Prof. Doutor Alexandre Assaf Neto da USP ministra palestra na FAAP em SÃO JOSÉ DOS CAMPOS

O professor Alexandre Assaf Neto, um dos maiores nomes em FINANÇAS CORPORATIVAS e VALOR do Brasil, ministrou palestra através do convite do professor Alexandre Wander na FAAP em São José dos Campos. MERCADOS GLOBALIZAÇÃO, EMPRESAS, DESAFIOS e VALOR. Aprender com o passado: As crises são cíclicas e os fatores se repetem em seus diversos momentos. Crise de 1929 tiveram as mesmas características de 2008. Um brinde aos nossos alunos da Pós Graduação da FAAP em São José dos Campos. Acima os professores: Alexandre Assaf Neto (professor de Finanças da USP em São Paulo), James Teixeira (coordenador nos cursos de Pós Graduação da FAAP em São Paulo); professor Evandir da FAAP e prof. Alexandre Wander (coordenador nos cursos de Pós Graduação da FAAP em São José dos Campos). Abaixo os temas abordados pelo Prof. Alexandre Assaf Neto na palestra. Um bom estudo Prof. Alexandre Wander
O Balanço Patrimonial e sua utilidade

Conceito: O Balanço é a demonstração contábil que tem por finalidade apresentar a situação patrimonial da empresa em dado momento, dentro de determinados critérios de avaliação. Conforme as instruções da lei 6.404/76 no artigo 178 “no balanço, os eventos são classificados em contas segundo os elementos do patrimônio que os registrem, e agrupados de modo a facilitar o conhecimento e análise da situação financeira da companhia”. Em seu modelo de apresentação em forma de duas colunas, apresenta os “investimentos” e as “origens” destes que são efetuados na empresa. Do lado esquerdo temos os investimentos, que convencionalmente chamamos de “ATIVO” e do lado direito temos as origens chamamos de “PASSIVO”. ATIVO: Compreende os recursos controlados por uma entidade e dos quais espera-se benefícios econômicos futuros de caixa. PASSIVO: Compreende-se as exigibilidades e obrigações da empresa PATRIMÔNIO LÍQUIDO: Compreende o capital inicialmente investidos pelos sócios, agregados aos seus aportes de capital e o lucro ou prejuízo decorrente das operações de uma entidade. Assim, o balanço patrimonial tem força de lei e os administradores legais da empresa em conjunto com o contador, profissional devidamente registrado no CONSELHO FEDERAL DE CONTABILIDADE e no CONSELHO REGIONAL DE CONTABILIDADE assumem a plena responsabilidade dos eventos econômicos que modificaram a estrutura patrimonial de uma empresa em suas origens e aplicações de recursos. Dentro da lei e no conceito geral dos parágrafos 1 e 2 do artigo 178 determinam a segregação do Ativo e Passivo, visando identificar as movimentações patrimoniais e como os gestores estão alocando os recursos na empresa, para fins de fiscalização e auditoria das mutações patrimoniais nos seguintes grupos. Como se verifica, os grupos de contas são apresentadas por liquidez e dentro de cada grupo temos as contas que indicam onde os gestores estão alocando os recursos a eles delegados de acordo suas responsabilidades. O ativo desmembra-se em 03 principais grupos que são tratados por ordem de liquidez: Ativo Circulante: Bens e direitos com conversão de caixa ao período de 01 ano (caixa, contas a receber, estoque, impostos a recuperar) Ativo não circulante: Bens e direitos com conversão de caixa a um período superior a 01 ano (contas a receber com vencimento acima de 360 dias) Ativo Permanente: Terrenos, máquinas e equipamentos de uma empresa, onde são produzidos os produtos a serem comercializados pela empresa (estoque) e finalmente o intangível (marca da empresa). O passivo também desmembra-se em 03 principais grupos e que são apresentados por ordem de liquidez: Passivo circulante: Obrigações que exigirão caixa ao período de 01 ano (salários a pagar, fornecedores, impostos, financiamentos bancários) Passivo não circulante: Obrigações que exigirão caixa ao período superior de 01 ano (empréstimos e financiamentos bancários) Patrimônio líquido: Apresenta o capital inicialmente integralizados pelos acionistas da empresa e o resultado das operações que geraram lucros ou prejuízo do decorrer do tempo. As apresentações das demonstrações contábeis, seguem o padrão internacional, não estabelece ordem ou formato para a apresentação das contas do balanço patrimonial, mas determina que seja observada a legislação brasileira. Composição analítica do Ativo Circulante: Grupo que gera dinheiro para a empresa pagar suas contas a curto prazo. Disponível (Caixa e Bancos) Contas a receber: são valores ainda não recebidos decorrentes de vendas de mercadorias ou prestação de serviços a prazo. Estoques: são mercadorias a serem vendidas. No caso de indústria, são os produtos acabados, bem como a matéria-prima e outros materiais secundários que compõem o produto de fabricação. Investimento temporário: são aplicações realizadas normalmente no mercado financeiro com excedente de caixa. Deduções do circulante: a parcela estimada pela empresa que não será recebida em decorrência de maus pagadores (PDD). Composição analítica do Ativo não Circulante: Compreende itens que serão realizados em dinheiro a longo prazo (período superior a um ano), ou de acordo com o ciclo operacional da atividade predominante. Os empréstimos que a empresa faz a diretores e a coligadas também são classificados neste grupo. Adiantamentos concedidos às sociedades coligadas ou