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A importância do conhecimento da LEI SARBANES…..

O controller deve estar sempre ocupado em sistematicamente comparar, discutir e informar aos gestores as melhores maneiras de condução no negócio, para consecução dos objetivos da entidade dentro de uma gestão consistente de riscos. Em relação a Controladoria, embora não prevista, a Lei SOX ,pode em nosso entendimento, ser desdobrada em dois conceitos o artigo 404: a) a de estabelecimento, implementação, monitoramento e manutenção de sistema de controle interno adequado a operações e risco da entidade, em conjunto com a administração da empresa. b) a de certificação de confecção de relatórios em consonância com as melhores práticas dos princípios contábeis mundialmente aceitos (IASB) Controle Interno / responsabilidade pelas informações: a SOX exige que os principais executivos da empresa confiram os relatórios periódicos entregues à SEC. Sanções pecuniárias: US$ 1.000.0000 a US$ 5.000.000 e/ou penais de 10 a 20 anos de prisão, a quem não atender aos requisitos. Responsáveis: CEO: Chief Executive Officer and; CFO: Chief Financial Officer Em outras palavras: Os referidos administradores não poderão alegar ignorância a respeito de erros e fraudes em relatórios financeiros de sua responsabilidade. Principais partes da Lei – Sarbanes Oxley Artigos 201,202 e 301: Independência dos auditores e a proibição da prestação de serviços administrativos. Artigos 302 e 906: Tratam de certificações dos relatórios anuais contendo as demonstrações financeiras, por parte dos administradores (CEO e CFO), sob penalidades de responsabilidade civil e criminal. Artigo 304: Estabelece penalidades a conselheiros de administração e diretoria por violação do dever de conduta, e trata do confisco de bonus e lucros em caso de republicação de demonstração financeira. Artigo 305: Trata de penalidades e foros para diretores. Artigo 306:  Da limitações a planos de benefícios a empregados. Artigo 307: Adota padrão de conduta profissional para advogados. Artigo 402: Trata de proibição de empréstimos a conselheiros de administração e diretoria por parte de empresa. Artigos 404,407,408 e 409: Versam sobre o controle interno, fiscalização da SEC, Determinam a emissão de relatório especial que ateste a base de relatórios financeiros. Artigos 406: Código de ética para executivos financeiros. Artigos 802:  Penalidades criminais para alteração de documentos. Artigos 806:  Proteção para empregados de companhias abertas que forneçam evidências de fraude. Artigo 1.105: Autoridade para a SEC proibir pessoas de serem diretores. Artigo 1.106: Aumento de penalidades criminais da Lei de 1934 Esta Lei reforça a necessidade de existirem métricas de controle corporativo que indiquem níveis de risco a que a empresa se expõe. Um bom estudo Prof. Alexandre Wander

