis por unidade de produto ou serviço. Significa que, em cada unidade vendida, a empresa lucrará determinado valor. Multiplicado pelo total vendido (produtos ou serviços), teremos a margem de contribuição total para a empresa. MODELO DE DECISÃO DA MARGEM DE CONTRIBUIÇÃO:  Margem de contribuição é a margem bruta, obtida pela venda de um produto ou serviço, que excede seus custos variáveis unitários. Em outras palavras: É o mesmo que o lucro variável unitário, ou seja, o preço de vendas de um produto ou serviço deduzido dos custos e despesas variáveis necessários para produzir e vender o produto. Índice Margem de Contribuição: Indica a porcentagem de cada unidade monetária de vendas disponível para cobrir os custos fixos e propiciar o lucro operacional Isso significa que, a cada unidade de Serviço A vendida, a empresa recebe um lucro unitário de $ 800,00. É a margem unitária que o Serviço A dá à empresa, para cobrir todos os custos e despesas fixas (custos de capacidade) e também propiciar a margem de lucratividade desejada. O índice de margem de contribuição (IMC) mede o efeito sobre o lucro operacional originado pelo aumento ou diminuição das vendas. Margem de Contribuição Unitária: É útil para analisar o potencial de um projeto. Considera a quantia disponível de cada unidade vendida para cobrir os custos fixos e gerar o lucro operacional O modelo de decisão da margem de contribuição expressa em uma demonstração de resultados, em que necessariamente devem ser incorporados os dados quantitativos e os preços unitários. Se as vendas da empresa aumentar em 500 unidades, o lucro operacional aumentará automaticamente em R$ 400.000 (500 x 800,00) A margem de contribuição unitária pode fornecer informações úteis no gerenciamento das operações. A ilustração anterior mostra que a empresa pode gastar até R$ 400.000 em propaganda especial ou outras de produtos ou serviços para aumentar as vendas. Um bom estudo Prof. Alexandre Wander  

Um desafio: Análise a PETRO e responda as questões em forma de artigo

Análise os demonstrativos financeiros abaixo; responda as questões em forma de artigo, no máximo em 60 linhas, e o artigo mais consistente estaremos publicando-o com seu nome no site da Ge.company. Antes de comentar sobre sobre o desempenho financeiro; recomendamos que faça uma introdução sobre o pensamento estratégico da empresa. Além de procurarmos a entender o sobe e desce dos valores das ações na Bolsa de valores; o mais importante é compreender o pensamento estratégico de uma empresa mediante a análise dos indicadores financeiros; apresentamos abaixo os principais demonstrativos financeiros amplamente utilizados em finanças: a) o Balanço Patrimonial, b) a demonstração do resultado do exercícios e; c) o fluxo de caixa pelo método indireto da Petrobrás, com os seus dados históricos desde o ano de 2008. Nosso desafio é que você efetue uma análise dos  demonstrativos financeiros da Petrobras e responda as questões logo abaixo. a) Os índices de liquidez estão bons ou não? b) A estrutura de capital é conservadora ou arrojada? c) O giro do processo está melhorando? d) . Os prazos médios de recebimento e pagamento são normais, eles indicam a possibilidade de efetuar captação bancária ao prazo de 30 dias? Quais suas recomendações a respeito do clico operacional? e) Os prazos médios de estocagem são aceitáveis para o setor? Não há excesso de estoques de forma crônica? f) O lucro gerado apresenta um grau de segurança para pagamento do serviço da dívida (juros dos financiamentos)? h). Os dividendos distribuídos satisfarão aos acionistas e promoverão maior valor da empresa? i) A análise geral indica empresa em crescimento e potencial de geração de lucros? j) Os índices estão de acordo com a média do segmento? k) Qual o conceito do NOPAT e sua utilidade na gestão financeira da empresa? Justifique também o modelo do EBITDA l) A rentabilidade natural da empresa o ROI é beneficiado pelo giro ou pela margem; qual a sua leitura sobre o comportamento dos últimos anos? Quais recomendações a respeito. m) A empresa encontra-se preparada para efetuar uma mesclagem na sua estrutura de capital (fontes de financiamento de terceiros) ou seria recomendável efetuar um aporte de capital dos acionista? Se positivo quais são os fatores positivos para a captação bancária; se negative quais suas recomendações de melhoria? n) A rentabilidade do acionista está sendo beneficiada pela estrutura de capital e seu custo de financiamento? Qual a preocupação em relação a proporção do capital de terceiros em relação ao capital próprio? o) Com a queda na lucratividade líquida pode comprometer a RENTABILIDADE DO ACIONISTA? E como o desmembramento do ROE em três estágios pode contribuir em identificar o GIRO; MARGEM LÍQUIDA E ALAVANCAGEM TOTAL do ATIVO; efetue uma análise com recomendações em relação aos períodos. p) Analise o FLUXO DE CAIXA DA PETRO e efetue ponderações a respeito. q) Utilizando a análise fundamentalista emita um parecer a respeito da PETRO. r) O Mercado tem percebido o comportamento da PETRO no valor de suas ações na BOLSA, justifique sua linha de pensamento. Um bom estudo Prof. Alexandre Wander Aproveite a oportunidade em tornar-se conhecido em nossa rede; a triagem de consultas as nossas publicações crescem a cada dia.  

