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O Controller e o Mercado Eficiente

Apresentamos neste vídeo abordagem para reflexão da responsabilidade do Controller em relação ao Mercado Eficiente, de acordo com as exigências da Lei SARBANES – SOX. O aumento da competitividade global impulsionou a importância do mercado de capitais, pois na medida que a economia se expande as empresas necessitam cada vez mais de recursos para financiar seus projetos de crescimento de longo prazo; a oscilação nas taxas de juros bancários e muitas das vezes a dificuldade ao acesso rápidos do recurso financeiro, não só bancário mas também dos acionistas; na crença básica de que se os administradores se concentrarem na construção de valor para os seus provedores de capital resultarão em empresas mais sólidas com reflexo direto na economia, através de padrões de vida mais elevados aos indivíduos na oportunidade de efetuarem diretamente as apostas em empresas saudáveis com grandes propostas de crescimento e que estarão assumindo o compromisso de remunerá-los acima da linha de segurança do mercado a SML (security Market line). Assim o sucesso dos investimentos produtivos está cada vez mais dependente da participação dos acionistas, através da distribuição dos valores mobiliários e cujo interesse de participação encontra-se correlacionados na participação dos resultados das empresas que impulsionam o crescimento através da distribuição dos dividendos medidos pelo índice payout, que é a porcentagem do lucro líquido do exercício que será distribuído aos acionistas. Os Estados Unidos sempre deram maior importância de que os acionistas são os “donos” da companhia e que os administradores os representam; sendo eleito por eles com o objetivo de maximizar o capital investido e criar valor para o acionista. Poderíamos evoluir imensamente nosso pensamento sobre as teorias e práticas de “como criar valor para o acionista”; mas o foco principal deste paper é no envolvimento do Controller e sua responsabilidade legal em garantir a exatidão as informações por ele elaborada com o elevado grau de transparência e exatidão dos demonstrativos financeiros (balanço patrimonial, demonstração do resultado do exercício e fluxo de caixa indireto), visando contribuir para a EFICIENCIA DOS MERCADOS. Um mercado eficiente é aquele em que o preço de mercado é uma estimativa não tendenciosa do valor real do investimento e que ao contrário do que muitos pensam, a eficiência do mercado não exige que o valor intrínseco de um ativo seja idêntico ao valor real do mercado. O que se esperar é que as oscilações não sejam tendenciosas e que os preços das ações venham oscilar para mais ou para menos desde que a variação seja aleatória ao status presente de uma determinada empresa. Num mercado eficiente, por exemplo, ações de empresa com um baixo índice P/L não deveriam ter a probabilidade de estarem subvalorizadas; já que o P (preço das ações do mercado) encontra-se muito próximo ao lucro por ação distribuído aos seus acionistas; não caracterizando nenhuma expectativa de ágio futuro. A proposta da Eficiência dos Mercados foi proposta pelo professor da Universidade de Chicago, Eugene Fama (1970), como uma explicação para a ausência de correlação temporal (ou desvios aleatórios) entre as variações dos preços no mercado de capitais. Ou seja, o preço de uma ação deve refletir o estágio atual de uma empresa decorrente de suas conquistas na gestão dos recursos investidos pelos acionistas e a remuneração esperada de acordo com suas expectativas; empresas que promovem maior valor para os acionistas, naturalmente terão um maior valor no mercado; sendo assim o “motor impulsionador” que leva os acionistas a direcionar os seus recursos no financiamento dos projetos de crescimento das empresas. Dentre as hipóteses de mercados eficientes, possui três vertentes: Hipótese fraca: segundo esta vertente, os preços correntes do mercado já incorporam informações passadas. Desse modo, fatos passados (já conhecidos) não geram novas flutuações dos preços das ações; Hipótese semiforte: O preço das ações reflete não somente as informações contidas nos preços históricos, mas, também, todas as informações públicas (incluindo os demonstrativos financeiros e notícias da imprensa) e nenhuma abordagem em utilizar e tratar informações seriam uteis para encontrar ações com valor abaixo da realidade, pois todas as informações fariam jus ao preço praticado na atualidade pelo mercado. Hipótese forte: Os preços atuais refletem todas as informações publicadas, quanto aquelas que estão por vir, ou jamais virão a público. Assim, os preços das ações refletem não apenas as informações publicamente disponíveis, mas também aquelas de caráter privilegiadas (privadas). Dentre as vertentes das hipóteses é importante deixar claro que: Os preços das ações não possam desviar do seu valor real. A exigência é que os desvios não sejam aleatórios (tendenciosos); Nenhum investidor tenha desempenho melhor do que o mercado em qualquer tempo. Nenhum grupo de investidor tenha desempenho melhor que o mercado a longo prazo. Considerando-se o número de investidores em mercados financeiros, as leis da probabilidade iriam sugerir que um número razoavelmente grande teria melhor desempenho do que o mercado, não pelas suas estratégias de investimentos, mas sim devido a sorte. Das três vertentes, a mais usual e aplicada é a hipótese fraca, onde através das informações passadas e que não de obrigatoriedade das empresas encaminhar para os órgãos regulamentadores tal como a CVM (comissão de valores mobiliários) no Brasil e a SEC (Securities and Exchange Commission dos Estados Unidos) tem maior propriedade de uso; as demais devido os conceitos da governança corporativa as empresas procuram disponibilizar nos sites em relacionamento com os investidores as decisões estratégicas de maiores impactos; mas sempre observando o sigilo frente aos concorrentes e assim o mercado procura acompanhar as decisões dos administradores, o problema é que nem sempre as decisões finais são aquelas absorvidas pelo mercado. Assim, as informações financeiras elaboradas pelo controller, embora sofra críticas consideráveis por leigos na totalidade dos assuntos, constitui a maior base dos registros dos eventos econômicos que provocaram mutações na estrutura patrimonial, sendo uma base inquestionável para auditoria dos processos; que através da simplicidade do modelo débito e crédito, registra as origens dos investimentos e como eles foram alocados; e mesmo no caso de erros intencionais que venham a provocar desvios aleatórios (tendenciosos) no Mercado Eficiente, podem um dia vir