A importância da definição da MISSÃO EMPRESARIAL

Definir a “Missão” e ter conhecimento da sua definição nunca foi tão importante nos dias de hoje…. Uma vez que definimos a razão central da nossa existência; o estabelecer de onde pretendemos estar no dia do amanhã…..ficará mais fácil, pois caminharemos em busca dos OBJETIVOS em relação ao nosso futuro e traçaremos METAS de crescimentos de acordo com a “razão” central da nossa existência; a nossa MISSÃO…. Pessoas e Empresas se perdem em definir a sua MISSÃO; e quando a faz, mais confunde seus pares do que esclarece o que realmente a PESSOA ou EMPRESA se propõe em oferecer para a SOCIEDADE… Quando não faz isto com clareza, o tal falado “planejamento estratégico” acaba se tornando mais um vaso de prateleira, ao invés de exercer influência aos seus pares (os stakeholders)…. Uma dica: Ao definir sua MISSÃO, pense naquilo que você ou a tua Empresa faz ou produz a favor da sociedade… não pode se correlacionar com o dinheiro; crescimento de faturamento, retorno dos acionistas…nada disto …. tem que pensar nas tuas virtudes e no “dom da tua existência… Vou deixar abaixo algumas missões de grandes empresas ao redor do mundo e deixo um desafio em você definir com maior clareza a tua MISSÃO ou da tua EMPRESA. Google: Organizar as informações do mundo, e torna-las mundialmente acessíveis e úteis. Yahoo: Conectar as pessoas às suas paixões, comunidades e o conhecimento do mundo. Nespresso: Proporcionar o café perfeito Wal-Mart: Nós economizamos o dinheiro das pessoas para que elas possam viver melhor. Starbucks Coffe: Estabelecer a Starbucks como a principal provedora dos cafés mais finos do mundo, mantendo nossos princípios invioláveis enquanto crescemos. Disney: Fazer as pessoas felizes. Cirque du Soleil : Invocar o imaginário, estimular os sentidos e despertar a emoção das pessoas ao redor do mundo. …(*) o Circo interrompeu suas atividades, mas o exemplo da sua missão é um show a parte… Uma boa reflexão Prof. Alexandre Wander Especialista em reestruturação e avaliação de empresas. #empresas #empreendedorismo #gestor #gestaodepessoas,#empresario #empresas #empresaria #business #empreendedorismo #empreendedorismofeminino #gestaoempresarial

Governança Corporativa nas Empresas… já ouviu sobre??

“ A governança corporativa é o sistema segundo o qual as corporações de negócios são dirigidas e controladas. A sua estrutura especifica a distribuição dos direitos e responsabilidade entre os diferentes participantes da corporação, tais como o conselho de administração, os diretores executivos, os acionistas e outros interessados, além de as regras e procedimentos para tomada de decisão em relação as questões corporativas. E oferece uma base através dos quais os objetivos da empresa são estabelecidos, definindo os meios para se alcançarem tais objetivos e os instrumentos para acompanhar o desempenho”. OCDE (Organização para cooperação do desenvolvimento econômico) Governança Corporativa  

ANÁLISE DE INVESTIMENTOS… O QUE VOCÊ JÁ OUVIU A RESPEITO?

Infelizmente a maioria dos empreendedores deixam se levar ao entusiasmo do rápido crescimento sem considerar o “valor do dinheiro no tempo”, e se arriscam em segregar o bem material do capital investido. Na teoria econômica todo BEM DE CAPITAL é atrelado ao VALOR MONETÁRIO; e este pensamento permeia durante todo ciclo de vida útil de um determinado PRODUTO, na necessidade de avaliar algumas variáveis: 1. O capital investido; 2. O fator risco; 3. A questão tempo; 4. A remuneração do capital investido relacionada ao tempo e ao fator de risco. As decisões de investimentos requerem a seleção das melhores propostas e avaliação das origens de capital que financiarão tais investimentos, e que entrarão em operacionalização no médio ou longo prazo no OBJETIVO de produzir um determinado retorno aos proprietários de ativos. O estudo da análise de investimento, normalmente é aplicado as empresas que visam lucro, mas também pode ser aplicado a nossa vida pessoal e sendo este um dos motivos que pessoas que ganham muito dinheiro não conseguem alavancar seus ATIVOS e outras com um menor salário multiplicam suas riquezas em procurar entender as técnicas de AVALIAÇÃO DE INVESTIMENTOS. O processo de identificação, análise e seleção de oportunidade de investimentos recebe o nome de ORÇAMENTO DE CAPITAL. Esse processo inclui um conjunto de raciocínio lógico de um refinado pensamento econômico em que TODO investimento a ser efetuado deverá remunerar seus provedores de capital (acionistas e bancos) acima da “TAXA MINIMA DE ATRATIVIDADE” …. No pensamento; que os acionistas somente efetuarão investimentos quando eles se sentirem atraídos em “bancar” o dispêndio do capital que irá “financiar” os projetos de investimentos, tais como: a inserção de um novo produto, a construção de um nova fábrica; etc. Sabendo que uma EMPRESA é um conjunto de “projetos de investimentos” que competem entre si, visando remunerar adequadamente seus provedores de capital… Tendo interesse de extrema urgência, agende um programa de MENTORIA diretamente comigo e vamos dar novos rumos a tua empresa. Prof. Alexandre Wander Especialista em Reestruturação e Avaliação de Empresas #empresas #empreendedorismo #gestor #gestaodepessoas,#empresario #empresas #empresaria #business #empreendedorismo #empreendedorismofeminino #gestaoempresarial http://www.gecompany.com.br/curso/analise-de-viabilidade-financeira-das-operacoes/

