Um enfoque prático na Gestão de Projetos das organizações
Embora o conceito de projetos e sua gestão possa parecer óbvio para muitas pessoas no mundo corporativo, ter o correto conhecimento das metodologias, ferramentas e o mais importante, a apropriação da gestão de projetos, faz toda a diferença no atingimento das entregas propostas! O gerenciamento de projetos vai muito além de um conjunto de processos burocráticos: trata-se de metodologias que permitem transformar ideias em realidade. No caso, transformar ideias em resultados lucrativos para as organizações, por meio de boas práticas possam permitir que a empresa cresça e perenize seu negócio. Uma vez implantada corretamente nas organizações, a gestão de projetos oportuniza vários benefícios nas organizações, conforme abaixo: Fundamental lembrar que a escolha dos projetos deve estar alinhados ao planejamento estratégico da organização. Perfil de um gestor de projetos Como ponto de partida para a gestão de projetos, é necessário que seja nomeado um gestor de projetos para tal tarefa. O perfil deste gestor deverá ser tanto de um maestro, sendo aquele que conhece e reconhece muito bem o papel de cada integrante da orquestra (em nosso caso, do projeto) como também, que atue como um guardião dos conhecimentos da metodologia, estabelecendo e acompanhando as rotinas da gestão. No perfil deste gestor, deverá haver um equilíbrio de habilidades técnicas, interpessoais e conceituais para análise das situações e interação adequada nos trabalhos do projeto. Dentre as habilidades interpessoais podemos destacar: Liderança Desenvolvimento de equipe Motivação Comunicação Influência Conhecimento político e cultural Negociação Portanto, um dos fatores chave para o sucesso de um projeto, é a escolha do gestor de projetos. Alguém extremamente técnico, ou alguém muito voltado à área de clientes, talvez não seja a melhor escolha. O ideal é buscar por alguém que possa ser um “meio termo” entre estes aspectos. Alguns conceitos Para que a condução de projetos seja feita de forma eficiente, é necessário entender alguns conceitos básicos da Gestão de Projetos, tais como: O que é um projeto O que é a gestão de projetos Importância do gerenciamento de projetos O que é Termo de Abertura de Projetos Como fazer essa gestão Ferramentas de gestão Primeiramente, o que é um projeto? Um projeto pode ser definido como um empreendimento temporário para criar produtos, serviços ou qualquer outro resultado único. Projetos nascem de necessidades, crescem a partir de ideias e se concretizam com recursos materiais e intelectuais. Para que exista um projeto, é preciso um objetivo definido, uma prazo, pessoas para realizar as atividades e recursos destinados ao processo. É a partir disso que se faz necessário uma gestão de projetos. O que é gestão de projetos? A gestão de projetos é a aplicação de conhecimentos, técnicas e habilidades na elaboração de atividades para atingir determinados objetivos. Em resumo, é uma metodologia que permite transformar estratégias em resultados, em especial no contexto de negócios. Na história, a gerência de projetos como disciplina foi criada nos campos da construção e da engenharia mecânica e evoluiu dentro da administração científica. Hoje, a maioria das atividades de uma organização podem ser vistas como projetos, o que faz dessa gestão uma base obrigatória para os negócios. Importância da gestão de projetos A gestão de projetos é fundamental para reduzir os riscos de fracasso e controlar todas as etapas envolvidas, bem como garantir a qualidade dos resultados. Assim, é possível gerenciar projetos de forma eficiente, ou seja, atingindo os objetivos e otimizando recursos. Diversas áreas do conhecimento, como a gestão de escopo, a gerência do tempo, a gerência da qualidade e a gestão de custos são integradas para esse fim. Isso aumenta o desempenho das empresas e agrega valor ao negócio, pois é o verdadeiro alicerce do pensamento empresarial. O gerenciamento de projetos é tão importante que possui seu próprio instituto, o PMI (Project Management Institute), uma entidade sem fins lucrativos que propaga as melhores práticas dessa atividade. O PMI é responsável por um guia sobre gerir projetos, conhecido como PMBOK (Project Management Body Of Knowledge), e por fazer estudos na área. Um desses estudos constatou que, desde 2013, houve uma queda de 27% no volume de recursos que as empresas desperdiçam devido ao baixo desempenho em projetos. Apesar da boa notícia, as organizações ainda perdem quase 10% de cada dólar investido por conta da má gerência de projetos. Por outro lado, as empresas campeãs no quesito têm taxas de sucesso de até 92% em seus projetos, e amadurecem continuamente seus talentos, capacidades e cultura. Termo de Abertura de Projeto: o que é isso? O TAP, ou Termo de Abertura de Projeto, é um documento que inaugura todo o processo, autorizando a alocação de recursos organizacionais e início das atividades. Mais do que uma simples formalização, o TAP serve como base para o gerente de projetos e equipe, pois contém informações essenciais, como o objetivo, expectativas, prazos e orçamento. Alguns pontos que não podem faltar no TAP são as entregas previstas do projeto, possíveis riscos, recursos e custos necessários, critérios de avaliação, restrições e seleção da equipe. Como fazer a gestão de projetos Agora que você já descobriu o que é gestão de projetos e sua aplicação, vale a pena compreender, passo a passo, como aprimorar esse controle na sua empresa. Para isso, é necessário considerar inicialmente as particularidades de cada negócio. No Guia PMBOK, são definidas quatro etapas principais para a realização de um projeto: (1) início, (2) organização e preparação, (3) execução do trabalho previsto e (4) finalização. Além disso, o processo de gerir projetos é dividido em cinco grupos, que vamos acompanhar no passo a passo a seguir: Iniciando o projeto No grupo de processos de iniciação, o ciclo de vida do projeto é definido em todas as suas fases. Nessa primeira etapa, você precisa levantar as necessidades das partes interessadas, conseguir as autorizações necessárias e provar o valor do projeto para a empresa. Geralmente, o início oficial do projeto se dá com a assinatura do TAP pelo gestor responsável, que já contém todas as informações relevantes sobre a concepção, planejamento e execução da ideia. Focando no planejamento Naturalmente, o planejamento é a fase mais
Prof. Morsch: 7 estratégias para gerar valor para o seu negócio em um mercado dinâmico e complexo e alcançar vantagem sobre a concorrência