Ford, polarização e “capitalismo sem riscos” por: Prof. Luiz Alberto Machado

“A desindustrialização brasileira é resultado das intervenções equivocadas que fizemos. E o pior é que o setor empresarial, as lideranças do setor privado, apoiaram isso. A culpa não é só do Estado.”  Marcos Lisboa[1] No final do ano passado gravei um comentário para o Podcast do Espaço Democrático com o título de Guerra de narrativas[2]. Nele, focalizei o clima de polarização reinante no Brasil, em decorrência do qual pontos de vista sobre praticamente qualquer tema eram tratados de forma dogmática. Ora, um dogma é, por definição, algo que não admite contestação. Nesse sentido, o debate de ideias, salutar e próprio de regimes democráticos, fica seriamente comprometido. O ano de 2020 ficou para trás. Um novo ano se iniciou, mas o clima de polarização continua o mesmo, coisa que, diga-se de passagem, não se restringe só ao nosso país. No excelente livro Boa economia para tempos difíceis[3], Abhijit Banerjee e Esther Duflo, ganhadores do Prêmio Nobel de Economia em 2019, destacam esse mesmo aspecto reinante nos Estados Unidos afirmando: Americanos de diferentes matizes políticos passaram a odiar intensamente uns aos outros. Em 1960, cerca de 5% dos republicanos e dos democratas diziam que se “sentiriam ‘contrariados’ se um filho ou filha se casasse com alguém do partido político rival”. Em 2010, quase 50% dos republicanos e 30% dos democratas diziam que se “sentiriam um tanto ou muito infelizes com a perspectiva de um casamento familiar interpartidário”. Em 1967, 33% dos democratas e dos republicanos achavam que um membro típico de seu próprio partido era inteligente, em comparação com 27% que tinham a mesma percepção sobre alguém do outro lado. Em 2008, esses números eram 62% e 14%! Exemplos dessa polarização no Brasil não faltam. A recém-anunciada desativação das fábricas da Ford em Camaçari (BA), Taubaté (SP) e Horizonte (CE) sinalizando para a saída da montadora do Brasil foi alvo de manifestações acaloradas de todo tipo, o que é uma das características da realidade atual, fortemente influenciada pelas redes sociais[4] e pelos palpiteiros de ocasião. O ex-ministro e ex-governador do Ceará, Ciro Gomes, antecipou-se ao episódio, afirmando tratar-se da continuidade do desmantelo iniciado no governo de Dilma Rousseff, não interrompido pelos governos posteriores. Outros, mais radicais, chegaram a propor que o Brasil deveria encampar todas as fábricas da Ford no País, transformando-as em cooperativas administradas pelos próprios funcionários, inspirado, de certa forma, no que fez Evo Morales com as refinarias brasileiras na Bolívia e com a mudança nas “regras do jogo” da distribuição da energia produzida em Itaipu promovida pelo governo do Paraguai. O presidente Bolsonaro, por sua vez, acusou a Ford de estar interessada apenas em manter subsídios históricos, decidindo pela saída do Brasil por não ter seu interesse atendido. O que me espanta nessa discussão – afora a superficialidade dos argumentos, seu tom acalorado e a inconsequência das propostas – é a falta de perspectiva histórica das análises externadas. Caso existisse um mínimo de perspectiva histórica, ficaria evidente que houve no caso da Ford – e de outras empresas de diversos segmentos da indústria – uma reação à sequência de vícios típicos de um país que optou por uma espécie de “capitalismo sem riscos”, expressão consagrada pelo jornalista José Nêumanne. Aliás, é bom salientar que essa expressão, em muitos momentos, soa muito bem em ouvidos interesseiros de governantes, empresários e trabalhadores, ávidos por reservas de mercado, isenções fiscais, quotas, subsídios e outros favores que nada têm a ver com a lógica da concorrência. Como bem observou Eduardo José Monteiro da Costa, professor da UFPA[5]: A pandemia, com sua repercussão econômica, apenas agravou ainda mais a situação delicada da empresa, que já operava com elevada ociosidade em suas plantas industriais. Some-se a isto a atual imposição mercadológica de uma ampla reformulação tecnológica que as empresas automobilísticas estão fazendo nos últimos anos, a um custo elevado. Isto tem obrigado não somente a Ford, mas as empresas automobilísticas de uma forma geral a reavaliarem as suas estratégias globais de produção. Capitalismo é isso. É o império da concorrência. Quem também enveredou por essa linha de análise foi José Márcio Camargo[6], professor da PUC-RJ, que destacou o desvirtuamento provocado pela extensão indefinida dos benefícios que tiveram origem na política de substituição de importações: A Ford cresceu no Brasil a partir das políticas de substituição de importações adotadas pelo governo brasileiro na década de 50 do século passado. Essas políticas foram baseadas numa forte proteção do mercado interno por meio de proibições de importações e elevados níveis de tarifas e subsídios. A ideia era que, como o mercado era pequeno, se comparado ao de países desenvolvidos, e a tecnologia apresentava elevados retornos de escala, ou seja, os custos unitários caíam rapidamente com o aumento da produção, para competir era fundamental reservar o mercado interno e subsidiar as empresas instaladas no País. Em teoria, seria uma proteção transitória, até que as empresas conseguissem adquirir um tamanho suficiente para se tornarem competitivas. […] Entretanto, junto com o crescimento do setor veio o poder político, e com ele a proteção e os subsídios nunca acabaram. Com a proteção e os subsídios, a competição não veio, e, sem competição, o incentivo para investimentos em inovações tecnológicas e aumento da competitividade não aconteceu, tornando o setor tecnologicamente obsoleto. Os sucessivos adiamentos no encaminhamento de reformas estruturais contribuem também para que o País mantenha um péssimo ambiente de negócios, este sim um fator preponderante não só para decisões como a da Ford, mas também para que o nível de investimento no Brasil seja muito inferior ao observado em países que competem conosco na economia mundial. Como bem observa José Márcio Camargo: “A saída da Ford é um aviso de que é fundamental fazer as reformas e criar marcos regulatórios capazes de atrair investimentos privados, se quisermos efetivamente preservar nosso sistema produtivo. Sem elas, caminhamos para o retrocesso econômico”. Por: Luiz Alberto Machado – Diretor adjunto na Instituto Fernand Braudel de Economia Mundial [1] LISBOA, Marcos. Lições da saída da Ford do Brasil. Entrevista a Geraldo Samor e Pedro Arbex. Disponível em https://braziljournal.com/marcos-lisboa-licoes-da-saida-da-ford-do-brasil.