A missão da CONTROLADORIA

A controladoria se ocupa com a gestão econômica de uma empresa…podemos entender como a evolução da ciência contábil e que tem como objetivo administrar uma empresa com o grau que se atinge um determinado resultado…. e não apenas com o lucro gerado sem a sua correlação com o CAPITAL INVESTIDO. Já no conceito da Gestão Econômica nos induz a pensar em indicadores que correlaciona a empresa com o risco sistemático do mercado.. o risco da economia…… e que os projetos de investimentos devem remunerar acima do comportamento do mercado, através da integração das áreas; com a definição de indicadores de performance alinhados ao planejamento, execução e controle operacional das atividades estruturados com base na MISSÃO da empresa. Prof. Alexandre Wander Especialista em Reestruturação e Avaliação de Empresas #empresas #empreendedorismo #gestor #gestaodepessoas,#empresario #empresas #empresaria #business #empreendedorismo #empreendedorismofeminino #gestaoempresarial

O EBITDA é realmente tudo isto o que dizem?

Se você investe em ações, provavelmente já ouviu falar do EBITDA e se investe ou administra uma empresa é importante conhecer o que representa os principais indicadores da gestão econômica e financeira de uma empresa. A sigla vem do inglês: earnings before interest, taxes, depreciation and amortization. Em português, também é conhecido como LAJIDA, ou lucro antes de juros, impostos depreciação e amortização. EBITDA e LAJIDA são o mesmo indicador. O EBITDA é um indicador que demonstra o resultado operacional de uma empresa, desde a sua venda e as deduções dos custos de despesas que tiverem ligação com a receita operacional; não considerando as despesas “não caixa” como a depreciação e amortização e também não considera os juros provenientes dos empréstimos e financiamentos e complementa suas não deduções em não considerar os impostos diretos tais como a contribuição social e o imposto de renda. Resumindo na seguinte equação matemática: EBITDA = Lucro operacional líquido + Depreciações + Amortizações. Você que entende do assunto e investe ou analisa empresas, quais são os fatores positivos e negativos da utilização do EBITDA, somo um indicador da GESTÃO EMPRESARIAL? Deixe nos comentários a resposta deste post….. e você que gostaria de participar de um debate sobre o tema, deixe teu like com o seguinte comentários: Eu gostaria de participar de uma LIVE SOBRE O EBTIDA e vamos juntos avaliar a utilização do EBITDA como um indicador da gestão empresarial. Abraços e tudo de bom….. Prof. Alexandre Wander Especialista em Reestruturação e Avaliação de Empresas #empresas #empreendedorismo #gestor #gestaodepessoas,#empresario #empresas #empresaria #business #empreendedorismo #empreendedorismofeminino #gestaoempresarial

A importância do conhecimento na escolha dos Indicadores Econômicos e Financeiros de uma Empresa.