controladas. Adiantamentos concedidos a diretores. Adiantamentos concedidos acionistas. Composição do Ativo Permanente: Itens que dificilmente se transformarão em dinheiro, destinados a manutenção das operações da empresa. Investimentos: não ligados à atividade-fim da empresa. Ex: Ações Outras Cias., Terrenos Intangível: Bens não corpóreos. Ex: Marcas e patentes Imobilizado: totalmente correlacionado com a atividade-fim. Ex: Prédios, Veículos, Máquinas. Composição do Ativo Imobilizado: Direitos que tenham por objeto bens corpóreos destinados à manutenção das atividades da empresa. Avaliados pelo custo de aquisição São baixados por depreciações, amortizações e exaustões Terrenos Construções (edifícios) Veículos Equipamentos e máquinas Equipamentos de escritório Computadores Passivo Circulante: Obrigações com terceiros a serem pagas no Curto Prazo Salários a pagar Fornecedores a pagar Empréstimos Bancários a pagar Encargos Trabalhistas e Impostos a pagar. Composição do Passivo não circulante: Obrigações com terceiros a serem pagas no Longo Prazo. Empréstimos Bancários Composição do Patrimônio liquido: Capital Social: Representa os valores investidos na empresa pelos titulares e pela conta de Capital e Realizar Resultado do exercício. Assim o balanço patrimonial tem por finalidade apresentar a situação financeira de uma empresa num determinado período de tempo, demonstrando os bens e obrigações por ordem de liquidez. Numa ótica avançada em finanças o Balanço Patrimonial apresenta a dinâmica das decisões financeiras em suas aplicações e origens de recursos que são avaliados a uma determinada taxa interna de retorno (TIR), um determinado período de tempo (PAYBACK) e o risco atrelado a este investimento ( BETA) e que devem em remunerar adequadamente seus provedores de capital (bancos e acionistas). Por muito tempo a contabilidade foi incorporada pelo governo como um instrumento para apuração dos impostos; mas com o advento do fortalecimento da “Bolsa de Valores”, votou a sua utilidade original de apresentar os investimentos efetuados numa empresa e como eles atuam em remunerar adequadamente seus provedores de capital. Prof. Alexandre Wander Acesse o link e visualize material com maiores detalhes ENTENDENDO OS DEMONSTRATIVOS CONTÁBEIS: Prof. Alexandre Wander
Estrutura da Demonstração do fluxo de caixa de acordo com o CPC 03

Olá, sejam bem vindo a reflexão de um dos principais demonstrativos financeiros da Contabilidade: A Demonstração do Fluxo de caixa, abaixo estaremos apresentando as principais definições, utilizando uma linguagem prática e reflexiva ao modelo das aulas que ministramos aos nosso alunos. Mas, antes de iniciarmos nossas reflexões sobre a DFC é importante avaliarmos sua origem e correlação com 02 famosos demonstrativos financeiros: O Balanço Patrimonial, e A Demonstração do Resultado do Exercício. O Balanço Patrimonial, demonstra numa determinada data a situação econômica de uma empresa nas alocações dos recursos financeiros utilizados para a “construção” de uma empresa, e também evidencia as origens destes recursos, se foram do Capital Próprio (dos acionistas) ou de capital de terceiros (bancos e fornecedores). “Isto descrito acima numa linguagem simples; tendo interesse de expandir seus conhecimentos numa linguagem técnica, acesse o nosso link em: educacional, contabilidade (entendendo os demonstrativos contábeis)”. A Demonstração do Resultado do Exercício, detalha de uma forma sintética, a Receita gerada num determinado período e suas deduções, ou consumo de recursos que sempre estão atrelados consumo de recursos financeiros provenientes do “CAIXA” da empresa; até visualizarmos finalmente o “Lucro líquido do período”. A DRE entre suas utilidades e de muita importância, demonstra como uma empresa elabora seus preços de vendas e controla seus custos e despesas administrativa e comerciais até chegar no lucro líquido. Vamos avaliar um pouco sobre: A contribuição da Demonstração do Fluxo de caixa: Conforme descrito no CPC 03 as informações sobre o fluxo de caixa de uma entidade são úteis para proporcionar aos usuários das demonstrações contábeis uma base para avaliar a capacidade de a entidade gerar caixa e equivalentes de caixa, bem como as necessidades da entidade de utilização desses fluxos de caixa. A demonstração dos fluxos de caixa, quando usada em conjunto com as demais demonstrações contábeis (Balanço Patrimonial e Demonstração do Resultado do Exercício), proporciona informações que permitem que os usuários avaliem as mudanças nos ativos líquidos da entidade, sua estrutura financeira (inclusive sua liquidez e solvência) e sua capacidade para mudar os montantes e a época de ocorrência dos fluxos de caixa, a fim de adaptá-los às mudanças nas circunstâncias e oportunidades. A contribuição valiosa da DFC (demonstração do fluxo de caixa) é de apresentar como os gestores administram o lucro líquido apurado na DRE (demonstração do resultado do exercício); na potencialidade da empresa simplesmente: “gerar caixa”, pois muitas empresas “geram lucro”, mas nem de longe “geram caixa”. Como assim, me explica melhor esta definição? Imagina se você tivesse um salário de R$ 25.000,00 mil reais; porém o eu gastos mensal entres despesas e investimentos totalizasse R$ 30.000,00 mil reais. Pergunta: Quanto você gera de caixa? R$ 5.000,00 reais