No ambiente de negócios altamente competitivo escolher corretamente uma estratégia de competição é um fator determinante para garantir o sucesso de uma organização. Neste artigo apresentamos sete estratégias eficazes que podem ser implantadas por uma empresa para competir e conduzir a vantagem competitiva. Estas estratégias, para serem eficazes, deverão estar alinhadas com a missão da empresa e incorporadas no dia a dia das operações do negócio. Portanto, devem ser inoculadas na cultura organizacional pela alta direção e monitoradas por indicadores de desempenho durante a sua execução. E devem ser definidas no momento da formulação da estratégia, evento que geralmente acontece no processo de planejamento estratégico das empresas, seja anual ou semestralmente. Lembrando que estratégia é a arte de gerar valor econômico, social e ambiental compartilhado para as partes interessadas, escolher o modo de fazer isso eficazmente pode envolver maneiras diferentes, focalizaremos neste artigo na estratégia competitiva – ou seja, a forma como a empresa vai concorrer no seu setor de mercado específico. Empresas competem de forma diferente. A maneira ímpar de competir das empresas pode aumentar suas capacidades de prover a “satisfação, benefícios ou utilidade” que os clientes recebem de seus produtos ou serviços, que consequentemente, gerarão os lucros do negócio. Para garantir que isso aconteça, a empresa deve observar uma transformação que leva em conta quatro etapas: 1. Focalizar os “recursos e capacidades existentes”. A empresa deve lançar ou fortalecer suas capacidades nas atividades básicas tais como: compras, operações, marketing e vendas. Atente para as atividades básicas da Cadeia de Valor da empresa. 2. Identificar “práticas facilitadoras”. Procure processos que irão melhorar a “estrutura, sistemas e cultura” da sua empresa. Observe as atividades de apoio e suporte às atividades básicas. 3. Desenvolver “iniciativas específicas”. Aprimore as capacidades da empresa com práticas que integrem as atividades das operações dos negócios, como programas que agreguem valor as capacidades e recursos essenciais, como sustentabilidade, por exemplo. 4. Evoluir de iniciativas para ações. Obtenha feedback de alta qualidade que permita a empresa avaliar continuamente a eficácia de sua estratégia e de suas ações, visando sua correção de rumo e evolução. As 7 estratégias para Vantagem Competitiva Descrevemos abaixo as sete estratégias que uma empresa pode escolher para obter vantagem competitiva: 1. Especialização. Uma empresa foca e aperfeiçoa um único produto ou grupo de produtos. Por ter uma expertise ou tecnologia própria, a empresa decide focar seu negócio em um único produto ou grupo de produtos. Uma empresa que seguiu essa estratégia é o lubrificante doméstico WD40. O produto é um item padrão em 80% dos lares nos Estados Unidos, fornecendo benefícios sob demanda para proprietários, mecânicos e engenheiros aeronáuticos. Este produto extremamente popular é vendido em mais de 160 países. 2. Adaptação. Uma organização responde às mudanças nas preferências de compra do cliente. As empresas adaptáveis são ágeis. Elas se destacam por detectar mudanças no mercado o mais cedo possível. A varejista de moda Zara é um exemplo de empresa próspera e adaptável. Ela tem uma habilidade especial para se manter atualizada e oferecer as últimas tendências da moda. Observadores dizem que a Zara requer apenas uma semana para projetar, fabricar e varejo de novos produtos de moda, enquanto seus concorrentes exigem meses para os mesmos processos. 3-Baixo custo. Uma empresa mantém a qualidade do produto a um custo menor. As empresas que contam com o baixo custo como estratégia se dão bem quando estão em mercados caracterizados por produtos de longo ciclo de vida e quando seus clientes não querem mudanças. Para tornar-se uma empresa com estratégia de baixo custo economicamente viável, pesquise e entenda o que seus clientes “realmente valorizam” em suas ofertas, depois “elimine os supérfluos”. Reduza os custos das atividades principais e de apoio na Cadeia de Valor e terceirize o que puder. As companhias aéreas de baixo custo fazem sucesso em todo mundo com base neste modelo, desde a Southwest Airlines, nos Estados Unidos até a Gol linhas Aéreas aqui no Brasil. 4. Inovação. Uma organização compete oferecendo novos recursos de produto interessantes. Criar algo que os clientes não precisam pode revolucionar o mercado e gerar uma demanda bilionária, como fizeram Uber, Amazon e Facebook. A inovação depende de gênios criativos ou normalmente requer extensa pesquisa e desenvolvimento, avanços tecnológicos e despesas de produção significativas. Em suma, os custos iniciais da inovação pode ser enorme. No entanto, produtos inovadores que abrem novos caminhos podem rapidamente tornar-se best-sellers altamente lucrativos. Exemplos de empresas inovadoras incluem Pfizer, Samsung, 3M e Rede Globo, entre outras. 5. Excelência. Uma empresa compete fazendo melhorias no produto. Para obter distinção neste nível, as empresas devem desenvolver critérios de qualidade exigentes e, em seguida, basear todos os sua manufatura em elevados padrões. O que pareceria ser óbvio num negócio não ocorre na verdade em diversos setores pois grande parte das empresas não oferecem elevados padrões de qualidade. Por exemplo, a Amazon, está continuamente aprimorando seus serviços para criar uma experiência única, diferenciada e superior ao cliente. Entre outros exemplos de marcas que adotam esta estratégia podemos citar os produtos da Bosch e da Toyota. 6. Simplicidade. Uma organização opta por competir fornecendo produtos simples e básicos. Ao contrário dos produtos de baixo custo, a estratégia de simplicidade se refere a empresas que oferecem produtos simples, sem adornos, sem opções, apenas com o “básico”. A Hering, empresa de roupas e acessórios é um exemplo claro de marca que ficou conhecida por oferecer produtos de vestir em linhas básicas. 7. Nicho. Uma empresa se concentra em um segmento único do mercado. Conforme as competências essenciais (recursos e capacidades ) da empresa, a empresa pode identificar aquele grupo específico de consumidores que perfeitamente se adequa a sua proposta de valor. A lógica aqui é “menos é mais”. Isto permite a empresa cobrar preços premium. A Montblanc, com a sua linha de canetas e outros acessórios de luxo, está focada num segmento de pessoas restrito, assim como a Nespresso, divisão da Nestlé, que vende máquinas e cápsulas de café para amantes daquela bebida e querem consumi-la na sua casa ou escritório. Qual estratégia é melhor e mais consistente?
