Pesquisar

O benefício tributário na captação dos Financiamentos Bancários

Mesclar a estrutura de capital de uma empresa pode trazer vantagens significativas não somente em liberar recursos aos acionistas, mas também em economia de impostos a serem pagos ao fisco. Um dos fatores que nos leva a esta conclusão é que as despesas financeiras são dedutíveis para efeito do cálculo do imposto de renda; e assim uma empresa que possui uma estrutura de capital de terceiros no financiamento dos seus ATIVOS paga menos imposto de renda ao FISCO.  (*) nas empresa que adotam o regime do LUCRO REAL. Porém, um dos cuidados a serem analisados é a questão da RENTABILIDADE dos ATIVOS OPERACIONAIS em relação ao CUSTO DO ENDIVIDAMENTO; pois quando este último é maior a empresa entra num ciclo de alavancagem negativa e se não for muito bem administrada poderá causar problemas de liquidez no CAIXA e redução constante da RENTABILIDADE NATURAL DA EMPRESA que chamamos de ROI. Exemplificando a questão do ganho tributário; imagine uma empresa conversadora que possui um INVESTIMENTO TOTAL no seu ATIVO OPERACIONAL no valor de R$ 10.000,00 e que o seu LUCRO OPERACIONAL (EBIT) seja de R$ 1.000,00  assim numa estrutura de capital integralmente financiada pelo CAPITAL PRÓPRIO, não existirá a figura do CAPITAL DE TERCEIROS (FINANCIAMENTO BANCÁRIO) e portanto, o LUCRO OPERACIONAL será a base de cálculo para o imposto de renda e assim, numa alíquota marginal de 34% o imposto a ser pago será de R$ 340,00 e o lucro líquido será de R$ 660,00. Já numa empresa que mescla a sua estrutura de capital com financiamento bancário numa proporção de 50% teremos um PASSIVO OPERACIONAL composto por R$ 5.000,00  de capital de terceiros e R$ 5.000,00 de CAPITAL PRÓPRIO (patrimônio líquido). A primeira vantagem que visualizamos neste modelo é que estamos liberando recursos ao ACIONISTA em relação ao exemplo anterior no valor de R$ 5.000,00 e utilizando RECURSOS do BANCO para financiar o crescimento da empresa. Neste exemplo, da empresa arrojada teremos o mesmo LUCRO OPERACIONAL de R$ 1.000,00; porém teremos a figura dos juros provenientes do FINANCIAMENTO BANCÁRIO, e considerando que a taxa anual seja de 10% o CAPITAL DE TERCEIROS irá gerar uma despesa financeira de R$ 500,00; logo o lucro antes do IMPOSTO DE RENDA será de R$ 500,00 (lucro operacional menos a despesa financeira) e numa alíquota de 34% o imposto a ser pago ao fisco será de r$ 170,00 e o lucro líquido depois do imposto de renda de R$ 330,00. Embora o lucro líquido seja menor na empresa arrojada, temos alguns ponto a refletir: 1) Liberamos da ESTRUTURA DE CAPITAL uma valor de R$ 5.000,00 aos acionistas; pois na empresa conservadora o acionista sozinho bancava todo o ATIVO OPERACIONAL e na empresa arrojada o BANCO divide esta estrutura de investimento. 2) Na empresa conservadora o IMPOSTO DE RENDA a ser pago ao FISCO é de R$ 340,00 e na empresa arrojada o imposto a ser pago ao fisco reduz para R$ 170,00. 3) Embora o lucro da empresa ARROJADA seja menor do que a empresa CONSERVADORA; ao final do FINANCIAMENTO BANCÁRIO teremos um efeito positivo ao ACIONISTA; pois utilizamos DINHEIRO do BANCO para financiar a construir os seus PROJETOS de CRESCIMENTO; já que ocorrendo a quitação da dívida através do lucro gerado e retido durante o período de crescimento ao final de um tempo não teremos mais dívida e todo o ATIVO OPERACIONAL será integralmente dos acionistas. 4) A rentabilidade do acionista não se alterou em nenhum dos modelos; já que na empresa CONSERVADORA o ROE (Lucro líquido gerado em relação ao capital investido pelo acionista) é de 6,6% resultado do lucro de R$ 660,00 divido por R$ 10.000,00 do CAPITAL PRÓPRIO; na EMPRESA ARROJADA o lucro líquido diminui para R$ 330,00 porém o CAPITAL PRÓPRIO também reduz para R$ 5.000,00 e a RENTABILIDADE não se altera resultando em 6,6%. Logicamente alguns conceitos de CUSTO DO CAPITAL de TERCEIROS deve ser levado ao cuidado desta análise; para que a alavancagem não venha causar um efeito inverso no benefício tributário, mas fica comprovado neste estudo as vantagens das empresas que utilizam capital de terceiros (financiamento bancário) em relação ao benefício tributário. Um bom estudo prof. Alexandre Wander

