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MAGALU: Quando a Evolução do negócio supera a expectativa da própria diretoria

Vide notícias abaixo: Quando a evolução do negócio supera as expectativas da própria diretoria.  Imagina quem comprou ação da MAGALU em 2016 e segurou até agora. MAGAZINE LUIZA S.A. (“Companhia”), em observância ao artigo 157, parágrafo 4.º, da Lei n.º 6.404, de 15 de dezembro de 1976, conforme alterada, à Instrução da Comissão de Valores Mobiliários (“CVM”) n.º 358, de 3 de janeiro de 2002, conforme alterada, e ao artigo 6.6.1 do Regulamento do Novo Mercado da BM&FBOVESPA, vem a público, por meio deste comunicado ao mercado (“Comunicado ao Mercado”), informar aos seus acionistas e ao mercado o quanto segue. Tendo em vista as oscilações atípicas verificadas nas cotações de ações ordinárias de emissão da Companhia, e baseado no entendimento de que tais negociações decorrem de movimentos especulativos que não guardam qualquer relação com os fundamentos econômicos e à evolução dos resultados da Companhia, a Companhia decidiu antecipar: (i) a divulgação de suas Informações Financeiras Trimestrais –ITR, referentes ao período de nove meses findo em 30 de setembro de 2016 (“3º ITR”), para o dia 31 de outubro de 2016, antes da abertura do pregão; (ii) a realização de teleconferência para discussão do 3º ITR para 31 de outubro de 2016 às 11:00 (horário de Brasília); e (iii) a divulgação da versão em inglês do 3º ITR para 9 de novembro de 2016, após o fechamento do mercado. A Companhia informa, ainda, que se encontra disponível para consulta o calendário atualizado de eventos corporativos, já refletindo a mudança acima. A referida atualização pode ser acessada por meio dos websites da Comissão de Valores Mobiliários – CVM (www.cvm.gov.br), da BM&FBOVESPA S.A. – Bolsa de Valores, Mercadorias e Futuros (www.bmfbovespa.com.br) e da própria Companhia (www.magazineluiza.com.br/ri). São Paulo, 26 de outubro de 2016 Roberto Bellissimo Rodrigues Diretor Financeiro e de Relações com Investidores MGLU3_EsclarecimentoOfício_3179_2016

Lucro das empresas da Bovespa: Setores de Siderurgia, Papel, Transportes e Bancos.