OS ECONOMISTAS MAIS INFLUENTES DA ATUALIDADE

Por: Luiz Alberto Machado – Diretor adjunto na Instituto Fernand Braudel de Economia Mundial Os economistas mais influentes da atualidade  “O que são as pessoas de carne e osso? Para os mais notórios economistas, números. Para os mais poderosos banqueiros, devedores. Para os mais influentes tecnocratas, incômodos. E para os mais exitosos políticos, votos.” Eduardo Galeano  Considerações preliminares Acaba de ser divulgada pela Academic Influence[1] a relação dos 25 economistas que tiveram maior influência acadêmica na última década (2011-2020), com base numa série de critérios, entre os quais o volume de citações e presença na web em publicações de reconhecido prestígio. Evidentemente, como ocorre com qualquer tentativa de elaborar uma lista dessa natureza, será impossível agradar a todos. Eu mesmo recebi inúmeras críticas e sugestões por incluir alguns nomes e omitir outros no livro Viagem pela economia, publicado em 2019. Como estava preparado para isso, aceitei de bom grado as críticas e sugestões, que poderão, eventualmente, ser consideradas numa futura edição. Por essa razão, qualquer leitor pode questionar a presença – ou ausência – de algum nome na lista. Meu objetivo, ao sistematizar numa tabela informações básicas a respeito dos 25 economistas mais influentes da atualidade[2], não é de obter a plena concordância dos leitores. Afinal, não nos esqueçamos do ensinamento de Nelson Rodrigues de que “toda unanimidade é burra”. Meu interesse é de provocar algumas reflexões a respeito do(s) motivo(s) que levam alguns(as) economistas a terem – ou não – influência acentuada num determinado período. Com suas descobertas inovadoras de estruturas teóricas ou novas metodologias, eles(as) não só contribuíram para o avanço do estudo ou da pesquisa econômica, mas também abriram janelas a serem seguidas por seus contemporâneos e futuros colegas. Além dos 25 economistas incluídos na tabela, outros cinco mereceram menção honrosa: William Esterly – Universidade de Nova York Nancy Folbre – Universidade de Massachusetts, Amherst Timor Kuran – Duke University Julie Nelson – Universidade de Massachusetts, Boston Nouriel Roubini – Universidade de Nova York Algumas observações Além dos nomes dos 25 economistas, fiz questão de mencionar na tabela a universidade a que cada um deles está vinculado, bem como suas principais áreas de pesquisa ou de atuação. Afinal, por se tratar de um ranking de influência acadêmica, ganha relevo especial a instituição acadêmica à qual cada economista está vinculado. Nesse sentido, vale registrar que quatro estão vinculados ao MIT (EUA) ou Chicago (EUA); três a Princeton (EUA) ou Harvard (EUA); dois a Columbia (EUA) ou UCLA, Berkeley (EUA) ou University College of London (Inglaterra); com um economista vinculado aparecem École de Hautes Études en Sciences Sociales (França), Cambridge (Inglaterra), Siena (Itália) e Maryland (EUA). Entre os 25 economistas, 12 foram laureados com o Prêmio Nobel: Paul Krugman (2008), Joseph Stiglitz (2001), Esther Duflo (2019), Abhijit Banerjee (2019), Robert Solow (1987), George Akerlof (2001), Amartya Sen (1998), Daniel Kahneman (2002), Richard Thaler (2017), James Heckman (2000), Michael Kremer (2019) e Angus Deaton (2015). Já a Medalha John Bates Clark foi concedida a seis dos 25: Joseph Stiglitz (1979), James Heckman (1983), Paul Krugman (1991), Daron Acemoglu (2005), Emmanuel Saez (2009) e Esther Duflo (2010). Instituída em 1947, quando o laureado foi Paul