negativo, concorda? Porém num passado não muito distante, você tinha um salário de R$ 5.000,00 mil reais, e os teus gastos e investimentos totalizavam R$ 3.500,00. Pergunta: Quanto você gera de caixa? R$ 1.500,00 reais positivo, correto? Justamente isto que, normalmente acontece com as empresas que são administradas pelo lucro líquido e não avaliamo o quanto deste lucro está sendo consumido pela empresa para atingir metas de crescimento. Fazer com que o lucro liquido apurado na DEMONSTRAÇÃO DO RESULTADO DO EXERCÍCIO chegue ao “caixa” de uma empresa, tem uma distância muito grande e demanda uma forte capacidade de gestão dos administradores. Vamos estudar um pouco sobre a estrutura e composição da demonstração do fluxo de caixa? O Fluxo de caixa consiste nas entradas e saídas de um determinado investimento, que são consequência mutações patrimoniais e que são avaliadas pelas seguintes fases: Atividades operacionais; Atividades de investimentos; Atividades de financiamentos. Atividades operacionais, são as principais atividades geradoras de receita da entidade e outras atividades que não são de investimento e tampouco de financiamento. Atividades de investimentos, são as referentes à aquisição e à venda de ativos de longo prazo e de outros investimentos não incluídos nos equivalentes de caixa. Atividades de financiamentos, são aquelas que resultam em mudanças no tamanho e na composição do capital próprio e no capital de terceiros da entidade. Quando efetuamos uma avaliação da DFC (demonstração do fluxo de caixa); procuramos entender, o motivo que o caixa se alterou? buscando responder onde foi para o lucro liquido gerado demonstrado na DRE (demonstração do resultado do exercício). O caminho mais simples a percorrer é avaliar a estrutura patrimonial inicial da empresa de um determinado período e a estrutura patrimonial final desta mesma empresa num outro período. Que tal arriscar efetuar uma avaliação sobre o que ocorreu com a empresa, avaliando os quadros acima, vamos tentar? Observe que: em 2019, ocorreu uma redução do tamanho do quadro do ativo circulante, um aumento no tamanho do quadro do ativo permanente, um aumento no tamanho do quadro do passivo circulante e uma redução no tamanho do quadro do patrimônio líquido. Assim podemos chegar a seguinte conclusão: A empresa teve prejuízo no ano de 2019, devido a redução do tamanho do quadro do Patrimônio líquido; mesmo assim procedeu investimentos no Ativo Permanente comprando novos equipamentos e como o lucro foi negativo foi necessário efetuar captação de recursos no curto prazo, através de financiamentos bancários atrelados a juros. Avaliando também os quadro acima, podemos concluir o seguinte: Todo aumento no grupo do ativo representa investimentos de recursos do caixa e toda redução no grupo do ativo representa origem de recursos para o caixa e na contrapartida: Todo aumento no grupo do passivo representa origens de recursos para o caixa e toda redução no grupo do passivo representa investimentos de recursos do caixa. Exemplos das movimentações no ATIVO: Redução do nível dos estoques de um ano para o outro ano, representa um menor volume de recurso financeiro alocado nos estoques, contribuindo positivamente para o caixa da empresa, portanto uma origem de recursos decorrente da melhor gestão de compras da empresa. Aumento do nível dos estoques de um ano para o outro ano, representa um maior volume de recursos financeiros alocados nos estoques, contribuindo negativamente para o caixa da empresa, portanto uma aplicação de recursos. Redução do nível do ativo permanente
PATRIMÔNIO LÍQUIDO: Constituição das Reservas e destinação do lucro

Após aderência da contabilidade brasileira as normas internacionais de contabilidade, algumas mudanças foram introduzidas no Patrimônio líquido, principalmente decorrente da exclusão da figura dos “Lucros Acumulados”, o que forçou as empresas na integralização dos lucros das operações ao Capital Social ou na correta constituição das Reservas; o texto abaixo extraído do CPC 26 e do Manual de contabilidade por ações da FIPECAFI, tem como objetivo elucidar parcialmente um tema de imensa importância nas tratativas da estruturação das demonstrações contábeis. Conceito No balanço patrimonial representa a diferença entre o valor dos ativos e dos passivos que é o valor contábil pertencentes aos sócios. O pronunciamento contábil básico – estrutura conceitual para a elaboração e demonstração das demonstrações contábeis (do CPC) destaca que, normalmente, numa base de continuidade operacional, somente por coincidência o valor pelo qual o patrimônio líquido é apresentado no balanço patrimonial será igual ao valor de mercado das ações da companhia, ou igual a soma que poderia ser obtida pela venda dos ativos e liquidação dos passivos isoladamente, ou da entidade como um todo. De acordo com a lei 6.404/76, com redação modificada pela lei 11.941/09, o patrimônio líquido pode ser dividido em: Capital social – representa valores recebidos dos sócios e aqueles gerados, pela empresa que forma formalmente (juridicamente) incorporados ao Capital (lucro que os sócios renunciaram e incorporaram ao capital) Reservas de capital – representam valores recebidos que não transitaram e não transitaram pelo resultado como receitas, pois derivam de transações de capital com os sócios. Ajustes