Metodologia: – Os números utilizados são os publicados pelas empresas no plano padrão de contas entregue à CVM. – Foram consideradas as empresas com dados disponíveis no terceiro trimestre de 2016 e 2015. – Empresas holdings não foram consideradas. A Metalurgica Gerdau, por exemplo, não está na amostra por ser controladora da Gerdau. – Todos os dados são nominais, sem ajuste pela inflação. – O estudo com as 313 empresas não considera as empresas Vale, Petrobras e Eletrobras. Os resultados destas empresas no ano de 2016 acabam distorcendo o resultado geral devido ao elevado valor de crescimento ou queda do lucro. Paralelamente a Economatica apresenta o resultado incluindo estas empresas. O lucro da Bovespa sem Petrobras, Vale e Eletrobras. O lucro de 313 empresas de capital aberto no terceiro trimestre de 2015 é de R$ 21,7 bilhões contra R$ 24,9 bilhões do terceiro trimestre de 2016, crescimento de R$ 3,2 bilhões ou 14,19% no período. O setor de Siderurgia e Metalurgia é o setor com maior crescimento nominal de lucro entre os anos de 2015 e 2016. As 20 empresas do setor diminuíram o prejuízo entre 2015 e 2016. No terceiro trimestre de 2015 registraram prejuízo de R$ -3,6 bilhões contra prejuízo de R$ -315,1 milhões no terceiro trimestre de 2016, o que representa um crescimento de R$ 3,33 bilhões entre 2015 e 2016. O setor de Transportes e Serviços é o segundo setor com melhor desempenho, com crescimento de R$ 3,31 bilhões. As 12 empresas do setor saíram de prejuízo de R$ -2,04 bilhões no terceiro trimestre de 2015 contra lucro de R$ 1,26 bilhões no terceiro trimestre de 2016. O destaque no setor é a Gol, que saiu de prejuízo de R$ -2,178 bilhões em 2015 contra R$ -885,0 mil de prejuízo em 2016, crescimento de R$ 2,177 bilhões. Papel e Celulose é o terceiro setor com maior recuperação entre os anos de 2015 e 2016. As cinco empresas do setor apresentam crescimento de R$ 3,0 bilhões entre o terceiro trimestre de 2015 e 2016. O prejuízo consolidado no ano de 2015 foi de R$ -2,94 bilhões contra lucro R$ 108,64 milhões no terceiro trimestre de 2016. O setor mais afetado no ano de 2016 é o bancário. O setor com 24 instituições apresenta queda de R$ -3,69 bilhões entre 2015 e 2016. No terceiro trimestre de 2015 o setor acumulou lucro de R$ 17,14 bilhões contra R$ 13,44 bilhões no terceiro trimestre de 2016. O setor de Alimentos e bebidas com treze empresas é o segundo setor com maior queda de lucro entre 2015 e 2016. O lucro do setor no terceiro trimestre de 2015 foi de R$ 7,18 bilhões contra R$ 4,52 bilhões no ano de 2016, queda de R$ -2,65 bilhões. Dos 25 setores monitorados, quatorze setores têm crescimento de lucratividade no terceiro trimestre de 2015 contra o terceiro trimestre de 2016. O setor que concentra o maior volume de lucros é o bancário, que com as suas 24 instituições tem lucro de R$ 13,44 bilhões no terceiro trimestre de 2016. O segundo setor mais lucrativo é o de Alimentos e Bebidas com R$ 4,52 bilhões. Dos 25 setores avaliados somente seis registram prejuízo consolidado no terceiro trimestre de  2016. O setor com maior prejuízo é o de Construção, com R$ 2,08 bilhões. Lembramos que esta avaliação não considera as empresas Petrobras, Vale e Eletrobras. O lucro da Bovespa COM Petrobras, Vale e Eletrobras. O lucro das 316 empresas da Bovespa no terceiro trimestre de 2016 é de R$ 11,18 bilhões contra R$ 7,27 bilhões no terceiro trimestre de 2015. Crescimento de R$ 3,90 bilhões ou 53,7%. O resultado consolidado das 316 empresas fica comprometido devido aos resultados da Petrobras, Vale e Eletrobras, que juntas somam prejuízo de R$ – 14,4 bilhões no terceiro trimestre de 2015 contra prejuízo de R$ -13,75 bilhões no terceiro trimestre de 2016. As mais lucrativas no terceiro trimestre de 2016 Entre os 10 maiores lucros no terceiro trimestre de 2016 temos 6 empresas do setor de finanças sendo quatro bancos, uma seguradora e uma empresa ligada a cartões de crédito. O ItauUnibanco detém o maior lucro do trimestre com R$ 5,39 bilhões, seguido pelo Bradesco com R$ 3,23 bilhões. Os maiores prejuízos no terceiro trimestre de 2016 Petrobras é quem tem o maior prejuízo no terceiro trimestre de 2016 com R$ – 16,45 bilhões, seguida pela PDG Realt com R$ – 1,71 bilhões. Veja abaixo a lista dos 10 maiores prejuízos.  

Valor de mercado da Bovespa ultrapassa os R$ 2,5 trilhões e está perto de atingir máxima histórica.