INSERÇÃO DOS JOVENS NO MERCADO DE TRABALHO EM TEMPOS DE CRISE
(IPEA) Um início promissor no mercado de trabalho é um desafio difícil enfrentado pelos jovens trabalhadores, mesmo em períodos em que a atividade econômica, e especificamente o mercado de trabalho, apresenta bom desempenho. A literatura especializada também mostra que a deterioração no cenário econômico afeta esses indivíduos de forma particularmente intensa. Mais do que isso, há evidências de que os efeitos de períodos de recessão na inserção dos jovens no mercado de trabalho perduram muitos anos além do fim do período recessivo. O material abaixo elaborado pelo IPEA, analisa a inserção dos jovens no mercado de trabalho brasileiro entre 2013 e 2020, enfocando nas mudanças registradas em dois episódios de forte retração econômica, sendo o primeiro deles em torno de 2015-2016 e o segundo no corrente ano de 2020, em decorrência da pandemia da Covid-19. Em 2014, o Brasil entrou em uma recessão que trouxe reflexos para o mercado de trabalho ao longo de 2015 e 2016. Nesse período, houve uma queda abrupta na parcela de jovens ocupados, como atesta o gráfico 1. No primeiro trimestre de 2017, a parcela de jovens ocupados atingiu seu mínimo, no período analisado, com a marca de 47,3%; em comparação, no primeiro trimestre de 2015, essa parcela representava 53,1% dos jovens. Houve, portanto, uma queda de cerca de 6 pontos percentuais (p.p.) nesse período de dois anos. O gráfico abaixo apresenta a evolução das taxas de ocupação e inatividade entre os jovens brasileiros. A proporção de jovens ocupados, que era de 48,6%, no primeiro trimestre de 2020, atingiu 41,4% já no trimestre seguinte, o que significa uma queda de 7,2 p.p. em apenas um trimestre. Essa queda na ocupação foi mais acentuada do que a redução de 5,8 p.p. registrados entre os primeiros trimestres de 2015 a 2017. Abaixo para download material completo elaborado pelos pesquisadores: Carlos Henrique Corseuil e Maíra Franca. 201104_bmt_70_dossie_a1
COMO MOTIVAR OS JOVENS APRENDIZES DA SUA EMPRESA?