Gestão Estratégica de Custos: Principais conceitos do método de custeio variável

O conceito de análise comportamental de custos, separando-os em custos fixos e variáveis, possibilita uma expansão das possibilidades de análise dos gastos e das receitas da empresa, em relação aos volumes produzidos ou vendidos, determinando pontos importantes para fundamentar futuras decisões de aumento ou de diminuição dos volumes de produção, corte ou manutenção de produtos existentes, mudança de mix de produção, incorporação de novos produtos ou de quantidades adicionais, etc. Esse ferramental de análise econômica normalmente é denominado análise de custo/volume/lucro e conduz a três importantes conceitos: margem de contribuição, ponto de equilíbrio e alavancagem operacional. Esses conceitos podem ser agrupados em um único modelo decisório, que estamos denominando modelo de decisão da margem de contribuição. Margem de contribuição Representa o lucro variável. É a diferença entre o preço de venda unitário do produto ou serviço e os custos e despesas variáveis por unidades de produto ou serviço, Significa que, em cada unidade vendida, a empresa lucrará determinado valor. Multiplicado pelo valor total vendido, teremos a margem de contribuição total do produto para a empresa. Ponto de Equilíbrio Evidencia, em termos quantitativos, o volume que a empresa precisa produzir ou vender para que consiga pagar todos os custos e despesas fixas além dos custos e despesas variáveis em que necessariamente  ela tem de incorrer para fabricar e vender o produto. No ponto de equilíbrio, não há lucro ou prejuízo. A partir de volumes adicionais de produção ou de venda, a empresa passa a ter lucros. A informação do ponto de equilíbrio da empresa, tanto do total global, como por produto individual, é importante, porque identifica o nível mínimo de atividade em que a empresa ou cada divisão deve operar. Alavancagem Operacional Significa a possibilidade de acréscimo do lucro total, pelo aumento da quantidade produzida e vendida, buscando a maximização do uso dos custos e das despesas fixas. É dependente da margem de contribuição, ou seja, do impacto dos custos e das despesas variáveis sobre o preço de venda unitário e dos valores dos custos e das despesas fixas. Alguns produtos têm alavancagem mais que outros, em virtude dessas variáveis. Fonte: Gerencial de custos Editora Thomson – 2012 Autor: Clóvis Luis Padoveze