A empresa é um organismo vivo que interage com diversos segmentos: Acionistas, bancos, fornecedores, clientes, concorrentes, governo, funcionários, economia….. Cada EMPRESA possui um estágio totalmente diferente de acordo seu segmento de atuação….ou do seu modelo de INVESTIMENTOS e ORIGEM dos FINANCIAMENTOS. Infelizmente algumas empresas adotam indicadores da Gestão Econômica Financeira, totalmente incompatível com seu ATUAL estágio operacional e que provoca internamente….um distúrbio na saúde financeira, e que somente é percebido ao longo do tempo…. Semelhantemente as pessoas que dependem diariamente do remédio para controlar a saúde e não atuam na causa raiz da doença e que muitas das vezes pode ser tratada com métodos caseiros ou preventivos em cuidar bem da saúde mental e corporal com alimentos saudáveis ou compatíveis de acordo com sua idade….. Conhecer a aplicabilidade dos indicadores financeiros de acordo com o atual estágio de uma empresa é fundamental para profissionais e administradores que pretendem dar uma novo rumo ao modelo da gestão empresarial de uma empresa… Estou a tua disposição em contribuir contigo em como AVALIAR UMA EMPRESA e na escolha dos melhores indicadores ou KPIs de acordo com o atual estágio da tua Empresa. Prof. Alexandre Wander Especialista em reestruturação e avaliação de empresas. Atuou na controladoria das maiores empresas do Brasil (Nestle, Kaiser, LG) e complementou sua experiência nos cursos de Pós graduação da FGV-SP, Mestrado na PUC-SP e participou do programa de Doutorado na USP-SP na disciplina de avaliação e empresas e atua como mentor de médias empresas e professor nos cursos de graduação e pós graduação nas disciplinas de gestão empresarial e oferece cursos VPI (eu e você) para empresários e profissionais que desejam aprimorar conhecimentos em Gestão Empresarial. Acesse o link e conheça nossos cursos em GESTÃO EMPRESARIAL http://www.gecompany.com.br/curso/financas-corporativas-e-valor/ #empresas #empreendedorismo #gestor #gestaodepessoas,#empresario #empresas #empresaria #business #empreendedorismo #empreendedorismofeminino #gestaoempresarial

Teoria do mercado versus a Teoria do Planejamento

Administrar tua empresa de acordo com a teoria do mercado é ter um ouvido bem acurado com o que está acontecendo com os fatores externos que impactam a tua empresa. Por exemplo: comportamento do teu concorrente, sua força de penetração dos produtos, como ele enfrenta seus desafios em termo de inovação, contratação de pessoas, sua participação do mercado (Market-share) o preço de venda dos seus produtos, sua apresentação na mídia e assim por diante…. Na teoria do planejamento, consiste em você conhecer a “força da tua empresa” e traçar metas plausíveis de crescimentos em relação ao comportamento histórico daquilo que a tua empresa foi no passado, como ele administra seus recursos no presente e o que ela pretende ser no futuro…..selecionar indicadores da performance operacional e financeira “os chamados” KPI’s e traçar OBJETIVOS alinhados a razão central da existência do teu negócio que chamamos de “MISSÃO DA EMPRESA” e de tal modo que estes OBJETIVOS se transformem naturalmente ao PLANEJAMENTO ESTRATÉGICOS dos lideres departamentais e os “lideres” por sua competência profissional estarão apresentando aos SÓCIOS suas propostas de como fazer a empresa chegar lá… num FUTURO PRÓSPERO… Sou professor Alexandre Wander, com mais 25 anos atuando em grandes empresa e formação nas principais universidades do Brasil (FGV-PUC e USP) e atualmente desempenho funções de MENTORIA E CONSELHEIRO DE EMPRESAS em estruturação de Empresas para definir o VALOR DO TEU EMPREENDIMENTO visando construir VALOR no capital investido pelos ACIONISTAS.. Agende um programa de MENTORIA, diretamente comigo e vamos dar novos rumos ao teu negócio. Prof. Alexandre Wander #empresas #empreendedorismo #gestor #gestaodepessoas,#empresario #empresas #empresaria #business #empreendedorismo #empreendedorismofeminino #gestaoempresarial

Globalização, futebol e competitividade – Copa do Mundo do Catar – Luiz Alberto Machado