Economatica consolida o valor de mercado das empresas de capital aberto brasileiras de dezembro de 2002 até o dia 31 de outubro de 2016. Metodologia :  Foram consideradas todas as empresas presentes em cada data da amostra diária (de 30 de dezembro de 2002 até 31 de outubro de 2016), portanto a amostra é variável em número de empresas, já que no período do levantamento tivemos empresas que entraram no mercado e empresas que fecharam capital. O valor de mercado da empresa é calculado considerando o preço de cada tipo de ação vezes a quantidade de ações outstanding (exceto tesouraria).   Valores nominais, sem nenhum ajuste por inflação.   Evolução do valor de mercado O gráfico abaixo apresenta a evolução do valor de mercado da Bovespa e verificamos que o maior valor atingido pela bolsa brasileira aconteceu no dia 3 de setembro de 2014, quando as empresas listadas na Bovespa naquela época somavam R$ 2,61 trilhões. Do maior valor atingido pela Bovespa em setembro de 2014 verificamos uma acentuada queda, culminando no dia 26 de janeiro de 2016 com R$ 1,64 trilhões, queda de R$ 975 bilhões. No ano de 2008 também verificamos uma queda muito expressiva, no dia 20 de maio de 2005 a Bovespa atingiu seu maior valor desde o início da amostra com R$ 2,37 trilhões e seu menor valor no mesmo ano, no dia 27 de outubro, foi de R$ 1,08 trilhões, queda de 1,29 trilhões. No dia 31 de outubro de 2016 a Bovespa fechou com R$ 2,54 trilhões, que é o nono maior valor de mercado já atingido pelas empresas da Bovespa. O valor de mercado do dia 31 de outubro de 2016 está a R$ 68,9 bilhões do maior valor de mercado atingido pela Bovespa. Os maiores crescimentos de valor de mercado em 2016 até 31 de outubro A tabela abaixo apresenta as 10 empresas brasileiras com maior crescimento de valor de mercado no ano de 2016 até o dia 31 de outubro. A Petrobras, com crescimento de R$ 136,5 bilhões de valor de mercado, é a empresa que apresenta o maior crescimento do mercado. No mês de outubro a Petrobras ultrapassou o ItauUnibanco e voltou a ser a segunda maior empresa do Brasil por valor de mercado. Entre as 10 empresas com maior crescimento de valor de mercado temos quatro bancos e outras duas instituições ligadas ao setor financeiro (BB Seguridade e BmfBovespa). As maiores quedas de valor de mercado em 2016 até 31 de outubro Entre as 10 empresas com maior queda de valor de mercado em 2016 temos três empresas do setor de papel e celulose e a Fibria é a empresa que apresenta a maior queda com R$ 14,5 bilhões. O setor de abatedouros tem duas empresas na lista de maiores quedas de valor de mercado.

Em 2016 valor de mercado das empresas estatais cresce R$ 198 bilhões – Rentabilidade das ações batem recordes.