Comportamental: Acredite em sua Inteligência emocional

Início afirmando que minha intenção, o “meu Real Sentido de Vida”, é estimular pessoas a acreditar que todos podem ter e/ou ser TUDO o que de fato quiserem ter / ser, mas quem quiser ter, antes terá de ser o algo (Ser para ter). Tipo “quero ser um Vencedor, então pense como eles pensam! ” / Quero ter dinheiro, então pense como um rico pensa! Daniel Goleman (Harvard) comprovou, há 30 anos, através da Teoria da Inteligência Emocional, que tudo é possível a todos. Se essa é uma Verdade comprovada, por que muitos ainda não acreditam que podem realizar seus sonhos? – O que é Inteligência Emocional? Inteligência Emocional é a capacidade que todo e qualquer ser humano tem de perceber e gerenciar emoções, no dia-a-dia e sempre, em cada interação pessoal. Ou seja, todo e qualquer ser humano poderá materializar seus sonhos (se assim não fosse o Criador seria ‘injusto’), mas somente o conseguirá quem acreditar que pode e persiste até cumprir cada meta que idealizou. Creio que a IE comprova a origem Divina e o enorme poder que cada Ser Humano tem! Após descobrir a IE, Daniel examinou mais de 500 empresas, em vários países, para comprovar que os profissionais mais bem-sucedidos não são os de maior Quociente de Inteligência (QI) / maior conhecimento acadêmico, ao concluir que boa parte de quem tem QI alto e/ou elevado conhecimento trabalha para quem ainda não possui nada disso. – Como MANIFESTAR A Inteligência Emocional? Não basta ser simpático, calmo e gentil, segundo Goleman é preciso desenvolver o autoconhecimento, ter capacidade de dar feedbacks difíceis, facilidade para mediar conflitos e otimismo para enfrentar adversidades, entre muitas outras características, como: Consciência de si mesmo para reconhecer suas emoções e limitações. Gestão de si para poder se adaptar / se reorientar e manter o otimismo. Consciência social para desenvolver a aptidão de ler seu estado emocional e de quem interage contigo. Gestão de relacionamentos para poder induzir boas atitudes nos liderados. TUDO É POSSÍVEL A TODOS OS QUE ACREDITAREM EM SI E PERSEVERAREM! Sim, bastam esses 03 pressupostos básicos fundamentais: 1- Oportunidade (o start). 2- Ambiente propício (vital para quem quiser desenvolver-se). 3- Tempo necessário (Fundamental ter e conceder tempo a quem é interessado). Se você for um liderado que teve a oportunidade de trabalhar em um ambiente propício, mantenha-o sempre assim; se você for o Líder, nunca mantenha quem desarmoniza locais ou pessoas e só conceda tempo a quem mereçer. Perseverar é preciso, porque muitos negócios, empregos e relacionamentos de qualquer tipo esbarraram no famoso “morreu na praia” ou no “Se eu tivesse tido só mais um pouquinho de tempo, meu negócio não teria morrido”. Claro que tempo é dinheiro, mas devemos monitorar a evolução de quem de fato quer evoluir. Ou seja, “só fica na empresa quem merece”. O inverso também é verdadeiro, posto que ninguém deva se auto violentar fazendo o que não gosta ou convivendo com pessoas que não gosta ou se sujeitando a trabalhar em ambientes hostis, diariamente. Qual a importância prática da Inteligência Emocional? Interessante notar que a esmagadora maioria dos que se queixam, o tempo todo, de que não tiveram “sorte na vida”, não tiveram um “bom berço” ou uma “boa família”, nada fazem para criar oportunidades à “pessoa mais importante de suas vidas: eles próprios”. Aí é que se dividem os ‘fracos’ e os ‘fortes’, porque o forte insiste e persiste para melhorar, até consegue criar e recriar a realidade à sua volta (a física quântica já comprovou que assim é). O Conceito de inteligência emocional também descreve a competência e a capacidade das pessoas que precisam lidar e se adaptar às extraordinárias mudanças que ocorrem hoje e que certamente ocorrerão nas próximas décadas. Como cada um de nós é o único responsável pela própria existência, devo lembrar que a cada momento presente sou Eu que construo o meu futuro, assim como a cada momento passado fui eu que construí o meu atual presente. Sabe-se hoje que o êxito no desenvolvimento e evolução de um Ser Humano é fruto de sua Inteligência Emocional. Os empregadores já sabem disto, há mais de 20 anos, mas poucas empresas a aplicam bem no seu cotidiano. O pior é que as pessoas ainda acreditam no “cada um que faça sua obrigação” ou no “eu só faço a minha parte” e nada fazem para colocar sua contribuição no todo, por menor ou maior que seja. Uma contribuição que melhoraria os ambientes mais importantes das vidas delas: o Lar e o Trabalho, locais onde passam a maior parte de suas vidas. Teste de Inteligência Emocional – Gratuito e/ou Certificado http://www.administradores.com.br/artigos/carreira/inteligencia-emocional-faca-o-teste/78312 Moracy das Dores é um Mercadólogo reconhecido pelo MEC, especialista em Marketing, Comunicação e Vendas. Atual Consultor de Marketing e Endomarketing da Trade Call Service. Escreveu e publicou dois livros: “Para sua vida melhorar, basta saber negociar” e “O Objetivista e a nova forma de ser e de estar no planeta Terra”.