“Quando o Mundial começou, pendurei na porta da minha casa um cartaz que dizia: Fechado por motivo de futebol. Quando o retirei, um mês depois, eu já havia jogado 64 jogos, de cerveja na mão, sem me mover da minha poltrona preferida.” Eduardo Galeano A globalização, uma das características mais marcantes do mundo contemporâneo, pode ser percebida diariamente nos mais variados campos de atividade. Frequentemente nos defrontamos com referências a aspectos econômicos da globalização, envolvendo questões comerciais, financeiras e das relações internacionais em geral. O fenômeno, no entanto, é muito mais amplo e perpassa por atividades tão díspares como saúde, educação, comunicações, cultura, turismo, lazer, ciência, tecnologia e esporte. Neste último setor de atividade, a globalização pode ser percebida de diversas formas: pelo interesse despertado por modalidades não praticadas até então em determinados países, atestada por elevadíssimos níveis de audiência às transmissões televisivas; pelos polpudos investimentos em patrocínios quer de eventos, quer de instituições ou clubes; pelo intercâmbio cada vez maior de atletas e técnicos, com significativas transferências de recursos financeiros entre países e continentes. Há, também, lamentavelmente, o lado obscuro da globalização no esporte, representado, entre outras coisas, por ações de lavagem de dinheiro, por seguidos casos de corrupção de dirigentes e pela busca de resultados a qualquer custo, por meio de sofisticadas formas de doping. Como não poderia deixar de ser, o futebol, como modalidade mais praticada no mundo, exerce uma atração especial, o que é evidenciado pelo enorme interesse despertado por sua principal competição, a Copa do Mundo, cuja vigésima segunda edição, a ser realizada no Catar, terá início dia 20 de novembro. Em suas edições anteriores, embora tenham participado seleções de 80 países, apenas oito conseguiram conquistar o almejado título: Brasil (5 vezes), Alemanha e Itália (4 vezes), Argentina, França e Uruguai (duas vezes), Espanha e Inglaterra (uma vez). Disputada pela sétima e última vez por 32 seleções (a próxima edição terá 48 seleções), a Copa do Catar terá algumas características especiais, a começar pela época em que será realizada por causa das altíssimas temperaturas verificadas nos meses de junho e julho, quando ocorre normalmente a competição. Além de ser disputada pela primeira vez no Oriente Médio, será também a primeira vez na história em que um Mundial terá jogos em estádios próximos uns dos outros, uma vez que a distância máxima separando um estádio do outro é de duas horas, o que permite que os torcedores que forem ao Catar tenham chance de assistir a um número maior de partidas em comparação com outras edições. Outro fator que tem despertado a atenção de torcedores e especialistas diz respeito à competitividade. Como é natural em competições dessa natureza, há algumas seleções favoritas, outras consideradas como segundas forças, outras ainda que “podem surpreender”, e outras que não tem nenhuma chance, para as quais chegar à fase final da Copa já significou muito. Para muitos analistas, a globalização está alterando essa situação, não apenas pela maior quantidade de partidas entre clubes e seleções de diferentes regiões, mas, sobretudo pelo intenso intercâmbio de jogadores, evidenciado pelo fato de que equipes de praticamente todos os países contem em seus elencos com diversos estrangeiros. Tal fator tem permitido que seleções de menor expressão historicamente, em especial da África e da Ásia, passem a enfrentar com relativa igualdade as poderosas seleções europeias e sul-americanas. Até agora, embora ofereçam maior resistência, as seleções desses países não conseguiram chegar à final de uma Copa do Mundo[1]. Ocorrerá no Catar? Por fim, há grande expectativa quanto ao desempenho de grandes estrelas do futebol mundial, algumas das quais terão a última possibilidade de conquistar um Mundial, casos do argentino Lionel Messi e do português Cristiano Ronaldo (Neymar, pela idade, ainda poderá participar de pelo menos mais uma edição da Copa do Mundo). Já pelo lado das decepções, a Copa do Catar não contará com a participação da tradicionalíssima seleção italiana, a Squadra Azzurra, nem de brilhantes estrelas do futebol da atualidade como o egípcio Salah e o norueguês Haaland, cujas seleções não se classificaram, e outras que se lesionaram e desfalcarão suas seleções, como é o caso dos franceses Kanté e Pogba, integrantes da seleção que conquistou o Mundial de 2018 e do senegalês Sadio Mané.. Está na hora dos brasileiros virarem a chavinha, deixando de lado a extrema polarização que cercou as eleições para a Presidência da República e unindo-se numa enorme corrente na torcida pelo inédito hexacampeonato. [1] De autoria por Luiz Alberto Machado: Economista, graduado em Ciências Econômicas pela Universidade Mackenzie, mestre em Criatividade e Inovação pela Universidade Fernando Pessoa (Portugal), é sócio-diretor da empresa SAM – Souza Aranha Machado Consultoria e Produções Artísticas e consultor da Fundação Espaço Democrático. [2] Nos Jogos Olímpicos, em que há restrições para a convocação de jogadores e não há obrigatoriedade para que os clubes cedam seus jogadores para as seleções nacionais, o equilíbrio é maior e os resultados são mais imprevisíveis. Por conta disso, a medalha de ouro foi conquistada pela Nigéria, em 1996, e por Camarões, em 2000. Referências  FOER, Franklin. Como o futebol explica o mundo: um olhar inesperado sobre a globalização. Tradução de Carlos Alberto Medeiros. Rio de Janeiro: Jorge Zahar, 2005. GALEANO, Eduardo; ASEFF, Marlova. Fechado por motivo de futebol. Tradução de Eric Nepomuceno, Sergio Faraco e Ernani Ssó. Porto Alegre: L&PM, 2018. UBERREICH, Thiago. Biografia das Copas. São Paulo: Onze Cultural, 2018.  