O valor de mercado das empresas estatais de capital aberto (Petrobras, Eletrobrás e Banco do Brasil) cresce em 2016 R$ 198,0 bilhões até o dia 20 de outubro. A Eletrobrás é a empresa que tem o maior crescimento no período; de dezembro de 2015 até o dia 20 de outubro a valorização da empresa foi de 240,6% ou R$ 21,73 bilhões. No final de 2015 a empresa tinha valor de mercado de 9,0 bilhões contra R$ 30,77 bilhões no dia 20 de outubro de 2016. Veja abaixo a tabela com a variação do valor de mercado das estatais em 2016. Evolução do valor de mercado consolidando as 3 empresas No gráfico abaixo podemos ver a evolução do valor de mercado das três empresas estatais desde janeiro de 2003. O maior valor atingido pelas empresas aconteceu no dia 22 de maio de 2005, quando atingiram R$ 614 bilhões. Atualmente as empresas têm R$ 349,5 bilhões de valor de mercado, valor próximo ao registrado dois anos atrás, quando no dia 15 de outubro de 2014 o valor de mercado era de R$ 354,0 bilhões. Veja no gráfico abaixo a evolução do valor de mercado consolidado das três empresas estatais. Rentabilidade nominal As ações das empresas estatais têm valorização de mais de 100% no ano de 2016. A única ação que não atingiu esse patamar é a ação do Banco do Brasil, que no período valorizou 98,11% nominalmente e 87,77 % descontada a inflação. A rentabilidade descontada a inflação medida pelo IPCA no ano de 2016 até o dia 20 de outubro é de 150,96%, segundo melhor desempenho em valores reais descontada a inflação desde o plano Real (consideramos o ano de 1995 para o início da amostra). O maior ganho que a ação propiciou, descontada a inflação, foi no ano de 1999 quando registrou 218,19% acima do IPCA. Veja a evolução anual da ação descontada a inflação medida pelo IPCA. A rentabilidade descontada a inflação medida pelo IPCA no ano de 2016 até o dia 20 de outubro é de 109,69%, terceiro melhor desempenho em valores reais descontada a inflação desde o plano Real (consideramos o ano de 1995 para o início da amostra). O maior ganho que a ação forneceu, descontada a inflação, foi no ano de 1999 quando registrou 411,52% acima do IPCA. Veja a evolução anual da ação descontada a inflação medida pelo IPCA. A rentabilidade descontada a inflação medida pelo IPCA no ano de 2016 até o dia 20 de outubro é de 134,41%, melhor desempenho em valores reais descontada a inflação desde o plano Real (consideramos o ano de 1995 para o início da amostra). O segundo maior ganho que a ação concedeu, descontada a inflação, foi no ano de 2003 quando marcou 96,02% acima do IPCA. Veja a evolução anual da ação descontada a inflação medida pelo IPCA. A rentabilidade descontada a inflação medida pelo IPCA no ano de 2016 até o dia 20 de outubro é de 262,01%, melhor desempenho em valores reais descontada a inflação desde o plano Real (consideramos o ano de 1995 para o início da amostra). O segundo maior ganho que a ação proporcionou descontada a inflação foi no ano de 2003, quando marcou 92,72% acima do IPCA. Veja a evolução anual da ação descontada a inflação medida pelo IPCA. rentabilidade descontada a inflação medida pelo IPCA no ano de 2016 até o dia 20 de outubro é de 87,77%, terceiro melhor desempenho em valores reais descontada a inflação desde o plano Real (consideramos o ano de 1995 para o início da amostra). O maior ganho que a ação propiciou descontada a inflação foi no ano de 2003, quando registrou 139,85% acima do IPCA. Veja a evolução anual da ação descontada a inflação medida pelo IPCA. Fonte:

18 ações brasileiras e 11 nos USA têm rentabilidade superior a 100% em 2016 – Siderurgia, petróleo e gás são destaque.

Ranking elaborado pela Economatica com ações listadas na Bovespa com volume médio diário superior a R$ 1 milhão no ano de 2016 coloca a ação da Magazine Luiza na primeira posição com 412,02 % de valorização até o dia 11 de outubro. Das 20 ações mais valorizadas no mercado brasileiro 18 têm mais de 100% de valorização. O setor com maior presença na amostra é o de Transformação de aço em produtos de aço (Siderurgia) com quatro ações seguido pelo setores de Água, esgoto e outros sistemas, Extração de petróleo e gás, Loja de departamentos e Energia Elétrica com 2 ações cada. Análise similar foi efetuada entre as 1000 maiores empresas dos USA por valor de mercado (índice Russell 1000) e verificamos que o setor de Extração de petróleo e gás tem cinco ações entre as 20 mais valorizadas. Com duas ações estão os setores de Mineração de metais, Distribuição de gás natural e Indústria de semicondutores e outros componentes eletrônicos. Das 20 ações mais valorizadas nos USA onze delas têm valorização acima de 100% no ano de 2016 até o dia 12 de outubro. Fonte: Economática Outubro de 2016  