Financiamentos bancários: Variações monetárias cambiais

Os empréstimos a longo prazo, pagáveis em moeda estrangeira devem, como também determinado pela Lei das Sociedades por Ações, ser atualizados pela variação cambial apurada entre o saldo contábil do empréstimo contabilizado à taxa cambial anterior e o saldo do mesmo empréstimo em moeda estrangeira convertido para a moeda nacional à taxa cambial na data do Balanço. Assim o pronunciamento Técnico CPC 02 – efeitos das mudanças nas taxas de câmbio e conversão de demonstrações contábeis, aprovado e tornado obrigatório para as companhias abertas, pela deliberação CVM 534/08, e para os profissionais de contabilidade de empresas não reguladas por algum órgão regulador contábil específico pela resolução CFC 1.120/08, determina que: “as variações cambiais que surgem da liquidação de itens monetários ao converter itens monetários por taxas diferentes daquelas pelas quais foram inicialmente convertidas durante o período, ou em demonstrações contábeis anteriores, devem ser reconhecidas como receitas ou despesa do período em que surgirem, com exceção das variações cambiais tratadas no item 35”. Da mesna forma, os empréstimos pagáveis em moeda nacional, mas corrigidos monetariamente, devem ter o mesmo tratamento, Normalmente são empréstimos atualizáveis pela variação percentual do valor nominal de algum índice de variação de preço, tais como: TR (taxa referencial); IGPM (índice geral de preços do mercado); IPCA (índice de preços ao consumidor ampliado e outros. O valor dessas variações monetárias, deve ser contabilizado mensalmente, O registro das mesmas dever ser feito diretamente na subconta, do financiador, não sendo necessário segregar no passivo o valor original recebido de sua atualização monetária. Como as taxas de câmbio são flutuantes, pode ocorrer, por exemplo, de a atualização de um empréstimo ou de uma conta a receber reduzir o respectivo valor. Nesse caso, recomendamos que a natureza patrimonial do item objeto da atualização seja mantida, isto é, poder-se-ão ter despesas com saldo credor ou receitas com saldo devedor. Apenas para lembrar, o item 33 do CPC 02 trata das variações cambiais resultantes dos itens monetários que fazem parte do investimento no exterior; tais variações cambiais serão registradas em conta específica, do patrimônio líquido e ai mantidas até a baixa do respectivo investimento. Exemplos: Vejamos uma empresa que efetua a compra de uma determinada matéria prima ao custo de U$ 850,00 na data de hoje, sendo que a taxa de conversão do cambio em 01/06/2017 encontrava-se em 2,03. Na entrada das mercadoria da empresa, o produto deverá ter como respaldo o fechamento da INVOCE a taxa do cambio da data da entrada da mercadoria: $ 850,00 (x) 2,03 = R$ 1.725,50 D: Estoques de matéria prima R$ 1.725,50 C: Fornecedor estrangeiro a pagar: R$ 1.725,50 Vamos considera que o pagamento ao fornecedor irá acontecer somente no dia 30/08/2017 e que no dia 31/07/2017 a taxa de conversão foi de 2,50 D: Variação cambial a realizar R$ 399,50 C: Fornecedor estrangeiro a pagar: R$ 399,50 Assim o saldo no passivo na conta de fornecedor a pagar será de R$ 2.125,50 (R$ 1.725,50 + R$ 399,50) ou U$ 850,00 (x) 2,50. Considerando que a taxa do câmbio na data do pagamento em 30/08/2017 foi de 1,80; assim teremos um efeito de receita e como comentamos anteriormente poderemos efetuar o lançamento na própria conta de Variação cambial a realiza; tornando-se uma despesa com saldo credor. D: Fornecedor estrangeiro a pagar: R$ 595,50 C: Variação cambial a realizar: R$ 595,50 Assim o saldo no passivo de fornecedor a pagar será de R$ 1.530,00 ( R$ 2.125,50 – R$ 595,50) ou U$ 850,00 (x) 1,80. Num maior preciosismo do lançamento contábil poderíamos efetuar o lançamento credor numa conta de variação cambial ativa, como sendo um bem devido ao crédito da receita gerada no período devido o fortalecimento do real frente ao dólar. Recomendamos a leitura dos CPC, conforme abaixo: 62_CPC_02_R2_rev 09 281_CPC_20_R1_rev 08 406_CPC_38_rev 06