A ignorância como motor do conhecimento e da ciência, por: Luiz Alberto Machado

Lendo a versão preliminar do livro Criatividade a sério[1], fiquei tão curioso com uma das referências bibliográficas citadas pelo autor Felipe Zamana que fui imediatamente adquiri-la.  Trata-se do livro Ignorância, que tem por subtítulo “Como ela impulsiona a ciência”, de autoria de Stuart Firestein, professor e presidente do Departamento de Ciências Biológicas da Universidade Columbia, em Nova York. De acordo como o Dicionário Brasileiro da Língua Portuguesa, a palavra ignorância é um substantivo feminino que possui cinco significados: (i) qualidade ou condição de quem é ignorante; (ii) estado daquele a quem falta conhecimento, saber ou instrução; (iii) ausência de conhecimento em relação a um domínio específico (Exemplo: Confesso minha total ignorância em Matemática); (iv) condição de quem é ingênuo ou crédulo; simplicidade, singeleza; e (v) falta de delicadeza ou gentileza; estupidez, grosseria, incivilidade (Expressões que se utilizam deste último significado são apelar para a ignorância ou partir para a ignorância). Stuart Firestein refere-se, no livro, à ausência de conhecimento, condição que pode ser associada aos três primeiros significados. Para ele, portanto, o motor da ciência, que leva ao aumento contínuo e incessante do conhecimento humano não é a tentativa de comprovar o que já se sabe, mas sim a capacidade de navegar pelo desconhecido: Cientistas não se concentram naquilo que sabem – que é a um só tempo considerável e minúsculo –, e sim no que não sabem. O grande fato é que a ciência trafega na ignorância, a cultiva e é impulsionada por ela. Ficar flanando no desconhecido é uma aventura; fazer isso como meio de vida é algo maior que a maioria dos cientistas considera um privilégio (p. 23). Tal visão, com a qual concordo plenamente, me fez recordar de uma das disciplinas mais odiadas pelos estudantes de graduação: Metodologia Científica (também chamada em algumas instituições de Filosofia da Ciência). Ainda imaturos para compreenderem a importância da disciplina, que incompreensivelmente é ministrada nos primeiros anos dos cursos na maioria das vezes, os estudantes costumam menosprezá-la, fazendo apenas o necessário para obterem a nota mínima de aprovação. Confesso que não foi diferente no meu caso. Enquanto estudante, jamais entendi a razão de “perder tempo com um assunto tão chato”. Minha visão mudou – e como – na longa jornada dedicada à atividade acadêmica, quer como professor, quer como pesquisador ou gestor. A partir dessa nova compreensão, passei a dar valor cada vez maior aos conteúdos da disciplina, cujos livros-texto ou manuais costumam iniciar com noções gerais sobre o conhecimento (relação que se estabelece entre o sujeito que conhece e o objeto conhecido, na qual o sujeito cognoscente se apropria, de certo modo, do objeto conhecido), seus níveis (empírico, científico, filosófico e teológico) e sobre o problema da verdade. Amado Luiz Cervo e Pedro Alcino Bervian (1996, p. 13), por exemplo, referem-se à busca da verdade como um dos objetivos supremos do homem. Afinal “a verdade é o encontro do homem com o desvelamento, com o desocultamento e com a manifestação do