Samuelson, a Medalha John Bates Clark é concedida pela American Economic Association para “aquele economista estadunidense[3] com idade inferior a 40 anos que fez uma contribuição significativa ao pensamento e conhecimento econômico[4]”. Gostaria de observar, ainda, que alguns dos economistas, além de sua contribuição acadêmica, tiveram destaque ao colaborar com organismos multilaterais, entre os quais Joseph Stiglitz (Banco Mundial), Amartya Sen (Pnud) e Jeffrey Sachs (Metas de Desenvolvimento do Milênio da ONU). Por fim, mas não menos importante, vale registrar que alguns dos maiores influenciadores devem essa condição ao extraordinário impacto de seus livros, como ocorreu, no passado, com os livros de John Kenneth Galbraith, um dos quais transformado em série de TV pela BBC com estrondoso sucesso. É o caso, especialmente, de Thomas Piketty Seu livro O capital no século XXI tornou-se best seller em diversos países. Joseph Stiglitz (Globalization and its discontents e El precio de la desigualdad), Abhijit Banerjee e Esther Duflo (Boa economia para tempos difíceis), Jeffrey Sachs (O fim da pobreza), Daniel Kahneman (Rápido e devagar), Amartya Sen (Desenvolvimento como liberdade) e Daron Acemoglu e James Robinson (Por que as nações fracassam) também podem ser mencionados por essa característica. Merece um destaque especial, neste particular, o enorme impacto exercido por Gregory Mankiw em razão do sucesso de seus livros-texto Introdução à economia, Princípios de microeconomia e Princípios de macroeconomia. Um número incalculável de jovens economistas recorreu aos livros de Mankiw em seus cursos de graduação em ciências econômicas, reproduzindo um fenômeno ocorrido em meu tempo de estudante com o livro Introdução à análise econômica, de Paul Samuelson e, de certa forma, no Brasil, com os livros Introdução à economia, de José Paschoal Rossetti e Princípios de economia monetária, de Eugênio Gudin. Referências ACEMOGLU, Daron; ROBINSON, James. Por que as nações fracassam: as origens do poder, da prosperidade e da pobreza. Tradução de Cristiana Serra. Rio de Janeiro: Elsevier, 2012. AUSTIN, Sara L., EdD. Economistas mais influentes da atualidade. Disponível em https://academicinfluence.com/articles/people/most-influential-economists-today. BANERJEE, Abhijit V.; DUFLO, Esther. Boa economia para tempos difíceis. Tradução de Afonso Celso da Cunha Serra; revisão técnica de Norberto Montani Martins. Rio de Janeiro: Zahar, 2020. GALBRAITH, John K. A era da incerteza. Tradução de F. R. Nickelsen Pellegrini. São Paulo: Pioneira, 1984. GUDIN, Eugênio. Princípios de economia monetária (2 volumes). 9 ed. Rio de Janeiro: Agir, 1974. KAHNEMAN, Daniel. Rápido e devagar: duas formas de pensar. Tradução de Cássio de Arantes Leite. Rio de Janeiro: Objetiva, 2012. MACHADO, Luiz Alberto. Viagem pela economia. São Paulo: Scriptum Editorial, 2019. MANKIW, N. Gregory. Introdução à economia. Tradução de Allan Vidigal Hastings, Elisete Paes e Lima, Ez2 Translate; revisão técnica de Manuel José Nunes Pinto. São Paulo: Cengage Learning, 2013. Princípios de microeconomia. Tradução de Allan Vidigal Hastings e Elisete Paes e Lima; revisão técnica de Carlos Roberto Martins Passos e Manuel José Nunes Pinto. São Paulo: Cengage Learning, 2009. Princípios de macroeconomia. Tradução de Allan Vidigal Hastings e Elisete Paes e Lima; revisão técnica de Carlos Roberto Martins Passos e Manuel José Nunes Pinto. São Paulo: Cengage Learning, 2009. PIKETTY, Thomas. O capital no século XXI. Tradução