de avaliação patrimonial – representam as contrapartidas de aumentos ou diminuições de valor atribuído a elementos do ativo e do passivo, em decorrência de sua avaliação a valor justo, enquanto não computadas no resultado do exercício em obediência ao regime de competência, algumas poderão não transitar pelo resultado, sendo transferidas diretamente para lucros ou prejuízos acumulados. Reserva de lucros – representam lucro obtidos e reconhecidos pela empresa, retidos para finalidade específica. Ações em tesouraria – representam as ações da companhia que são adquiridas pela própria sociedade (pode ser quotas, no caso das sociedades limitadas) Prejuízos acumulados – representam resultados negativos gerados pela empresa á espera de absorção futura; no caso de sociedade não por ações; pode ser lucros ou prejuízos acumulados; pois podem abranger lucros a espera de destinação futura. O CPC 26 – define que deve ser apresentada de forma destacada a participação de não controladores, ou minoritários, no patrimônio líquido das controladas no caso das demonstrações consolidadas. Cumpre salientar que a lei 6.404/76 em seu artigo 202, parágrafo 6, com redação dada na lei 10.303/01, determina que os lucros que não forem destinados para as reservas previstas nos artigos 193 a 197 (reserva legal, reserva estatutária, reserva para contingencia, reserva para incentivos fiscais, reserva para retenção de lucros, reserva para lucros a realizar) deverão ser distribuídos a títulos de dividendos. RESERVAS DE LUCROS Reserva legal: Essa reserva, basicamente instituída para dar proteção ao credor, é tratada no artigo 193 da lei 6.404/76 e deverá ser constituída com a destinação de 5% do lucro líquido do exercício. Será constituída obrigatoriamente pela companhia, até que seu valor atinja 20% do capital social realizado, quando então deverá deixar de ser acrescida, ou poderá, a critério da companhia deixar de receber créditos, quando o saldo desta reserva, somado ao montante das reservas de capital, atingir 30% do capital social. Reservas estatutárias: São constituídas por determinação do estatuto da companhia, como destinação de uma parcela dos lucros do exercício. A empresa deverá cria subcontas conforme a natureza a que se refere, e com intitulação que identifique sua utilidade e deverá conter no seu estatuto os seguintes preceitos: Definir sua finalidade de modo previsto e completo Fixar os critérios para determinar a parcela anual do lucro líquido a ser retido Estabelecer um limite máximo Essas reservas não podem, todavia, restringir o pagamento de dividendos obrigatório, nos termos do artigo 198 da sociedade por ações (LSA) – 25% do lucro líquido do exercício, desde que, não conste restrições plausíveis nas constituições das reservas estatutárias. Reservas para contingências: O artigo 5 da lei da 6.404/75 estabelece a forma para a constituição da reserva para contingências, como segue: A assembleia aprovada, por proposta dos órgãos da administração, destinar parte do lucro líquido á formação de reserva com a finalidade de compensar, em exercício futuro, a diminuição do lucro decorrente de perda julgada provável, cujo valor possa ser estimado. Parágrafo 1, a proposta dos órgãos da administração deverá indicar a causa da perda prevista, e justificar, com as razoes de prudência que a recomendem, a constituição da reserva Parágrafo 2 ,a reserva será revertida no exercício em que deixarem de existir as razoes que justificaram a sua constituição ou que ocorrer a perda. Reserva de contingência e perdas futuras extraordinárias É, portanto, em função desse objetivo que sua adoção tem maior aplicação nos casos em que sejam previsíveis, com certa segurança, perdas cíclicas. Tais perdas cíclicas podem ser de natureza variada, como por exemplo, os seguintes casos de fenômenos naturais que afetam diretamente as operações e rentabilidade das empresas. Geradas por secas, cheias, inundações e outros fenômenos da natureza. Reserva de lucros a realizar Essa reserva é constituída por meio da destinação de uma parcela dos lucros do exercício, sendo, todavia, optativa sua constituição. O objetivo de constitui-la é não distribuir dividendos obrigatórios sobre a parcela de lucros ainda não realizados financeiramente (apesar de contábil e economicamente realizada) quando a parcela dos dividendos excederem a parcela financeiramente realizada do lucro líquido do exercício. Reserva para expansão: Para atender os projetos de investimentos, a companhia poderá reter parte dos lucros do exercício, conforme artigo 196 da lei 6.404/76 que trata da reserva de retenção de lucros. Essa retenção deverá ser justificada com o orçamento de capital da companhia, ser proposta na assembleia geral. Reserva pra incentivos fiscais: A reserva de incentivos fiscais foi criada pela lei 11.638/07, que adicionou à lei 6.404/76 o artigo 195-A, com a seguinte redação: A assembleia geral, poderá por proposta dos órgãos da
UMA SÍNTESE: DO MODELO DE PRECIFICAÇÃO DOS ATIVOS AO LUCRO POR AÇÃO