Financiamento bancários a curto prazo: Tratativas sobre desconto de duplicatas

Nesta conta, são registrados os empréstimos e financiamentos obtidos de instituições financeiras cujo prazo para pagamento seja inferior a um ano, entes eles, destacam-se: descontos de duplicatas, desconto de notas promissórias, empréstimos garantidos por caução de duplicatas a receber ou estoques e outros. Nas operações de descontos de notas promissórias ou outros títulos, registradas nessa conta, o valor de títulos já inclui, por regra geral, todos os encargos financeiros (juros, correção monetária, prefixadas e outras despesas). Assim a diferença entre o valor efetivamente recebido pela empresa e o valor do título negociado representa os encargos financeiros que deveriam ser deduzidos do valor do passivo e somente acrescido a medida que o tempo fosse transcorrendo. O que normalmente, deve ser feito é registrar o valor total do título como passivo e as despesas de juros e bancárias e a correção monetária prefixada numa conta denominadas Encargos Financeiros a Transcorrer, que será apropriada durante o período do empréstimo, pela taxa de juros efetiva. Essa conta deverá ter sua melhor classificação como redutora do passivo, motivo pelo qual assim consta no modelo do plano de contas. Ressalta-se que, anteriormente, quando a empresa efetuava um desconto de duplicatas em um estabelecimento bancário, as Duplicatas Descontadas eram registradas como redutoras do ativo Duplicatas a Receber, sendo que as despesas bancárias e os juros a transcorrer entra a data do desconto e a data do vencimento das duplicatas que o banco “descontava” no ato da transação eram consideradas Despesas Antecipadas, classificadas no Ativo Circulante. Agora, a empresa deverá registrar as Duplicatas Descontadas, no Passivo Circulante, sendo que os encargos financeiros cobrados pelo Banco como redutora do passivo correspondente, na conta Encargos Financeiros a Transcorrer. Claro está que esta modificação leva em conta a essência da transação, pois, considerando-se que a empresa realiza tal operação, incorrendo em encargos financeiros, para financiar seu capital de giro, a transação configura-se numa operação de financiamento, onde as duplicatas acabam funcionando, de fato como garantia, devendo, pois isso, ser classificada como tal, no passivo. Adicionalmente, visto que as condições dessa operação definem a responsabilidade das empresa que descontou suas duplicatas pelo respectivo pagamento, caso seu cliente não o faça, ela, a empresa, tem coobrigação na transação efetuada. Para melhor visualização, vejamos os registros contábeis necessários a uma operação de desconto de duplicatas. Suponha a existência de duplicatas a receber pelo valor de R$ 1.000,00, descontadas em banco 60 dias antes de seu vencimento, pelas quais foram recebidos R$ 900,00, sendo retidos R$ 30,00 de despesas bancárias e R$ 70,00 de juros. Os registros contábeis seriam os seguintes: a) quando do desconto de duplicatas e recebimento do valor líquido D: Bancos R$ 900,00 D: Encargos financeiros R$ 100,00 C: Duplicatas descontadas R$ 1.000,00 b) Quando da apropriação dos encargos financeiros 30 dias após o desconto, pela taxa efetiva D: Despesas financeiras R$ 48,68 D: Encargos financeiros a transcorrer R$ 48,68 c) quando da apropriação dos encargos financeiros referentes ao prazo remanescente e da liquidação do título pelo cliente Apropriação dos encargos financeiros D: Despesas financeira R$ 51,32 C: Encargos financeiros a transcorrer: R$ 51,32 Pagamento pelo cliente D: Duplicatas descontadas: R$ 1.000,00 C: Clientes R$ 1.000,00 (*) Caso o cliente não efetue o pagamento, o banco irá cobrar a dívida da própria empresa que então registrará a baixa do título do passivo. Duplicatas descontadas, contra a conta de Bancos. Fonte: Manual de Contabilidade por ações – FIPECAFI Capitulo 19: Empréstimos e Financiamentos, Debentures e Outros Títulos de Dívida. Pagina: 376 Editora Atlas Um bom estudo Prof. Alexandre Wander Aula ministrada na UNIP curso de Ciências Contábeis no dia 05/09/2017 Recomendo a compra do livro. Questões para reflexão: 1) Em financiamento bancário são registrados empréstimos obtidos de instituições financeiras cujo prazo seja inferior a um ano, entre eles, quais as rubricas que devem compor este grupo? 2) A empresa que procede desconto de duplicatas deve reconhecer os lançamentos contábeis em quais contas e grupos do balanço patrimonial? Ocorrendo o desconto o banco cobra juros do período incorrido, demonstre o lançamento contábil? Qual o tratamento contábil que deve ser observado de acordo ao regime de competência, considerando que o vencimento da duplicata ocorre 60 dias após o encerramento do balanço.