A China deve se tornar o país mais rico do mundo muito antes do previsto

Exame: Que a economia chinesa estava fadada a ultrapassar a americana em algum momento, era sabido. Mas um novo estudo divulgado no apagar das luzes desde 2020 gerou um pequeno frenesi entre os economistas mundo afora e veículos especializados: a projeção de que o PIB da China será superior ao dos Estados Unidos já em 2028. A estimativa é da consultoria britânica Centre for Economics and Business Research (CEBR), em seu World Economic League Table, estudo sobre a economia global publicado anualmente desde 2009. Como a guerra comercial impacta os investimentos? Veja como investir melhor em 2021 na Exame Research.  O prazo é cinco anos mais cedo do que a projeção do ano passado da própria consultoria, que previa esse movimento só em 2033. Projeções de outras instituições anteriores à pandemia da covid-19 também apontavam que a China iria ultrapassar os EUA somente na próxima década. “À medida em que praticamente todos os países foram afetados pela pandemia, um de seus impactos foi redistribuir o momentum econômico entre os países, com a Ásia se saindo melhor”, aponta o relatório. A partir de 2021, a CEBR calcula que a China vai crescer anualmente cerca de 5,7% até 2025 (depois 4,5% por ano entre 2026-30 e, por fim, 3,9% entre 2031-35). China vs. EUA Economia chinesa cresceu em patamares elevados nas últimas décadas Crescimento do PIB ano a ano (em %) O estudo chamou atenção por cravar uma projeção que já vinha sendo aguardada desde o começo da pandemia: o fato de que a crise da covid-19 deve antecipar a chegada chinesa ao topo, em detrimento da economia americana e de países europeus. Mesmo sem covid-19, o crescimento chinês nas últimas décadas têm sido meteórico, em uma combinação de pujança do mercado interno e crescimento das exportações, com industrialização, empresas de tecnologia se destacando no mundo e bons resultados educacionais. A China foi de quinta maior economia do mundo em 2005 para segunda em 2010, posto em que se mantém desde então. Sua fatia na economia global subiu de 3,6% em 2000 para 17,8% em 2020. leia matéria completa: https://exame.com/mundo/a-china-deve-se-tornar-o-pais-mais-rico-do-mundo-muito-antes-do-previsto/?utm_source=pushnews&utm_medium=pushnotification