O processo de AVALIAÇÃO DE EMPRESAS consiste em avaliar a potencialidade de uma empresa gerar lucro é importante definirmos primeiramente um ponto de partida para entendermos se realmente este lucro gerado encontra-se de acordo as expectativas dos provedores de capital Todo investimento tem uma origem de recursos e num mundo amplamente inserido ao mercado financeiro não podemos nos deixar a entender que os recursos investidos pelos acionistas e bancos são “gratuitos”, ou seja livre de uma remuneração mínima que compense o “risco” do negócio. As empresas, normalmente são avaliadas pelo LUCRO GERADO apurado com as informações provenientes da DEMONSTRAÇÃO DO RESULTADO DO EXERCÍCIO a DRE; e nos permite uma visão um pouco mais ampla quando dividimos o lucro gerado no período pela quantidade das ações constituída pela empresa na integralização do capital efetuado pelos acionistas, chegando assim no famoso: lucro por ação, uma boa medida de avaliação unitária do lucro gerado e que será, provavelmente distribuído aos acionistas. Nas empresas listadas nas bolsa de valores o índice Preço/Lucro, que no seu numerador apresenta o valor de patrimônio líquido por ação, de acordo com a sensibilidade do mercado e no seu denominador medido pelo LPA (lucro por ação) e nos apresenta assim, o payback ou o tempo de recuperação do investimento efetuado quando da compra das ações ao seu valor unitário. A titulo de exemplo, vamos considerar o seguinte cenário: Uma empresa de manufatura, foi constituída por R$ 10.000 milhões, sendo 50% no seu capital de giro e 50% no seu ativo imobilizado e toda origem dos recursos foi financiada somente pelos acionistas (capital próprio). Considere ainda, que a empresa, apresentou um lucro líquido após os impostos no valor de R$ 1.800,00 e que a mesma tenha um total de 1.000 de ações em circulação. Assim o lucro por ação da empresa será de R$ 1,80. Considere também que o valor da ação no mercado de capitais encontra-se na data de hoje em R$ 52,00 o preço por ação. O índice P/L é a relação entre preço de mercado por ação e o lucro por ação Ao nosso modelo, caso a empresa, venha manter ao longo do tempo, o valor constante de R$ 1,80 de lucro anual por ação e o mercado também venha manter constante a sua precificação, o tempo médio de recuperação deste investimento, quando avaliamos unicamente pelo lucro gerado (ou o dividendo) a ser distribuído aos seus acionistas, o tempo será de 28,8 anos. As empresas jovens e de alto crescimento (e de alto risco), o índice P/L tendem a serem maiores, e este comportamento pode ser explicado por alguns fatores: 1) Os investidores “acreditam” nos projetos da empresa jovem e antecipam suas compras, causando uma elevação no preço do mercado, mesmo que os lucros ainda não se traduziram na operação. 2) Anúncios na mudança da gestão, principalmente quando uma empresa adminstrada por executivos de “renome”, adquirem uma empresa mal administrada e que amargura prejuízos ou lucro abaixo da média e o mercado, acreditando nas medidas de reestruturação, antecipam suas compras, também causando “euforia” e elevação no preço das ações no mercado de capital. Assim, a medida que no decorrer do tempo a empresa passa a gerar mais lucro com o mesmo número de ações em circulação o LPA aumenta e se o preço de mercado ficar constante o índice P/L tende a reduzir. Modelo de precificação dos ATIVOS OPERACIONAIS e o Lucro por ação. Nos diversos modelos de risco e retorno em finanças, o modelo de precificação dos ATIVOS OPERACIONAIS, consiste em definir previamente uma taxa atrelada ao risco dos ATIVOS OPERACIONAIS. No modelo de risco de ATIVOS de CAPITAL (CAPM), em que há apenas uma fonte de risco de mercado contida na carteira de mercado, vamos definir, neste momento que a empresa tenha apenas uma FONTE DE FINANCIAMENTO, a do CAPITAL PRÓPRIO, e que o risco do acionista, por ser uma empresa JOVEM de de alto crescimento tenha sido definido em 18%. Definição do lucro esperado pelos acionistas: Como o lucro líquido gerado, de acordo com o exemplo acima foi de R$ 1.800 a empresa atingiu na medida certa a expectativa do mercado e neste modelo, acreditamos de que não teremos alteração n o valor das ações no mercado de capitais. Um dos famosos indicador em FINANÇAS é o ROE (return on equity), que consiste dividir o lucro líquido gerado no período pelo valor investido pelos acionistas, que consta no PATRIMÔNIO LÍQUIDO da empresa Considere, agora que o lucro líquido gerado pela empresa, foi de R$ 1.000 e que o acionista manteve a mesma expectativa de retorno do seu investimento em 18%. O ROE foi de 10%, enquanto que a taxa minima de atratividade do acionista foi de 18% O retorno do acionista (ROE) ficou abaixo em 44,44% de sua expectativa e em pontos percentuais de 8% (distancia) entre o esperado e o realizado, assim podemos entender que as ações comercializadas na bolsa de valores, poderá ter uma desvalorização de 8% no mínimo. Resumo da aula ministrada no curso de Pós Graduação da FAAP em São Paulo, no curso de Gestão Empresarial em 2009. Um bom estudo Prof. Alexandre Wander Avaliação de Empresas – Valuation
Usiminas registra alta de 125% no lucro líquido do segundo trimestre