Os principais mitos sobre investimentos na crise

A turbulência que o Brasil vem enfrentando na economia e na política estimula muitas especulações sobre o que pode acontecer com o País e os investimentos. A incerteza afeta o comportamento da população  e influencia as decisões de quem quer investir. Mas, apesar do cenário desfavorável e de muitas indefinições, parte do que se fala sobre investimentos no período de crise é “mito”.   Segundo Múcio Zacharias, professor de Economia da IBE-FGV e diretor do Economies Consultoria Empresarial, muitos dizem que abrir um novo negócio em plena crise é loucura. De acordo com ele, no entanto, quem investe em períodos de crise pode ter vantagens. “Quem investe na crise ganha vantagem de, pelo menos, dois anos. Poucos investem em épocas assim. Quem investe nessa fase que o Brasil está passando vai ter uma chance mais favorável daqui para a frente. O dólar alto favorece o mercado nacional (pois dificulta as importações, que se tornam mais caras). Com a barreira do câmbio (às importações), esse pode ser um dos melhores momentos para investir”, afirmou ele. Uma das consequências da crise é a redução do consumo, pois as pessoas ficam mais cautelosas na hora de gastar. Mas, segundo o professor, o consumo menor acaba reforçando a crise. “Achar que ficar dentro de casa vai resolver a crise é um mito, isso só a prolongará. Achar que ela se solucionará sozinha é um mito. Ela só vai passar quando houver consumo, pois sem ele, a crise se intensifica”, disse ele. Outro fator que não contribui para que a crise seja solucionada são as demissões. Nas ondas de cortes de vagas, muitos funcionários ótimos e com amplo conhecimento também acabam sendo demitidos. Substituí-los futuramente pode ser complicado. Segundo Múcio, as empresas podem ter custos maiores quando precisarem contratar novamente. O medo de perder o emprego é apenas um entre os vários enfrentados pelos brasileiros em meio ao cenário de incertezas. Será que o Brasil pode dar calote? A poupança pode ser confiscada? De acordo com Múcio, o Brasil corre, sim, risco de dar calote, principalmente se a crise se prolongar muito – mas este cenário ainda está longe e é improvável no curto prazo. “Em algum momento, o Brasil pode não conseguir pagar os títulos. Se a crise permanecer por mais dois anos, isso pode acontecer. Quem investe em título público deve aplicar naqueles de curto prazo. Com a diminuição da receita, pode haver calote, sim”, avalia ele. Porém, segundo o professor, no caso de quem investe no Tesouro Direto, tomar atitudes desesperadas agora não é o ideal. “Quem já fez aplicações em títulos de prazo mais longo deve aguardar as definições no cenário político”, afirmou. Afinal, quem vender agora um papel com um vencimento mais longo pode acabar sofrendo com a volatilidade dos preços e sair perdendo. Já os boatos sobre a poupança são um mito. De acordo com Múcio, independente do que acontecer na economia ou na política, a poupança não pode ser confiscada. Os investimentos financeiros mais arriscados neste período de crise são os de renda variável, que tendem a ser procurados por investidores que já possuem alguma experiência e que têm um perfil mais agressivo em relação à tomada de riscos. “O Ibovespa (principal índice de ações da Bovespa) está bastante arriscado. Mas quem tiver estômago para encarar esses movimentos voláteis, pode ter lucro com valorizações (de preços de ações) espetaculares em um único dia. Por outro lado, qualquer notícia negativa pode fazer o valor da ação virar pó”, afirmou. Ou seja: investir agora em Bolsa é só para quem já tem experiência. O risco de perder todo o dinheiro está ainda maior no momento. Segundo ele, todos aqueles que investem precisam ter um planejamento e reconhecer que podem ser afetados pelo desemprego, por exemplo. “Não se deve agir de forma precipitada. Com planejamento, há mais capacidade de reagir em época de crise”, disse. Fonte: Uol