Empatia e paciência são as palavras-chave para ter jovens aprendizes mais envolvidos com a empresa Aprendizes sempre trazem novos ares para qualquer empresa. Não é segredo que oferecer oportunidades para que adolescentes e jovens deem seus primeiros passos no mundo do trabalho pode ser benéfico para todos os envolvidos. Porém, oferecer uma oportunidade não descarta a necessidade de motivá-los continuamente para que se envolvam com suas atividades e com a empresa. Este é um passo muito importante se você deseja não apenas contribuir com a evolução profissional e pessoal dos jovens, mas também inseri-los de forma integral e até mesmo a longo prazo. Veja abaixo algumas dicas para motivar e inspirar os jovens aprendizes no dia a dia: Exercite a empatia Para ter esse ambiente positivo, é preciso desenvolver a empatia com quem está começando. Se colocar no lugar do outro e lembrar como foi quando você começou, as barreiras que você teve que enfrentar e os erros que cometeu, é o primeiro passo para ter uma relação harmoniosa com os aprendizes. Deixe claro que errar faz parte O medo de errar pode ser um grande obstáculo e um dos principais motivos para que jovens não atinjam todo o seu potencial. Por isso, é importante criar um ambiente no qual o erro seja corrigido, mas aceito. Errar deve ser algo a ser evitado, mas não deve ser motivo para repreensões, e sim oportunidades de aprendizagem. Dê voz a eles Se eles estão lá, devem ter a oportunidade de agregar não é mesmo? Por isso, é fundamental que eles tenham voz nas decisões e reuniões do time. Normalmente, a inexperiência é compensada por visões de mundo diferentes nestes casos, mostrando soluções e caminhos que ninguém mais estava vendo. Defina metas realistas Metas são importantes para a motivação de qualquer trabalhador, mesmo para os que estão tendo sua primeira experiência profissional. Por isso, é importante buscar um equilíbrio e estabelecer metas realistas. Isso motiva e dá objetivo para quem está querendo aprender. Seja paciente Por fim, uma dica que vale para qualquer relação de trabalho. A paciência é o melhor caminho para lembrar que, quando se trata de jovens aprendizes, os resultados são uma meta secundária, uma vez que o principal objetivo é a aprendizagem. Fonte: https://www.cieepr.org.br/como-motivar-os-jovens-aprendizes-da-sua-empresa/
O AUTOCONHECIMENTO COMO FATOR DE SUCESSO PROFISSIONAL
Na última quinta-feira, 5/5, a professora da Faculdade de Economia, Administração e Contabilidade da USP, Tania Casado, participou do projeto Diálogos da ESALQ. A docente ministrou a palestra “Tendências e Desafios para a sua Carreira”. Tania Casado é Diretora do Escritório de Desenvolvimento de Carreiras da USP e coordenadora do Programa Vida e Carreira – PROCAR/FEA. Em entrevista, a palestrante falou sobre desafios para desenvolvermos uma carreira de êxito. Em que ponto o profissional de hoje precisa estar atento? Tania Casado (TC): A mudança dos modelos de carreira, que passaram por diversas alterações quando comparados como eram antigamente mostra que o profissional precisa protagonizar sua carreira, puxar para ele a responsabilidade pelo planejamento e reflexão de como deseja que sua vida profissional seja. É possível planejar a carreira desde a graduação? TC: Se consideramos que planejamento de carreira começa com autoconhecimento, então esse planejamento começa bem antes. É importante que os alunos da graduação já tenham uma maior noção sobre si mesmos, sobre seus pontos fortes, fracos, o que desejam. É importante que na graduação eles já comecem esse processo de autoconhecimento e aí vão descobrindo suas preferências e enxergando as oportunidades para o futuro. Quais são os principais desafios e exigências para crescer na carreira? TC: O principal desafio é o autoconhecimento. Você tem que saber tudo o que esteja relacionado com o que você quer, suas motivações e valores. O segundo desafio é olhar para o mercado, pois o mercado muda muito, e precisamos saber que mesmo depois da graduação é preciso continuar estudando para acompanhar as novas tendências e tecnologias do mundo. Outro desafio é o estabelecimento de redes, não redes sociais, mas redes de relacionamento que pode ser fundamental em certos momentos da carreira. Entrevista concedida para Ana Carolina Brunelli (estagiária de Jornalismo) Revisão: Caio Albuquerque (06/05/2016)
Mentor e Mentorado – uma relação tão delicada
A professora Dra Tania Casado, destaca: Sabe aquele momento da sua vida, em que você precisa tomar uma decisão, mas precisava antes enfrentar dilemas profissionais e pessoais? É nesse momento que um Mentor, com sua maturidade e sabedoria, pode ajudá-lo. O Mentor ensina conteúdos práticos, bem como aconselha, abre seus olhos e faz você refletir. Você sabe o que é Mentoria? E você sabia que há vantagens não só para o Mentorado, como para o Mentor? E você sabe como encontrar um Mentor que possa ajudá-lo em sua carreira? Neste artigo, a professora Dra Tania Casado, procura responder a essas questões e muito mais. Se o tema interessa, siga com a leitura. Preparamos os seguintes tópicos para este conteúdo: Afinal, o que é Mentoria? Quais os benefícios para o Mentorado? E o Mentor, tem benefícios na relação? O que o Mentor busca em um Mentorado? Você também quer ser um Mentor? Quais são os tipos de Mentoria? Diferenças entre Mentoring, Coaching, Counseling e Tutoring Como encontrar um Mentor? Afinal, o que é Mentoria? A Mentoria é uma relação de apoio e cuidado entre uma pessoa mais experiente e de maior conhecimento, chamado de Mentor, e uma pessoa menos experiente e que possui menos conhecimento, o Mentorado. Dentre todas as características que definem essa relação tão importante, a condição principal e necessária é que Mentor e Mentorado compartilhem valores! Você pode se imaginar em uma forte relação de desenvolvimento para sua trajetória, em que o outro lado possua valores incompatíveis com os seus? Impossível, não