ser”. Essa busca, que se inicia quando não há qualquer manifestação do objeto, que corresponde ao estado de ignorância, passa progressivamente, por outros níveis de manifestação do objeto, cada um correspondendo a um determinado estado de espírito, até chegar ao nível em que há evidência suficiente sobre o objeto para permitir ao sujeito fazer afirmações a respeito dele com certeza, ponto mais próximo de chegar à verdade (Figura 1). De acordo com Faccina e Peluso, porém, houve uma mudança de paradigma, no sentido atribuído ao termo por Thomas Kuhn[1]. A partir dessa mudança de paradigma, a verdade jamais pode ser considerada como absoluta ou definitiva. Como explica Karl Popper, um dos grandes filósofos da ciência do século XX, no livro Conjecturas e refutações, a verdade é sempre provisória, pois será, mais cedo ou mais tarde, superada, quer seja em razão de novas manifestações do objeto, quer seja pelo desenvolvimento de novos métodos ou instrumentos de investigação que permitem ao sujeito descobrir aspectos até então impossíveis de serem observados. Importante frisar que não se deixa de ter por objetivo a busca da verdade, mas sim a maneira de encarar a verdade: não mais como definitiva, mas sim como provisória. Eduardo Giannetti, recentemente eleito para a Academia Brasileira de Letras, interpreta bem esse ponto de vista: Para quem busca o conhecimento, surpresas são achados valiosos. A descoberta de um fato surpreendente leva à procura de novos fatos e suscita a formulação de hipóteses e teorias que possam elucidá-lo. A mente científica trabalha com um radar ligado ao Anômalo e ao inesperado. A surpresa é o estopim da pesquisa – uma janela entreaberta para o desconhecido. Diante dela, o pensamento amanhece e desperta do sono dogmático.  Aplicando tal conceito às ciências sociais, Faccina e Peluso criticam os modelos de análise tradicionalmente utilizados até o início do século XX (marxismo e liberalismo clássico), que se baseiam do critério da verificabilidade, não permitindo a evolução do conhecimento (por tentarem comprovar o que já se sabe). Propõem, em seu lugar, a adoção de modelos baseados no princípio da falseabilidade, que buscam encontrar algum erro ou lacuna no que se sabe. A validade das verdades perdura até o momento que se identifique um erro ou lacuna nas mesmas. Os modelos baseados no critério da verificabilidade são construídos com a razão dogmática, que não permite questionamento. Já os modelos baseados no critério da falseabilidade são construídos com a razão crítica, que supõe o constante questionamento das verdades prevalecentes (Figura 2). Anos mais tarde, assistindo a uma palestra de Robert Pike numa conferência da International Alliance for Learning, tomei conhecimento de uma forma bem mais criativa de explicar a evolução do conhecimento desde o estágio inicial, caracterizado pela ignorância absoluta, até o estágio mais próximo possível da verdade, caracterizado pela certeza do que se sabe. Essa forma criativa obedece a sequência[1]: II – Incompetência inconsciente (Não sei que não sei) IC – Incompetência consciente (Sei que não sei) CI – Competência inconsciente (Não sei que sei) CC – Competência consciente (Sei que sei) A etapa fundamental