Petrobras – vide plano de negócios da empresas 2017 a 2021

Com investimentos de US$ 74,1 bilhões, Plano de Negócios prioriza projetos de exploração e produção de petróleo no Brasil, com ênfase em águas profundas.   O Plano de Negócios e Gestão 2017-2021 prevê investimentos de US$ 74,1 bilhões, sendo 82% deste valor para a área de Exploração e Produção. Nas demais áreas de negócios, os investimentos destinam-se, basicamente, à manutenção das operações e à projetos relacionados ao escoamento da produção de petróleo e gás natural.   Vide abaixo plano de negócios da PETROBRAS 2017 a 2021 png20172021v34impressao-160920122856

A necessária conexão entre Direito e Economia; as relações jurídicas exerce sobre questões legais

A Análise Econômica do Direito é uma corrente que se propõe a estudar a influência de teoremas mercadológicos e econômicos sobre questões legais, mediante o emprego de métodos e teorias oriundos da Economia. Longe de querer reduzir a análise das relações jurídicas apenas a tal enfoque, é inegável o poder que as questões econômicas sobre aquelas exercem. No campo do direito de família, por exemplo, além da questão relacionada ao afeto, a prática nos mostra que o dinheiro sim importa em todas as fases das uniões de conviventes e cônjuges, e da própria organização familiar. Historicamente, o aspecto econômico sempre esteve presente na aproximação social, política e amorosa das pessoas. Tome-se como exemplo o momento do divórcio: obviamente a ruptura do vínculo entre os cônjuges, por vezes mantido ao longo de muitos anos, tem um peso inquestionável. Contudo, após a decisão do casal pela separação, é hora de colocar na mesa questões práticas: como dividir o patrimônio conjunto do casal? Quais critérios levar em conta para fazer a divisão de forma que agrade a ambos? Questões econômicas, portanto. Seguindo-se o procedimento judicial padrão em todas as suas fases (incluindo recursais) e, sem diálogo entre as partes e seus interlocutores, poderemos ter um processo litigioso longo e desgastante, tanto emocionalmente quanto economicamente, já que ambas as partes terão efetuado gastos diversos, incluindo os com assessores jurídicos, avaliadores e custas de processo. No âmbito empresarial, tome-se por hipótese disputa societária entre dois sócios de certa sociedade, na qual cada um detém 50% de participação. Em razão do desentendimento, um deles propõe processo judicial para sua retirada da sociedade, requerendo a apuração de seu quinhão (os haveres). Os sócios, que nessa altura já não se falam, deixam de praticar os atos necessários para a boa continuidade da atividade empresarial. Como a administração é conjunta, o descaso prevalece. Sem dúvida esse cenário instalará um clima desagradável na empresa (a maior prejudicada na história), instaurando ainda um sentimento de insegurança nos funcionários e clientes que tomam conhecimento da situação. Tanto no exemplo do divórcio quanto no do litígio entre sócios, por vezes a parte que propôs a ação sim possui “o direito”, tem razão em seu pleito. Mas a decisão de submeter a disputa à jurisdição estatal deve, também, ser tomada sob a ótica dos impactos financeiros que tal ato poderá gerar. Qual será a recepção do mercado ao tomar conhecimento da existência de um litígio que tem o potencial de colocar em risco a continuidade do negócio? Se a sociedade detiver ações ou outros valores mobiliários negociados em bolsa, terão os investidores “apetite” para investir em seus papéis? Ao final da discussão o que terá sobrado de patrimônio? Diante dessas questões é que se desenvolveram formas alternativas de resolução de conflitos, em substituição à jurisdição estatal. Um desses mecanismos alternativos é a mediação, procedimento conduzido por um terceiro civilmente capaz, neutro e imparcial, especialmente habilitado para promover o diálogo entre os conflitantes: o mediador. Sua função é auxiliar as partes a identificarem suas expectativas e compatibilizá-las às possibilidades em concreto, de modo que a solução é construída em conjunto pelas próprias partes. Assim, o mediador nada mais é do que um facilitador do canal de comunicação entre os polos envolvidos, não lhe cabendo fazer sugestão de acordo ou opinar sobre o que uma parte à outra propõe. Pode ser submetido à mediação todo o conflito ou apenas questão pontual a ele relativa, bem como direitos disponíveis ou indisponíveis que admitam transação, nesse último caso devendo o acordo ser homologado em juízo após oitiva do Ministério Público (por exemplo, a transação que envolva herança de menor). O acordo firmado na mediação constitui título executivo extrajudicial, permitindo seu cumprimento forçado em caso de descumprimento. Assim, merecem destaque como pontos positivos da mediação: solução construída pelas partes e para as partes; confidencialidade; celeridade; economia emocional e financeira; possibilidade de escolha do mediador (tecnicidade); maior grau de aceitação da solução obtida, visto que formatadas pelas próprias partes. Tanto passível de utilização em situações civis quanto empresariais, a mediação constitui-se em um meio moderno, menos custoso e potencialmente mais eficiente de resolução de conflitos. No mais, não havendo sucesso na mediação, as partes poderão submeter a controvérsia à arbitragem, outro mecanismo de resolução de conflitos, ou, se esta não for aceita ou previamente eleita pelas partes, aí sim recorrer ao Poder Judiciário. Gabriel Zugman é advogado do Domingues Sociedade de Advogados. Fonte:(http://www.gazetadopovo.com.br/opiniao/artigos/a-necessaria-conexao-entre-direito-e-economia-4f8yhye7gqckllvm486mqtteg)