é? Por isso é que muitas organizações falham em tentar implantar programas de Mentoria que são impostos tanto a Mentores como a Mentorados. Nessa relação, ambos ganham. O Mentorado recebe benefícios pessoais e profissionais, mas o Mentor também é beneficiado: ele ganha satisfação pessoal, oportunidades de desenvolvimento e ampliação de sua rede de relacionamento. A seguir vamos explicar melhor alguns outros aspectos dessa importante relação para sua trajetória profissional. Quais os benefícios para o Mentorado? Como já dissemos, numa relação de Mentoria, o Mentor proporciona ao Mentorado benefícios profissionais e psicossociais. Quando se trata dos benefícios profissionais, estamos falando sobre a obtenção de vantagens nas organizações, enquanto que os apoios psicossociais afetam cada pessoa em sua esfera individual. Essas duas funções unidas possibilitam às pessoas ferramentas para enfrentarem os desafios de cada etapa da vida profissional e pessoal, de forma mais completa. Os benefícios para o Mentorado são derivados do que a literatura especializada chama de apoios (ou suportes) que recebe do Mentor. E esses apoios podem ser, basicamente, de duas naturezas: apoio técnico-profissional e apoio psicossocial. Os apoios técnicos ou profissionais incluem: Patrocínio – situação em que o Mentor nomeia o Mentorado para tarefas específicas, projetos, movimentações na carreira e promoções Exposição e visibilidade – o Mentor cria meios para aumentar a visibilidade e exposição da pessoa para futuras oportunidades Proteção – o Mentor busca diminuir riscos desnecessários ao Mentorado, avisando-o sobre possíveis armadilhas na organização e que possam comprometer a sua reputação Tarefas desafiadoras – o Mentor oferece oportunidades para trabalhar em novos projetos, assuntos e situações que desafiem a capacidade do Mentorado e contribuam para seu desenvolvimento Auxílio de coaching – aqui o Mentor age como um treinador, ele compartilha informações, oferece feedback e esclarece objetivos de perfomance, além de sugerir atividades para o alcance dos objetivos. Já os apoios psicossociais dizem respeito aos seguintes fatores: Desenvolvimento do papel – servindo como modelo para o Mentorado, o Mentor ajuda na busca de atitudes, valores e comportamentos desejáveis, apontando condutas profissionais de sucesso não só dele mesmo, como de outros especialistas Aceitação e confirmação – o Mentor acolhe o Mentorado, aceitando-o sem julgamentos Aconselhamento – neste momento, o Mentor encoraja o Mentorado a falar sobre seus medos e anseios e o ajuda a esclarecer seus objetivos de carreira Amizade – o Mentor interage informalmente no trabalho e fora dele. Nem todos os processos e relações de Mentoria são iguais – podem existir variações de apoios nos diferentes relacionamentos entre Mentores e Mentorados. Alguns processos de Mentoria são marcados por grande apoio profissional e pouco apoio psicossocial, e vice-versa. Mas o fundamental para que alguém adquira as características de Mentor, é que ofereça tanto o suporte técnico-profissional como o suporte psicossocial. Imagine o valor de um Mentor para sua Carreira. Você já pensou em ter alguém como seu Mentor? E o Mentor, tem benefícios na relação? Ao contrário do que possa parecer, o Mentor também se beneficia da Mentoria, e muito! Raramente encontramos publicações e informações sobre o que uma pessoa ganha ao ser Mentor de outra. Mas há sim grandes benefícios. Vamos lá. Ao apoiar o Mentorado, o Mentor ganha: Realização pessoal – ao ajudar o Mentorado, o Mentor aumenta sua satisfação pessoal, sentindo-se gratificado ao apoiar o crescimento de outra pessoa Sentimento de autoeficácia e de capacidade de ajudar – ao perceber os resultados do seu apoio, o Mentor tem sua autoestima aumentada e desenvolve sua autoeficácia Chance de deixar o seu legado – o Mentor vê na relação construída uma oportunidade de deixar o seu legado para as futuras gerações e, com isso, alcança uma sensação maior de completude Reforço do papel de gestor e de cidadão – ao desenvolver o outro, o Mentor consegue satisfazer seu desejo de contribuir tanto para a organização quanto para a sociedade Amizade – numa verdadeira relação de Mentoria, o Mentorado também se torna um amigo leal para o Mentor Desafios – ao estimular o outro em seu desenvolvimento, o Mentor satisfaz a necessidade de desafios e de ter algo novo no seu trabalho e na sua vida pessoal Aprendizado e atualização – ao se relacionar com o outro, o Mentor ganha a chance de ampliar sua bagagem técnica e cultural, de aprimorar suas habilidades sociais, e de se atualizar em informações e novos conhecimentos Reconhecimento organizacional – muitas organizações reconhecem, de diferentes formas, o trabalho de gestores que atuam como Mentores de outros funcionários Preparação para a sucessão e promoção – como consequência do empowerment, torna-se possívelao Mentor deixar um sucessor em seu
Revista CRA: A era da humanização do trabalho
Há tempos falamos sobre inovações tecnológicas, desenvolvimento digital e automação de processos. Discussões absolutamente urgentes, afinal, saber gerir tudo isso é imprescindível para empresas e profissionais se manterem vivos no mercado de trabalho. No entanto, muitas vezes esses debates giram em torno apenas da máquina, da inteligência artificial, da capacidade de fazer mais em menos tempo e do retorno financeiro que isso pode gerar. Como ficam, então, as pessoas por trás disso tudo? Que tipo de necessidades elas precisam ter atendidas para que consigam desenvolver seus projetos com sucesso, sejam eles tecnológicos ou não? Como as relações humanas devem ser direcionadas dentro das organizações para que todos possam prosperar? Essas questões pretendem derrubar um muro que já vinha sendo quebrado, mas que, com a pandemia do novo coronavírus, caiu de vez levando CEOs, líderes e colaboradores a um cenário praticamente desconhecido. Este é, portanto, o momento