Principais indicadores operacionais e financeiros no 2T19 Volume de vendas de aço de 1,1 milhão de toneladas; Volume de vendas de minério de ferro de 1,8 milhão de toneladas; EBITDA Ajustado consolidado de R$576 milhões e margem de EBITDA Ajustado de 15,6%; Capital de giro em 30/06/19 de R$4,2 bilhões; Caixa em 30/06/19 de R$1,2 bilhão; Investimentos de R$105 milhões. CONJUNTURA ECONÔMICA e a USIMINAS Indicadores recentes da atividade econômica apontam ritmo bem abaixo do esperado para este início de ano. Não obstante, a economia brasileira segue em processo de recuperação gradual. A utilização de capacidade da indústria, por exemplo, subiu por dois meses seguidos, abril e maio, e alcançou o maior patamar desde agosto do ano passado. No período de janeiro a maio de 2019, a produção industrial nacional medida pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística-IBGE recuou 0,7% frente ao mesmo período do ano anterior. Dentre as grandes categorias econômicas, os segmentos associados ao consumo de aço, como bens de consumo duráveis e bens de capital, tiveram resultado positivo. O primeiro cresceu 3,3% nos cinco primeiros meses do ano impulsionado pelo aumento da produção de automóveis e o segundo apresentou expansão de 1,9%. Por outro lado, os resultados dos primeiros cinco meses mostraram menor dinamismo para bens intermediários (-2,0%), principalmente em decorrência do comportamento negativo da indústria extrativa (-1,7%). Os resultados industriais apurados pela Confederação Nacional das Indústrias-CNI também evidenciam o processo de lenta recuperação da atividade industrial nos primeiros meses do ano. Enquanto alguns indicadores, como faturamento real e número de horas trabalhadas apresentam recuperação em relação a 2018, outros, como emprego e massa salarial, ainda têm dificuldades em avançar. Alguns índices de expectativas da CNI, que vinham em queda desde o início do ano, já estabilizaram ou começaram a melhorar na pesquisa de junho. O índice de quantidade exportada, entretanto, segue em queda. Apesar de vir de uma sequência de quatro meses em queda, o índice de intenção de investimento mantém-se relativamente alto, em 52,3 pontos, 3,3 pontos acima da média histórica. O índice de atividade econômica do Banco Central, o IBC-Br, aponta queda de 0,06% de janeiro a abril na comparação com o mesmo período do ano anterior. A pesquisa de expectativas do relatório Focus do Banco Central mostra crescimento menor da economia ao final de 2019. Depois de cair por vinte e uma vezes consecutivas, a projeção do PIB encontra-se, atualmente, inferior a 1%. A seguir está lista com projeções de indicadores segundo Relatório Focus de 19/07/19. Abaixo relatório completo da empresa 14320_701950 Análise avançada das demonstrações financeiras
Ambev gera um EBITDA de R$ 4.691,3 milhões no 2tri2019

A Ambev registrou no 2T19, um EBITDA alcançou R$ 4.691,3 milhões, com um crescimento orgânico de 0,3%, margem bruta de 59,1% (-160 pontos-base) e margem EBITDA de 38,6% (-260 pontos-base). No 6M19, o EBITDA foi de R$ 9.811,9 milhões (+8,7%), com margem bruta e margem EBITDA alcançando 59,4% (-120 pontos-base) e 39,6% (-70 pontos-base), respectivamente. Receita líquida (ROL): A receita líquida aumentou 7,2% no 2T19, com acréscimo no volume de 0,8% e crescimento na receita líquida por hectolitro (ROL/hl) de 6,3%. A receita líquida cresceu no Brasil (+7,8%), na América Central e Caribe (CAC) (+11,6%) e na América Latina Sul (LAS) (+10,6%), e caiu no Canadá (-1,2%). No Brasil, o volume cresceu 3,6% e a ROL/hl aumentou 4,1%. Na CAC, o volume e a ROL/hl cresceram 5,7% e 5,6%, respectivamente. Na LAS, o volume caiu 8,9% e a ROL/hl subiu 21,2%. No Canadá, enquanto a variação do volume foi negativa (-3,4%), a ROL/hl aumentou em 2,3%. No acumulado do ano (6M19), em uma visão consolidada, a receita líquida cresceu 10,5%, com um acréscimo no volume de 3,3% e crescimento na ROL/hl de 6,9%. Lucro líquido ajustado e LPA: O lucro líquido ajustado foi de R$ 2.712,1 milhões no 2T19, 16,1% mais alto que no 2T18, impulsionado principalmente por uma diminuição das despesas financeiras. O lucro por ação ajustado no trimestre foi R$ 0,17 (+16,8%). No 6M19, o lucro líquido ajustado cresceu 10,9%, alcançando R$ 5.474,5 milhões, com um lucro por ação ajustado de R$ 0,34 (+11,1%). “Já havíamos antecipado que o trimestre seria desafiador em termos de volume dada a base de comparação difícil com o mesmo período de 2017, quando crescemos acima da indústria. Além disso, o setor cervejeiro como um todo apresentou nova contração no trimestre, dado o Carnaval logo no início de fevereiro e o clima menos quente”, disse Ricardo Rittes, vice-presidente financeiro e de relações com investidores da Cervejaria Ambev. ANÁLISE FUNDAMENTALISTA – INVESTINDO NA BOLSA COM SEGURANÇA – 100% ON LINE
Cases sobre fluxo de caixa pelo método indireto

Na resolução deste exercício, em primeiro lugar devemos ter muito claro os conceitos das movimentações que ocorrem no balanço patrimonial sobre a ótica do CAIXA e APLICAÇÕES FINANCEIRAS da empresa em suas ORIGENS e APLICAÇÕES DE RECURSOS. Origens: Corresponde a TODOS os valores que irão acrescentar ou inibir saída de recursos do caixa, que tiveram como contrapartida uma outra conta do Balanço Patrimonial, num conceito simples, toda REDUÇÃO das contas do ATIVO e todo INCREMENTO das contas do PASSIVO, corresponde a uma ORIGEM de RECURSOS. Alguns exemplos: Redução do saldo do contas a receber (vendas a clientes): Indica que a empresa realizou recebimento dos clientes de um período para o outro, indicando uma RECEITA de CAIXA. Redução do saldo dos estoques: Indica que a empresa para manter suas operações vem necessitando de um menor recurso FINANCEIRO nos estoques e assim teremos um benefício de caixa Aumento no saldo dos empréstimos