Classificação de mercadoria no regime de substituição tributária

No presente artigo iremos promover análise sobre o tema da classificação fiscal da mercadoria no regime da substituição tributária. Como muitos já sabem, os Estados regulamentam internamente as mercadorias sujeitas ao regime de substituição tributária, que seria o recolhimento antecipado das saídas subsequentes. Essas classificações ocorrem em sua maioria por NCM (Nomenclatura Comum do MERCOSUL), que são classifica as mercadorias em números de acordo com a TIPI – Tabela da IPI. Essa classificação tem 08 dígitos e traz o que é a mercadoria em seus termos em sua maioria técnicos e não específicos para leigos em mecânica ou química. Logo ao analisar uma legislação estadual que traz uma relação de mercadorias sujeitas a substituição tributária por NCM nos batemos com uma descrição diferente, constante na Tabela do IPI, e muitas vezes dentro de uma “range” de mercadorias, que é uma relação de mercadorias com uma denominação, como, por exemplo: “materiais de construção” ou “autopeças”. Sendo assim, como podemos classificar uma mercadoria na substituição tributária levando em consideração tais informações? Primeiramente devemos fazer uma correlação de NCM informado da legislação estadual e a mercadoria que precisamos analisar sua tributação. Essa correlação consiste em verificar se a NCM é a que usamos e a descrição também, parece simples falar dessa forma, mas há diversas dúvidas sobre isso. Irei usar a seguinte mercadoria como exemplo: o NCM 7408 fios de cobre. Os fios de cobre têm diversas aplicações, em construção civil, em automóveis e outros usos, logo, se o Estado traz que o NCM 7408 tem ICMS-ST não será apenas isso que irá classificar ela como mercadoria sujeita a esse regime. Se esse NCM estiver dentro de uma “range”, devemos analisar que essa range será a destinação da mercadoria. Uma range de construção civil denomina que esse “fio” que foi colocado como exemplo acima, é um fio apenas para uso em construções, mesmo que seja utilizado em outra situação, é um fio destinado construção, independentemente se quem irá revender seja uma loja de construção civil ou não. Temos um exemplo, que se pegar esse fio, que está com esse NCM e é um fio usado em construção civil, mas neste caso, venda para fazer enfeites ou obras de arte, não descaracteriza esses fios, mesmo que use com fins alheiros a range denominada pelo regulamento interno do Estado, o fio para construção continua sendo um fio para construção, não importando como efetivamente o usa. Obviamente, a regra tem sua aplicação reversa, se este mesmo fio, com o mesmo NCM foi fabricado para uso em computadores, sendo impossível seu uso na construção civil, não se aplicaria o regime de substituição tributária, mesmo que o revendedor seja uma loja de construção civil, pois o que se deve levar em consideração é a mercadoria em si e não onde e como foi usada ou revendida. Utilizando as regras acima temos dois passos a serem analisados antes de enquadrar uma mercadoria no regime de substituição tributária: 1º: Se a NCM da mercadoria bate com a descrição nela utilizada e a descrição no regulamento. Exemplo: 2106.90. Essa NCM na tabela do IPI tem a descrição de “Preparações alimentícias não especificadas nem compreendidas noutras posições”. Essa NCM pode ser enquadrada como preparador para sorvete que há ICMS-ST ou suplemento alimentar que não tem ICMS-ST. Logo a mesma NCM podem ser mercadorias distintas. 2º: Range Como já foi dado de exemplo da matéria a range denomina de qual produtor estamos nos referindo no regulamento, pois existem vários produtos iguais, mas com destinações diversas, e isso é dividido pela range, construção civil, autopeça, alimentares, etc. Por Raphael Barbosa, consultor especialista nas legislações de ICMS e IPI pela TRIBUTANET CONSULTORIA TRIBUTÁRIA. Fonte:(http://crcgo.org.br/novo/wp-content/uploads/2015/05/Artigo-Classificacao-de-mercadoria.pdf)  