ideal para falarmos sobre uma questão mundial: qual o nível de humanização das organizações e porque isso é tão importante para os negócios e, principalmente, para a vida em sociedade. O mundo é outro Em janeiro deste ano, na conferência do Fórum Econômico Mundial, em Davos, executivos de diversas empresas enfatizaram a importância e o compromisso com o capitalismo de stakeholders, sistema no qual o interesse das organizações é voltado para qualquer um que dependa, direta ou indiretamente, do sucesso da companhia. Isso inclui acionistas, parceiros, colaboradores, fornecedores, comunidade local e a sociedade como um todo e vai contra o modelo amplamente divulgado e seguido por inúmeras corporações nos anos 90: aquele que pretende, no menor tempo possível, produzir lucro e benefícios apenas para investidores e acionistas. Um discurso muito defendido no evento de Davos, mas que, diante da pandemia, foi colocado à prova. Klaus Schwab, fundador e diretor executivo do Fórum, chegou a afirmar em um artigo que “a crise da Covid-19 é um teste decisivo que mostra quem tem ‘andado nu’ apoiando o capitalismo de stakeholders”. Neste mesmo texto, Schwab diz que as organizações que trabalham voltadas a todos os seus públicos possuem um negócio muito mais robusto, com capacidade de ajudar durante a crise e alianças mais fortes nas esferas pública e privada. Para ele, são essas companhias que devemos apoiar. “Elas representam o modelo econômico que nos fará sobreviver hoje, mas prosperarão novamente amanhã”, defendeu em seu artigo. A orientação para os stakeholders não é uma preocupação essencialmente nova. Ela é, por exemplo, apenas um dos quatro pilares do movimento Conscious Capitalism, que também defende o propósito maior, a cultura consciente e a liderança consciente. Nascida em 2010, nos Estados Unidos, a corrente teve como ponto de partida a realização de uma pesquisa conduzida por Raj Sisodia, David Wolfe e Jag Sheth, que identificou 72 empresas consideradas humanizadas e com diversas semelhanças: tinham um propósito de existência além do aspecto financeiro, alinhavam os interesses de todos os seus públicos, possuíam menor diferença salarial entre cargos e funções, remuneravam melhor seus colaboradores e investiam em treinamentos para eles, tinham menor rotatividade de pessoal, consideravam sua cultura organizacional o seu maior patrimônio, se adaptavam melhor a cenários adversos e eram mais resistentes às pressões. A pesquisa, que também resultou no livro Firms Of Endearment (publicado no Brasil) como Empresas Humanizadas) marcou o início de um novo mindset dentro do capitalismo: era possível lucro e consciência caminharem juntos e, ainda, produzirem melhores resultados. Isso porque o estudo também revelava que as empresas humanizadas se mostravam extremamente lucrativas no longo prazo, mais inclusive do que companhias listadas em rankings como o Índice S&P 500 (que aponta as 500 melhores empresas para investidores no mercado de ações). Por Katia Carmo – revista CRA Abaixo download da revista CRA ADM PRO 395 – Julho e Agosto – WEB-2
Liderança, 7 passos para ter uma equipe melhor
Liderança – 7 passos para ter uma equipe melhor Nestes tempos turbulentos, a principal dificuldade que um líder enfrenta é inspirar sua equipe a quebrar barreiras, convencendo-os a ir aonde nunca foram antes. Embora as inovações tecnológicas da era digital tenham permitido a muitas empresas realizar coisas inimagináveis até poucos anos atrás, o sucesso de uma empresa a longo prazo ainda depende menos da tecnologia do que da habilidade de liderança, criando uma cultura corporativa em que as pessoas possam agir motivadas, com criatividade e inovação. Carne, sangue e corações serão sempre o principal diferencial, não importa o quão avançada seja sua home page na internet ou a rede de computadores usada internamente. Mas muitos líderes têm falhado em adotar uma visão realmente centrada nas pessoas, mesmo que a missão da empresa (pendurada na parede), diga de forma muito bonita exatamente o contrário. Esses líderes esqueceram que neste mundo da hiperinformação idéias são a moeda do sucesso, e somente os líderes que nutrirem o potencial da sua equipe serão recompensados com os resultados que apenas a criatividade e a inovação podem criar. Como disse Walt Disney: “Você pode sonhar, criar e construir o lugar mais maravilhoso do mundo, mas você ainda precisa de pessoas para transformar esse sonho em realidade”. Para liderar uma equipe melhor, você deve transformar-se em um líder melhor. Aqui estão sete lições de liderança, cortesia de Robin Sharma, autor de Megaliving! e diretor da Sharma Leadership International, para ajudá-lo a motivar sua equipe e elevá-la a níveis cada vez mais altos de sucesso: Relacione cheques com propósitos – Ao contrário do que se diz por aí, o dinheiro não é o principal motivador. A fonte mais profunda de motivação vem de ter, do fundo do coração, uma dedicação verdadeira focada em atingir um objetivo que valha a pena. As pessoas vão muito além do que se espera delas quando realizam tarefas que julgam importantes. Por exemplo: se você pode mostrar a uma equipe qualquer como seu trabalho afeta a comunidade e ajudá-los a alinhar seus valores pessoais com a missão da sua empresa, você terá dado um passo gigantesco para construir uma equipe imbatível. Pratique a liderança heterodoxa –Seja aquele líder que escolhe o caminho menos viajado na hora de motivar as pessoas. Uma empresa em Cingapura fecha nas sextas-feiras à tarde, para que seus funcionários possam ler e discutir os últimos livros de negócios lançados. Outro cliente de Sharma começa todas suas reuniões de vendas “celebrando seus heróis”, reconhecendo quem vendeu melhor naquele período e pedindo que compartilhem suas táticas de sucesso para que a equipe inteira se beneficie. Esse ritual corporativo não só inspira os “heróis” a trabalharem cada vez melhor como também estabelece o princípio poderoso