e financiamentos: Indica que a empresa conseguiu captar recursos financeiro nos bancos e com isto teve um ingresso de DINHEIRO no CAIXA. Aumento no saldo dos fornecedores: Indica que a empresa conseguiu postergar pagamentos a um prazo maior junto aos seus fornecedores ou passou a efetuar compras a prazo ao invés de compras a vista e assim “sobra” mais dinheiro no caixa. Toda Origem é indicada como um valor positivo e sem parênteses e sem sinal de negativo antes do valor apresentado Aplicações: Corresponde a TODOS os valores que irão diminuir os saldos de caixa, decorrentes pagamentos de valores monetários a terceiros decorrente das movimentações patrimoniais, num conceito simples, todo AUMENTO das contas do ATIVO e toda a REDUÇÃO das contas do PASSIVO, corresponde a uma APLICAÇÃO de RECURSOS. Alguns exemplos: Aumento do saldo do contas a receber (vendas a clientes): Indica que a empresa produziu e vendeu produtos e não realizou recebimento dos clientes de um período para o outro, indicando uma REDUÇÃO de CAIXA. Aumento do saldo dos estoques: Indica que a empresa para manter suas operações vem necessitando de um maior recurso FINANCEIRO nos estoques e assim teremos uma SAÍDA de caixa Redução no saldo dos empréstimos e financiamentos: Indica que a empresa vem efetuando pagamento dos FINANCIAMENTOS com seus recursos financeiro aos bancos e com isto teve uma saída de DINHEIRO no CAIXA. Redução no saldo dos fornecedores: Indica que a empresa vem efetuando pagamentos a um prazo menor junto aos seus fornecedores ou passou a efetuar compras a um menor prazo e também compras a vista e assim “consome” mais dinheiro no caixa. Toda aplicação é indicada entre parênteses ou com menos, indicando uma saída de caixa. Agora sim, vamos a resolução do nosso primeiro case: Resolução do FLUXO DE CAIXA 2) A Lewis Clayk. Uma empresa do ramo de viagens, apresentou um lucro líquido de R$ 30 milhões, no ano passado, mas você descobriu os seguintes itens de interesse: (03 pontos) A Empresa teve despesas com juros bancários no valor de R$ 50 milhões, e um pagamento da amortização do principal no valor de R$ 10 milhões. A Empresa teve despesas com depreciação anual do valor de R$ R$ 30 milhões e teve investimentos no ativo imobilizado no valor de R$ 40 milhões, considerando que parte deste investimento foi efetuado por aporte de capital dos acionistas no valor de R$ 20 milhões. O banco concedeu mais um empréstimo no valor de R$ 20 milhões, visando complementar o saldo para aquisição do ativo imobilizado. O capital de giro próprio aumentou em de R$ 180 milhões, do ano anterior para R$ 250 milhões no ano atual, data da geração do lucro deste ano. Com base nestas informações, calcule: O Fluxo de caixa operacional da empresa, O Fluxo de caixa da empresa O Fluxo de caixa gerado ao acionista, O Fluxo de caixa do patrimônio líquido Antes da resolução vamos deixar muito claro alguns conceitos do FLUXO DE CAIXA. O fluxo de caixa no modelo indireto, visa a partir do LUCRO LÍQUIDO apurado na DEMONSTRAÇÃO DO RESULTADO DO EXERCÍCIO, que no encerramento do anual é contabilizada no PATRIMÔNIO LÍQUIDO do BALANÇO PATRIMONIAL em apurar TODAS as movimentações em suas ORIGENS e APLICAÇÕES de RECURSOS até chegar na principal conta do BALANÇO PATRIMONIAL, o CAIXA e APLICAÇÕES FINANCEIRAS. A demonstração do FLUXO DE CAIXA, é segmentada em 04 grupos principais: FLUXO DE CAIXA OPERACIONAL FLUXO DE CAIXA A EMPRESA FLUXO DE CAIXA DO ACIONISTA FLUXO DE CAIXA DO PATRIMÔNIO LÍQUIDO O FLUXO DE CAIXA OPERACIONAL, apresenta o CAIXA gerado pela empresa sem considerar as despesas não desembolsáveis (depreciação e amortização) e sem considerar os valores decorrentes dos “juros bancários”; ou seja, como se a empresa estivesse operando sem a necessidade dos EMPRÉSTIMOS E FINANCIAMENTOS para manter suas operações. Pois ocorre caso de as empresas serem positivas operacionalmente (comprar, produzir e vender) seus produtos, porém as altas taxas de juros pagas aos BANCOS consomem sua saúde financeira. FLUXO DE CAIXA DA EMPRESA: apresenta o CAIXA gerado pela empresa após ela ter suprido TODAS as necessidade de crescimento ou reinvestimento no seu capital de giro (estoques, clientes, (-) fornecedores, outras contas a pagar, etc) e também os valores investidos no seu ATIVO IMOBILIZADO e na sua MARCA e outros bens intangíveis. FLUXO DE CAIXA DO ACIONISTA: Apresenta o CAIXA gerado pela empresa após o pagamentos dos “juros bancários”, que foram adicionado quando da apuração do FLUXO DE CAIXA OPERACIONAL e também deduzido TODOS os valores dos PAGAMENTOS efetuados aos BANCOS decorrente das “amortização dos EMPRÉSTIMOS E FINANCIAMENTOS BANCÁRIOS”, assim quando ocorrer uma REDUÇÃO nos saldos dos EMPRESTIMOS E FINANCIAMENTOS, subentende-se que ocorreu uma AMORTIZAÇÃO ou pagamento da dívida principal. O FLUXO DE CAIXA do ACIONISTA é apurado antes dos novos ingressos de FINANCIAMENTOS, decorrente dos aumentos das CONTAS do EMPRÉSTIMOS e FINANCIAMENTOS, e visa o quanto a empresa gerou de CAIXA antes de necessitar de novas capitações BANCÁRIAS ou APORTES dos ACIONISTAS. FLUXO DE CAIXA DO PATRIMÔNIO LÍQUIDO: Partindo do FLUXO DE CAIXA DO ACIONISTA, apresenta o CAIXA gerado pela empresa, após os ingressos dos NOVOS RECURSOS FINANCEIROS, provenientes das novas
Relatório do BANCO CENTRAL de 08/04/2019 – PIB previsto em 1,97%.