Marcopolo: ANÁLISE FUNDAMENTALISTA 2008 ATÉ 2TRI2017

Nota: Neste trabalho estritamente acadêmico, procuramos a partir dos demonstrativos financeiros publicados pela empresa aos órgãos regulamentadores do mercado de capitais (CVM) em efetuar uma análise fundamentalista utilizando indicadores da gestão financeira e econômica; no sentido de testar a aplicabilidade dos indicadores de finanças amplamente difundidos por autores de renomes nacionais e mundiais na análise do desempenho empresarial; permitindo assim, julgamentos sobre o aspecto estritamente financeira e que agregado ao planejamento estratégico poderá contribuir para análise em diversos sentidos. Também reconhecemos que o desempenho futuro é reflexo de uma sólida construção apresentada no desempenho histórico. Estudo em elaboração. Prof. Alexandre Wander      

Industria Romi: Análise fundamentalista de 2007 até 2T2017

A Indústrias Romi S.A. fabrica e vende máquinas-ferramentas, máquinas de processamento de plástico e peças de ferro fundido bruto e usinado no Brasil, Ásia, Europa, América Latina e América do Norte. Atua em três segmentos: Máquinas Romi, Burkhardt + Weber Machinery e Cast and Usined Products. Suas máquinas-ferramentas incluem centros de torneamento, centros de torneamento verticais, tornos CNC, tornos CNC verticais, tornos de motores, máquinas de perfuração CNC e centros de usinagem. As máquinas de processamento de plástico da empresa compreendem máquinas de moldagem por injeção e máquinas de moldagem por sopro. Também está envolvida na fabricação e venda de equipamentos industriais e acessórios, ferramentas e peças, e peças fundidas cinza e nodular; E fornecimento de análise de sistemas e desenvolvimento de software de processamento de dados relacionados à produção, venda e uso de máquinas-ferramentas e injetores de plástico. Além disso, a empresa envolve atividades de exportação e importação; Investe em outras empresas; E gerencia ativos de terceiros. Seus produtos e serviços são usados ​​por várias indústrias, como fabricação de componentes automotivos, bens de consumo, máquinas e implementos agrícolas, educação e maquinaria e equipamentos industriais. A empresa era anteriormente conhecida como Máquinas Agrícolas Romi Ltda. E mudou seu nome para Indústrias Romi S.A. em 1962. Indústrias Romi S.A. foi fundada em 1930 e tem sede em Santa Bárbara de Oeste, no Brasil. Nota: Neste trabalho estritamente acadêmico, procuramos a partir dos demonstrativos financeiros publicados pela empresa aos órgãos regulamentadores do mercado de capitais (CVM) em efetuar uma análise fundamentalista utilizando indicadores da gestão financeira e econômica; no sentido de testar a aplicabilidade dos indicadores de finanças amplamente difundidos por autores de renomes nacionais e mundiais na análise do desempenho empresarial; permitindo assim, julgamentos sobre o aspecto estritamente financeira e que agregado ao planejamento estratégico poderá contribuir para análise em diversos sentidos. Estudo em elaboração. Prof. Alexandre Wander