JÁ OUVIU FALAR SOBRE A GOVERNANÇA CORPORATIVA ? Fique por dentro

O desenvolvimento das corporações e o despertar da Governança Corporativa A transição para o capitalismo sustentável será uma das mais complexas revoluções que a nossa espécie já vivenciou. Estamos embarcando em uma revolução de cultura global, que tem como epicentro a sustentabilidade. Ela tem a ver com  valores, mercados, transparência, ciclo de vida de tecnologias e produtos e tensões entre o longo e curto prazo. E as empresas, mais que governos ou outras organizações estarão no comando destas revoluções. Um comando que se exercerá pelos princípios da governança corporativa. John Elikington A governança tem seus princípios sólidos , definidos a partir de princípios éticos aplicado na condução dos negócios. Seu desenvolvimento e sua afirmação têm razões micro e macroeconômicas. E sua sustentação já se estabeleceu não só pelos princípios e razões que se encontram em suas origens, mas também pelos institutos legais e marcos regulatórios que envolvem os processos de gestão e que, cada vez mais, aperfeiçoam-se com base nos valores que regem a boa governança corporativa. O fortalecimento e a necessidade da governança corporativa teve como ponto de partida as crises dos EUA em 2002 e 2008; onde diretores de grandes empresas cometeram crimes contra o mercado de capitais; a partir de então o triple da Governança corporativa intensificou ainda mais este modelo de gestão: é de suma importância o estudo e compreensão da LEI SARBANES (SOX); PRINCÍPIOS DA OCDE e do CADBURY REPORT; pois as empresas brasileiras que possuem ações nas bolsas dos EUA; diretamente seus administradores passam a enquadra-se aos crimes contra o mercado de capital. (assista abaixo o vídeo sobre a crise dos EUA). As crises financeiras assim como as epidemias (doenças); de tempo em tempo se repetem; quando compararmos a crise de 1929 com a crise de 2002 e 2008 são idênticas; e isto ajuda quem procura estudá-la a entender a atual crise de 2015 que estamos vivendo no Brasil. Organizações multilaterais, como a Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE), o fundo monetário internacional e o Banco mundial entre outras veem nos princípios da Governança Corporativa uma base sólida para o crescimento econômico e para a integração global dos mercados. E reconhecem que as boas práticas são fundamentais para o controle dos riscos dos investimentos nas empresas abertas – especialmente os decorrentes do ambiente competitivo de negócio em que as empresas operam, dos processos de gestão dos seus ativos físicos, financeiros e intangíveis e dos associáveis a qualidade das informações que orientam e que sustentam as decisões dos investidores e das responsabilidade e penalidades aplicáveis aos gestores em caso de corrupção e crimes contra o mercado de capitais. Em síntese para o G8: ” a governança corporativa é um dos mais novos e importantes pilares da arquitetura econômica global”. e para o OCDE: “a governança corporativa é um dos instrumentos determinantes do desenvolvimento sustentável, em suas três dimensões: a econômica, a ambiental e a social no objetivo de proteger os interesses dos investidores (acionistas). Destacamos abaixo as razões de ser do despertar da governança corporativa: 