Comportamental: Vital mesmo é encontrar prazer naquilo que você faz!

Por acreditar nessas duas Assertivas Filosóficas: “O que o Homem mais busca é a felicidade” / “O que o Homem mais quer é o poder”, devo buscar ser Feliz fazendo o que me dá prazer, mas conciliando com o Poder que quero ter? Sim, mas tendo em vista o entendimento prévio de que há 03 pilares básicos que sempre deveremos considerar: a informação profissional, o trabalho no autoconhecimento e as tendências da lei de mercado (oferta e procura). Claro que sempre é bom por atenção nas mutáveis opções disponíveis que podem exigir rápidas mudanças de rumo. Na visão de Sócrates (Filósofo grego – 470 AC) o autoconhecimento deve ser cultivado, porque a filosofia vem de dentro para fora e sua função é despertar o conhecimento (a Verdade já está dentro de cada um). “Para conhecer-se é preciso conhecer o outro, posto que a alma do outro é o espelho da própria alma”, pregava Sócrates. Ele nos legou a fórmula do progresso: “Faça com que todos os seus pensamentos tenham um único foco, as suas Metas”. O TRABALHO PRECISA SER UM MEIO DE VIDA E NÃO UM “MEIO DE MORTE”!?! Segundo Epicuro (Filósofo grego – 270 AC), o ideal da Filosofia é atingir a felicidade, porque o bem reside no prazer. Segundo ele também, a principal função da Filosofia é libertar o homem para que ele obtenha uma vida melhor. Prazer e Liberdade, Meio de Vida ou meio de morte, Felicidade X Poder, Autoconhecimento / conhecer os outros, nos traz uma pergunta: O que é mais importante na vida, o nível da remuneração ou o prazer naquilo que se faz? Posso afirmar que vital mesmo é encontrar o prazer naquilo que você faz, porque não há moeda suficiente no mundo para pagar e compensar o stress causado pela autoviolentação cotidiana que passa quem trabalha com o que não gosta, ou com pessoas que não gosta e/ou atua em ambientes hostis (masoquistas ou viciados em vitimização?). Posso dizer que o nível de remuneração é decorrência do prazer encontrado, porque quem é Feliz é entusiasmado (cheio de Deus) e interessado, é motivado a estudar e trabalhar muito para cada vez fazer mais e melhor. Assim ele cativa clientes, líderes e liderados. Na Bíblia é aquele da parábola dos Talentos (quem tem mais lhe será dado). A autorreflexão capacita o homem a discutir e aceitar opiniões e, por levar ao autoconhecimento, dá a consciência de que nada é definitivamente certo ou definitivamente errado. Isso gera a liberdade de nos questionarmos, de forma isenta, assim como nos estimula a discutir nossa própria existência e a existência de tudo o que nos rodeia. Importante em Filosofia é o que você faz e não o que você sabe fazer. A ausência da autorreflexão leva à ignorância. Ao interrogar os ignorantes, Sócrates verificava que eles não sabiam o que julgavam saber e, o que é mais grave, eles não sabiam que nada sabiam. O ignorante é arrogante e se enquadra no “o pouco que tem lhe será tirado”. COMO SER FELIZ E BEM SUCEDIDO, AO MESMO TEMPO? Albert Einstein disse: “Se quiser viver uma vida feliz, amarre-se a uma meta, não às pessoas nem às coisas”. A meta deverá te levar àquilo que você entende como sucesso. Pessoas devem ser valorizadas e coisas devem ser utilizadas, não o contrário, porque fazer pessoas felizes fatalmente te levará à Felicidade e ao Poder de quem é prestigiado. Valorizar-se e valorizar pessoas é um sintoma de campeões, porque somente quem é Campeão sabe da necessidade de dividir os louros com todos os que participaram, direta ou indiretamente, do algo conquistado. Ele é exemplo do que pratica, ele é respeitoso e disciplinado, ele encontra prazer naquilo que faz e em fazer parte de uma equipe. Dentre tantas mudanças socioculturais que estamos passando, faz-se premente colocarmos um Foco Maior na qualidade de vida, tanto objetivamente, quanto subjetivamente. No objetivo precisamos respeitar o ritmo de cada um que conosco interage, visando melhorar sua qualidade de vida e potencializar sua evolução. No subjetivo, como “a caridade começa em casa”, traga isso para você e capacite-se para melhorar seu ritmo e sua qualidade de vida. Pessoas felizes aparentam saber, intuitivamente, que a felicidade duradoura não se trata apenas de fazer aquilo que gostam. Ela também exige crescimento pessoal e coragem para encontrar o Ponto de Prazer naquilo que faz. Lembre-se de que só há uma maneira de você ser duradouramente Feliz: “propiciar e manter a felicidade de todos à sua volta e de todos com quem você negocia”. Só para mantê-los felizes ou só porque você quer ser Feliz? Não importa ainda entrar tão dentro do dentro (saber que todos são UM), o que importa mesmo é ser bom (de bondade e no que faz), porque Feliz é quem tem a felicidade de todos – Feliz é quem se sente um Ser Humano! A Ética deve ser o princípio de vida de toda e qualquer organização. Porque Ética, acima de qualquer definição, é ocupar-se com a felicidade pessoal e coletiva. Quem é tratado como um Ser Humano e é estimulado a encontrar pontos de prazer naquilo que faz, trabalha Feliz e permanece na empresa. A diminuição do turnover gera economia em si e na redução do desperdício, eleva os resultados e a qualidade dos serviços prestados por seres felizes. Moracy das Dores é um Mercadólogo reconhecido pelo MEC, especialista em Marketing, Comunicação e Vendas. Atual Consultor de Marketing e Endomarketing da Trade Call Service. Escreveu e publicou dois livros: “Para sua vida melhorar, basta saber negociar” e “O Objetivista e a nova forma de ser e de estar no planeta Terra”.