Nas últimas projeções de 2019 do Banco Central: O PIB foi projetado a 1,97%; a taxa SELIC em 6,5% e a taxa de câmbio de R$/US$ 3,70. O índice da inflação IPCA permaneceu inalterada em 3,90%. Acesse relatório completo do BACEN R20190405
Maganize Luiza: No caminho certo e mais um resultado surpreendente – EBITDA de 1.255,2 milhões

Ganho consistente de participação de mercado. Com um exemplo inovador de gestão a Magazine Luíza sem conquistando resultados surpreendentes e além de conquistar o público consumidor, cada vez mais adquire a confiança dos investidores e as ações da empresa subiram após a divulgação do resultado do 4tri2018 em 10,28%. Já faz algum tempo que estamos efetuando a análise fundamentalista da empresa e acompanhando seus resultados; para quem estuda a Magazine Luíza isto é apenas uma consequência da sincronia dos esforços. Parabéns aos administradores da empresa. Nada de Amazon, a empresa se inspira na Chinesa WeChat e se prepara para o desenvolvimento de um super aplicativo (firmou Frederico Trajano, presidente do Magazine Luiza, em teleconferência com analistas e investidores. Prof Alexandre Wander – Mestre em controladoria (PUC-SP) e doutor em avaliação de empresas (USP-SP) No 4T18, as vendas totais, incluindo lojas físicas, e-commerce tradicional (1P) e marketplace (3P) cresceram 34,9% para R$5,9 bilhões, reflexo do aumento de 57,4% no e-commerce total (sobre um crescimento de 60,0% no 4T17) e 24,2% nas lojas físicas (crescimento mesmas lojas de 16,1% sobre alta de 15,0% no 4T17). Vale destacar a performance das 100 lojas (41 lojas no 4T18), com vendas acima das expectativas, elevando o crescimento total das lojas físicas em 8 p.p. Segundo dados do IBGE (PMC), em 2018, as vendas do setor tiveram queda de 1,4%. Crescimento acelerado no e-commerce. As vendas do e-commerce cresceram 57,4% no 4T18, comparado ao crescimento do mercado de 13,4% (E-bit) e representaram 37,7% das vendas totais. No e-commerce tradicional, as vendas evoluíram 43,8% e o marketplace contribuiu com vendas adicionais de R$ 366,0 milhões (representando 16,3% do e-commerce total). O ganho de marketshare novamente foi impulsionado pela excelente performance do app, que alcançou mais de 26 milhões de downloads, pela maturação dos projetos de multicanalidade e permanência do selo RA1000. Evolução do lucro bruto. No 4T18, o lucro bruto cresceu 22,8%, atingindo R$1.296,2 milhões. A margem bruta diminuiu 1,1 p.p. para 28,1%, como reflexo principalmente do aumento significativo na participação do e-commerce, que passou de 32,3% para 37,7% das vendas totais. Diluição das despesas fixas, aumento dos investimentos em nível de serviço e aquisição de novos clientes. No 4T18, as despesas operacionais foram diluídas em 0,4 p.p. para 20,8% da receita líquida. Dentro desse montante, os investimentos adicionais em melhoria no nível de serviço e aquisição de novos clientes representaram aproximadamente 1,2 p.p. da receita líquida. Crescimento expressivo na Luizacred. A base de Cartões Luiza aumentou quase 1 milhão em 2018, atingindo 4,3 milhões de cartões. No mesmo período, o faturamento total do Cartão Luiza cresceu 37,2% superando a marca de R$20 bilhões. No 4T18, a Luizacred apresentou um lucro de R$15,7 milhões e R$87,6 milhões em 2018, influenciados pela adoção do IFRS 9. Considerando as práticas contábeis estabelecidas pelo Banco Central, o lucro da Luizacred foi de R$46,6 milhões no 4T18 e R$161,4 milhões em 2018, crescendo 36,2% e 15,2% respectivamente. Crescimento do EBITDA e do lucro líquido. No 4T18, o EBITDA cresceu 13,0% para R$353,5 milhões (7,7% de margem). O elevado crescimento das vendas, o resultado positivo do e-commerce e a diluição das despesas fixas contribuíram para o crescimento nominal do EBITDA. Dessa forma, a Companhia apresentou lucro líquido de R$189,6 milhões com crescimento de 14,5% (ROE de 33%). Considerando o resultado da Luizacred de acordo com as práticas contábeis estabelecidas pelo BC, o lucro do Magalu teria sido de R$205,1 milhões no 4T18 e R$634,3 milhões em 2018. Expressiva geração de caixa operacional e retorno sobre o capital investido. O fluxo de caixa das operações, ajustado pelos recebíveis, atingiu R$1,0 bilhão no 4T18 em função da melhoria dos resultados e da gestão do capital de giro. Mais uma vez, a Companhia apresentou elevado crescimento, com alto retorno sobre o capital investido e forte geração de caixa. O ROIC atingiu 39% no 4T18. Aumento da posição de caixa líquido e otimização da estrutura de capital. Nos últimos 12 meses, a Companhia aumentou o caixa líquido ajustado em R$488,1 milhões, que passou de uma posição de caixa líquido de R$1.663,4 em dez/17 para R$2.151,4 milhões em dez/18. Na mesma data, a Companhia tinha uma posição total de caixa de R$2,6 bilhões, considerando caixa e aplicações financeiras de R$1,0 bilhão e recebíveis de cartão de crédito disponíveis de R$1,6 bilhão. Um bom estudo prof. Alexandre Wander conheça nossos cursos (presenciais e incompany) Avaliação de Empresas – Valuation Abaixo relatório completo da empresa MGLU_ER_4T18_POR