de que toda excelência será reconhecida. Crie símbolos de vitória – Para fazer com que todos compartilhem sua visão, crie uma série de pequenos símbolos do que o sucesso significa. Um alto gerente da Xerox participava de todas as reuniões com sua equipe usando um boné do hotel cinco estrelas em que a equipe passaria as férias se atingisse suas metas. Além disso, trabalhe duro para criar um ambiente de trabalho que estimule a criatividade, energize as pessoas e faça-as agirem e pensarem de forma positiva. Uma das empresas que Sharma visitou designou uma das paredes da empresa como o “muro da vitória”, com frases motivacionais, testemunhais de clientes satisfeitos e objetivos estratégicos para determinado período. Esse simples ato serve como energizador permanente para todos na empresa – lembre-se: a paixão é contagiosa. Descubra o código secreto dos seus funcionários – Descubra o que os faz levantar pela manhã e o que é necessário para inspirá-los a conquistas extraordinárias. Faça com que as pessoas que trabalham para você sintam-se importantes e trate-as como você gostaria de ser tratado. Ouça suas sugestões. Entenda suas necessidades. Deixe-as decidir também. Ajude-as a conquistar seus sonhos. “Se você honrá-los e servi-los, eles o honrarão e o servirão também”, disse Mary Kay Ash. Premie regularmente, reconheça freqüentemente –Elogios sinceros por um trabalho bem-feito são a melhor forma de desenvolver um time com sucessos consistentes. Em um estudo realizado nos EUA, envolvendo mais de 1,5 mil pessoas, o reconhecimento imediato e pessoal foi o item mais motivador citado pela maioria das pessoas, mas somente 42% delas o recebiam. As premiações favoritas de Sharma são aquelas que também ajudam as pessoas a crescer, incluindo livros, fitas e assinaturas de revistas. Premie as atividades que você quer que sejam repetidas e elogie as pessoas. Sharma ensina aos gerentes nos seus treinamentos: “Trate seus funcionários da forma que você quer que eles tratem seus melhores clientes”. Mantenha suas promessas e seja um modelo – A verdadeira liderança depende menos da posição do que da ação. Líderes dinâmicos fazem sempre o que dizem que farão. Cumprem promessas, são éticos e lideram pelo exemplo. Cumprir as mesmas exigências que você impõe à equipe ajuda a construir a cooperação e a lealdade. A motivação de uma equipe é determinada pela dedicação do líder. Procure a renovação constante – Confúcio disse: “Boas pessoas fortalecem-se incessantemente”. Da mesma forma, as melhores equipes estão constantemente aprendendo, crescendo e renovando-se. Faça com que as vitórias sejam celebradas e aproveite as grandes conquistas. Dedique-se a conhecer de verdade as pessoas que trabalham com você. Crie oportunidades de aprendizado para os membros da equipe, de forma que eles continuem a crescer, tanto profissional quanto pessoalmente. As pessoas ficam felizes quando sentem que estão avançando, expandindo seus talentos e habilidades. E não esqueça de separar um tempo para você mesmo refletir e se renovar. Freqüentemente, vemos líderes destruindo sua própria criatividade, energia e entusiasmo por tentar abraçar o mundo, negligenciando seu próprio bem-estar em função dos resultados na empresa. Dizer que você está ocupado demais para fazer exercícios ou tirar férias é como dizer que você está ocupado demais dirigindo e que não pode parar para colocar gasolina. Em algum momento, você sabe que terá problemas. Lembre-se: para ser o líder eficaz de uma equipe, primeiro você deve liderar a si eficazmente. Sabemos que
Autoliderança em vendas
Com o mundo caminhando rapidamente para o fim dos empregos formais, em breve, se quiser ganhar dinheiro e se destacar no mundo dos negócios, todo mundo terá que aprender a ser vendedor de si mesmo – antes até de aprender a vender produtos ou serviços. O que isso significa? Que não basta obter o título de vendedor, de representante ou de gerente de vendas. Você precisa conhecer muito bem a si mesmo e respirar vendas desde o momento em que se levanta da cama até o momento em que volta para ela, a fim de descansar depois de um dia produtivo de trabalho. Na prática, não há como ser um bom profissional de vendas (principalmente na condição de autônomo ou de profissional liberal) se você não aprender a amar e dominar processo de vendas como se fosse a atividade mais importante da sua vida. Vender é uma arte e vender a si mesmo é o estado da arte. A questão fundamental é: como fazer isso? Por meio da autoliderança, um processo pelo qual todo indivíduo deveria passar e dominar para manter o controle absoluto de sua vida e obter resultados positivos sem depender exclusivamente de outras pessoas. Para entender melhor o conceito de autoliderança em vendas, é necessário abordar a atividade sob o ponto de vista da inteligência emocional, um conceito muito bem fundamentado por Daniel Goleman, PhD., psicólogo e professor da Universidade de Harvard. De acordo com Goleman, a inteligência emocional pode ser adquirida com base em cinco componentes fundamentais que moldam as características e o perfil de cada pessoa. Todos são importantes, mas apenas um é predominante em cada ser humano. É difícil dominar todos ao mesmo tempo, entretanto, há momentos em que você precisa de um ou de outro com mais intensidade. Vejamos: Autoconsciência: Significa uma compreensão profunda das próprias emoções, forças, fraquezas, necessidades e impulsos. Pessoas com alto nível de autoconsciência são honestas consigo mesmas e com os outros. Reconhecem, portanto, como os seus sentimentos afetam a si mesmas, as outras pessoas e seu desempenho profissional. Suas limitações são evidentes e elas sabem que, se não mudarem isso por iniciativa própria, não conseguirão sair do lugar. Autodisciplina: Habilidade de controlar ou redirecionar seus impulsos e temperamentos desordenados. É a propensão a protelar julgamentos e a pensar antes de agir. Funciona como uma conversa interior