1) A formação, o desenvolvimento e a evolução do capitalismo e do mundo corporativo; 2) O gigantismo e o poder das corporações; 3) A dispersão do capital de controle; 4) O divórcio entre a propriedade e a gestão; 5) Os conflitos e os custos da diluição do controle e da ascensão dos gestores como as novas figuras que se estabeleceram no topo do mundo corporativo; 6) Conflito de interesses dos gestores em relação a proteção do capital investido pelos acionistas; que os gestores priorizam seu ganho de curto prazo (salário) em relação a perenidade da empresa. Assim o assunto é amplo e atual e consideramos que todo executivo de empresas que atuam no mercado de capitais ( bolsa de valores) deveriam estudar com profundidade o tema, tomando conhecimento deste novo modelo de gerenciamento; para que não venham alegar ignorância e que na aplicabilidade da lei (principalmente os princípios da lei sarbanes) não sofram sérias penalidades por atos isolados que venham a comprometer ou interferir nos anseios dos acionistas. O material anexo apresenta os códigos das melhores práticas da GOVERNANÇA CORPORATIVA segundo o IBGC (instituto brasileiro de governança corporativa). O IBGC, organização sem fins lucrativos, é a principal referência do Brasil para o desenvolvimento das melhores práticas de Governança Corporativa. O IBGC promove palestras, fóruns, conferências, treinamentos e networking entre profissionais, além de produzir publicações e pesquisas. O Instituto conta, ainda, com o Programa de Certificação para Conselheiros de Administração e Conselheiros Fiscais, que permite ao participante adquirir mais conhecimento sobre um conjunto de temas necessários para seu bom desempenho dentro das organizações. Ao obter essa certificação, o conselheiro passa a integrar o Banco de Conselheiros Certificados do IBGC. Um bom estudo Prof. Alexandre Wander

Coaching profissional e acadêmico

Orientamos jovens e profissionais de como se comportar nas empresas em momentos críticos de reestruturação; ou que encontram-se desalinhados com a política empresarial enfrentando pressão dos seus superiores em momentos críticos de relacionamentos; e também aqueles que desejam melhor se posicionar na empresa ou no mercado de trabalho e que ainda não conseguiram definir claramente o que estudar para aprimorar seus conhecimentos visando garantir sua empregabilidade.   Principais temas:   Estou sobre pressão na empresa, como devo agir?   Merecia a promoção e não aconteceu, devo pedir meu desligamento?   O que devo fazer e qual o meu perfil profissional?   O que significa estes indicadores de gestão que todos estão falando na empresa?   Sou jovem e ainda não decide o que devo fazer para ingressar no mercado de trabalho?   Quais são os melhores salários e vagas em termos de crescimento empresarial?   Como devo analisar uma empresa antes de pedir a conta na empresa onde estou e aceitar a nova proposta?   O que devo estudar parar estar melhor preparado no mercado de trabalho?   Estes entre outros assuntos poderemos abordar nas entrevistas pessoais e contribuir ao profissional que estão atuando ou desejam ingressar no mercado de trabalho.   Possuímos considerável relacionamento com as principais empresas da região que contribui na recolocação do profissional.