O melhor livro de matemática financeira que já estudei

Olá pessoal, o livro de matemática financeira elaborado pelo professor Alexandre Assaf Neto e publicado pela editora gen/atlas; na minha opinião é o melhor livro de matemática financeira que já estudei e indico a compra. O professor Assaf além de encontrar-se entre os maiores nomes de finanças do mundo; também é um grande amigo pessoal e que me indicou para cursar a disciplina de AVALIAÇÃO DE EMPRESAS na USP-SP, no programa de Doutorado – obrigado professor Assaf, gratidão. https://www.grupogen.com.br/matematica-financeira-e-suas-aplicacoes  

Um enfoque prático na Gestão de Projetos das organizações

Embora o conceito de projetos e sua gestão possa parecer óbvio para muitas pessoas no mundo corporativo, ter o correto conhecimento das metodologias, ferramentas e o mais importante, a apropriação da gestão de projetos, faz toda a diferença no atingimento das entregas propostas! O gerenciamento de projetos vai muito além de um conjunto de processos burocráticos: trata-se de metodologias que permitem transformar ideias em realidade. No caso, transformar ideias em resultados lucrativos para as organizações, por meio de boas práticas possam permitir que a empresa cresça e perenize seu negócio. Uma vez implantada corretamente nas organizações, a gestão de projetos oportuniza vários benefícios nas organizações, conforme abaixo: Fundamental lembrar que a escolha dos projetos deve estar alinhados ao planejamento estratégico da organização. Perfil de um gestor de projetos Como ponto de partida para a gestão de projetos, é necessário que seja nomeado um gestor de projetos para tal tarefa. O perfil deste gestor deverá ser tanto de um maestro, sendo aquele que conhece e reconhece muito bem o papel de cada integrante da orquestra (em nosso caso, do projeto) como também, que atue como um guardião dos conhecimentos da metodologia, estabelecendo e acompanhando as rotinas da gestão. No perfil deste gestor, deverá haver um equilíbrio de habilidades técnicas, interpessoais e conceituais para análise das situações e interação adequada nos trabalhos do projeto. Dentre as habilidades interpessoais podemos destacar: Liderança Desenvolvimento de equipe Motivação Comunicação Influência Conhecimento político e cultural Negociação Portanto, um dos fatores chave para o sucesso de um projeto, é a escolha do gestor de projetos. Alguém extremamente técnico, ou alguém muito voltado à área de clientes, talvez não seja a melhor escolha. O ideal é buscar por alguém que possa ser um “meio termo” entre estes aspectos. Alguns conceitos Para que a condução de projetos seja feita de forma eficiente, é necessário entender alguns conceitos básicos da Gestão de Projetos, tais como: O que é um projeto O que é a gestão de projetos Importância do gerenciamento de projetos O que é Termo de Abertura de Projetos Como fazer essa gestão Ferramentas de gestão Primeiramente, o que é um projeto? Um projeto pode ser definido como um empreendimento temporário para criar produtos, serviços ou qualquer outro resultado único. Projetos nascem de necessidades, crescem a partir de ideias e se concretizam com recursos materiais e intelectuais. Para que exista um projeto, é preciso um objetivo definido, uma prazo, pessoas para realizar as atividades e recursos destinados ao processo. É a partir disso que se faz necessário uma gestão de projetos. O que é gestão de projetos? A gestão de projetos é a aplicação de conhecimentos, técnicas e habilidades na elaboração de atividades para atingir determinados objetivos. Em resumo, é uma metodologia que permite transformar estratégias em resultados, em especial no contexto de negócios. Na história, a gerência de projetos como disciplina foi criada nos campos da construção e da engenharia mecânica e evoluiu dentro da administração científica. Hoje, a maioria das atividades de uma organização podem ser vistas como projetos, o que faz dessa gestão uma base obrigatória para os negócios. Importância da gestão de projetos A gestão de projetos é fundamental para reduzir os riscos de fracasso e controlar todas as etapas envolvidas, bem como garantir a qualidade dos resultados. Assim, é possível gerenciar projetos de forma eficiente, ou seja, atingindo os objetivos e otimizando recursos. Diversas áreas do conhecimento, como a gestão de escopo, a gerência do tempo, a gerência da qualidade e a gestão de custos são integradas para esse fim. Isso aumenta o desempenho das empresas e agrega valor ao negócio, pois é o verdadeiro alicerce do pensamento empresarial. O gerenciamento de projetos é tão importante que possui seu próprio instituto, o PMI (Project Management Institute), uma entidade sem fins lucrativos que propaga as melhores práticas dessa atividade. O PMI é responsável por um guia sobre gerir projetos, conhecido como PMBOK (Project Management Body Of Knowledge), e por fazer estudos na área. Um desses estudos constatou que, desde 2013, houve uma queda de 27% no volume de recursos que as empresas desperdiçam devido ao baixo desempenho em projetos. Apesar da boa notícia, as organizações ainda perdem quase 10% de cada dólar investido por conta da má gerência de projetos. Por outro lado, as empresas campeãs no quesito têm taxas de sucesso de até 92% em seus projetos, e amadurecem continuamente seus talentos, capacidades e cultura. Termo de Abertura de Projeto: o que é isso? O TAP, ou Termo de Abertura de Projeto, é um documento que inaugura todo o processo, autorizando a alocação de recursos organizacionais e início das atividades. Mais do que uma simples formalização, o TAP serve como base para o gerente de projetos e equipe, pois contém informações essenciais, como o objetivo, expectativas, prazos e orçamento. Alguns pontos que não podem faltar no TAP são as entregas previstas do projeto, possíveis riscos, recursos e custos necessários, critérios de avaliação, restrições e seleção da equipe. Como fazer a gestão de projetos Agora que você já descobriu o que é gestão de projetos e sua aplicação, vale a pena compreender, passo a passo, como aprimorar esse controle na sua empresa. Para isso, é necessário considerar inicialmente as particularidades de cada negócio. No Guia PMBOK, são definidas quatro etapas principais para a realização de um projeto: (1) início, (2) organização e preparação, (3) execução do trabalho previsto e (4) finalização. Além disso, o processo de gerir projetos é dividido em cinco grupos, que vamos acompanhar no passo a passo a seguir: Iniciando o projeto No grupo de processos de iniciação, o ciclo de vida do projeto é definido em todas as suas fases. Nessa primeira etapa, você precisa levantar as necessidades das partes interessadas, conseguir as autorizações necessárias e provar o valor do projeto para a empresa. Geralmente, o início oficial do projeto se dá com a assinatura do TAP pelo gestor responsável, que já contém todas as informações relevantes sobre a concepção, planejamento e execução da ideia. Focando no planejamento Naturalmente, o planejamento é a fase mais