Fluxo de caixa: Qual a sua importância?

O fluxo de caixa, indica como os administradores estão utilizando o lucro liquido gerado pela empresa, quando apuramos o fluxo de caixa operacional, nós estamos agregando ao lucro liquido a despesa financeira liquida, no objetivo de conhecer o Fluxo de Caixa Operacional (FCO), um indicador financeiro como se a empresa não tivesse a obrigação do pagamento de juros, sem a existência do endividamento bancário. Do fluxo de caixa operacional nós deduzimos os investimentos ou desinvestimentos em capital de giro, ativo imobilizado e intangível, no objetivo de conhecermos o fluxo de caixa da empresa (FCFF). A partir deste ponto deduzimos o pagamento de juros, pagamentos ou incrementos de novas dividas, mais pagamentos ou aportes de capital ou de dividendos para finalmente chegarmos ao fluxo de caixa do patrimônio liquido (FCPL). Com estes indicadores passamos a analisar as necessidades de investimentos, origens e aplicações de recursos de uma empresa. Prof. Alexandre Wander

Eficiência de mercado – teste e definições

Eficiência de Mercado – Definições e Testes O que é um mercado eficiente? O que isto significa para os modelos de investimento e avaliação? A eficiência de mercado é claramente um conceito controverso e que atrai opiniões acaloradas, contra e a favor, em parte devido às diferenças de opiniões sobre o que isso significa e devido a um credo essencial que em grande parte determina como um investimento aborda o ato de existir. A EFICIENCIA DE MERCADO E A AVALIAÇÃO DE INVESTIMENTOS A questão de se os mercados são eficientes e, em caso contrário, onde residem as ineficiências, é básica para a avaliação de investimentos. Se os mercados forem, de fato, eficientes, o preço do mercado fornece a melhor estimativa de valor, e o processo de avaliação se torna o de justificar o preço de mercado. Se os mercados não forem eficientes, o preço de mercado pode se desviar no valor real, e o processo de avaliação é direcionado para a obtenção de uma estimativa razoável de seu valor. Aqueles que fazem boas avaliações, então serão capazes de obter retornos “maiores” que outros investidores, devido a sua capacidade de identificar empresas super e subavaliadas. Para obter maiores retornos, no entanto, os mercados têm de corrigir seus erros, isto é, tornarem-se eficientes com o tempo. O fato destas correções ocorrerem em seis meses ou cinco anos, terão um profundo impacto sobre a abordagem que o investidor escolherá e o horizonte de tempo necessário ao seu sucesso. Também há muito que pode ser aprendido com os estudos de eficiência de mercado que destacam segmentos em que o mercado parece ser eficiente. Essas “ineficiências” podem fornecer a base para a análise do universo de ações que permita colher uma subamostra que mais provavelmente tenha ações subvalorizadas. Considerando-se o tamanho do universo das ações, isso não apenas poupa tempo para o analista como também aumenta significativamente as probabilidades de se encontrarem ações super e subvalorizadas. Por exemplo, alguns modelos de eficiência sugerem que ações “negligenciadas” por investidores têm mais chances de estarem subvalorizadas e de obter retornos adicionais. Uma estratégia que procure empresas com baixo nível de investimentos institucional (como uma percentagem das ações em circulação) pode render uma subamostra de empresas negligenciadas, que podem então ser avaliadas utilizando modelos de avaliação para se chegar a uma carteira de empresas subvalorizadas. O QUE É UM MERCADO EFICIENTE Um mercado eficiente é aquele que o preço de mercado é uma estimativa não tendenciosa do valor real do investimento. Vários conceitos importantes estão implícitos nessa definição: Ao contrário da visão popular, a eficiência de mercado não