contínua que liberta as pessoas dos pensamentos negativos e faz com que mantenham o foco naquilo que é importante para a sua carreira ou o seu negócio. Motivação: Uma paixão intensa pelo trabalho por razões que vão além de ganhar dinheiro ou conquistar uma posição. Uma grande propensão a perseguir metas com energia e persistência, algo que vem de dentro, do coração, da alma. Por fim, um forte estímulo para executar atividades por iniciativa própria com otimismo, mesmo diante de sucessivos fracassos. Empatia: Capacidade de entender o modo de ser emocional das outras pessoas, ou seja, saber levar em conta, ponderadamente, os sentimentos. Não significa concordar com os pensamentos alheios, mas se mostrar solidário a eles. Quando bem aplicada, a empatia gera um alto nível de confiança entre as partes e reforça os laços de amizade. Habilidade social: Capacidade de criar e gerenciar relacionamentos, desenvolver networking e encontrar pontos em comum para construir entendimento. Pessoas com habilidade social elevada tendem a ter um amplo círculo de conhecidos e o dom para chegar a um denominador comum com pessoas de diferentes tipos para desenvolver afinidades – uma habilidade essencial em vendas. Os três primeiros componentes da inteligência emocional – autodisciplina, autoconsciência e motivação – são habilidades de autogestão e os dois últimos – empatia e habilidade social – envolvem a capacidade de uma pessoa se relacionar com outras. Em síntese: se você se conhece bem (autoconsciência), conhece muito bem os outros (empatia), não depende dos outros para crescer (autodisciplina), é capaz de se autoestimular (motivação) e consegue se relacionar facilmente com as pessoas (habilidade social), tem tudo para assumir as rédeas do seu próprio destino e se tornar um excelente profissional. Em vendas, o conhecimento técnico é importante e as habilidades ajudam muito, mas as atitudes são fundamentais. As atitudes, combinadas com sua paixão, seus valores e suas emoções, definem o seu nível de autoliderança. Por fim, é impossível ser um bom líder, em qualquer área da vida, sem ser, antes de tudo, um líder de si mesmo. E quando você depende exclusivamente de si mesmo, a autoliderança é imprescindível. Caso contrário, o desânimo toma conta e tudo se perde. Vender é difícil, escrever é difícil, fazer a diferença é difícil. Digo isso por experiência própria. Portanto, trabalhe regularmente, seja consistente e quanto menos você depender dos pensamentos alheios, mais controle sobre suas ideias e pensamentos terá. Conquiste a autoliderança e o resultado será mera consequência do trabalho bem-feito. Pense nisso e venda mais e melhor! Ajude a divulgar nosso site aos teus amigos. Tem conteúdo é gratuito.
Liderança Emocional e Espiritual ? o desafio para a excelência!
Como a liderança emocional e espiritual pode ajudar os profissionais? Com a constante exigência pelo rápido crescimento e busca por resultados, as empresas precisam cada vez mais de líderes empreendedores, inovadores e inteligentes emocional e espiritualmente. Costumo falar que a integralidade do ser humano passa pela harmonia do SER e sempre utilizo este acróstico para ajudar nessa conceituação: Social Emocional e espiritual Racional A maioria das organizações tem se preocupado quase sempre em começar a utilização desse conceito de trás para frente, investindo primeiro no desenvolvimento da racionalidade do indivíduo e em estratégias corporativas para alcançar as metas. Outras iniciam pela sociabilidade, buscando aprimorar os relacionamentos. Entretanto, o grande desafio reside na capacidade de gerir as emoções e sintonizar a espiritualidade como força de equilíbrio geradora de seres humanos integrais que buscam a excelência em suas interações. Liderar emocional e espiritualmente é uma competência e também uma arte que pode ser desenvolvida para potencializar talentos. Para isso, é preciso, em primeiro lugar, liderarmos a nós mesmos e, em seguida, estimular as pessoas a resolverem seus conflitos internos e externos, visando à harmonia nos aspectos pessoais afetivos ou no trabalho. Pare, pense e observe que sua maior responsabilidade é construir resultados positivos para sua existência. A realização disso depende diretamente de seus pensamentos, palavras, sentimentos e imagens projetadas, que são traduzidos em comportamentos e ações concretas. As empresas estão valorizando cada vez mais o profissional integral, ou seja, aquele que é capaz de produzir resultados por meio de seu autoequilíbrio e do controle de suas emoções, atitudes e comportamentos, colocando-os a serviço do crescimento das relações interpessoais na vida e no trabalho. Cuidado com o que você capta por meio de sua visão, audição, olfato, paladar e tato. Tudo isso o alimenta de forma positiva ou negativa e projeta imagens que também podem produzir pensamentos positivos ou negativos. Certa vez, um amigo definiu a palavra “ética” de uma forma muito interessante: “Ética é tudo aquilo que você faz quando ninguém está vendo”. Dessa forma, é importante reforçar que todo pensamento gera um sentimento, que gera um comportamento. Todas as ações que realizamos e atos que cometemos são, antes, projetados em nossa mente e imaginação. Assim, é preciso ter ética na origem de nossos pensamentos para que nossas emoções, atitudes e comportamentos sejam, por sua vez, éticos e coerentes. A liderança emocional e espiritual, portanto, consiste em desenvolvermos a competência e a capacidade de executar atividades que estejam de acordo com os princípios, valores e propósitos positivos para que se transformem em atitudes e comportamentos benéficos às pessoas e empresas. Quando você lidera e é liderado com inteligência emocional e espiritual, consegue realizar com amor e respeito suas atividades, o que contribui para elevar seu estado de consciência e o de todos a sua volta, tornando-se, com isso, mais competente e excelente em sua carreira e vida pessoal.