Prof. Morsch: 7 estratégias para gerar valor para o seu negócio em um mercado dinâmico e complexo e alcançar vantagem sobre a concorrência

No ambiente de negócios altamente competitivo escolher corretamente uma estratégia de competição é um fator determinante para garantir o sucesso de uma organização. Neste artigo apresentamos sete estratégias eficazes que podem ser implantadas por uma empresa para competir e conduzir a vantagem competitiva. Estas estratégias, para serem eficazes, deverão estar alinhadas com a missão da empresa e incorporadas no dia a dia das operações do negócio. Portanto, devem ser inoculadas na cultura organizacional pela alta direção e monitoradas por indicadores de desempenho durante a sua execução. E devem ser definidas no momento da formulação da estratégia, evento que geralmente acontece no processo de planejamento estratégico das empresas, seja anual ou semestralmente. Lembrando que estratégia é a arte de gerar valor econômico, social e ambiental compartilhado para as partes interessadas, escolher o modo de fazer isso eficazmente pode envolver maneiras diferentes, focalizaremos neste artigo na estratégia competitiva – ou seja, a forma como a empresa vai concorrer no seu setor de mercado específico. Empresas competem de forma diferente. A maneira ímpar de competir das empresas pode aumentar suas capacidades de prover a “satisfação, benefícios ou utilidade” que os clientes recebem de seus produtos ou serviços, que consequentemente, gerarão os lucros do negócio. Para garantir que isso aconteça, a empresa deve observar uma transformação que leva em conta quatro etapas: 1. Focalizar os “recursos e capacidades existentes”. A empresa deve lançar ou fortalecer suas capacidades nas atividades básicas tais como: compras, operações, marketing e vendas. Atente para as atividades básicas da Cadeia de Valor da empresa. 2. Identificar “práticas facilitadoras”. Procure processos que irão melhorar a “estrutura, sistemas e cultura” da sua empresa. Observe as atividades de apoio e suporte às atividades básicas. 3. Desenvolver “iniciativas específicas”. Aprimore as capacidades da empresa com práticas que integrem as atividades das operações dos negócios, como programas que agreguem valor as capacidades e recursos essenciais, como sustentabilidade, por exemplo. 4. Evoluir de iniciativas para ações. Obtenha feedback de alta qualidade que permita a empresa avaliar continuamente a eficácia de sua estratégia e de suas ações, visando sua correção de rumo e evolução. As 7 estratégias para Vantagem Competitiva Descrevemos abaixo as sete estratégias que uma empresa pode escolher para obter vantagem competitiva: 1. Especialização. Uma empresa foca e aperfeiçoa um único produto ou grupo de produtos. Por ter uma expertise ou tecnologia própria, a empresa decide focar seu negócio em um único produto ou grupo de produtos. Uma empresa que seguiu essa estratégia é o lubrificante doméstico WD40. O produto é um item padrão em 80% dos lares nos Estados Unidos, fornecendo benefícios sob demanda para proprietários, mecânicos e engenheiros aeronáuticos. Este produto extremamente popular é vendido em mais de 160 países. 2. Adaptação. Uma organização responde às mudanças nas preferências de compra do cliente. As empresas adaptáveis são ágeis. Elas se destacam por detectar mudanças no mercado o mais cedo possível. A varejista de moda Zara é um exemplo de empresa próspera e adaptável. Ela tem uma habilidade especial para se manter atualizada e oferecer as últimas tendências da moda. Observadores dizem que a Zara requer apenas uma semana para projetar, fabricar e varejo de novos produtos de moda, enquanto seus concorrentes exigem meses para os mesmos processos. 