exige que o preço de mercado seja igual ao valor real a cada instante. Tudo o que requer é que os erros no preço de mercado não sejam tendenciosos, ou seja, que os preços possam ser maiores ou menores do que o valor real desde que estes desvios sejam aleatórios. O fato de os desvios do valor real serem aleatórios implica uma maneira grosseira, que haja uma probabilidade igual de que uma ação esteja sub ou superavaliada em qualquer instante de tempo, e que estes desvios não sejam correlacionáveis com qualquer variável observável. Em um mercado eficiente, por exemplo, as ações com menores índices preço/lucro não deveriam ter maior probabilidade de estar subvalorizadas do que ações com altos índices preço/lucro. Se os desvios dos preços de mercados em relação aos valores reais forem aleatórios, nenhum grupo de investidores deveria ser capaz de consistentemente encontrar ações sub ou supervalorizadas utilizando qualquer estratégia de investimentos. As definições de eficiência de mercado têm de ser específicas não apenas com relação ao mercado que está sendo considerado, mas também quanto ao grupo de investidores abrangidos. É extremamente improvável que todos os mercados sejam eficientes para todos os investidores, mas é inteiramente possível que um mercado específico (por exemplo, a Bolsa de Valores de Nova Iorque) seja eficiente com respeito ao investidor médio. Também é possível que alguns mercados sejam eficientes enquanto outros não sejam, e que um mercado seja eficiente com respeito alguns investidores, mas não a outros. Essa é uma consequência direta dos percentuais de tributação e custos diferenciais de transações que conferem vantagens a alguns investidores em relação a outros. As definições da eficiência de mercado também estão ligadas a hipóteses sobre que informações estão disponíveis para os investidores e refletidas nos preços. Por exemplo, uma definição rigorosa da eficiência de mercado que admite que todas as informações, tanto públicas quanto privadas, estejam refletidas nos preços de mercado implicaria que mesmo investidores com inside information precisas seriam incapazes de ter desempenho melhor que o mercado. Uma das mais antigas classificações de níveis de eficiência de mercado foi fornecida por Fama (1971), que argumentou que os mercados poderiam ser eficientes em três níveis, com base em quais informações estivessem refletidas nos preços. No tipo fraca, os preços atuais refletem as informações contidas em todos os preços históricos, sugerindo que os gráficos e análises técnicas que utilizam apenas preços passados não seriam úteis para descobrir ações subavaliadas. No tipo de eficiência semiforte, o preço atual reflete não apenas as informações  contidas nos preços históricos, mas, também, todas as informações publicas (incluindo demonstrativos financeiros e notícias da imprensa) e nenhuma abordagem que seja baseada em utilizar e tratar estas informações seria útil para descobrir ações subvalorizadas. No tipo eficiência forte, os preços atuais refletem todas as informações, tanto publicas quanto privadas, e nenhum investidor será capaz de descobrir ações subvalorizadas. IMPLICAÇÕES DA EFICIÊNCIA DE MERCADO Uma implicação e imediata de um mercado eficiente é que nenhum grupo de investidores deveria ser capaz de ter desempenho consistentemente melhor que o mercado, utilizando uma estratégia de investimento comum. Um mercado eficiente também traria implicações muito negativas para muitas estratégias de investimento. Em um mercado eficiente a pesquisa e a avaliação de ações seriam uma tarefa cara que não traria benefícios. As probabilidades de se encontrar uma ação subvalorizada seriam sempre de 50:50, refletindo a aleatoriedade dos erros de precificação. Na melhor das hipóteses, os benefícios da