3-Baixo custo. Uma empresa mantém a qualidade do produto a um custo menor. As empresas que contam com o baixo custo como estratégia se dão bem quando estão em mercados caracterizados por produtos de longo ciclo de vida e quando seus clientes não querem mudanças. Para tornar-se uma empresa com estratégia de baixo custo economicamente viável, pesquise e entenda o que seus clientes “realmente valorizam” em suas ofertas, depois “elimine os supérfluos”. Reduza os custos das atividades principais e de apoio na Cadeia de Valor e terceirize o que puder. As companhias aéreas de baixo custo fazem sucesso em todo mundo com base neste modelo, desde a Southwest Airlines, nos Estados Unidos até a Gol linhas Aéreas aqui no Brasil. 4. Inovação. Uma organização compete oferecendo novos recursos de produto interessantes. Criar algo que os clientes não precisam pode revolucionar o mercado e gerar uma demanda bilionária, como fizeram Uber, Amazon e Facebook. A inovação depende de gênios criativos ou normalmente requer extensa pesquisa e desenvolvimento, avanços tecnológicos e despesas de produção significativas. Em suma, os custos iniciais da inovação pode ser enorme. No entanto, produtos inovadores que abrem novos caminhos podem rapidamente tornar-se best-sellers altamente lucrativos. Exemplos de empresas inovadoras incluem Pfizer, Samsung, 3M e Rede Globo, entre outras. 5. Excelência. Uma empresa compete fazendo melhorias no produto. Para obter distinção neste nível, as empresas devem desenvolver critérios de qualidade exigentes e, em seguida, basear todos os sua manufatura em elevados padrões. O que pareceria ser óbvio num negócio não ocorre na verdade em diversos setores pois grande parte das empresas não oferecem elevados padrões de qualidade. Por exemplo, a Amazon, está continuamente aprimorando seus serviços para criar uma experiência única, diferenciada e superior ao cliente. Entre outros exemplos de marcas que adotam esta estratégia podemos citar os produtos da Bosch e da Toyota. 6. Simplicidade. Uma organização opta por competir fornecendo produtos simples e básicos. Ao contrário dos produtos de baixo custo, a estratégia de simplicidade se refere a empresas que oferecem produtos simples, sem adornos, sem opções, apenas com o “básico”. A Hering, empresa de roupas e acessórios é um exemplo claro de marca que ficou conhecida por oferecer produtos de vestir em linhas básicas. 7. Nicho. Uma empresa se concentra em um segmento único do mercado. Conforme as competências essenciais (recursos e capacidades ) da empresa, a empresa pode identificar aquele grupo específico de consumidores que perfeitamente se adequa a sua proposta de valor. A lógica aqui é “menos é mais”. Isto permite a empresa cobrar preços premium. A Montblanc, com a sua linha de canetas e outros acessórios de luxo, está focada num segmento de pessoas restrito, assim como a Nespresso, divisão da Nestlé, que vende máquinas e cápsulas de café para amantes daquela bebida e querem consumi-la na sua casa ou escritório. Qual estratégia é melhor e mais consistente?

Abertura das Tendências e Desafios para 2021

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Comportamento da Economia e as mudanças para 2021

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Prof. Morsch: Ambiente social e de consumo do mercado varejista

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